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sexta-feira, dezembro 10, 2021

Pesquisa vazada: Helder é disparado o preferido para as eleições de 2022. Jatene é o mais rejeitado

Pesquisa realizada em Outubro, revelou os números daquele momento, sobre a corrida eleitoral para 2022. Em contato com o instituto DOXA, o responsável pela pesquisa não quis comentar o vazamento da pesquisa, quase dois meses após sua realização, que pelo que tudo indica, seria de consumo interno.


Por Diógenes Brandão

Realizada entre os dias 19 a 22 de Outubro, pesquisa realizada pelo Instituto DOXA, sob encomenda pelo jornal O Liberal indica que se as eleições para o governo do Pará fossem nesse período, Helder Barbalho (MDB) seria reeleito governador com 26% da preferência dos eleitores entrevistados.

O Delegado Federal Eguchi (Patriota) aparece com 2,5% das citações e o ex-governador Simão Jatene (PSDB) com apenas 1,2%.

Votos em branco e nulos somaram 16,9% e 51,8% dos entrevistados não soube opinar ou não respondeu à pergunta sobre sua preferência eleitoral.

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Na pergunta estimilulada, onde foram apresentados os nomes dos prinicipais pré-candidatos ao governo, Helder mantém a liderança, mais amplia para 47,4% da preferência dos eleitores entrevistados.

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Ao estimular apenas como os nomes de Zequinha Marinho (PSC) e Simão Jatene, Helder Barbalho sobe para 49,9% na preferência dos eleitores pesquisados.

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REJEIÇÃO

Mesmo tendo derrotado Helder Barbalho nas eleições de 2014, Simão Jatene é quem possui o maior índice de rejeição entre os principais pré-candidatos apontados pela pesquisa.

O segundo mais rejeitado é o Delegado Federal Eguchi, com 14,9% e em 3º lugar com maior rejeição é o governador Helder Barbalho.

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A pesquisa - provavelmente de consumo interno - vazou em uma conversa um grupo do Whatsapp, por um membro do partido Rede Sustantabilidade, que no Pará é dirigido pela Secretária de Cultura do Estado, Ursula Vidal e seu atual namorado, o publicitário Francisco Cavalcante, também conhecido como Chiquinho.

Pelo que se percebe na apresentação da pesquisa, ela foi encomendada pelo "LibData". Em consulta a um jornalista, ele confessou em off, que seria uma espécie de instituto de pesquisa da empresa que controla a TV e o jornal OLiberal.

Detalhe: Não consta no TRE-PA qualquer registro ou pesquisa desse instituto.

Além da preferência eleitoral, a pesquisa traz uma vasta gama de informações de preferência de consumo, tanto de produtos e serviços, além de dados sobre veículos de imprensa e dados sobre a pandemia.

PREFEITURA DE ANANINDEUA É RECONHECIDA POR MELHOR TER ENFRENTADO A PANDEMIA

42,6% dos entrevistados consideraram como positiva as ações de combate à pandemia realizadas pela prefeitura de Ananindeua. A gestão do Dr. Daniel Santos (MDB)foi a mais bem avaliada entre as prefeituras da Região Metropolitana de Belém.


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Na próximas postagens vamos destrichar todas as informações da Pesquisa DOXA realizada no mês de Outubro, que ao todo totalizam 111 páginas.

segunda-feira, abril 12, 2021

URGENTE: Justiça arquiva ação de Eguchi contra Edmilson

Edmilson Rodrigues e Edilson Moura, Prefeito e Vice-Prefeito de Belém

Via Ponto de Pauta

A juíza Tania Batistello, da 98ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, decidiu nesta segunda-feira (12), pelo arquivamento da ação movida pelo ex-candidato Everaldo Eguchi contra o prefeito Edmilson Rodrigues. A ação pedia a cassação dos diplomas e dos mandatos dos representados aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito de Belém, com consequente diplomação e posse do segundo colocado nas eleições em questão.

Na decisão, a juíza destaca: “Na espécie, não houve promessa de bem ou vantagem pessoal direcionada a eleitores determinados ou determináveis, mas, sim, promessa dirigida a uma coletividade, sendo que a destinação da promessa à população mais carente do Município de Belém, não afasta, de per si, tal natureza.”

