Mostrando postagens com marcador Senador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Senador. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, setembro 18, 2017

Flagrante: Van do IFPA é usada em encontro do PT-PA

Van com adesivo do Governo Federal, que deveria ser de uso exclusivo do Poder Executivo foi flagrada transportando petistas para participarem de um encontro de mulheres, na tarde deste domingo (17).
Por Diógenes Brandão

Com o tema "+política, +poder=Sociedade mais justa!", o Encontro da Secretaria de Mulheres do PT-PA tornou-se acirrado, a ponto de provocar uma busca frenética das forças internas petistas para abocanhar a titularidade da pasta. Fraudando o processo eleitoral, ocorreu o que podemos chamar de falta de ética e de igualdade de condições, onde o abuso do poder econômico e de aparato estatal pela tendência interna controlada pelo senador Paulo Rocha, a levou a ser vencedora e elegeu sua candidata.

Mais uma vez, o diretório estadual do PT-PA se vê exposto diante de uma denúncia de fraude em seu processo de eleição interna. Dessa vez, o fato se deu na disputa para a sucessão da Secretaria de Mulheres, a qual aconteceu neste último domingo (17), no Sindicato dos Bancários do Pará, onde disputaram duas candidatas: Ray Cascaes, militante da Democracia Socialista de Barcarena e Elisângela Pinto, da Unidade na Luta, de Bragança. Elisângela venceu com uma diferença de 35 votos, de um total de 198 votantes e mais de 20 mil filiadas aptas a votar.

A baixa participação é um reflexo da má gestão que se repete no PT paraense, que vem de sucessivas derrotas eleitorais e tropeços em suas estratégias de campanha, o que soma-se ao bombardeio midiático e praticamente enterra o partido no Pará, tornando-o o que mais perdeu prefeitos no Estado e na capital, que acumula o total de 3% e 5% dos votos válidos nas duas últimas eleições para a prefeitura, onde o partido disputou com Alfredo Costa e Regina Barata, respectivamente.

Como se isso não fosse suficiente para uma mudança radical nos quadros e na postura dos seus dirigentes, a chapa da candidata eleita foi flagrada realizando o transporte de eleitores para a eleição da nova secretária de mulheres do PT-PA. Com a placa de Bragança, cidade da candidata eleita, a van do IFPA - Instituto Federal do Pará - foi fotografada em frente ao sindicato onde ocorria o encontro e a eleição petista.

Para a maioria dos filiados que o blog ouviu, os interesses que se escondem por de trás de uma eleição interna como essa, vão muito além da vaga no diretório. Só para se ter ideia do que representa eleger uma secretária de mulheres no PT paraense, tomamos alguns elementos para análise. 

O Estatuto garante que a titular da pasta tem direito a voz e participa das reuniões da Executiva Estadual do partido, o que garante maior poder de decisão dos grupos internos, sobre estratégias eleitorais e definições como a de abertura ou engavetamento de processos, que porventura cheguem para serem apurados pela comissão de ética. Além disso, a secretaria de mulheres é a única que tem verba partidária garantida por lei e por isso conta com 5% do Fundo Partidário do Diretório Estadual. 

Acontece que no final do evento, uma van do IFPA - Instituto Federal do Pará - com placa de Bragança, foi flagrada em frente ao sindicato onde acontecia o evento, transportando eleitores para a votação que acabara de acontecer.

Segunda uma fonte do blog, em uma foto da van, a mãe da candidata aparece olhando para a pessoa que a fotografou e na outra, a filha da candidata eleita aparece subindo no veículo.

Mãe da candidata eleita como Secretária de Mulheres do PT, dentro da Van do IFPA, logo após o encontro.
Em consulta ao site do Detran, o blog identificou que a van é registrada em Bragança, município da candidata eleita.

Filha da candidata eleita como Secretária de Mulheres do PT-PA, subindo na Van do IFPA, logo após o encontro.


Pelas redes sociais, o senador Paulo Rocha (PT-PA) comemorou e parabenizou sua candidata, eleita com o uso de veículo de um órgão federal.



Consultado pelo blog, o reitor do IFPA, Cláudio Alex informou que está tomando providência e já determinou um procedimento interno para averiguar os responsáveis pelo uso de um veículo da instituição federal a serviço de um grupo do Partido dos Trabalhadores.

O blog também tentou conversar com o presidente do partido no Pará, João Batista e com a secretária de finanças, Cláudia Lima e até com a candidata eleita, com o pedido de esclarecimentos, mas nenhum deles respondeu, até o fechamento desta matéria.

Leia também: 








quarta-feira, agosto 16, 2017

Senador petista é criticado e pode ser o próximo a levar "ovada" de manifestantes

Senador petista vem sendo bastante criticado por manifestantes, sobretudo do seu próprio partido.

Por Diógenes Brandão

A repercussão dos gritos do senador Paulo Rocha (PT-PA) contra manifestantes do Levante Popular da Juventude, por terem jogado ovos com lama em um deputado pró-temer no Pará, iniciou uma onda de protestos de militantes petistas contra aquele que é o presidente de honra do PT no Pará.

A indignação é tanta que há diversos internautas propondo que seja o próprio senador petista que mereça receber uma "ovada" pelo seu comportamento contrário ao escracho adotado por alguns segmentos, os quais protestam contra o governo Temer e seus ataques à classe trabalhadora. 

Para muitos, a postura do senador é vacilante e não é de agora. Há inclusive filiados do PT indicados por ele, até hoje em cargos de confiança (DAS) no alto escalão do governo Temer


Diante de diversas manifestações de descontentamento, o militante do PT na capital do Pará, Marcelo Bastos, publicou em seu blog uma carta onde ele pede desculpas pelo senador Paulo Rocha e diz que aguarda que o líder petista tome a iniciativa de assiná-la urgentemente, pois segundo ele "os inimigos não estão desse lado de cá e que ele (o senador petista) ainda pode ser bem-vindo à luta política dos explorados, pelo Fora Temer e contra todos os golpistas".

Leia a carta com o pedido de desculpas do senador Paulo Rocha, publicada no blog Dilacerado.

domingo, agosto 13, 2017

Senador criticou manifestantes que jogaram ovos em deputado pró-Temer, mas 'festejou' ovos jogados em Doria


Por Diógenes Brandão

Ao ler a publicação, Paulo Rocha recebe críticas por gritar com manifestantes que jogaram ovos com lama em deputado pró-Temer leitor do blog AS FALAS DA PÓLIS chama atenção para um fato curioso: Três dias antes do fato acontece em Marabá, o senador Paulo Rocha (PT-PA) havia publicado no Facebook, o vídeo do momento em que manifestantes jogaram ovos em João Dória (PSDB), na sua chegada à Câmara Municipal de Salvador, quando o prefeito, ACM Neto (DEM) o acompanhava para receber o título de cidadão soteropolitano, ofertado pelos vereadores da cidade.


Outros diálogos deste blogueiro com petistas que preferem não serem identificados, revelam que o fato de Paulo Rocha criticar a atitude dos manifestantes do Levante Popular da Juventude, por si só já revela o quanto o senador se encontra distante dos anseios da base social que sempre defendeu as candidaturas do PT e tende a fazer com que o partido perca cada vez mais apoio popular no Pará, estado governado pela legenda entre os anos de 2007/2010.

