domingo, junho 23, 2019

Inverno: O que devemos aprender das manifestações de 2013?



Por Rômulo Martins*

Seis anos desde que eclodiu em 2013, no Brasil, as chamadas "Jornadas de Junho"; muitos aprendizados poderiam ter sido tirados daqueles dias de grandes agitações sociais; mas o que ficou mesmo foi a incompreensão e a insistência nos velhos erros. 

Os anarquistas deveriam ter aprendido, que sem trabalho de base não existem movimentos sociais, que manifestações sem organização de base não passam de eventos de "protestos vãos", ou "tentativa de catarse coletiva"; sem grandes resultados efetivos e duradouros. 



A esquerda administrativa e administrada, vislumbrada que estava com o poder de governo, e frustrada que está com a sua perda, precisa parar de repetir o discurso triunfalista de que _"nós estávamos certos"_ que agiu de forma correta ao reproduzir o discurso midiático da época, de denúncia da "baderna" e do "caos", e perceber que nenhum governo se sustenta quando abandona as bases populares para governar de braços dados com setores reacionários. 

A direita e, sobretudo, a extrema direita soube perceber o potencial de revolta do povo, a força da energia represada e canalizar para seus objetivos de retomada do governo, usando para isso o aparato de estado que nunca perdeu. 



A direita já demonstrou que se preocupa e teme a revolução cultural, a ponto de querer barrá-la de qualquer forma, inclusive de forma violenta; se teme, é porque ela própria já percebeu a força dessa revolução cultural, que nada mais é que trabalho de base e educação. 

(...) Retomar o trabalho de base, fortalecer a educação, os movimentos sociais, a cultura; eis o aprendizado a ser tirado daqueles dias de inverno brasileiro.

*Rômulo Martins é filósofo e professor.

Yussef Leitão: O RexPa é muito louco



Se preferir, escute:


Por Yussef Leitão*

Ao longo de sua história
Já aconteceu de tudo um pouco. 
Já  teve confusão, muita provocação
Cachorro invadindo o gramado
Pênalti não marcado
Uma vez um Bodinho quase é trucidado.
Por causa de RexPa já teve até separação
Briga entre irmão
Só por causa de encarnação.
São muitas histórias de ódio, amor e Payxão. 

O RexPa é um roteiro de cinema
Sem definição definição de tema
Tem mistério na escalação
Durante o jogo muita ação
Uma história cheia de emoção
O RexPa é mais que um  jogo de futebol
É cultura, é tradição
É loucura que mexe com a nossa razão.
Mas de uma coisa
Ninguém pode esquecer
Seja qual for o resultado
Na paz é a melhor forma de torcer

*Yussef Leitão é publicitário paraense.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...