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quarta-feira, dezembro 18, 2013

A politicagem paraense e o gênio da camisa 33

Stefani Henrique, ou o "gênio da camisa 33", teve duas derrotas esta semana.
Quase ninguém o conhecia, mas Stefani Henrique como "marketeiro" responsável pela ridícula apresentação do novo jogador do clube do Remo, no último domingo no Mangueirão e de ter trocado o escudo do clube em uma peça publicitária, há dois meses atrás, tem ganhado notoriedade. 

Antes de assumir a diretoria de Marketing do Clube do Remo, o nacional  prestava serviços ao PSOL-PA, partido que ajudou na derrota do então candidato a prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues, assim como já ajudou na derrota de alguns prefeitos pelo interior do Estado, como o ex-prefeito de Capanema, Alexandre Buchacra, que tinha certa sua reeleição, até contratar o "gênio da camisa 33" para assessorá-lo em sua comunicação.

Tido como "pé frio" e na condição de isolado em seu partido, o PT, Stefani hoje presta serviços à UGT, comandada pelo sindicalista Zé Francisco (PMN), quem faz uma oposição severa ao governo Dilma. 

Famoso por garfes históricas, a última investida de Stefani foi aconselhar seu cliente, o Zé Francisco" a reivindicar a vaga de suplente do Deputado Federal Gabriel Guerreiro (PV). 

Acontece que Zé Francisco foi suplente de Guerreiro até o dia em que era do PV, mas Stefani ignorou a lei eleitoral e foi pedir que Edmilson Rodrigues fosse defender a vaga de seu cliente, que hoje está no PMN. 

E não é que Edmilson fez?!

O presidente estadual do PV, Zé Carlos Lima, manifestou-se indignado em uma rede social, com as seguintes palavras: 

"Fiquei decepcionado e ao mesmo tempo sem entender o discurso do deputado Edmilson Rodrigues ontem na Assembléia Legislativa exigindo que o presidente desse posse imediata ao Zé Francisco, presidente do PMN, na vaga que é do PV. Logo o PSOL que sempre defendeu a fidelidade partidária. Edmilson Rodrigues deve ter bons motivos para ter mudado de posição."

Quem os conhece sabe que não é de hoje que o Deputado Estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) serve de porta voz e concede favores ao "marketeiro azarento". 

No PSOL, há quem diga que "Ed", teria pedido à sua companheira de partido, a vereadora Marinor Brito, que esta articulasse junto ao vereador Zeca Pirão (presidente do Remo), uma vaga na diretoria do clube à Stefani, como prêmio a este por ter participado da última campanha eleitoral, onde "Ed" foi derrotado por Zenaldo e este elegeu-se prefeito de Belém.

A jornalista Franssinete Florenzano noticiou a derrota do nacional em sua pretensão de usurpar o mandato do deputado estadual Gabriel Guerreiro em seu blog, com as seguintes palavras:

"O deputado Gabriel Guerreiro(PV) conseguiu liminar do TSE garantindo o seu mandato, enquanto são examinadas as razões de seu recurso. Emocionado, foi à tribuna e entregou ao presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda(DEM), cópia da decisão." 

Diante de mais um fiasco, qual será a próxima ideia mirabolante do "gênio da camisa 33"?

terça-feira, agosto 02, 2016

Edmilson Rodrigues (PSOL) e Eder Mauro (PSD) lideram pesquisa em Belém



Via DOXA Pesquisas

Segunda pesquisa Eleitoral da DOXA registrada no T.R.E sob o nº PA-08502/2016 para a Prefeitura de Belém, mostra uma disputa entre os dois deputados federais Eder Mauro (PSD) e Edmilson Rodrigues (PSOL). A Doxa realizou a pesquisa entre os dias 26/07 a 28/07/2016 com uma amostra de 777 entrevistas.

ESPONTÂNEA: Na questão espontânea, onde não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues (PSOL) aparece em primeiro lugar com 20,5%, seguido pelo atual prefeito, Zenaldo Coutinho (PSDB), 11,2%. O terceiro colocado é o deputado federal Eder Mauro (PSD),
8,5%. Arnaldo Jordy (PPS), 2,5%; Ursula Vidal (Rede), 1,1%; Lélio Costa (PCdo B), 0,5%; Maneschy (PMDB), 0,3%. O índice de eleitores que não sabem ou que pretendem anular o voto é alto, chegando a 51,8%.

ESTIMULADA: Quando se estimula, isto é, são apresentados aos entrevistados os nomes dos candidatos, Edmilson Rodrigues permanece em primeiro lugar, subindo para 33,5%. Na primeira pesquisa DOXA, Edmilson aparecia com 24,7%. O deputado federal Eder Mauro vai para o segundo
lugar, aparecendo com 27,1%. Na primeira pesquisa, Eder Mauro tinha 30,2% das intenções voto. Em terceiro lugar fica Zenaldo Coutinho com 12,7%. Na pesquisa anterior, Zenaldo tinha 6,9% das menções.

Arnaldo Jordy obtém 6,0%; Ursula Vidal 4,3%; Carlos Maneschy, 1,4%; Lélio Costa, 0,8%; Regina Barata, 0,8%. Os votos flutuantes ( branco, nulo e indecisos) somam 14,9%.

REJEIÇÃO: Quanto à rejeição, isto é, quem não votaria se a eleição fosse hoje para prefeito de Belém, o atual gestor, Zenaldo Coutinho é o mais rejeitado, aparecendo com 37,5%. Depois vem Edmilson Rodrigues com 12,1%, seguido de Eder Mauro, 10,0%. Arnaldo Jordy aparece com 7,1% de rejeição; Lélio Costa, 4,0%; Maneschy, 3,7%; Regina Barata, 2,9% e Ursula Vidal, 2,6%.