Paulo Rocha se apresenta como pré-candidato a governador pelo PT para as eleições de 2018.

Paulo Rocha recebe críticas por gritar com manifestantes que jogaram ovos com lama em deputado pró-Temer

Senador Paulo Rocha (PT-PA) bate boca e tira satisfação com manifestante logo após a 'chuva' de ovos.

Por Diógenes Brandão

Manifestantes do 'Levante Popular da Juventude de Marabá estão muito chateados com o senador Paulo Rocha (PT-PA). O motivo: O petista foi dar uma bronca nos manifestantes que jogaram ovos com lama no deputado federal Beto Salame (PP) que participava de uma audiência pública sobre desenvolvimento socioeconômico, realizada na Câmara Municipal de Marabá, na tarde desta sexta-feira (11). 

Assista o vídeo do exato instante em que ovos são jogados em direção aos parlamentares:


Segundo Igo Silva, um dos presentes no momento do fato e citado pelo senador, os manifestantes são em sua maioria estudantes de diversos cursos de graduação e mestrado da UNIFESSPA - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - sendo que quatro (04) deles foram presos, mas liberados logo em seguida.

Assista abaixo o discurso de Paulo Rocha logo depois da chuva de ovos:




Líder da juventude do PT na região, Igo conversou com o blog e se disse decepcionado com reação do senador petista. Em um grupo do Whatsapp, o jovem desabafou:

"A juventude da Unidade na Luta (grupo interno do PT, do qual o senador faz parte) deveria conversar melhor com o Paulo Rocha e atualizar ele sobre as atuais formas de resistência da juventude. Desde as ocupações, aos escrachos. Pq sinceramente oq vi ontem foi um político, defendendo seus companheiros políticos, não um companheiro de partido. 

Sou uma das referências da JPT (Juventude do PT) nessa região, mesmo com toda desgraça envolvendo o nome do PT, em todos os espaços que participo, me identifico enquanto militante e secretário da JPT Marabá, ontem mesmo não tendo quaisquer participação na atitude ousada do LPJ (Levante Popular da Juventude), ele veio pra cima da nossa juventude, deferindo palavras de baixo calão e sendo machista, com homossexuais e mulheres que estavam perto dos levantinos. 

O pior não foi as ofensas da hora da confusão, foi o que ocorreu após a nossa saída da Câmara. Pediu a minha expulsão do partido, me chamou de fascista e constrangeu o companheiro Luiz Carlos, que também estava na plenária. 

Cenas lamentáveis, que nem o Salame (deputado federal alvo do protesto) protagonizou. Será que ele faria isso, com jovens homens brancos do MBL?", indaga Igo ao conversar com o blog sobre o fato.

Assista o vídeo do momento em que os manifestantes do Levante Popular da Juventude foram peitados pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), depois de jogarem ovo com lama em deputado pró-Temer, durante audiência pública em Marabá (PA).


A ativista digital e professora de jornalismo da UNAMA e do NAEA/UFPA, Ana Lúcia Prado,  questionou a postura do senador em uma postagem no Facebook e diversos outros formadores de opinião comentaram sua publicação criticando-o.



O blog Ver-o-Fato publicou uma matéria sobre o ocorrido. Leia:

  

Os estudantes atiraram ovos contra os políticos durante a audiência pública.

Um grupo de cerca de 12 estudantes universitários de Marabá protagonizou um fato inusitado que paralisou a audiência pública sobre desenvolvimento socioeconômico na Câmara Municipal de Marabá, ontem. Toda vez que o nome do deputado federal Beto Salame (PP-PA) era anunciado pela presidência da mesa que conduzia os trabalhos, o grupo se manifestava e o acusava de “apoiar um presidente golpista”.  Já quase no final da audiência, quando o próprio Beto foi usar a tribuna, os estudantes se posicionaram no fundo do Plenário e estenderam uma faixa gigante e praticamente se “esconderam” atrás dela. Ainda no início da fala do parlamentar, os jovens começaram a jogar ovos em direção à tribuna, e acabaram acertando diversas pessoas, entre vereadores e outros participantes da audiência, menos o próprio Salame.   

sábado, julho 01, 2017

Solto e no exercício do mandato, Aécio pode acabar com a Lava Jato, diz Deltan Dallagnol

Aécio diz ser vítima de uma armação e que jamais atentou contra a Lava Jato. Foto: George Gianni/PSDB.


O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, criticou a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar a volta do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao exercício do mandato e de negar o pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República contra ele. Para Dallagnol, solto e no exercício de suas atividades parlamentares, Aécio poderá articular o fim da Lava Jato.

“Havia razões para estar preso, mas influenciará leis que governam nosso país. Livre inclusive para articular o fim da Lava Jato e anistia”, escreveu Dallagnol em sua conta no Twitter.

O pedido de prisão contra Aécio foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável por solicitar a abertura de investigações de parlamentares e outras autoridades federais que só podem ser julgadas no Supremo. Já a força-tarefa em Curitiba, de Dallagnol, apura casos na primeira instância, de investigados sem foro privilegiado. Para Janot, a prisão do senador era “imprescindível” porque ele continuou a articular politicamente mesmo sem direito a exercer o mandato.

O afastamento de Aécio das funções parlamentares foi determinado no dia 18 de maio pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato. A decisão ocorreu logo após a divulgação dos áudios gravados pelo empresário Joesley Batista, da JBS, que resultaram na abertura de inquérito contra o senador, o presidente Michel Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), por corrupção, obstrução da Justiça e lavagem de dinheiro. Mas o Senado só o afastou das prerrogativas, de fato, quase um mês depois.

Atuação nos bastidores

Marco Aurélio relata a denúncia apresentada pela PGR contra Aécio e Andrea Neves, sua irmã, também com base na Operação Patmos, derivada da Lava Jato. No pedido de abertura de ação penal, Janot sustenta que o parlamentar tentou embaraçar as investigações da Lava Jato ao “empreender esforços” para interferir na distribuição de inquéritos dentro da Polícia Federal.

Para o procurador-geral, Aécio atuou “intensamente” nos “bastidores” do Congresso Nacional com o objetivo de aprovar propostas legislativas para atrapalhar a “efetiva punição de infrações penais que envolvam a organização criminosa”. Entre os exemplos citados por Janot, estão a lei da anistia ao caixa dois, que acabou não sendo aprovada, e o projeto de lei de abuso de autoridade, aprovado pelo Senado no fim de abril. O senador também é acusado de receber R$ 2 milhões em propina da JBS, sob pretexto de pagar advogado.

Além de rejeitar o pedido de prisão e garantir a volta de Aécio ao Senado, Marco Aurélio determinou a devolução do passaporte ao senador e o autorizou a manter contato com outros investigados da Lava Jato, além de viajar ao exterior.

“Em síntese, o afastamento do exercício do mandato implica esvaziamento irreparável e irreversível da representação democrática conferida pelo voto popular. Como, então, implementá-lo, em ato individual, sequer de colegiado, no início de investigação voltada a apurar possível prática a consubstanciar tipo penal?”, alegou Marco Aurélio.