Eguchi, o candidato que ficou conhecido durante as últimas eleições pela afirmação de que “quem recebe Bolsa Família e auxílio emergencial são vagabundos”, levantou a tese de que o prefeito eleito Edmilson Rodrigues teria praticado “captação ilícita de sufrágio”, através de promessas de vantagens pecuniárias ao eleitorado, ao prometer que instituiria um benefício social denominado Bora Belém, no valor de até R$ 450 reais. O programa já está em pleno funcionamento na capital.

A juíza ainda afirma: “Acrescente-se, ainda, que a promessa, em verdade, não seria da instituição de um auxílio emergencial complementar imediato, ao então já em vigor, oferecido pelo Governo Federal, atualmente reeditado, mas sim de que seria apresentado um projeto de lei à Câmara Municipal de Belém, que ainda dependeria, por óbvio, de viabilidade orçamentária e vontade da maioria dos vereadores que viessem a ser eleitos no mesmo pleito, o que de fato ocorreu resultando na promulgação da Lei Municipal nº 9.665, de 11 de janeiro de 2021, portanto, sua aprovação revelou que a referida medida também interessava aos Representantes do povo Belenense, por ser necessária, visando minimizar os graves efeitos negativos às condições de subsistência que atingiram à população de baixa renda, decorrentes da Pandemia da Covid-19.”

JULGO IMPROCEDENTE A PRESENTE AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL

“Sem condenação em custas processuais e tampouco em honorários advocatícios sucumbenciais, por força do contido no caput do art. 373 da Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral). Arquive-se o presente processo com as cautelas legais, após certificação do trânsito em julgado.” conclui a juíza na decisão.


quinta-feira, abril 08, 2021

Parecer do MPE que pede cassação do prefeito de Belém é factóide, diz advogado

Advogado da coligação "Belém de Novas Ideias", chama de "peça de ficção" e de "mero factóide", pedido de condenação de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT), acusados de compra de votos e abuso do poder econômico e dos meios de comunicação, conforme concluiu o Ministério Público Eleitoral do Pará, que pede a cassação dos seus mandatos e a perda dos diretos políticos por 8 anos, além de multa ao prefeito e vice-prefeito de Belém.


Por Diógenes Brandão

O parecer do Ministério Público Eleitoral que avaliou como justa a denúncia de que a chapa vencedora das eleições municipais de Belém, formada por Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT) cometeu crimes eleitorais, devendo serem passivos de "aplicação de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma", conforme determinou o MPE, provocou uma resposta por parte do advogado da coligação "Belém de Novas Ideias", Lucas Salles.

Lucas diz de forma despojada, que o processo contra seus clientes é "uma grande peça de ficção" e deixa entender que a decisão do MPE é "um mero factóide".

Como advogado, Lucas Salles bem que poderia basear-se na Lei Eleitoral para consubstanciar e arguir a defesa de seus clientes, mas preferiu enveredar para a retórica política e midiática, com o claro intuito de alimentar um discurso raso e vazio para a militância partidária dos seus clientes, sem explicar à sociedade, o que pretende fazer juridicamente e à luz da doutrina, para salvar o mandato do prefeito eleito e seu vive, acusados de cometerem crimes eleitorais,  conforme publicamos ontem, em primeira mão, na matéria MP eleitoral acata pedido de impugnação de Edmilson Rodrigues.

Ao criar uma narrativa militante, que o próprio Ministério Público já havia derrubado, quando proferiu a sentença em sua análise do caso da compra de votos, representada no programa Bora Belém, alardeado com abuso dos meios de comunicação e do poder econômico, a promessa eleitoral de pagamento de um auxílio de até R$450 reais, o advogado da chapa vencedora não defende seus clientes da forma mais inteligente e competente, limitando-se ao uso de um clichê político-ideológico, usando para tal, a lembrança dos tempos da ditadura militar.

Para quem leu o parecer do Ministério Público Eleitoral, as denúncias contra Edmilson e seu vice estão de acordo com a legislação brasileira e o Estado Democrático de Direito, que o advogado Lucas Salles aparenta desconhecer.