AVALIAÇÃO GOVERNO ZENALDO: A administração do prefeito Zenaldo Coutinho está sendo reprovado por 51,4% dos eleitores de Belém. A aprovação é de apenas 12,0%. A avaliação Regular chega a 35,7%.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO JATENE: O governo Jatene, em Belém, está sendo reprovado por 43,9% dos eleitores. A aprovação é de 13,6%. A avaliação Regular é de 41,2%.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO TEMER: O governo Temer é reprovado por 39,4%. A aprovação é de apenas 7,0%. A avaliação Regular é de 34,4%.

PROBLEMAS DE BELÉM: Os seis maiores problemas que estão afligindo a população de Belém, em primeiro lugar aparece “Violência/insegurança”, depois “descaso com a saúde”, “trânsito/mobilidade”, “desemprego”, “educação”, “saneamento “.

INTENÇÃO DE VOTO PARA GOVERNADOR: Apesar da distância do pleito para governador, a DOXA testou seis nomes numa possível disputa para o governo do Estado. Edmilson Rodrigues aparece em primeiro lugar com 26,2%, seguido por Eder Mauro, 20,2%. Helder Barbalho vem em terceiro lugar com 12,9% das intenções e voto. Paulo Rocha e Flexa Ribeiro aparecem empatados, ambos com 5,1%; Márcio Miranda vem com 2,6%.

NÍVEL DE SATISFAÇÃO: 46,7% dos eleitores de Belém estão insatisfeitos com a vida que levam na cidade. A satisfação é de 20,0%. A satisfação Regular chega ao patamar de 31,9%.


INTENÇÃO DE VOTO PARA PREFEITO DE BELÉM (ESPONTÂNEA)

Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém? (Espontânea)


INTENÇÃO DE VOTO PARA PREFEITO DE BELÉM (ESTIMULADA)

E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada)


REJEIÇÃO DE CANDIDATOS(ESTIMULADA)

Qual destes candidatos você não votaria de jeito nenhum? (Estimulada)


AVALIAÇÃO GOVERNO ZENALDO COUTINHO

Qual a avaliação que você faz da administração do prefeito Zenaldo Coutinho?


AVALIAÇÃO GOVERNO JATENE

Qual a avaliação que você faz da administração do Governador Simão Jatene?


AVALIAÇÃO GOVERNO TEMER

Qual a avaliação que você faz da administração do Governo Temer? 



PRINCIPAIS PROBLEMAS DE BELÉM

Qual é o maior problema em Belém, que mais dificulta sua vida?


INTENÇÃO DE VOTO PARA GOVERNADOR (ESTIMULADA)

Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para Governador do Pará? (ESTIMULADA)


NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM A VIDA QUE LEVA EM BELÉM

Você está satisfeito com a vida que leva aqui em Belém?


FICHA TÉCNICA DA PESQUISA

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.
Registro Eleitoral: registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o protocolo Nº PA-08502/2016.
Estatístico responsável: Luiz Carlos Ferreira Feitosa – CONRE 9477

DADOS DA PESQUISA

Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em Belém-Pa
Margem de erro: A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 
Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.
Período: 26/07/2016 A 28/07/2016
Local: Belém - PA
Amostra: Foram entrevistados 777 eleitores.

SERVIÇO

Candidatos, partidos e demais interessados em obter os dados e as informações completas sobre a pesquisa assim como a apresentação oral do relatório analítico, entre em contato com os seguintes números:  

(91) 3038-4808 (FIXO)
(91) 98174-5995 (TIM e Zap)
(91) 98480-4191 (CLARO e Zap)




quarta-feira, janeiro 06, 2021

Bora Belém: A promessa de Edmilson vira um cheque sem fundo nas mãos dos vereadores de Belém

Em uma sessão fechada e sem a presença de populares, Edmilson apresentou o projeto de Lei do Programa "Bora Belém", ao presidente da Câmara Municipal de Belém, Zeca Pirão e pediu aos vereadores e vereadoras que o projeto tramite em caráter de urgência, sem dizer quanto, quando e nem de onde pretende tirar os recursos para viabilizá-lo.
Foto: Mácio Ferreira.


Por Diógenes Brandão 

Ao prometer que seu primeiro ato de governo seria assinar um decreto municipal de auxílio emergencial instituindo o programa "Bora Belém", o deputado federal e então candidato a prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) sabia que esse compromisso lhe traria votos suficientes para afastar a ameaça trazida por seu adversário, no 2° turno das eleições de 2020. Além disso, a possibilidade de ter sua 3ª derrota consecutiva na disputa pela prefeitura de Belém fez o antes chamado "Prefeito Criança" apelar para algo que ele sabia que não seria fácil de ser entregue. 

Em linhas gerais, o que o eleitorado de Belém imaginou foi que Edmilson faria o repasse mensal de R$ 450,00 para casa família de baixa renda, mas não é bem assim.

Ao dizer que as famílias carentes teriam sua assinatura em um projeto de lei como seu primeiro ato enquanto prefeito, Edmilson iludiu não só aqueles que precisam de auxílios, como toda uma cidade que espera bem mais que um programa assistencialista para enfrentar os graves problemas que Belém ainda possui, nestes 405 anos de sua descoberta pelos Europeus.

Assim que tomou posse, Edmilson mudou o discurso e declarou que enviaria um projeto de lei para que a Câmara dos Vereadores aprovasse o tal do "Bora Belém". Bastou isso para que Edmilson e seus seguidores passassem a ser cobrados por milhares de pessoas nas redes sociais.

