domingo, agosto 04, 2019

Celso Sabino e Nilson Pinto desmentem Fake News


Por Diógenes Brandão

Após a notícia ter sido publicada em uma pequena nota de um jornal local, informando que o chefe de gabinete do deputado federal Celso Sabino (PSDB), Filipe Meireles assumiu a presidência Estadual do partido Solidariedade no Pará, blogs e sites de notícias, usaram a informação para afirmar uma série de suposições que foram negadas pelos citados.

Ávidos em trazer 'furos' jornalísticos, profissionais experientes e blogueiros em início de carreira sentem a necessidade de disputar o ineditismo das informações e muitas vezes acabam cometendo erros e criando especulações frágeis, que poderiam ser evitadas com uma rápida e fácil checagem com os citados pelas fontes das notícias, antes delas serem divulgadas.

Neste caso, há quem já tenha decretado a saída do tucano Celso Sabino, do PSDB para o Solidariedade - partido do ex-deputado Wladimir Costa - para disputar a prefeitura de Belém, alegando conflitos no ninho tucano. 

Procurados para darem suas versões sobre os fatos, como reza a boa prática do jornalismo, o novo presidente do Solidariedade no Pará, afirmou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, de que tudo não passa de uma grande Fake News. 

Já o presidente do PSDB no Pará, o deputado federal Nilson Pinto resumiu sua resposta à consulta do blog de forma objetiva: "Fake".

Por último, o deputado federal Celso Sabino fez questão de enviar um áudio com exclusividade ao blog, para desmentir sua saída do PSDB e agradeceu por ter sido procurado para dar sua versão sobre a notícia propagada, o que não foi feito antes por nenhum outro veículo de comunicação, como ele mesmo fez questão de revelar.

Ouça o que ele diz:




Carta ao Governador



Por Eneida Guimarães*

Governador Helder Barbalho, como cidadã e militante do movimento social desde os idos de 1980 no Estado do Pará, atualmente conselheira titular do Conselho Nacional dos Direitos Humanos onde represento a União Brasileira de Mulher e membro do Forum Estadual dos Direitos Humanos, assisti estarrecida o vídeo do desfile em comemoração aos 13 anos do Batalhão de Política Tática, unidade de elite do Pará, cujo comando maior é o Governador.

A demonstração determinada ao forte barulho das botinas no chão ao rítmo da marcha do pelotão de homens uniformizados e em compasso aos gritos: "Arranca a cabeça e deixa pendurada/É a Rotam patrulhando a noite inteira/pena de morte à moda brasileira". 

A cena enaltece a liquidação de vidas de forma assassina decepando cabeças. Inaceitável numa ação profissional de combate ao crime. 

Fato ocorrido em sua presença na última quarta-feira, 31 passado. Ao que respeitosamente indago: 

Queriam lhe passar uma "boa impressão"? Conseguiram lhe impressionar?  A atitude silenciosa do Governador diante da gravidade do ato deplorável é bastante preocupante. Passa certa conivência, pois há um antigo ditado que: "quem cala consente". 

Isso se torna perigoso no contexto de uma onda obscurantista no país, onde o próprio chefe da Nação incita o ódio e incentiva a violência. Onde há governadores, que a bordo do helicóptero da Policia Militar do seu estado acompanha as rajadas disparadas do alto tendo como alvo áreas da periferia. Onde esse país vai parar se a violência é banalizada pelas próprias autoridades escolhidas pelo voto para manter a governabilidade, fazer uma gestão onde, no mínimo se valoriza a vida?  
Não se pode permitir que passe a versão de que a autoridade maior do Governo aceite ou reforce atos desumanos também aqui no Pará.

Estado que já se demonstra tão violento pelo próprio histórico de mortes nos campos e nas cidades em períodos seguidos, além do recente extermínio de jovens, negros, mulheres e trabalhadores pobres. 

A ocasião das chacinas ocorridas em Belém, solicitamos em nome da representação do Conselho Nacional dos Direitos Humanos uma agenda com V. Sa.juntamente com as entidades do Forum Estadual dos Direitos Humanos onde nos reunimos para refletirmos sobre a defesa e promoção dos direitos humano no Pará.  

Após um mês da citada solicitação recebemos resposta da sua assessoria informando sobre os avanços na investigação daqueles fatos e nos repassando para fazermos o contato com os secretários. A demora em responder foi tanta que não nos sentimos á vontade, embora ainda preocupados com a política pública de segurança com a valorização da vida, e nos colocamos  abertos ao diálogo com o próprio Governador. 

A continuar nessa linha de reforçar a desumanização torna-se preocupante a implantação do chamado Programa Territórios pela Paz. Arrancando cabeças, impondo pena de morte a brasileira - modelo que incentiva a violencia e aumenta a letalidade entre os/as filhos/as da pobreza, jamais se concretizará em Belém e outros municípios essa ideia de TerPaz no Pará. 

*Eneida Guimarães é conselheira titular do Conselho Nacional dos Direitos Humanos e mãe de Jorge Panzera, presidente da IOEPA - Imprensa Oficial do Estado do Pará e presidente estadual do PCdoB.

O que ele disse



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