"É inegável que a maciça propaganda eleitoral desenvolvida em torno do programa eleitoreiro que foi “BORA BELÉM”, ao longo da campanha dos candidatos investigados, caracterizam as condutas abusivas descritas na inicial. Vale ainda ressaltar que cada beneficiário do programa “BORA BELÉM”, promessa da campanha dos investigados, pode significar o voto de pelo menos 5 pessoas do mesmo núcleo familiar, envolvendo o beneficiário e os familiares que direta ou indiretamente, podem ser beneficiados.

A conclusão está em plena harmonia com a descrição dos fatos, não pedido juridicamente impossível – pois a aplicação de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma são claras consequências das práticas imputadas aos demandados, conforme inteligência do artigo 22 da LC 64/90 – e os pedidos estão perfeitamente compatíveis entre si.

Ademais, como se pode observar, os investigados valeram-se do projeto do programa assistencial “BORA BELÈM”, de maneira indevida para conquistar o apoio de eleitores que que manifestaram expressamente sua simpatia e intenção de voto nos candidatos ora investigados, visando o benefício em tela", concluiu o MPE.

Leia agora a nota do advogado Lucas Salles, divulgada pelas redes sociais do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL):

A ação promovida pelo, então, candidato à Prefeitura de Belém, Everaldo Eguchi, buscando um terceiro turno nas eleições, caracteriza-se, do início ao fim, como uma grande peça de ficção, digna de literatura de folhetim.

E aceitar os argumentos da tese, erguida pelo candidato derrotado, é querer banir da esfera pública brasileira o debate de ideias e de programas de governo durante o processo eleitoral. É querer retornar às trevas da ditadura, quando o estado democrático de direito submetia-se à vontade do general de plantão.

Respeitar sim a opinião emitida pelo membro do Ministério Público Eleitoral, mas temos convicção de que não há qualquer ilegalidade na discussão de propostas de governo durante o processo de campanha eleitoral. Aliás, funda-se na necessidade de tornar público o que pensa e o que fará cada candidato, para possibilitar uma melhor escolha por parte do eleitor. Porque então haveria de ser depositado junto à  Justiça eleitoral os programas de governo previamente?

Trata-se, portanto, tal ação de um mero factóide, que não prosperará na Justiça. 

Lucas Salles, advogado da coligação "Belém de novas ideias"

quarta-feira, abril 07, 2021

MP eleitoral acata pedido de impugnação de Edmilson Rodrigues

A chapa Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT) é acusada de compra de votos e outros crimes eleitorais.


Por Diógenes Brandão 

O Ministério Público Eleitoral emite parecer favorável para cassação do mandato do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e de seu vice Edilson Moura (PT), pela capitação ilícita de votos na campanha eleitoral, prometeram vantagens ao eleitor com o programa Bora Belém, onde prometeram pagar até R$ 450,00, em forma de auxílio emergencial, durante a pandemia da COVID-19.

Segundo o parece do MP Eleitoral, "A principal irregularidade  praticada pelo requerido foi a promessa de vantagem financeira no valor de R$ 450  reais para a população mais carente em troca de votos, com a promessa do programa  assistencial “BORA BELÉM” o que resultou em prática ilícita e irregular, pois,  contrariando sua promessa de campanha, divulgou que não seria possível cumprir  referida promessa de campanha.

O Requerente ainda ressalta o emprenhamento de votos em  determinadas urnas, o que resultaria em nulidade da eleição do segundo turno.  Somando-se a isso, relata a interferência de hackers, no chamado cibercrime, no sistema  de apuração das eleições, os quais teriam modificado o resultado das mesmas, e que,  diante da impossibilidade na recontagem de votos, o que fere e infringe o princípio da  democracia. 

CONCLUSÃO 

Com efeito, está demonstrado o uso pelos investigados da influência  exercida por esses nos eleitores do Município de Belém, mediante ação planejada para  na campanha eleitoral da propaganda do programa assistencial “BORA BELÈM”, com  fins de vincular os votos dos futuros recebedores do benefício, aos candidatos  investigados  Ante ao exposto, o Ministério Público Eleitoral pugna pela procedência  da ação, com a consequente condenação dos investigados nos termos do pedido, finaliza o parecer do Ministério Público Eleitoral.

A ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada pelo candidato Everaldo Eguchi, através do advogado Elson Soares.

Leia aqui o parecer do Ministério Público Eleitoral.





sexta-feira, março 05, 2021

Zequinha, Eguchi, Jatene e Márcio Miranda se preparam para 2022

 

Via O Antagônico, sob o título "O Zequinha, O Eguchi, O Jatene, O Márcio Miranda e a Força Tarefa".

Enquanto o governador aglomera num dia e decreta Toque de Recolher no outro, grupos políticos estão atuando, só no sapatinho, à moda mineira, movimentando as primeiras pedras no tabuleiro das eleições do ano que vem. A ideia inicial é lançar três candidatos ao governo do Pará, fazendo frente a possível candidatura de Helder Barbalho à reeleição.  

A estratégia levaria, em tese, a disputa para o segundo turno, explorando ao extremo e em dose dupla, a já desbotada imagem do governador paraense, que, apesar da blindagem dos dois maiores grupos de comunicação do Estado, foi evisceirada a nível nacional, sendo castigada diariamente pelas mídias sociais, sempre associada a corrupção, nepotismo, malversação e desvios de recursos públicos.     

Sem exageros, diante de tantos escândalos que ganharam os noticiários do país, os marqueteiros dos adversários de Helder teriam munição suficiente para abastecer, por baixo, três disputas eleitorais. Respiradores, álcool gel, garrafinhas e algemas não faltarão no tempero.     

E as apostas já começaram.    

O senador Zequinha Marinho, em visitas recentes a municípios do sul do Pará já anunciou sua pré-candidatura ao governo. O projeto foi vendido ao ex-deputado estadual Márcio Miranda, que, de pronto, topou a parada.   

Em outro giro, o delegado Everaldo Eguchi, segue muito entusiasmado, “engrossando o caldo”, fazendo reuniões em todo o Estado, amanhecendo no sul e anoitecendo no oeste do Pará, desenhando, de abraço em abraço, com grande apoio popular, um amplo projeto político.   

Outro personagem desse prospecto eleitoral de 2022, e não menos importante, é o ex-governador Simão Jatene, hoje um ilustre morador de Icoaraci, político de alta plumagem e que já está botando o pé na estrada com vistas a disputa eleitoral do ano que se avizinha. O Tucano já acionou seus advogados para reverter a reprovação de suas contas na Alepa, cuja articulação teve, como é público e notório, as digitais de Helder Barbalho.     

Elucubrações e conjecturas a parte, juntos e misturados, em prosa ou em verso, Eguchi, Zequinha, Jatene e Márcio já estariam organizados e com orquestra afinadíssima, para formarem um forte grupo de oposição à hipotética reeleição de Helder, cuja candidatura depende do rumo que soprarão os ventos do STJ.     

Quanto aos opositores, todos são nomes que tem sua grandeza e não podem ser desprezados na corrida eleitoral. Zequinha Marinho é grande liderança no meio evangélico e tem trânsito livre no sul do Pará, região onde a população não quer ver Helder, nem pintado de ouro.    

Eguchi, com a votação expressiva que teve em Belém, vem consolidando sua liderança política em todo o Estado, com aumento vertiginoso de popularidade.    

Já Márcio Miranda foi deputado estadual por 5 vezes, ocupou a cadeira de presidente da Alepa por três mandatos e, quando candidato a governador, obteve 1 milhão e seiscentos mil votos no segundo turno da disputa.    Simão Jatene, que dispensa apresentações, é uma liderança inquestionável. Foi três vezes governador, com um legado invejável e ao concluir o último mandato deixou mais de R$ 100 milhões em caixa e mais de R$ 1 bilhão decorrente de operações de crédito para investimentos no Estado.  

Dito Isto, fica patente, e evidente, que estamos às portas de uma “briga de foice”, desmistificando o discurso da tropa de choque de Helder, que tenta colar a tese de que a eleição “está no papo”, e que a disputa seria um “voo tranquilo em céu de brigadeiro”. Muito pelo contrário.

domingo, novembro 29, 2020

Priante diz que não conhece e não confia em Edmilson e Eguchi

Priante diz que Belém nunca teve um prefeito com competência e coragem.
 