Carreira política elogiável

Em seu despacho, o ministro ainda fez elogios ao presidente licenciado do PSDB. “No tocante ao recolhimento do passaporte, surgem ausentes elementos concretos acerca do risco de abandono do país, no que saltam aos olhos fortes elos com o Brasil. O agravante é brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável”, escreveu. E ainda se referiu às eleições presidenciais de 2014, quando Aécio foi o segundo colocado, como “ditas fraudadas”.

Primeiro relator do caso do senador tucano, Fachin aceitou o pedido da PGR para afastá-lo do mandato, mas rejeitou que ele fosse preso. Em seguida, o caso foi parar nas mãos de Marco Aurélio, que anunciou, inicialmente, que submeteria os pedidos de revisão das decisões de Fachin à Primeira Turma do Supremo, composta por cinco ministros. Havia dois recursos pendentes que questionavam as posições do primeiro relator – Aécio pedia a retomada de seus direitos no Senado, e Janot, que o senador fosse preso.

Marco Aurélio disse que resolveu tomar a decisão sozinho, e não mais submetê-la à Primeira Turma, por causa do início do recesso do Judiciário, na próxima segunda-feira (3). O senador comemorou a decisão do ministro: “Sempre confiei na Justiça do meu país”. O senador afirma ainda ser vítima de uma armação e que jamais tentou prejudicar a Lava Jato, operação que tem seu apoio desde o início, segundo ele.

As complicações de Aécio se agravaram com a divulgação da gravação em que o tucano pede R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro, de acordo com a delação, foi repassado a um primo de Aécio, que foi preso na Operação Patmos – mas já está em prisão domiciliar por decisão do Supremo. A entrega foi registrada em vídeo pela Polícia Federal, que rastreou o caminho da encomenda e descobriu que o montante foi depositado na conta de uma empresa do filho do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), aliado de Aécio na política mineira.

domingo, maio 28, 2017

Edmilson saiu do PT, mas o PT continua com Edmilson

Edmilson Rodrigues (PSOL) ao lado de seu fusquinha, na campanha eleitoral de 2016.

Por Diógenes Brandão

"Enquanto o Paulo Rocha era vaiado e impedido de falar, o "Ed" tirava selfies e falou o que queria, o tempo que quis".

Foi exatamente assim que o blog foi informado (e confirmou com diversas outras pessoas presentes, a veracidade dos fatos) sobre um acontecimento histórico, ocorrido durante a última Greve Geral, realizada em Belém e no restante do país, no dia 28/04. 

Digo que é um acontecimento histórico, pelo fato de nunca termos presenciado uma liderança da esquerda paraense ser vaiada em público. Ainda mais em uma manifestação convocada pela própria esquerda, leia-se: PT, PCdoB, PSOL, CUT, CTB e outras centrais sindicais e seus sindicatos filiados, sob a égide da "Frente Brasil Popular" e "Frente Povo Sem Medo".

A demonstração de insatisfação com o senador Paulo Rocha (PT), hoje o maior representante político da esquerda paraense contrasta com a empatia com que o "Ed" - abreviação do nome do deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) nutre entre o mesmo público.

O que construiu essa diferença no imaginário e receptividade popular? 

Cabe lembrar que Edmilson Rodrigues, quando petista, sempre teve um grupo que embora pequeno em número, era potente em capacidade intelectual, o que garantia formulação de estratégias arrojadas, o que o levou a indicá-lo a bater chapa contra Lula, para as prévias em 2002, onde o ex-metalúrgico que tornou-se ícone da esquerda latino-americana foi escolhido candidato a presidente e elegeu-se pela primeira vez, após três tentativas para chegar ao cargo máximo de representatividade na República brasileira.

Se disputou a liderança do país com Lula, quando este vivenciava seu auge político e carismático, o que impediria de Edmilson e seu grupo arquitetarem um "chega pra lá" em Paulo Rocha, que foi eleito em 2014 com mais de 1 milhão e meio de votos, enquanto Edmilson Rodrigues recebeu nesta mesma eleição apenas 11% dos votos do senador petista, ou para ser exato, 170.604 votos? 

Seria esse o resultado de uma investida muito bem formulada de fora para dentro do PT, que fez com que em pouco mais de dois anos, Paulo Rocha seja hostilizado nas manifestações e nas redes sociais, enquanto Edmilson é abraçado pela militância e simpatizantes de todos os partidos da esquerda local?  
É em busca destas respostas que o blog suspeita de uma confirmação que muitos teimam em não admitir: 12 anos depois de sua saída do PT - após o "mensalão", dirigentes petistas e cutistas continuam venerando e idolatrando, aquele que foi durante 8 anos, o chefe dos que atuaram em seus dois mandatos como prefeito de Belém e talvez por isso, muitos destes até hoje sonham em voltar a ter o "micropoder" que um dia tiveram.

Não que devamos achar essa admiração pela liderança que Edmilson representa para a esquerda paraense, seja como um todo descabida ou fruto de interesses pessoais de todos os seus seguidores. Depois dele, quem surgiu ou se destacou com o seu preparo intelectual e sua oratória?

No entanto, lembro da campanha eleitoral da então candidata Maria do Carmo (PT), quando esta disputou com Simão Jatene (PSDB) e quase é eleita como a primeira governadora do estado em 2002, perdendo por R$0,05 centavos - Em uma pegadinha do marketing eleitoral, Jatene perguntou à sua adversária santarena, se ela sabia quanto custava o preço da tarifa urbana do transporte público em Belém e ela respondeu que era R$0,60, sendo que era R$0,65.   

Desde ali, tornou-se perceptível que o discurso inflamado e prolongado de Edmilson havia sido superado pela firmeza daquela voz feminina, vinda do interior do estado e que argumentava com destreza sobre os problemas sociais, enfatizando as diferenças regionais e o abismo geopolítico que se configura neste estado de dimensões continentais. 

Edmilson sempre lançou mão de elementos retóricos revolucionários, evocando para si a herança dos líderes dos combatentes cabanos, mas aquela mulher simples, porém estudiosa, bem vestida e com um poder de síntese incomparável ao ainda colega de partido, revelou-se muito mais preparada para aquele cargo de governadora e até outros, que depois de ser eleita e reeleita prefeita de Santarém, ela não quis disputar. Cabe lembrar que Maria do Carmo é do mesmo grupo do senador Paulo Rocha.

No entanto, a pegadinha criada pelo marqueteiro Orly Bezerra e utilizada pelo tucano Simão Jatene naquele ano, garantiu sua primeira vitória eleitoral e depois disso ele venceu mais três eleições como governador, sempre a peso de muito dinheiro, hoje sabidamente oriundo de "doações" que envolveram empresas como a CERPASA, Odebrechet e a Friboi.  

Mas voltando ao cerne do post, Edmilson segue como deputado federal do PSOL, abraçado por “votos petistas” em todas as eleições que disputa, tanto proporcionais, quantos as duas majoritárias em que disputou com Zenaldo Coutinho (PSDB) e foi derrotado, mesmo com votos oriundos da imensa maioria dos filiados, simpatizantes, eleitorado petista e da esquerda paraense como um todo.  