O blog recebeu trechos do projeto de Lei enviado por Edmilson aos vereadores de Belém. O documento bem que poderia ser colocado de forma pública, para que a população tivesse acesso ao seu conteúdo, mas a "Belém de Nova Ideias" ficou só no slogan de campanha do PSOL e hoje o que temos é a principal promessa de Edmilson Rodrigues envolta a um projeto sem transparência e conhecimento do público. Nele, não é informado quantas famílias serão beneficiadas, muito menos quantas receberão R$ 50 ou R$ 450 reais. 

Também não há nenhuma informação de quando e nem quem serão os beneficiados. Uma comissão de notáveis, que o projeto de lei também não informa quem irá compor é que está projetada para decidir todos os prazos, valores e critérios. Tudo muito sombrio e sem a mínima transparência, controle social ou participação popular, bandeiras que Edmilson Rodrigues tanto defende em seus longos e utópicos discursos.  

INVIÁVEL

Segundo o pesquisador André Santos, Belém tem 265 mil famílias elegíveis a esses R$ 450 reais. O impacto mensal dessa promessa, caso o critério adotado seja o banco de dados do CadÚnico, do Ministério do Desenvolvimento Social, o custo do Bora Belém será de 120 milhões e em 3 meses, geraria impacto de 10% sobre a arrecadação do ano inteiro. A conta é inviável para uma cidade que possuí outras despesas. 

Caso o critério utilizado pela prefeitura de Belém seja o números de famílias inscritas na base de dados do Bolsa Família, o impacto diminui bastante, pois serão 119 mil famílias belenenses elegíveis para o recebimento do auxílio emergencial e não 265 mil do CadÚnico.

Passada a eleição, o prefeito eleito resolveu falar a verdade e a realidade veio à tona: Edmilson só vai destinar 30 milhões. Trinta milhões não significa só 25% do que seria necessário para cumprir sua promessa e por isso nem todos receberão os R$450, pois como ele mesmo deixou claro: o Bora Belém vai destinar até R$450. 

Deu pra entender a malandragem na promessa?

A PROMESSA FOI UMA "POTOCA" É O QUE MAIS SE DIZ NAS REDES SOCIAIS

O portal Ver-O-Fato, noticiou e registrou na história o fato político que marcou o início do terceiro mandato de Edmilson Rodrigues como prefeito de Belém.

”Temos já os recursos garantidos, em cooperação com o governo do Estado”, anunciou. O prefeito, porém, não ratificou o valor prometido de R$ 450 durante a campanha, nem disse quantas famílias da capital serão beneficiadas pelo projeto “Bora Belém”. Após o fim do auxílio emergencial, decretado pelo governo Bolsonaro, muitos que votaram em Edmilson apostam que ele irá cumprir a promessa e ampará-los, já que para milhares restou apenas o Bolsa Família.  Segundo o prefeito, ele havia anunciado que esse seria o primeiro ato de seu governo, mas resolveu ouvir os vereadores. Ou seja, dividirá com eles a responsabilidade pelo Bora Belém, o que não constava da promessa eleitoral.

Dois dias depois, o presidente da Câmara Municipal de Belém, vereador Zeca Pirão (MDB) foi entrevistado pelo Ver-O-Fato, que noticiou a desdobramento da negociação política entre o prefeito Edmilson Rodrigues e o representante do parlamento, agora envolvido até o pescoço no cumprimento da promessa eleitoral.

"O prefeito mudou de ideia e preferiu apresentar um projeto de autoria do executivo. Não se sabe, porém, o que diz o texto do projeto, quantas famílias serão beneficiadas, datas dos pagamentos, fonte de custeio e como os beneficiários serão habilitados. Durante reunião com o governador Helder Barbalho, no começo de dezembro passado, ficou decidido que o governo estadual e a prefeitura fecharão uma parceria. O que se sabe apenas é que a maior parte dos recursos virá dos cofres estaduais.  

Procurado pelo Ver-o-Fato, Zeca Pirão concedeu entrevista por telefone, garantindo que possivelmente “até quinta-feira o projeto estará discutido e aprovado” para o prefeito sancioná-lo no dia 12, data em que Belém completa 405 anos de fundação. Por ocasião de seu discurso de posse, no plenário da Câmara Municipal, na última sexta-feira, Edmilson afirmou que na data do aniversário irá “dar o presente” aos moradores sem renda mínima da cidade. 

 “O Edmilson já mostrou o projeto para mim, vi rapidamente, mas pedi a ele para apresentá-lo nesta segunda-feira, 4. É ele quem vai fazer a convocação dos vereadores. Se eu convocar, vou chamar 24 vereadores, porque estamos em recesso parlamentar. Mas como é o prefeito quem vai provocar a convocação, então teremos 18 vereadores, o quorum mínimo para a aprovação do projeto”, explicou Pirão.  Segundo Pirão, “o que nós queremos é aprovar o mais rápido esse projeto. A gente vota e resolve o problema”. Sobre a fonte de custeio da verba para o pagamento aos carentes e perguntado a respeito da parceria entre Estado e Município, o vereador respondeu que não sabe dizer se o governo de Helder entrará com todo o dinheiro ou parte desses recursos. “Saberei desses detalhes apenas na segunda-feira”, resumiu, reiterando que viu o projeto “muito rapidamente”.

A mudança entre o dito e o feito gerou milhares de críticas nas redes sociais e a polêmica persiste, pois o projeto de lei entregue à Câmara Municipal de Belém é um "projeto sem pé nem cabeça", segundo o estudante de Direito, Marivaldo Figueiró, que analisou o documento e enviou ao blog seu parecer: "Mais do que um cheque em branco, esse projeto é um cheque sem fundo. Não diz quanto será destinado para cada família, nem quantas famílias serão atendidas. Além disso, um Conselho que sabe-se lá por quem será formado é que terá "carta branca" para tomar decisões sobre quem deverá receber, quanto e quando.