Por Diógenes Brandão 

Desde que saiu derrotado do 1° turno das eleições, o candidato do MDB e primo do governador Helder Barbalho, deputado federal José Priante se recolheu e não se posicionou nestes quinze dias do 2° turno.

Priante foi vereador, deputado estadual e está na metade de seu sexto mandato de deputado federal e mesmo assim diz que nunca vimos em Belém um prefeito com competência e coragem. Será que ele nunca apoiou nenhum prefeito durante todos esses anos?

Amargurado por ter sido iludido por pesquisas que diziam que ele estaria na disputa com Edmilson Rodrigues pela prefeitura de Belém, a qual ele já disputou e perdeu em outras eleições, Priante saiu pra votar, tirou uma selfie dentro do seu carro de luxo e disparou o seguinte texto em suas redes sociais:

"Decisão difícil! ⁣

Escolher entre quem você não conhece e quem você não confia. 

A votação do turno já começou e eu já exerci o meu direito de voto, juntamente com milhares de belenenses. 

Quero antecipadamente já parabenizar o escolhido e desejar sucesso. Espero que o vencedor tenha coragem e iniciativa para enfrentar os problemas da cidade. 

Dentre eles, destaco os problemas do lixo e do transporte, que fazem da nossa cidade a mais suja dentre as capitais brasileiras, e o pior serviço de transporte coletivo, com ônibus pegando fogo o tempo todo, uma desordem total, além de superposiçoes de linhas e coisas desse tipo. 

Duas ações que para serem resolvidas só dependem de planejamento, competência e coragem. Coisas que nunca vimos em Belém!"



sábado, novembro 28, 2020

Pesquisa IBOPE aponta vitória de Edmilson com 58% e Eguchi 42% dos votos válidos



Por Diógenes Brandão

Se a eleição fosse hoje, Edmilson Rodrigues (PSOL) seria eleito prefeito de Belém, com 58% das intenções de votos. 

Eguchi teria 42% dos votos. 

O resultado da pesquisa IBOPE acabou de ser divulgado. 

Assista: 


Veja a matéria do portal G1-PA

Pesquisa Ibope encomendada pela TV Liberal e divulgada neste sábado (28) aponta os seguintes percentuais de votos válidos para o segundo turno das Eleições 2020 para a Prefeitura de Belém:

O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.

Evolução

Em relação aos votos válidos do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 52% para 58%
  • Delegado Eguchi foi de 48% para 42%

Votos totais

  • Edmilson Rodrigues: 51%
  • Delegado Eguchi: 37%
  • Branco/nulo: 10%
  • Não sabe/prefere não opinar: 2%


Evolução dos votos totais

Em relação aos votos totais do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 45% para 51%
  • Delegado Eguchi foi de 43% para 37%
  • Branco/nulo foi de 8% para 10%
  • Não sabe/prefere não opinar foi de 4% para 2%

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 4 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 602 eleitores da cidade de Belém
  • Quando a pesquisa foi feita: entre os dias 26 e 28 de novembro
  • A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal
  • Número de identificação no Tribunal Regional Eleitoral do Pará : Nº PA 05866/2020
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

"É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL", diz Samuel Câmara


Por Diógenes Brandão 

Depois de aparecer no horário de propaganda eleitoral do candidato Eguchi, o líder da Igreja Assembleia de Deus, pastor Samuel Câmara, viu circular um vídeo de campanha, onde declara apoio e pede voto para Edmilson Rodrigues, supostamente na campanha eleitoral de 2016

Diante da repercussão negativa, o que fez o pastor Samuel Câmara? 

Gravou outro vídeo dizendo para não acreditarmos em vídeos montados.

Além disso, o pastor Assembleiano afirmou sem titubear: "É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL".

Assista:


Leia também:

Líderes evangélicos declaram apoio a Eguchi, após Helder tentar forçar apoio a Edmilson (PSOL)


Quem venceu o debate entre Edmilson e Eguchi?