E esse carisma, embora continue contaminando a maioria esmagadora do PT, não consegue retomar os votos que ele já teve e fazer com que Edmilson tenha êxito nas disputas majoritárias e acaba impedindo que novos nomes se apresentem, tanto no PSOL, quanto no PCdoB, PSTU e no próprio PT, de onde ele saiu e continua alimentando o imaginário de que seja o único nome capaz de retomar a prefeitura de Belém para a esquerda. Tal fenômeno pode ser justificado pela falta de preparo de e nos quadros dos demais partidos?

Marinor Brito (PSOL) é uma excessão, principalmente quando falamos em potencial de votos? 

Ao alcançar a terceira maior votação para o senado em 2010, Marinor tornou-se senadora após o senador Jader Barbalho (PMDB) ter sido impedido de ser diplomado, logo depois de ter sido o mais votado entre os candidatos ao senado, mas foi impedido por uma interpretação equivocada da Lei da Ficha Limpa, retornando para assumir sua vaga dois anos depois, já que o STF decidiu que a lei não poderia retroagir e atingir os eleitos em 2010.

Marinor, que ficou dois anos no senador, esbravejou mas voltou à Belém e em 2016 conseguiu ser reeleita como a vereadora mais votada na capital do estado. 

Seus aliados dizem que em 2018, Marinor possa tentar novamente uma vaga ao senado e ter êxito, tendo para tal um campo aberto pela maior crise política já existente no Brasil, após as delações feitas contra seus principais adversários do PMDB e PSDB.  

Edmilson por sua vez não deverá arriscar sua permanência na Câmara dos Deputados e seu grupo político no interior do PSOL, já cogita que com ele mantido na disputa como deputado federal e Marinor disputando o senado, o partido poderia voltar a ter uma cadeira, ou duas, na ALEPA.  

Essa possibilidade pode ser considera prematura, mas pelo que temos visto nas ruas, toda vez que Edmilson e Marinor se apresentam, diante do público presente nas manifestações que agregam os partidos, centrais sindicais e movimentos sociais e populares, são eles que brilham. Com destaque muito maior para Edmilson.

Entre um selfie e outro, o deputado do PSOL surfa em meio aos seus fãs que controlam o microfone dos atos políticos, tendo o tempo e o momento estratégico que bem entender para discorrer seus famosos discursos intermináveis. Embora esse comportamento seja criticado por algumas lideranças, para a grande parte da nata burocrata, isso não lhe retira o direito de falar mais do que os demais.

Conforme afirmei no título, a falta de preparo de outras lideranças petistas e a manutenção desta áurea de superioridade que insistem em manter sobre a cabeça de Edmilson, como o nome mor da esquerda para disputar as últimas eleições para a prefeitura de Belém e tem sacrificado o PT e este vem sendo desidratado ano a ano.

A tese se confirma ao olharmos as duas últimas eleições onde o partido obteve apenas 3% e 1,5% de votos válidos, quando disputou a prefeitura de Belém com Alfredo Costa (2012) e Regina Barata (2016), respectivamente. Isso sem falar que após as eleições de 2014, onde o PT apoiou o PMDB ao governo do Pará e perdeu 02 dos 04 deputados federais que tinha em Brasília e dos oito (08) deputados estaduais eleitos, ficou apenas com três (03).

terça-feira, maio 23, 2017

"Nunca recebi dinheiro desses bandidos da JBF", diz Jader Barbalho



Por Diógenes Brandão, com informações do portal G1 e da fanpage de Jader Barbalho

Em vídeo postado em suas redes sociais, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) refuta as acusações feitas por executivos da JBS, os verdadeiros donos da FRIBOI e reage chamando-os de bandidos.

Segundo o executivo Ricardo Saud, um dos diretores da empresa J&F, que é controladora do frigorífico JBS, disse que a empresa pagou R$ 35 milhões em propina para comprar o apoio de senadores do PMDB para a eleição de Dilma Roussef em 2014. Entre os citados está o senador Jader Barbalho, do PMDB do Pará.



quarta-feira, fevereiro 01, 2017

Senadores do PT traem militância e votam em golpista do PMDB




Votação da bancada não foi unânime; Gleisi, Lindbergh e Fátima Bezerra consideraram que partido não deveria se unir a sigla de Temer.

A maioria dos senadores do PT decidiu compor com o candidato do PMDB à presidência da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para garantir espaço na Mesa Diretora. A decisão foi tomada em reunião do partido na noite desta terça-feira, 31. Os petistas vão indicar José Pimentel (PT-CE) para a 1ª Secretaria, que funciona como uma espécie de prefeitura da instituição, responsável por assuntos administrativos e financeiros.

A votação da bancada não foi unânime. Dos dez parlamentares da sigla, três votaram contra o apoio a Eunício: a senadora Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e Fátima Bezerra (RN). Eles consideram que o partido não deve se unir ao partido do presidente Michel Temer, que alegam ser o grande responsável pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Como não houve consenso, a bancada optou por liberar os votos.

Os parlamentares que defendem a candidatura de Eunício, favorito na disputa, se baseiam na tese de proporcionalidade do Senado. Tradicionalmente, a legenda que possui a maior bancada na Casa fica com a presidência. O PMDB é o partido com o maior número de senadores (21). O PSDB cresceu no último ano e se tornou a segunda maior legenda (11), enquanto o PT perdeu espaço e se tornou a terceira maior bancada (10).

Na Mesa Diretora, em teoria, quanto maior for a bancada de um partido, mais importantes serão os cargos à sua disposição. Os senadores da Mesa têm a atribuição de convocar e conduzir as sessões plenárias, cuidar de eleições internas, votações secretas, correspondências e identificação de senadores, bem como questões administrativas. O mandato da Mesa é de dois anos.

"Equívoco político". Os senadores Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e Fátima Bezerra criticaram a decisão da bancada de compor com o candidato oficial do PMDB à presidência da Casa, Eunício Oliveira. Em nota, Gleisi, Lindbergh e Fátima afirmaram que o posicionamento é decepcionante, "lamentável" e um "equívoco político".

Para o grupo, o PT não deveria apoiar o partido do presidente Michel Temer, visto por eles como o principal responsável pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Superestimando a luta institucional e insensível ao apelo da militância, a maioria da bancada preferiu não tomar uma posição clara, autorizando os senadores e senadoras petistas a votarem como bem entenderem. É realmente lamentável. Um equívoco político que cobrará seu preço", diz o texto. Os petistas consideram que a bancada optou por "se render à institucionalidade".

No texto, eles agradeceram a participação da militância do partido na discussão, mas afirmaram que a direção nacional da legenda optou por ignorar os pleitos. "Não poderíamos de forma alguma fazer alianças com protagonistas do golpe. Não se trata de desconhecer a importância dos espaços institucionais para a disputa política, mas de reconhecer que a única trincheira de luta capaz de derrotar os golpistas, barrar as reformas neoliberais e resgatar a democracia via eleições diretas é justamente a trincheira da luta social", escreveram.

Pela tese de proporcionalidade do Senado, os maiores partidos da Casa ficam com os melhores cargos na Mesa Diretora. Como o PT possui a terceira maior bancada (10), ficaria com a primeira-secretaria, considerada a prefeitura do Senado. Contudo, se os petistas não fechassem um acordo com Eunício, considerado favorito da disputa, ficaria sem a vaga e sem a presidência de comissões mais expressivas. O mesmo impasse ocorreu na Câmara, porém os deputados petistas optaram por apoiar o candidato da oposição André Figueiredo (PDT-CE).