Veja trechos do ofício e do projeto de Lei que o prefeito enviou para aprovação em caráter de urgência pela CMB e que o blog teve acesso:











segunda-feira, junho 15, 2015

Como o apoio de Dilma, Jatene, Jader e Helder interfere nas eleições para a prefeitura de Belém

Depois da publicação que divulgou o resultado da pesquisa que revelou que Eder Mauro e Edmilson Rodrigues são apontados com o melhor perfil para prefeito de Belém, hoje vamos conhecer o potencial de apoio de lideranças políticas e de partidos. Processo tão comum em época eleitoral, quando candidatos procuram se apoiar nessa ou naquela liderança política; ou buscam composições aliancistas com este ou aquele partido. O que pensa o eleitor belenense desses apoios ou alianças?

APOIO DO PT A EDMILSON RODRIGUES: A pesquisa mediu o impacto de um possível apoio do PT à candidatura de Edmilson Rodrigues (PSOL) à Prefeito de Belém, através da seguinte pergunta: Se o PT apoiar o candidato Edmilson Rodrigues, você votaria nele? - O resultado mostra que 56% não votaria em função desse apoio. Por outro lado 32% votaria ou poderia votar; e 12% não opinaram.

Gráfico 01: Potencial de apoio do PT a Edmilson Rodrigues


Fonte: Pesquisa de campo/DOXA


APOIO HELDER BARBALHO/PMDB A EDER MAURO: A pesquisa mediu também o impacto de um possível apoio de Helder e PMDB à candidatura de Eder Mauro. Se Helder Barbalho e o PMDB apoiarem EDER MAURO, você votaria nele? -  41% não votaria se esse apoio se concretizasse. Outros 47% votaria ou poderia votar. E 12% não opinaram.

Gráfico 02: Potencial de apoio de Helder Barbalho/PMDB a Eder Mauro


Fonte: Pesquisa de campo/DOXA.


APOIO DE JATENE: A pesquisa mediu o potencial de apoio do Governador Simão Jatene a algum candidato a prefeito de Belém, Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pelo governador Simão Jatene? - O resultado indica que 48% votaria ou poderia votar no candidato apoiado pelo governador. Por outro lado, 38% não votaria. E 14% não opinaram.

Gráfico 03: Potencial de apoio de Simão Jatene

Fonte: Pesquisa de campo/DOXA.

APOIO DE JADER: O potencial de apoio de Jader a algum candidato a prefeito de Belém é de 36% - Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pelo Senador Jader Barbalho? - Os que não votariam no candidato apoiado por ele soma 50%.  E 14% não opinaram.

Gráfico 04: Potencial de apoio do Senador Jader Barbalho.



APOIO DE DILMA: A presidente Dilma apresenta a maior rejeição em relação aos apoios de lideranças políticas: Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pela presidente Dilma? A pesquisa mostra que 60% dos eleitores de Belém não votariam num candidato apoiado por ela. 28% votaria ou poderia votar no candidato apoiado pela presidente. Outros 12% não opinaram.

Fonte: Pesquisa de campo/DOXA.

Amanhã vamos saber a preferência do eleitor belenense, isto é, em quem votaria para prefeito se a eleição fosse hoje; bem como os níveis de rejeição dos nomes testados na pesquisa.

quinta-feira, julho 28, 2016

PSOL quer aliança com PPS (do golpe) e rejeita PT

PSOL pede autorização ao comando nacional para coligar com o PPS, já que resolução nacional do partido de Edmilson Rodrigues o impede de fazer alianças com partidos que votaram pelo impeachment de Dilma Rousseff, como fez Arnaldo Jordy, o cacique do PPS no Pará.

Resolução aprovada pela executiva municipal do PSOL, na tarde desta quarta-feira (27), em Belém, revela o leque de alianças que o partido pretende ter para a disputa eleitoral de 2016. Liderando as pesquisas, Edmilson precisa de tempo de TV para tentar evitar mais uma derrota eleitoral em Belém, já que perdeu as eleições passadas, após dizer que estava confiante de que seria novamente prefeito de Belém. No entanto, o pragmatismo eleitoral em Belém vai levando o partido do Socialismo e Liberdade para a desobediência ao que determina a direção nacional. A troco do quê? Pergunta uma dirigente que prefere não se identificar.

Por Diógenes Brandão

Liderando as pesquisas ao lado do deputado federal Eder Mauro (PSD), o também deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), tem dito em reuniões com partidos e lideranças políticas, que não aceita a aliança com seu ex-partido, o PT. Inclusive já disse e repetiu isso para interlocutores do próprio PT, que ainda o buscavam para uma tentativa de aliança eleitoral em Belém, já que a resolução nacional do PSOL permitia.

Mas não.

Edmilson e seus companheiros de partido se negaram pela última e definitiva vez a possibilidade de tentarem uma coligação com o PT e decidiram formar aliança apenas com o PDT, PV, PPL, PCdoB e Rede.

"Até aí tudo bem", diria um velho amigo comunista, mas porque pediram autorização para coligar com um partido de direita (PPS), tal como cita e proíbe a resolução política nacional, aprovada em junho deste ano e que define as diretrizes para a política de alianças para as eleições 2016?

Leia o que diz as diretrizes da resolução publicada no site oficial do PSOL.


Clique aqui ou na imagem acima para ler a resolução completa.

O que fez o Diretório Municipal do PSOL não seguir o "fiel cumprimento" desta determinação aprovada nos fóruns e instâncias superiores do partido, onde o paraense e fiel escudeiro de Edmilson Rodrigues, Luiz Araújo, é o presidente nacional?