Na montagem que circulou logo após o debate na TV Liberal, Eguchi está representado com o lutador que vai pra cima e golpeia Edmilson, que visualmente sente o baque.


Por Diógenes Brandão 

Dizer que alguém ganhou o debate é a coisa mais patética e alienante já produzida pelo marketing político-partidário. 

Pela lógica, no máximo podemos concluir a partir da visão de cada um, que um candidato se sobressaiu melhor ou que teve um desempenho e equilibro emocional superior ao outro.

No primeiro turno, liderando as pesquisas, Edmilson e Priante, como se diz no ambiente partidário, fugiram dos debates. 

O resultado para os dois não poderia ter sido pior: Priante ficou no caminho e Edmilson seguiu com o pior adversário que ele poderia ter: O delegado federal Eguchi.

E por que digo que ele é o pior adversário do Edmilson?

Os tempos são outros. 

Edmilson não é mais novidade pra ninguém com mais de 30 anos e qualquer pessoa que pesquise as 5 eleições em que disputou a prefeitura de Belém, verá que ele tem um teto eleitoral difícil de ser ultrapassado e sua equipe de marketing desenvolveu peças publicitárias com um mote que colaborou com o opositor outsider: Belém de novas ideais.

Ora, o único candidato novo, ou desconhecido das massas, era o delegado Eguchi - que com esse apelo policialesco que vigora no país, produzido pela busca de audiência da grande mídia, com seus programas sensacionalistas, exaltando as forças policias, seja da Polícia Militar ou Federal - soube surfar nas brechas deixadas pelo adversário e colou nele na intenção de votos deste segundo turno, onde dois debates em que Edmilson topou participar, ele foi simplesmente patético. Irreconhecível.

O doutorado que tanto se orgulha ter concluído, políticos como Lula não têm e mesmo assim, o ex-operário que era chamado de analfabeto por uns e de gênio por outros, sempre soube se dar bem, com colocações seguras e frases criativas, em todos os debates que participou.

Não são os títulos e sim os saberes que nos engrandecem.

O adversário, sabendo da perda de fôlego e inteligência emocional daquele que já governou Belém por 8 anos, deitou e rolou.

Agora, faltando poucas horas para a decisão final, Ed e Eguchi estão sendo avaliados pelos eleitores de Belém, que apertarão na urna eletrônica, os dígitos 50 ou 51 e o resultado saberemos poucas horas depois.

Uns comemorarão a vitória e outros amargarão a derrota, mas o mais importante é que Belém continuará cheia de desafios e o próximo prefeito deverá ter mais do que retórica e condecorações: Precisa ser honesto, trabalhador, com visão empreendedora e ao mesmo tempo o olhar para os que votaram e os que não votaram nele, pois o que a população da capital paraense precisa mesmo é de fortes investimentos em obras públicas, que tirem tantas pessoas da lama e crie oportunidades de emprego para a juventude e aqueles que ainda têm idade e necessidade de trabalhar e sustentar suas famílias, já que as contas públicas estão no vermelho e precisamos sair desta situação, com segurança, instabilidade e justiça social.


sexta-feira, novembro 27, 2020

Líderes evangélicos declaram apoio a Eguchi, após Helder tentar forçar apoio a Edmilson (PSOL)

Josué Bengtson e Samuel Câmara anunciam apoio a Eguchi (Patriota), após tentativa de Helder em forçar apoio de evangélicos a Edmilson Rodrigues (PSOL).

 Por Diógenes Brandão 

Um dia após o blog AS FALAS DA PÓLIS noticiar a possibilidade de um crise e por consequência, uma ruptura de setores evangélicos, sobretudo da Igreja Assembleia de Deus, com o governo de Helder Barbalho , dois pastores líderes de suas igrejas evangélicas no Pará, Josué Bengtson e Samuel Câmara, foram para a propaganda eleitoral na rádio e na TV, declarar voto e orientar as ovelhas das suas igrejas, Quadrangular e Assembleia de Deus, a votarem no candidato do Patriota, o delegado federal Eguchi.