"Esse levante da militância petista e dos movimentos sociais contribuiu decisivamente para que a bancada do PT na Câmara, de forma unitária, rejeitasse votar em parlamentares golpistas e apoiasse a candidatura do deputado federal André Figueiredo (PDT) à presidência da Câmara, compondo um bloco de oposição que verbaliza no Parlamento as vozes das ruas. Dessa forma, a bancada do PT na Câmara demonstrou estar conectada com a militância petista e com os movimentos sociais", elogiaram os senadores.

Considerando a composição partidária mais recente do Senado, a escolha dos cargos seria exercida na seguinte ordem: PMDB (presidência, 2ª vice-presidência e 1ª suplência); PSDB (1ª vice-presidência e 4ª secretaria); PT (1ª secretaria); PP (2ª secretaria); PSB (3ª secretaria); PR (2ª suplência); PSD (2ª suplência); e DEM (2ª suplência). Apesar disso, também é possível que parlamentares lancem candidaturas avulsas para as vagas.

terça-feira, dezembro 13, 2016

A égua de Tróia no PT e suas formiguinhas

Senador Paulo Rocha e Stefani Henrique durante a campanha eleitoral de 2014, onde o PT apoiou o PMDB ao governo do Pará e saiu com um saldo negativo, pois perdeu metade dos deputados federais e dos oito (08) deputados estaduais que tinha, ficou apenas com três (03).

                        "Fomos contaminados pela direita. Aceitamos a adulação de seus empresários; usufruímos de suas mordomias; fizemos do poder um trampolim para a ascensão social. Trocamos um projeto de Brasil por um projeto de poder. Ganhar eleições se tornou mais importante que promover mudanças através da mobilização dos movimentos sociais. Iludidos, acatamos uma concepção burguesa de Estado, como se ele não pudesse ser uma ferramenta em mãos das forças populares, e merecesse sempre ser aparelhado pela elite."


Leonardo Boff

Por Diógenes Brandão

Stefani Henrique seria expulso do PT, quando sua tendência saiu do partido para criar o PSOL e o deixou como 'cavalo de Tróia'. Antes disso pediu desfiliação e voltou depois que as coisas esfriaram para o seu lado.

Operador de velhos esquemas eleitorais do hoje deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), Stefani serve de ponte entre o PSOL e o PT, tendo para isso o comando da Militância Socialista, um grupo interno petista e uma empresa denominada como ISKRA. Tanto o grupo interno, quanto sua empresa, servem como complemento de um negócio que já foi lucrativo para o militante-empresário, geralmente responsável pela contratação das equipes de rua nas campanhas petistas no Pará. 

Empoderado pelo dinheiro de campanha que o partido outrora esbanjava, Stefani filiava pessoas desempregadas, no ato de seus contratos como ‘formiguinhas’ (aquelas pessoas que balançam bandeiras e jogam panfletos pelas ruas e caminhadas pelas quais recebem cerca de R$ 150,00 por semana). 

Hoje, as ‘formiguinhas’ que ainda fazem parte do cadastro da empresa de Stefani, esperam com ansiedade os clientes que o ‘tamanduá’ (apelido que Stefani conquistou sabe-se lá a razão) ludibria em poucas campanhas eleitorais que ainda consegue se meter e os quais não se limitam mais ao PT. 

Em 2014, por exemplo, a campanha de Helder Barbalho, contava com pessoas da referida empresa, as quais faziam volume nas caminhadas do candidato do PMDB pela periferia de Belém e até o carregavam nos ombros, na saída dos debates que o herdeiro de Jader participava. O mesmo sempre foi feito nas campanhas de Edmilson Rodrigues e esse ano não foi diferente, apesar que em número reduzido. 

No PT, a fonte secou e a fama ficou: O azar acompanha as formiguinhas da empresa-grupo que o ‘tamanduá’ coordena. No entanto, em 2017 o PT se prepara para mais uma eleição interna e Stefani deve novamente agir como um cavalo de Tróia do PSOL, influenciando o PT, com os votos de cabrestos que possui, para que o partido não se renove e continue sendo mero apêndice para ser usado por Edmilson em suas campanhas futuras.

quarta-feira, novembro 30, 2016

Delator de Paulo Rocha se contradiz perante promotor militar e desfaz acusações

O blog aguardou a notícia ser veiculada pelos canais oficiais do senador, mas ele não publicou nada a respeito.

Por Diógenes Brandão

No dia 15 deste fatídigo mês que hoje termina, o blog trouxe um vídeo polêmico que circulava desde o dia anterior pelas mídias sociais, com fortes e contundentes denúncias do militante petista Josué Carvalho, contra o senador Paulo Rocha (PT-PA). Com menos de quatro (04) minutos de duração, o material gravado traz informações sobre lobby em obras e contratos de órgãos do governo federal e estadual e que o motivo das denúncias seria para garantir a vida do denunciante e de sua família. Leia em Petista denuncia senador Paulo Rocha de receber propina 

Quase uma semana depois, em uma entrevista que consumiu uma página inteira do jornal Diário do Pará, o senador Paulo Rocha defendeu-se das acusações e prometeu ameaçando: "Vou fazer uma representação à Procuradoria Geral da República (PGR) para que Josué apresente provas de todas as acusações que fez contra mim". Até hoje nenhuma informação foi anunciada de que a promessa tenha sido cumprida. 

Como na denúncia do delator Josué Carvalho havia acusações de arrecadação de dinheiro para o senador Paulo Rocha, com o envolvimento de dois coronéis da Polícia Militar do Pará, Leitão e Sena, o Promotor de Justiça Militar Armando Brasil abriu um inquérito e convocou o denunciante a explicar o que havia sido dito contra os militares.

Segundo postagem feita no blog da jornalista Franssinete Florenzano, o depoente Josué Carvalho Costa acompanhado pelo advogado Rafael Oliveira Araújo, declarou ontem na sede do Ministério Público Militar, que confirma que publicou vídeo nas redes sociais, através do aplicativo WhatsApp, tecendo uma série de acusações de natureza penal ao senador Paulo Rocha e aos coronéis Leitão e Sena, da Polícia Militar do Pará, entre outras pessoas, mas se retratou de tudo o que disse. 

Leia abaixo: 



O curioso de tudo isso é o fato de que nenhum canal de comunicação oficial do senador Paulo Rocha, noticiou o fato. Apenas poucos assessores deram repercussão ao caso, mas ainda assim com poucas curtidas e compartilhamentos. Porque será?

segunda-feira, novembro 28, 2016

Senador petista vivencia assalto à peixaria de Belém

Senador Paulo Rocha (PT-PA) e sua esposa almoçavam quando três assaltantes invadiram peixaria causando pânico. Foto David Alves.
Por Diógenes Brandão

Assalto à uma peixaria na Travessa Almirante Wandenkolk, quase acaba em tragédia.

Segundo matéria do Bom Dia Pará, noticiário matinal da TV Liberal, três (03) assaltantes invadiram o local por volta das 14:30 deste domingo, levando objetos, como carteiras e celulares dos clientes e chegaram a disparar tiros, mas as armas não funcionaram.