Clique na imagem abaixo para ampliar e ler a resolução política aprovada na tarde desta quarta-feira (27), pela executiva municipal do PSOL, em Belém.


Documento interno do PSOL foi enviado ao blog com a decisão municipal recém-aprovada, a qual desobedece a resolução nacional que impede alianças com partidos de direita e alinhados ao golpe do impeachment que o país sofreu.

"DO PT SÓ QUER O VOTO E VOLUNTARIADO"

Segundo fontes juramentas deste blog que estiveram nos bastidores das conversas entre os partidos, a única coisa que Edmilson topa receber do PT são os votos e "cabos eleitorais" voluntários, mas que possam ir pras ruas sem nenhuma exigência. Essa é a definição estratégica para a militância e lideranças populares ligadas ao Partido dos Trabalhadores, que em um passado recente elegeu e reelegeu Edmilson prefeito de Belém.

Sofrendo uma derrota para Zenaldo Coutinho, na disputa pela prefeitura em 2012, Edmilson Rodrigues e seu partido buscaram o apoio formal do PT para a disputa no segundo turno, já que no primeiro turno, a base eleitoral petista que anos atrás flutuava em torno de 20 a 30% do eleitorado, foi cooptada por agentes do PSOL infiltrados e acabou com apenas 3% dos votos válidos, enterrando o sonho petista de eleger Alfredo Costa prefeito da capital paraense.

Mesmo com apoio total e integral do PT, PCdoB, PPL, parte do PSTU e de outros partidos, Edmilson, até então deputado estadual, amargou um duro golpe no segundo turno, pois imaginava piamente - e dizia com convicção - que seria eleito já no primeiro turno das eleições passadas. 

Desprovidos de orgulho e rancores, até Lula e Dilma emprestaram seus nomes e no auge de seus índices de popularidade gravaram inserções e autorizaram o uso de suas imagens nos programas de TV e no material de campanha do PSOL, mas não adiantou: O PSDB o derrotou e elegeu o prefeito de Belém com uma margem favorável de 102,376 mil votos a mais para Zenaldo, ou seja (13,22%) a mais de diferença em cima de Edmilson.

Mesmo surfando na popularidade de Lula e Dilma e o apoio integral do PT, Edmilson perdeu as eleições municipais de 2012, em Belém. Quando vai retribuir, indaga um militante petista.

"Vai ver que agora, Edmilson esteja seguro de que vencerá as eleições sem precisar de muito esforço e aliados com peso histórico, densidade eleitoral e a velha e aguerrida militância petista, ainda confusa pela falta de orientações, debates e pulso por parte da direção do PT em Belém, a qual mais parece querer entregar os pontos, antes mesmo de começar o processo eleitoral", comentou com o blogueiro um petista que pensa em desfiliar-se do PT, mas não agora. "Não com o golpe em curso, pois não sou covarde", conclui pedindo anonimato.

A crítica à direção petista é feita entre 7 de 10 petistas experientes com que o blog tem conversado, mas percebe-se que boa parte destes ainda estão dispostos a lutar pela candidatura de Regina Barata, pré-candidata a prefeita de Belém e que vem aparecendo em 4ª colocada nas pesquisas eleitorais feitas até aqui, superando as pré-candidaturas do PMDB, Rede e PCdoB, sendo que a primeira e a última contam com a visibilidade ofertada pelos veículos de comunicação do sistema RBA de comunicação (TV e rádio) e do jornal Diário do Pará, controlados pela família do senador Jader Barbalho e do ministro Helder Barbalho, que por coincidência também controlam o PMDB no estado.

É isso!

domingo, janeiro 29, 2017

TRE-PA manterá ex-petista como relator do pedido de cassação de Zenaldo

Edmilson, Buchacra e Zenaldo, personagens de mais uma novela no TRE-PA, que não tem data para terminar.

Por Diógenes Brandão

A posse da nova presidente desembargadora do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), Célia Regina Pinheiro foi noticiada pelo portal Diário OnLine, na matéria intitulada "TRE vai manter relator de cassação de Zenaldo", onde encontramos a informação de que o juiz Alexandre Buchacra será mantido como relator do processo impetrado contra o prefeito eleito de Belém, pelos advogados do candidato derrotado nas últimas eleições municipais, Edmilson Rodrigues (PSOL).

No recurso, os advogados de Edmilson pedem a cassação do prefeito eleito Zenaldo Coutinho (PSDB) alegando crimes eleitorais, pelos quais Zenaldo já fora cassado duas vezes, mas mesmo assim foi diplomado, conforme noticiado a primeira vez aqui e a segunda aqui

CRIMES DE UM, LAPSOS DO OUTRO

Durante as eleições, a chapa de Zenaldo Coutinho e Orlando Reis foi cassada duas vezes por utilizar o aparato municipal em ações de campanha, mas a defesa deles conseguiu reverter e adiar o processo e ambos foram diplomados, para comemoração da defesa de Zenaldo e tristeza de quem acreditou que ele poderia ser penalizado ainda em 2016 e assim não ser reconduzido ao palácio Antônio Lemos, sede da prefeitura municipal de Belém.

"A motivação tramita em segredo de justiça e a Corte ainda terá de julgar a procedência do pedido", relembra o Diário, mas o jornal omite que o julgamento de Zenaldo Coutinho só foi adiado pelo TRE após os seus advogados terem alegado a suspeição do juiz Alexandre Buchacra para julgar o caso, já que afirmaram que o mesmo ainda mantinha relações políticas com o PT, partido que foi aliado do PSOL de Edmilson Rodrigues, no segundo turno das eleições do ano passado.