Para entender porque  isso aconteceu, leia também:  A bomba entre Helder Barbalho, a Assembleia de Deus e o PROS, por causa de Edmilson do PSOL

Exercício futurista sobre quem sairá eleito prefeito de Belém

Seja com Eguchi ou Edmilson, a prefeitura de Belém não tem dinheiro (tem apenas 1% do orçamento municipal para investimentos, o resto já está comprometido com folha de pagamento, custeio e empréstimos) e
por isso, o povo não verá realizadas as promessas feitas pelos dois candidatos, que estão nesta campanha eleitoral, mais tosca que a imagem que ilustra esse artigo despretensioso, já que o blog, por conhecer a classe política paraense, não nutre esperanças e nem confiança em nenhum dos que disputam esse pleito, repleto de fanatismo e Fake News.


Por Diógenes Brandão

Digamos que em um exercício futurista, um eleitor de Belém tente prever a noite do próximo domingo, 29, quando por volta das 19:30h, já devemos ter o resultado das eleições e a consagração do prefeito eleito na capital paraense. Imaginemos então como estarão os candidatos - o vencedor e o derrotado. 

Se o vitorioso for Edmilson, Eguchi e seus aliados terão muito a avaliar. Uma das dúvidas que deverão ser consideradas é se foi bom ter recebido o apoio do prefeito Zenaldo Coutinho, do vereador Mauro Freitas e de tantos outros tucanos, depois do candidato do Patriota fazer uma campanha que tentou se espelhar no purismo dos outsiders e assim negar a chamada "velha política".

Ademais, restarão dúvidas para sanar em relação às declarações polêmicas sobre cobrança de pedágio, a preferência por empresários, em detrimento dos trabalhadores e diversas outras falas que foram amplamente exploradas por seus adversários, como aquela onde ele aparece chamando de vagabundos aqueles que recebem auxílios do governo.

Agora, se Eguchi estiver certo de que já está, e, realmente, for eleito, a esquerda paraense e parte da direita que o apoiou, sobretudo da que está na base de Helder Barbalho, terão muito a se explicar e entender, haja vista que o governador criou problemas até com seus aliados - como no PROS e entre evangélicos - para tentar ajudar Edmilson ampliar o seu leque de apoio. Helder precisará de todos eles para arriscar a reeleição, caso não seja afastado do cargo e quem sabe até preso, antes de 2022.

No intuito de não deixar Thiago Araújo ir para o 2° turno, a família Barbalho ajudou Eguchi com as pesquisas encomendas, que colocavam Priante em segundo lugar. O temor de sua vitória, por parte do eleitor, acabou trapalhando o primo. 

Para piorar, deixou Edmilson, que tem o vice indicado pelo PT, partido da sua base aliada, com grandes possibilidades ter sua terceira derrota consecutiva e assim ganhar o direito de pedir música no fantástico e desistir de retornar à prefeitura. 

Isso obrigaria os velhacos da esquerda começarem a pensar em novos nomes, como os das vereadores eleitas no primeiro turno, tanto no PSOL, quanto no PT.

Além disso, uma derrota do Edmilson fará o PSOL repensar a postura política de se omitir em grandes temas em relação ao governo do Estado, pois para sua sobrevivência, deverá passar a responder porque não critica e enfrenta o governo de Helder Barbalho. 

Tal mudança será fundamental para ocupar o lugar que o PT deixou, ao aceitar alguns cargos e se calar diante tantas atrocidades contra servidores públicos e os negros e pobres que são jogados diariamente no sistema penal, que a OAB-PA chamou de fascista.

Sabendo disso e pensando na contagem regressiva para 2022, onde Edmilson terá que lutar por sua reeleição como deputado, não há outra saída para o PSOL, se não romper o acordo velado que tem com a família barbalho e enfrentar os grandes debates sobre políticas públicas que Helder insiste em deixar nas mãos de evangélicos, policiais e outros segmentos que a esquerda considera conservadores e reacionários. 

Mas com a derrota de Edmilson, um dos primeiros questionamentos que a militância e dirigentes minoritários do PSOL farão entre si é se o erro principal da cúpula partidária foi ter aceitado a imposição do PT, de indicar o vice de Edmilson para poder se coligar e, assim, entrar na negociação com o tempo na rádio e sobretudo na TV, que o PSOL não tinha o suficiente para a propaganda eleitoral e que toda equipe de marketing considera vital para a disputa dos votos das massas.