Entre os clientes presente no local e horário do crime, estava o senador Paulo Rocha (PT-PA), sua esposa e um assessor que saíram ilesos, porém assustados por vivenciar uma cena que tornou-se comum em Belém.

Em uma rede social, o assessor parlamentar Raimundo Palheta declarou aliviado: "Foi um pânico total. Mas graças a Deus, ninguém morreu. Quero agradecer a Deus, pelo livramento de morte".

No Diário OnLine, um detalhe que chama a atenção pela sorte de uma das vitimas: "De acordo com depoimentos colhidos pela Polícia Militar, um dos bandidos tentou arrancar um celular da mão do filho de uma das vítimas, que, não compreendendo a gravidade da situação, segurou o braço do criminoso. Ao perceber a reação do filho, o pai se desesperou e tentou conter o assaltante, travando luta corporal com o criminoso, que tentou efetuar disparos, mas a arma falhou".

terça-feira, novembro 15, 2016

Petista denuncia senador Paulo Rocha de receber propina

Em nota publicada no seu Facebook, o senador Paulo Rocha (PT-PA), diz que as afirmações do militante petista são um amontoado de denúncias sem provas e que sofre o crime de calúnia e difamação, parte de uma estratégia nacional de perseguição. 

Por Diógenes Brandão

Um vídeo do militante do PT, Josué Carvalho, circula pelas mídias sociais com fortes e contundentes denúncias contra o senador Paulo Rocha (PT-PA)

Gravado de forma intencional, o vídeo é tido pelo denunciado, como uma delação.

Com menos de quatro (04) minutos de duração, o material gravado traz informações sobre lobby em obras e contratos de órgãos do governo federal e estadual e que o motivo das denúncias seria para garantir a vida do denunciante e de sua família.

Em contato com pessoas próximas ao denunciante, o blog foi informado que o mesmo enfrenta dificuldades financeiras e que há algum tempo reclamava a falta de um pagamento por parte do senador Paulo Rocha, pelo qual sempre fez campanha e que segundo o próprio, apresenta uma delação, onde admite ser uma das pessoas responsáveis por arrecadar dinheiro para as suas campanhas. "Algumas de forma lícita e a maioria de forma ilícita", diz Josué e cita nomes de empresários e assessores, que segundo o denunciante, operavam lobby e propinas para o parlamentar.

Josué também alega que foi convencido por Paulo Rocha a vender a sua única propriedade (sua casa?) para pagar dívidas de campanha do parlamentar, com a promessa de que seria ressarcido com a venda de livros didáticos para prefeituras que o senador indicaria depois de eleito. O tom da denúncia evidencia que o acordo não foi cumprido.

Por fim, Josué diz que entregará a delação para o Ministério Público Federal e à Polícia Federal e reitera que tudo que disse é verdade.

Assista o vídeo:



Em nota publicada no Facebook, o senador Paulo Rocha se defende e diz que está tomando as medidas cabíveis, contra o que considera crime de calúnia e difamação, parte de uma estratégia nacional de perseguição, linchamento midiático e criminalização de lideranças do PT, tal como ele e Lula.

Leia:

quinta-feira, novembro 05, 2015

Valor da conta de luz cai em 25 municípios paraenses

Decisão vale para cidades isoladas do sistema nacional e a ilha de Cotijuba.

Milhares de famílias paraenses que se encontram nos municípios isolados por não receberem energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) pagarão menos na conta de luz. Isto porque, a partir de dezembro, a bandeira vermelha não irá mais incidir na conta das 25 cidades mais a Ilha de Cotijuba, em Belém, que estão fora do SIN. Esta foi uma ação do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que em articulação com a senadora Sandra Braga (PMDB-AM), conseguiu incluir os municípios paraenses na emenda apresentada pela parlamentar junto à Medida Provisória 677/2015.

A ação dos senadores altera a Lei 12.111 de 2009, estabelecendo que as bandeiras tarifárias não se aplicam aos consumidores de áreas isoladas. Fundamentalmente, a MP 677/2015 - sancionada ontem pela presidente Dilma Rousseff - prevê a criação do Fundo de Energia do Nordeste e prorroga, até 2037, o prazo de vigência de contratos especiais entre Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e indústrias eletrointensivas. Após ser exaustivamente debatido pelos parlamentares, o texto original foi alterado pelas emendas para atender outras regiões brasileiras em relação à questão energética.

Foi por meio das emendas que a MP pôs fim a cobrança da bandeira tarifária aos municípios isolados do SIN. "A minha luta é pela extinção da bandeira para todos os municípios do Pará. Não é possível que um Estado exportador de energia, que contribua para o sistema elétrico, pague pela bandeira vermelha, sem receber nenhum tipo de benefício. Por enquanto, a solução foi retirar os municípios que estão isolados, mas continuarei trabalhando para buscar uma compensação ao Pará e reduzir a conta de energia dos paraenses", justificou o senador Flexa Ribeiro.

Dentre os municípios que serão beneficiados pela MP, a cidade de Curuá comemora a ação política. De acordo com a prefeita Adriana Silva, o recurso que era empregado pelo município para pagar a conta de energia da Prefeitura poderá ser deslocado para outras secretarias, reforçando as áreas de saúde e educação. "Neste momento em que os municípios estão quebrados por conta da redução no repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), ações como essa, que contribuem com a diminuição de gastos, deverão nos ajudar no sentido de dar mais efetividade às ações em áreas essenciais como saúde, educação e até mesmo para que a Prefeitura possa empregar esse recurso na iluminação pública", comentou a prefeita.

Além de Curuá, serão beneficiados os municípios de Afuá, Alenquer; Almerim; Anajás; Aveiro; Cachoeira do Arari; Chaves; Santa Cruz do Arari; Faro; Gurupá; Jacareacanga; Juruti; Monte Alegre; Muaná; Oeiras do Pará; Ponta de Pedras; Porto de Moz; Prainha; Salvaterra; Santa do Araguaia; Sebastião da Boa Vista; Soure; Terra Santa; Santa Maria das Barreiras e a Ilha de Cotijuba, em Belém.

segunda-feira, dezembro 22, 2014

Os bacanas e a Militância do PT

Paulo Rocha, senador eleito pelo PT ao lado de Márcio Miranda (DEM) e Marcelo, editor da revista "Bacana".

O senador eleito pela coligação Todos Pelo Pará, que recebeu 1.399.976 (Hum milhão, trezentos e noventa e nove mil e novecentos e setenta e seis votos), Paulo Rocha tem sido visto saltitante pelas festas de confraternizações e comemorações de nobres segmentos da sociedade paraense, que antes consideravam sindicalistas e petistas, uma praga que deveria ser extinta. Hoje, prestam-lhe até homenagens!

Terça-feira (16), Paulo Rocha esteve no Hangar, onde foi homenageado com a capa da Revista Bacana, produto de um colunista da High Society belenense, o qual se apelida de Marcelo "Bacana". A festa, destinada para apenas 600 convidados, segundo um dos convidados, "teve a presença de menos de 30 pessoas do partido do senador, ou seja, 5% do total", concluiu como se estivesse assustado com a quantidade. 

