sexta-feira, março 13, 2020

Em crise, PSOL cancela evento e culpa a chuva



Por Diógenes Brandão

CANCELADO

Todo mundo que estuda ou trabalha, sai e volta para sua casa, todos os dias, mesmo com os problemas que a população vem enfrentando, com as fortes chuvas coincidindo com a alta das marés, mas a direção municipal do PSOL, alegando a combinação destes fatores da natureza, resolveu cancelar o evento partidário que debateria, entre outros assuntos, a crise interna no partido de Edmilson Rodrigues, onde outros nomes surgem e querem formar chapa para disputar as prévias e nela eleger, de forma democrática, o representante para a disputa pela prefeitura de Belém.

Nutrido de informações de lideranças do próprio PSOL, o autor deste blog teve um artigo publicado no portal Amazon Live, onde revelou, em primeira mão, o que de fato vem acontecendo nos bastidores da disputa pela pré-candidatura do partido à prefeitura de Belém. 

Leia também: Crise no PSOL pode descartar candidatura de Edmilson à prefeitura

É que as duas derrotas consecutivas que Edmilson sofreu nas últimas eleições que disputou a prefeitura de Belém e o acordo político-eleitoral que seu grupo tem - de forma velada - com o MDB, assim como a submissão aos interesses da família Barbalho, tem feito outros grupos internos avaliarem que não é bom arriscar a terceira chance de conquistar a prefeitura, na quinta eleição em que o deputado federal tenta disputar o cargo de prefeito, o qual já exerceu por dois mandatos. 

De lá pra cá, Edmilson sempre lidera as pesquisas eleitorais, mas como também é o mais rejeitado pelo eleitorado de Belém, amarga uma tendência de não conseguir mais acumular a maioria dos votos necessários para ser eleito. Tal  trauma fez com que ele próprio já tenha confidenciado aos companheiros mais próximos, de que talvez seja a hora de oportunizar outros nomes para representar o partido nesta disputa, pois nenhum outro carrega a mesma taxa de reprovação que ele acumula desde que deixou a prefeitura de Belém, em 2004.

ALÉM DE UMA NOVA ESTRATÉGIA ELEITORAL, MILITANTES CLAMAM POR RENOÇÃO EM SUA DIREÇÃO

Se antes o grupo de Edmilson possuia maioria absoluta na direção do partido, hoje, os grupo minoritários cresceram e já formam quase a metade do PSOL e mesmo que respeitem a história e a liderança, não acham que o partido deva manter o grupo de Edmilson Rodrigues e Marinor Brito, mandando e desmando no PSOL, levando os dois a fazerem um tipo de discurso revolucionário no lanche com a militância, sendo que almoçam e jantam com empresários e políticos de tudo que é partido, inclusive da direita. 

Assim, conforme fontes consultadas pelo blog, as quais pedem o sigilo da fonte, sem a unidade e o consenso pretendido pelo grupo de Edmilson e Marinor, o melhor foi cancelar a plenária municipal prevista para acontecer ontem, 12, no hotel Sagres, para tentar esfriar os ânimos, que já andavam mais agitados que as ondas na baia do Guajará.

PSL lança Khayat e Veloso e tira Éder Mauro de rota

Eder Mauro perde o controle político do PSL no Pará

Por Diógenes Brandão, com Informações do portal Amazon Live

Agora é oficial. O presidente nacional do Partido Social Liberal (PSL), Luciano Bivar, consolidou na noite de terça-feira, em Brasília, a troca de comando do partido no Pará. A mudança fortalece duas pré-candidaturas: do médico Manoel Claudio Furtado Veloso, o Dr. Veloso, a prefeito de Marabá; e do economista Wady Khayat a prefeito de Belém. Cabe a eles, agora, comandar a legenda no Estado.

Ao entregar a liderança do PSL a dois políticos de regiões diferentes, parte-se para a estratégia de fortalecer o partido em todo o Pará, começando pela eleição de prefeitos na região metropolitana e no sul do Pará.

A ideia, segundo o discurso dos pesselistas, é acelerar a estruturação de diretórios municipais com a participação de profissionais qualificados e comprometidos com a reestruturação do partido, que pretende atuar de forma independente, com foco no melhor aproveitamento dos potenciais paraenses em busca de desenvolvimento econômico com qualidade de vida.

“O trabalho de reestruturação das cidades é objetivo do Partido e tudo faremos para o fomento do trabalho, emprego e renda”, afirma documento do partido. “Cada segmento será administrado por profissionais da área e não por decisão de grupos políticos. Gestão é coisa séria e assim será tratada”, completa.

Nos planos para Belém, o PSL propõe reforma administrativa, enxugamento da máquina e redução do número de órgãos da administração direta e indireta, tornando a prefeitura mais eficiente com menor custo.

Além de definir o destino do partido rumo às eleições municipais deste ano, a mudança no comando do PSL tira de rota o deputado federal Éder Mauro (PSD), que mantinha a legenda como uma espécie de satélite dos seus próprios territórios políticos. O próprio delegado é também pré-candidato a prefeito nas eleições municipais e agora, onde havia um aliado, ele ganha um adversário, já que o PSL expurga do comando o filho de Eder Mauro, Hugo Rogério Sarmanho Barra, que até então era o presidente estadual do partido no Pará.

Procurado pelo blog, o deputado federal Éder Mauro não retornou as mensagens e tentativas de contato via assessores do parlamentar.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...