O Diário também não informa, mas tal como já havíamos revelado em matéria exclusiva deste blog, Ex-petista vai julgar o processo de cassação de Zenaldo Coutinho, Alexandre Buchacra foi nomeado pela então presidente Dilma Rousseff, no final de 2015 e tomou posse em janeiro de 2016, na vaga antes ocupada por José Rubens Barreiros de Leão. O mandato de Buchacra é de dois anos.

Advogados consultados por este blog são unanimes em considerar que, sabedora deste fato, foi um erro a defesa de Edmilson Rodrigues não ter pedido por primeiro a suspeição do juiz, tão logo ficaram sabendo que isso poderia ser feito pelos advogados de Zenaldo. 

"Reside aí talvez a noção de que este fato poderia passar desapercebido pelos advogados do PSDB, o que revela das duas, uma: Os advogados de Edmilson foram ingênuos, ou esperaram que a suspeição do juiz passasse desapercebida pelos olhos do adversário político. Caso o processo não tivesse tido esse adiamento, por conta dessa questão, Zenaldo poderia ter tido sua candidatura anulada pelo TRE-PA ainda em 2016 e novas eleições poderiam ter sido convocadas em Belém", informa uma fonte do blog que tem anos de experiência em processos jurídicos de pleitos eleitorais como esse.

A permanência de Zenaldo no poder frusta a combalida esquerda paraense

A matéria do jornal continua: Segundo a presidente, não há previsão para o julgamento, mas adiantou que não deverá ter mudanças na relatoria. Cada relator levará o seu voto e a Corte decidirá sobre a cassação. Não posso definir nada, mas não trocará o relator”, teria dito a nova presidente do TRE-PA.

Resta saber pra que lado o relator e os demais juízes do TRE-PA levarão seus julgamentos e quando tomarão alguma decisão sobre este processo, que assim como os de outros prefeitos, que até hoje tramitam na justiça, conseguiram terminar seus mandatos sem serem penalizados. Um dos casos mais emblemáticos e recentes foi de Duciomar Costa, que governou Belém por 08 anos, utilizando-se de recursos jurídicos e privilégios da morosidade, concedidos pela justiça eleitoral paraense.

Conforme informação colhida no portal de notícias G1 Pará, os advogados de defesa de Zenaldo Coutinho pela coligação "União Por Uma Belém do Bem" são Sábato Giovani Megale Rossetti, Milla Trindade Rossetti Brasil Monteiro, Maurício Blanco de Almeida, Sávio Leonardo de Melo Rodrigues, Cecília Brasil Nassar Blagitz, André Luiz Trindade Nunes e Francisco Brasil Monteiro Filho. Já os advogados de Edmilson Rodrigues pela coligação "Juntos Pela Mudança" são Egídio Machado Sales Filho, Lucas Martins Sales, Aline Holanda Cardim, Leila Moutinho Bentes, Pedro Arthur Mendes e Patrícia Simone dos Santos Libonati.

domingo, janeiro 10, 2021

O que tivemos na 1ª semana da "Belém de novas ideias"?

Edmilson Rodrigues (PSOL) e Helder Barbalho (MDB) reaparecem juntos e anunciando a união na execução do programa "Bora Belém", que serviu para eleger o prefeito e deve ser usado para reeleger o governador.

Por Diógenes Brandão

A primeira semana dos prefeitos eleitos em 2020 no Pará, trouxe-nos um choque de realidade e nos mostrou quem realmente chegou chegando e afim de trabalhar, e quem veio fazer firula. 

Impossibilitado de comentar sobre todos os 144 municípios, o blog inicia uma análise pelas gestões da Região Metropolitana e continua com mais alguns, onde tenhamos conhecimento dos fatos políticos durante o decorrer da semana.

Belém e a Herança Maldita

Na capital, o prefeito Edmilson Rodrigues encastelou-se, literalmente e ativou seus secretários e assessores para reclamar da gestão passada. É o velho macete da "Herança Maldita", subterfúgio retórico que serve para atacar o adversário e amplamente utilizado pelas estratégias do velho marketing político-eleitoral, que os criadores do slogan "Belém de Novas Ideias" resolveram manter vivo no imaginário popular.

POTOCA I

Militantes da ex-querda paraense alegaram que a eleição de Zeca Pirão (MDB) como presidente da Câmara Municipal de Belém foi natural, por ele ter sido o mais votado. 

Balela! 

Ou melhor: Potoca!


Em Ananindeua, Rui Begot (PROS) foi eleito por unanimidade para a presidência da Câmara, sendo que já era presidente na gestão anterior, de Manoel Pioneiro (PSDB) e não foi o mais votado. 

Com a potoca de que Zeca Pirão foi escolhido por seus pares, inclusive com o voto das novatas e aguerridas vereadoras, Lívia Duarte (PSOL) Bia Caminha (PT) e demais parlamentares e militantes de esquerda, que tentam esconder a cada vez mais óbvia e descarada aliança da cúpula do PSOL com a família Barbalho, os verdadeiros responsáveis pela negociação que levou à escolha do novo presidente da CMB. 

Antes de dizerem que a citação dos nome das vereadoras de esquerda é demonstração de machismo, sexismo e misoginia, o blog ressalta que espera que as parlamentares realmente façam excelentes mandatos, mantendo suas bandeiras de luta contra a violência e preconceitos contra as mulheres, sobretudo negras e pelos seus direitos, ainda bastante violados e negados em nosso país, inclusive dentro dos seus respectivos partidos, repletos de esquerdo-machos e mulheres submissas.

Bora Belém: O programa para eleger Edmilson e reeleger Helder

A estratégia de prometer um auxílio emergencial de até R$ 450,00 para famílias pobres deu certo e elegeu Edmilson Rodrigues para seu terceiro mandato como prefeito. No entanto, o anúncio de que o programa seria implantado já no dia 1º de Janeiro, como seu primeiro ato político como prefeito eleito, não aconteceu. 