Ainda segundo informações deste convidado, uma página da "revista do bacana", pode chegar a custar cerca de 10 mil reais e o homenageado banca 70% do custo da festa de lançamento da publicação.

Sábado (20), em um sítio de Ananindeua, Paulo Rocha reuniu os "mais chegados" em um almoço mais popular, mas igualmente restrito. Nele estavam o presidente do PMDB no Pará, Helder Barbalho e algumas lideranças mais alinhadas ao grupo interno do senador petista.

Segundo postagens nas redes sociais de uma dirigente do PT, a festa era destinada aos coordenadores da campanha do senador. A justificativa não satisfez parceiros e colaboradores de outros partidos, principalmente militantes do PT e do PCdoB, que em grupos fechados, nas mídias digitais usadas para a campanha eleitoral, reclamam de só serem convidados de dois em dois anos para atuarem nas eleições e serem excluídos dos "bons momentos" e das festas de fim de ano. 

Por sua vez, a militância petista que ralou para tocar um processo sem recursos financeiros, como de outrora e com a esperança de que seria convidada para pelo menos um Encontro do Partido, antes de terminar o ano repleto de tarefas, desafios e frustrações, se vê diante de uma reduzida e inexpressiva esquerda paraense. "Talvez, em 2015 as coisas melhorem e haja uma festa com todos, mas esse ano é só com os capas", avalia um militante do PT em mensagem privada ao blog.

Chama a atenção, o fato de que estas festas do "senador de todos", tal como era seu slogan de campanha, não tenha tido a presença dos principais dirigentes das outras tendências do PT-PA, como era de praxes antes de ser eleito. Para um colaborador do blog que prefere não se identificar, "Paulo Rocha continua contando com um pouco de sorte e com a credibilidade de uma massa de trabalhadores que o vê, como símbolo de uma época, onde a luta de classes colocava trabalhadores e patrões em lados opostos. Hoje, as coisas estão diferentes e parte da esquerda ainda não assimila que os empresários e demais partidos adversários, também interferem nas decisões que envolvem os grande líderes da esquerda, principalmente do PT. O problema estar em não abrir o jogo e manter a imagem de líder dos proletários", finaliza.

terça-feira, novembro 11, 2014

Acredite se quiser: Há unidade e paz interna do PT

Eleito Senador do Pará, Paulo Rocha unificou seu grupo e o PT com seu mandato de 8 anos, conquistado por todos.

Passada a ressaca, o PT Pará e seus diretórios municipais, começando pelo de Belém, começam a reunir seus membros para fazerem a avaliação das eleições de 2014, que desta vez segue harmônica e cheia de companheirismo entre as tendências.

A Unidade na Luta, da qual o senador Paulo Rocha foi eleito, é a mais unida e feliz.

Há quem diga até que o clima entre seus dirigentes é tamanho, que nem o fato de não terem reeleito o seu deputado federal Miriquinho Batista e nem Alfredo Costa e Zé Maria, ambos deputados estaduais, não trouxe nenhum problema para a unidade interna do grupo, pois há quem diga que a vaga ao senado compensou o esforço de todos e por isso, todos satisfeitos com o mandato de 8 anos do presidente de honra do PT-PA, o qual deve estar muito feliz também por ter finalmente trazido paz ao seu grupo, o qual deverá fazer uma confraternização de fim de ano pra ninguém botar defeito.

Quanto ao PMDB, não se sabe até que ponto o clima de união da aliança deste ano poderá ser mantido para 2016 e 2018. 

Alguns dizem que até 2º turno já é outra eleição, imagina outra eleição de fato!

terça-feira, agosto 05, 2014

Veja quanto custam um deputado e um senador

Parlamentares custam mais de R$ 1 bilhão por ano.

Os custos para a manutenção dos salários e benefícios atrelados aos deputados e senadores já passam de R$ 1 bilhão por ano. De acordo com levantamento exclusivo do Congresso em Foco, as despesas para cada deputado somam R$ 143 mil por mês. No caso dos senadores, a conta é mais salgada, são R$ 160 mil mensais.
Ao final de um ano, a despesa total será de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 939,2 milhões gerados pelos 513 deputados e R$ 164,8 milhões pelos 81 senadores. Em média, cada deputado custa R$ 1,8 milhão por ano; a despesa anual com um senador é de R$ 2 milhões.
Com despesas correntes desse montante, é possível apurar que, no recesso parlamentar “branco”, que começou nesta sexta-feira (18) e vai até as eleições de outubro, serão gastos R$ 228 milhões, como mostrou o Congresso em Foco. Nesse período de 79 dias, os deputados e senadores só vão se reunir para votar projetos em quatro dias.
O cálculo do Congresso em Foco inclui o subsídio parlamentar, de R$ 26.723 por mês, e uma série de benefícios como ajudas de custo, auxílio-moradia, verba de gabinete para contratar mais de 20 funcionários, verbas para bancar passagens aéreas, locação de veículos, serviços de segurança, combustíveis, correspondências, telefones, além de ressarcimentos médicos e odontológicos. Os salários, afora os encargos trabalhistas, somam R$ 206 milhões por ano na conta da Câmara e do Senado.

Passagens
Na Câmara e no Senado, os parlamentares têm direito ao chamado “cotão”, apelido da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceaps), uma verba multiuso que serve para pagar inúmeras despesas, mas, principalmente, passagens aéreas, combustíveis e aluguel de veículos. Sozinho, o benefício custa até R$ 253 milhões por ano às duas Casas.
A verba varia de estado para estado. Entre os deputados, a média é de R$ 35 mil mensais; entre os senadores, de R$ 34 mil. Deputados do Distrito Federal recebem R$ 27.977,26, enquanto os de Roraima, R$ 41.612,80. No Senado, o benefício varia de R$ 21.045,20, para parlamentares do Distrito Federal e de Goiás, a até 44.276,60, para os do Amazonas.
Os senadores têm uma vantagem sobre os colegas da Câmara. Para eles, as despesas com serviços postais, telefone fixo e celular e assinaturas de jornais são pagas à parte, fora do cotão. É permitido aos senadores o uso ilimitado do telefone celular.

Funcionários
Outro benefício importante para um deputado e senador é a contratação de servidores em seu gabinete em Brasília ou nos escritórios estaduais. Essa medida custa cerca de R$ 606 milhões por ano à Câmara e ao Senado, bem mais que os salários e o cotão.
Na Câmara, são R$ 78 mil por mês disponíveis para contratar ate servidores comissionados, os chamados secretários parlamentares. No Senado, não há um valor específico, mas uma lista de cargos que podem ser preenchidos. Cada gabinete tem direito a possuir até 61 funcionários, sendo até seis efetivos. Uma estimativa da ONG Transparência Brasil aponta que isso significa uma despesa mensal de R$ 82 mil.

Quatro rodas
Os deputados têm direito a apenas 11 carros oficiais. Eles são destinados ao presidente da Câmara, ao outros seis integrantes titulares da Mesa, ao procurador parlamentar, à procuradora da Mulher, ao ouvidor da Casa e ao presidente do Conselho de Ética.
No Senado, cada parlamentar tem direito a um veículo oficial, que é alugado pela Casa para esse benefício. O combustível para rodar em Brasília é garantido. São 320 litros de gasolina ou 420 litros de álcool todo mês.
Pelos menos para os deputados que não têm carro oficial, o combustível tem que ser comprado por eles mesmos. Mas podem usar a verba do cotão para isso, a mesma que garante o aluguel de veículos se necessário. A compra de gasolina e álcool, porém, é limitada a R$ 4.500 por mês.

