quinta-feira, abril 16, 2020

Senhorita Andreza: 03 anos após ser assassinada, nenhuma notícia sobre as investigações.



Por Diógenes Brandão

Nesta última segunda-feira, 13, completou-se 3 anos do assassinato, daquela que ficou conhecida como Senhorita Andreza.

No dia do crime, o presidente estadual do PCdoB - Partido Comunista do Brasil, Jorge Panzera disse em suas redes sociais que cobraria rigor nas investigações e responsabilização dos envolvidos no crime.


Como integrante do governo do estado, onde tem acesso à cúpula dos órgãos de segurança, não há registro de que Jorge Panzera tenha feito qualquer pedido para que o crime fosse solucionado pela polícia e a família da jovem até hoje lamenta a morte daquela que ficou famosa por convocar uma "social", onde supostamente haveriam drogas, "sem embaçamento" e acabou presa pela polícia.



Dias depois que foi colocada em liberdade, foi filiada ao PCdoB, onde disputou uma vaga na Câmara Municipal de Vereadores de Belém, nas eleições de 2016.

Senhorita Andreza foi assassinada a  tiros, no próprio bairro onde morava com a filha, uma menor de idade, na Cabanagem. Até hoje a polícia não informou nenhum suspeito ou a linha de investigação do que aconteceu e motivou o assassinato brutal da jovem.




Estadão, OLiberal ou Helder Barbalho: Quem tá mentindo?

Helder Barbalho negou, mas não provou que não tenha cogitado ajudar o governador do Amazonas, recebendo pacientes com a COVID-19, nos hospitais do Pará. Nem pediu direito de resposta para os jornais que ele desmentiu.

Por Diógenes Brandão

Vocês não acham estranho o fato de que passados alguns dias do desmentido do governador Helder Barbalho, sobre a notícia publicada pelo jornal Estadão e replicada pelo jornal Oliberal, de que ele havia oferecido ajuda ao governador do Amazonas, para receber os pacientes com a COVID-19 no hospital de campanha montado no Hangar, a fim de desafogar os hospitais do estado vizinho, não ter sido solicitado até agora o direito de resposta dele, nos mesmos jornais que publicaram o que ele negou, horas depois da notícia ter sido bastante criticada nas redes sociais?

Ora, o fato de ele  negar que tenha oferecido ajuda ao colega governador Amazonense, não quer dizer que realmente não tenha oferecido isso.


Aliás, este blog provou que ele estava disposto a isso, pois há um print onde ele, o governador Helder Barbalho admite essa hipótese para uma seguidora, no Instagram, conforme qualquer pessoa pode confirmar na matéria publicada aqui.

Não obstante, na minha opinião, o que aconteceu foi o seguinte: Helder tem assessores de comunicação que enviam notas para a imprensa, tanto local, quanto nacional.

Ao enviar uma nota sobre uma suposta Fake News, de que ele havia sido vítima, para um coluna do jornal paulista Estadão, que é replicada pelo jornal paraense OLiberal trazida à internet por este e outros blogs, a assessoria enviou outra nota, no caso, aquela em que ele nega ter dito que ajudaria o governador do estado do Amazonas, por causa do colapso que ocorre na saúde pública daquele estado.

Defensores da tese de que Helder Barbalho nunca fez a oferta por essa ajuda, cobraram vídeos ou documentos dele fazendo tal afirmação.

De fato, não existe nenhum documento ou vídeo que comprove que ele ofereceu os leitos hospitalares paraenses, para o tratamento dos pacientes amazonenses. No entanto, quem atua na áreas da comunicação social, seja no jornalismo, na assessoria de imprensa ou até mesmo nas relações públicas, sabe muito bem como funciona essa questão das notas publicadas nos jornais.

Portanto, se o governador quisesse realmente colocar esse fato a limpo, ele já deveria ter pedido um direito de resposta aos jornais que publicaram a notícia, que ele, Helder Barbalho nega e seus assessores de comunicação passaram a chamar de Fake News.

Este imbróglio me faz lembrar uma frase de Delfim Neto: “o desmentido é a correção monetária de um boato”. O problema é que o boato era um fato. Fica mais feio - e caro - ainda.

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