Edmilson não assinou o Decreto Municipal tal como prometido e dito pelo então candidato: "podem esperar". Ao invés disso, empossado, o prefeito enviou um projeto de Lei para ser avaliado, debatido e aprovado pelos vereadores, na Câmara Municipal de Belém. 

Sob o comando no novo presidente da casa legislativa, Zeca Pirão (MDB), o projeto foi aprovado por unanimidade e todas as emendas apresentadas por quatro bancadas, foram derrotadas fragorosamente pela base aliada do prefeito, mostrando e provando que o acordo feito com a família Barbalho, está mantido e reforçado com o governador Helder Barbalho (MDB), que por sua vez deu indícios de que votou e que apoiou o candidato do PSOL na disputa pela prefeitura de Belém. 

O preço desse acordo estão  confirmar nos próximos meses e até 2022, quando tivemos clareza de que assim como Edmilson, toda a esquerda paraense não se oporá à reeleição de Helder, no máximo apresentando candidaturas "laranjas" para fazer o oba-oba e manter a militância acreditando que PSOL, PT, PCdoB e demais são partidos independentes da dinastia que reina no Pará.

Tucanos x Militância

A ex-querda paraense se estapeia na composição do governo de Edmilson Rodrigues. Enquanto ex-tucanos são nomeados para o 1° escalão da prefeitura, velhos militantes do PSOL e do PT são excluídos e limados para dar espaço a partidos que vieram apoiar Ed50, no 2° turno das eleições de 2020. É o caso de partido com o PSB que esteve com seus quadros em governos tucano, como de Simão Jatene e Zenaldo Coutinho e os mantém, no novo governo de Edmilson. A militância de esquerda chia nas reuniões fechadas e grupos de Whatsapp, mas sempre vaza e muitos morrem negando e dizem que está tudo normal.

Encastelado

A prefeitura de Belém suspendeu por alguns dias, o boletim sobre a COVID-19 e Edmilson encastelou-se durante a 1ª semana no cargo de prefeito, limitando-se a reclamar e participar de eventos com a esquerda. Outros gestores acompanharam limpeza de ruas e ações de combate à COVID.

BLACKOUT

Pelas rede sociais e depois pelos telejornais, assistimos diversas cenas de abandono por parte dos órgão municipais em diversa áreas, o que revela uma incompetência da equipe de transição em receber a prefeitura e mantê-la funcionando em normalidade. O roubo dos Pirarucus da praça Batista Campos revelou o sumiço do guardas municipais que mesmo em pequena quantidade, evitavam o pior por lá. 

Nas ruas, o sumiço dos agentes de trânsito também gerou muitos comentários. 

Há quem diga que a troca do comando dos órgãos e a briga pelos cargos - por parte dos partidos que apoiaram o prefeito eleito - consome a maior parte do tempo de quem deveria estar cuidando da cidade, conforme prometeram, mas priorizam o loteamento dos cabide de empregos, gerado com a troca dos famosos DAS's.

quarta-feira, março 09, 2016

Pesquisa Doxa revela o quadro político em Belém

Na pesquisa realizada pelo Instituto Doxa, entre os dias 28/02 à 03/03, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), aparece com um índice de rejeição altíssimo. Para 74,2%  dos entrevistados, a imagem do prefeito é negativa.

Pelo menos 49,4% dos entrevistados estão “insatisfeitos” ou “muito insatisfeitos” e a violência/insegurança são apontados como um dos maiores problemas da capital paraense. Em segundo e terceiro lugar vem o descaso com a saúde e trânsito/mobilidade.

O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) lidera na preferência do eleitoral, quando as perguntas são espontâneas, mas o deputado federal Eder Mauro (PSD), assume a liderança, quando as perguntas são estimuladas com a apresentação dos nomes em disputa.

Entre os pré-candidatos à prefeitura de Belém, o ex-prefeito Duciomar Costa lidera a rejeição em Belém.

44,3% das pessoas dizem não votar em um candidato apoiado por Helder Barbalho (PMDB) e 65,4% dos entrevistados não votariam em alguém indicado pelo senador Paulo Rocha (PT).

Marinor Brito (PSOL) é a vereadora mais indicada entre os candidatos indicados para serem eleitos ou reeleitos vereadores no mês de Outubro e o ex-vereador Marquinho do PT é o único petista que aparece nas indicações espontâneas entre os candidatos a vereador.

Entre os nomes de Eder Mauro, Edmilson Rodrigues, Helder Barbalho, Flexa Ribeiro, Marcio Miranda e Paulo Rocha, o petista é o menos citado na possibilidade de ser eleito governador em 2018.

O Blog AS FALAS DA PÓLIS recebeu em primeira mão a pesquisa realizada pela DOXA e traz alguns gráficos e análises feita pelo diretor geral do instituto e cientista político Dornélio Silva.

Quando você ouve falar em Zenaldo Coutinho, qual a primeira palavra/imagem que vem à sua mente? 
Na pergunta "Quando você ouve falar em Zenaldo Coutinho, qual a primeira palavra/imagem que vem à sua mente? A resposta "Péssimo administrador" e "Mal prefeito" aparecem em primeiro lugar, seguidas de "Mentiroso" e "Ladrão".


Qual a avaliação que você faz da administração do prefeito Zenaldo Coutinho?
O Governo de Zenaldo Coutinho está com índice de Reprovação alto. Verifica-se que os conceitos Ruim e Péssimo estão no patamar de 57,7%, mas ao agregarmos o Regular Negativo, esse índice sobe para 78,9%. A aprovação é de apenas 5,1%, agregando com o Regular Positivo, esse índice sobe para 18,4%.
Qual a avaliação que você faz da administração do Governador Simão Jatene? 