Estimativas
Uma parte dos benefícios sequer pode ser estimada, como as assinaturas de jornais no Senado e os materiais impressos na Câmara, ou a disponibilidade de apartamentos funcionais em Brasília. O levantamento usou como base os valores máximos disponíveis para deputados e senadores e, quando foi possível, os gastos efetivamente feitos em cada tipo de benefício.

Na Câmara, gasto é de R$ 143 mil por mês e R$ 1,8 milhão por ano; no Senado, R$ 160 mil mensais e R$ 2 milhões anuais.
BENEFÍCIOS SEM VALOR ESTIMADO

I- Cota postal. Na Câmara, está incluída dentro do cotão (ver observação 1, abaixo). No Senado, corresponde a 1.389 correspondências por mês.

II- Telefone celular. Na Câmara, a verba está incluída no cotão. No Senado, o benefício é ilimitado.

III- Assinatura de publicações. Na Câmara, está incluída no cotão a verba para assinar publicações impressas, TVs a cabo e serviços de internet. No Senado, além do cotão, cada parlamentar tem direito a assinar um jornal de Brasília, um de Sào Paulo, um do Rio de Janeiro e um de seu estado de origem.

IV- Carros oficiais. No Senado, cada parlamentar tem direito a um veículo, que é alugado pela Casa para esse benefício. Na Câmara, são 11 carros para uso dos seguintes deputados: o presidente da Câmara; os outros 6 integrantes da Mesa (vice e secretários, mas não os suplentes); o procurador parlamentar; a procuradora da Mulher; o ouvidor da Casa; e o presidente do Conselho de Ética.

V- Gráfica: impressões, fotocópias e material de expediente. No Senado, os valores são os da tabela principal acima. Na Câmara, seguem as quantidades permitidas: até 15 mil A4 por mês, até 2 mil A5 por mês, até 4 mil exemplares de 50 páginas por ano (200 mil páginas por ano), até 1 mil pastas por ano, até 2 mil folhas de ofício por ano, até 50 blocos de 100 folhas por ano, até 5 mil cartões de visita por ano, até 2 mil cartões de cumprimentos por ano, até 5 mil cartões de gabinete por ano, até 1 mil cartões de gabinete duplo por ano.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES NA TABELA

(1) Cotão. O cotão ou Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) varia de estado para estado. Na Câmara, vai de R$ 27.977,26 (Distrito Federal) a R$ 41.612,80 por mês (Roraima). No Senado, de R$ 21.045,20 (Distrito Federal e Goiás) a até 44.276,60 (Amazonas). Os valores na tabela acima se referem à média dos 513 deputados e dos 81 senadores, consideradas as diferenças entre estados. A média não computa adicional de R$ 1.244,54 devido a líderes e vice-líderes partidários da Câmara. No Câmara, o cotão inclui pagamento e ressarcimento de despesas como passagens aéreas, fretamento de aeronaves, alimentação do parlamentar, combustíveis e lubrificantes, consultorias, divulgação do mandato, aluguel e demais despesas de escritórios políticos, assinatura de publicações e serviços de TV e internet, contratação de serviços de segurança e cota postal e telefônica. O telefone dos imóveis funcionais da Câmara está fora do cotão: é de uso livre, sem franquia. No Senado, os benefícios de serviços postais, despesas telefônicas (fixo e celular) e assinaturas de jornais também existem, mas são concedidos à parte do cotão.

(2) Auxílio-moradia. O valor é de R$ 3.800 por mês. Mas nem todos os parlamentares utilizam. Por isso, a tabela acima considerou a média de gastos de acordo com o uso do benefício. Em 16 de julho de 2014, apenas 225 dos 513 deputados utilizavam o auxílio-moradia em vez de um dos 432 apartamentos funcionais, parte deles em reforma. Na mesma época, 20 senadores utilizavam o auxílio-moradia. Outros 54 senadores utilizavam apartamentos funcionais e 13 membros do Senado não optaram por nenhum dos benefícios.

(3) Verba de gabinete e servidores. É a verba utilizada para pagar funcionários nos gabinetes e nos escritórios nos estados. Na Câmara, são R$ 78 mil mensais para contratar de 5 a 25 funcionários comissionados, os chamados secretários parlamentares. No Senado, não há um valor específico, mas cada gabinete tem direito a possuir de 5 a 61 cargos, sendo de 5 a 6 servidores efetivos e de 12 a 55 cargos em comissão. Para se chegar ao valor de R$ 82 mil, foi utilizado um cálculo da Transparência Brasil com base no número de servidores e respectivos cargos a fim de comparar benefício semelhante ao da Câmara.

(4) Ajuda de custo. O 14º e o 15º salários foram extintos em 2013, restanto apenas a ajuda de custo, no valor de R$ 26.723,13, paga no início e no final do mandato. A ajuda de custo mencionada na tabela se refere à média anual do seu valor tendo em vista que ela só é paga duas vezes a cada quatro anos.

(5) Saúde. Na Câmara, o valor da tabela se refere à média de gastos por parlamentar com despesas médicas considerando-se os gastos do ano anterior. Em 2013, (último ano fechado), foram gastos R$ 3.483.876,89. Os deputados só são ressarcidos em serviços médicos que não puderem ser prestados no Departamento Médico (Demed) da Câmara, em Brasília. Não há ressarcimento de despesas odontológicas e psicoterápicas. No Senado, não há informaçòes sobre os valores gastos com as despesas médicas, que são ilimitadas e vitalícias Para despesas odontológicas e psicoterápicas, o máximo é R$ 25.998,96 por ano para os senadores e de R$ 32.958,12 para ex-senadores. Foi valor máximo para senadores em exercício o utilizado na tabela principal acima.

(6) Combustível. Na Câmara, o valor está incluído no cotão, mas, ainda assim, limitado a R$ 4.500 por mês. No Senado, os parlamentares possuem ainda uma verba para abastercer seus carros oficiais em Brasília. Trata-se de 320 litros de gasolina ou 420 litros de álcool por mês. Na lista acima, a estimativa foi feita pela média dos gastos com esses dois combustíveis, considerando-se o preço por litro da capital em julho de 2014: R$ 3,10 para a gasolina e R$ 2,65 para o álcool.

(7) Telefone fixo. Na Câmara, o valor está incluído no cotão e ainda há uma franquia livre nos telefones fixos dos apartamentos funcionais. No Senado, são fornecidas cotas de até R$ 500 por senador. Mas os 19 líderes partidários e de blocos e os membros da Mesa (foram considerados apenas os sete titulares) têm direito a uma cota de R$ 1.000 mensais. O valor utilizado na tabela acima, é a média por senador, consideradas essas diferenças de cotas para líderes, membros da mesa e demais senadores.

Fonte: Congresso em Foco, com base em dados da Câmara, do Senado e de arquivo do próprio Congresso em Foco. Informações atualizadas até 16 de julho de 2014.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...