A aprovação do Governo Jatene em Belém é de 35,6% (Exc/bom/reg positivo). Já a reprovação alcança 62,0% (ruim/péssimo/reg negativo).


Qual a avaliação que você faz da administração da Presidente Dilma?
Quando se trata de avaliação do Governo Dilma, o índice de reprovação (ruim e péssimo/reg. negativo) chega ao patamar de 90,9%. A aprovação do governo Dilma em Belém é de apenas 7,0%.


Qual é o maior problema em Belém, que mais dificulta sua vida?

Os cinco maiores problemas que mais afligem a população de Belém são: “violência/insegurança”, “descaso com saúde”, “trânsito/mobilidade”, “desemprego”, “transporte público”. Depois, mas com índices bem menores aparecem ´questões relacionadas à saneamento, alagamento, educação, pavimentação.


Qual o partido político de sua preferência, aquele que você se idêntica mais?
Mais de 72,0% dos belenenses não tem nenhuma preferência partidária ou não quiseram se posicionar em relação ao tema. Os partidos que aparecem com maiores índices são PMDB, PSOL, PT, PSDB, PC do B, PSD.


Você votaria em um candidato a prefeito de Belém dos seguintes partidos políticos?

Medimos o potencial de cinco partidos políticos, isto é, perguntamos se o entrevistado votaria em algum candidato ligado a cada partido apresentado. Observa-se que o maior potencial é do PMDB, seguido pelo PSOL e PSDB. O partido com menos possibilidade de agregar é o PT, único que obteve saldo negativo, quando subtraímos o potencial da rejeição.


Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para prefeito de Belém? (Espontânea).
Na questão espontânea, onde não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues aparece na frente com 13,2%, seguido por Eder Mauro, 10,2%. Em terceiro lugar vem o atual prefeito Zenaldo Coutinho com 5,4% das intenções de voto. Em quarto Jordy; em quinto Duciomar; em sexto Priante.


E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada).
Na questão espontânea, onde não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues aparece na frente com 13,2%, seguido por Eder Mauro, 10,2%. Em terceiro lugar vem o atual prefeito Zenaldo Coutinho com 5,4% das intenções de voto. Em quarto Jordy; em quinto Duciomar; em sexto Priante.


E se estivessem disputando os seguintes candidatos, em quem você votaria? (Estimulada)
Numa segunda simulação com apenas quatro pré-candidatos, Eder vai para 32,4% e Edmilson para 31,1%, ficando os dois empatados tecnicamente. Zenaldo sobe para 8,2%. O prof. Carlos Maneschy aparece com apenas 1,2%.


Qual destes candidatos você não votaria de jeito nenhum? (Estimulada)
Quanto ao índice de rejeição geral dos pré-candidatos, Zenaldo Coutinho e Duciomar aparecem como os mais rejeitados. Depois Edmilson e Eder Mauro, ambos com índices parecidos.


E qual desses candidatos representa o novo, que vai mudar a administração municipal de Belém?
A pesquisa identifica como sendo Eder Mauro o candidato que representa o novo, que vai mudar a administração municipal. Em segundo lugar aparece Edmilson Rodrigues. Zenaldo aparece com índice de 3,3%.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pelo Governador Jatene?
O potencial de apoio de Jatene a algum candidato a prefeito de Belém é de 45,9%. Os que não votariam no candidato apoiado por ele soma 41,6%. 12,5% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado por Helder Barbalho?
O potencial de apoio de Helder a algum candidato a prefeito de Belém é de 41,1%. Os que não votariam no candidato apoiado por ele soma 44,3%. 14,6% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado por Lula?
76,6% dos eleitores de Belém não votariam num candidato apoiado pelo ex-presidente Lula. 19,7% votaria ou poderia votar no candidato apoiado por ele. Outros 13,7% não opinaram.


Você votaria em algum candidato a prefeito de Belém apoiado pelo senador Paulo Rocha?
65,4% dos eleitores de Belém não votariam num candidato apoiado pelo senador Paulo Rocha. 19,9% votaria ou poderia votar no candidato apoiado por ele. Outros 14,7% não opinaram.


Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para Governador do Pará? (ESTIMULADA)
Testamos seis nomes numa possível disputa para o governo do Estado. Eder Mauro aparece em primeiro lugar, com 24,2%, seguido por Edmilson Rodrigues, 21,2%. Helder Barbalho vem em terceiro lugar com percentual de 15,5% das intenções de voto. O senador Paulo Rocha é o último candidato da lista de seis (06) políticos do estado que receberiam votos nas eleições para o governo do Pará em 2018.
Veja abaixo a apresentação da pesquisa Doxa e caso queira uma avaliação completa de todos os formulários, entre em contato com os telefones deixado no fim desta postagem.


FICHA TÉCNICA DA PESQUISA

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.

Registro Eleitoral: registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o protocolo Nº PA-02067/2016.

Estatístico responsável: Luiz Carlos Ferreira Feitosa – CONRE 9477

DADOS DA PESQUISA

Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em Belém-Pa

Margem de erro: A margem de erro estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 

Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.

Contratante: Pará Print

Período: 29/02/2016 A 03/03/2016

Local: Belém - PA.

Amostra: Foram entrevistados 800 eleitores.

SERVIÇO

Empresas, Partidos e candidatos interessados em realizar pesquisas confiáveis e com resultados comprovados, entre em contato pelos números: 

(91) 3038.4808 (FIXO)
(91) 98174-5995 (TIM/WHATSAPP) 
(91) 98480.4191 (CLAROWHATSAPP) 
(91) 99363.6636 (VIVO) 
(91) 98829.4109 (OI)

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