Setores do PSOL lembrarão que a cúpula do partido não aceitou realizar um processo de consulta democrática e acabou aceitando fechar acordo com os caciques do PT, principalmente com Beto Faro, que já foi até preso, acusado por desvios e grilagem de terras no INCRA, e hoje é deputado federal e presidente do partido no Pará.

Esses psolistas se perguntarão entre quatro paredes, ou talvez haja quem tenha coragem de usar as redes sociais, para debater, se não foi um erro aceitar o vice do PT, na chapa de Edmilson - já que as pesquisas indicavam a forte rejeição ao partido e que por isso, desde que surgiu, o PSOL em Belém sempre se recusou a compor alianças com o PT, do qual boa parte deles já haviam deixado, com fortes críticas às alianças com partidos do centro e até da direita, assim como diversas denúncias de corrupção e até de desvios ideológicos.

Bom, não será fácil pra nenhum dos dois candidatos, mas ambos têm seus salários "razoáveis" e não passarão dificuldades, diferente de muitos que levantaram suas bandeiras nos semáforos e esquina de Belém

No entanto, a partir de janeiro de 2021, um novo recorte político estará se formatando nas entranhas do poder e, mesmo sabendo que não teremos as principais promessas de campanha realizadas logo nos primeiros meses, certamente veremos um novo comportamento na Câmara Municipal de Belém e em alguns sindicatos, que deverão ou apoiar o novo gestor ou pressioná-lo através de postagens nas redes sociais, já que poucas manifestações hoje em dia são vistas nas ruas, desses que já foram bem mais atuantes, do que agora.


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quinta-feira, novembro 26, 2020

A bomba entre Helder Barbalho, a Assembleia de Deus e o PROS, por causa de Edmilson do PSOL

Helder teria pedido o apoio do PROS para Edmilson Rodrigues (PSOL) e como não foi atendido, retaliou com a exoneração de mais de 30 pessoas que eram lotadas no governo do Pará, indicadas pelo partido e pelo deputado Olival Marques (DEM), que nem sua mãe e seu irmão foram poupados da guilhotina. O parlamentar confirmou que irá reunir ainda hoje, pela manhã, para decidir o que o seu grupo político e religioso pretende fazer de agora em diante.  


Por Diógenes Brandão

Chegando à metade do seu mandato de governador, Helder Barbalho enfrenta seu pior inferno astral e o clima de tensão, que só aumenta, não é causado por nenhum opositor, já que ele praticamente não os tem. 

Trata-se de um reação em cadeia, provocada por ação e omissão dele próprio, que vai desde a deliberada orquestração de um processo de corrupção intenso, voraz e recorrente, que fez com que o STJ, o MPF e o MPE concluam que ele é o chefe de uma organização criminosa, que se instalou no governo do Pará, até o desgaste daquele que vestiu e gostou da fantasia de "Rei do Norte", achando que tudo pode e ninguém o freia.

AS ELEIÇÕES EM BELÉM

A bomba que Helder acionou desta vez e está prestes a explodir, tem efeitos catastróficos em sua articulação para a pretensa reeleição em 2022, mas os sinais emitidos até agora mostram que ele ignora os efeitos da explosão que sua atitude pode causar em sua base aliada, tanto na ALEPA, quanto na bancada federal paraense e por isso preferiu passar a guilhotina em aliados, por causa das eleições em Belém, onde Helder acaba de assumir, não com palavras, mas com atitudes, de que Edmilson Rodrigues (PSOL) é seu candidato favorito.

O blog recebeu a informação e confirmou no Diário Oficial do Estado e com o deputado federal Olival Marques (DEM) de que seu grupo político foi retaliado pelo governador Helder Barbalho. 

Segundo o blog apurou, a retaliação se deu após Helder ter tentado convencer o PROS de apoiar a candidatura de Edmilson Rodrigues (PSOL) a prefeito de Belém e na condição de presidente do partido, Joyce Marques - esposa de Olival Marques - consultou seu grupo político -o qual tem lideranças política e evangélicas ligados à Assembleia de Deus - e decidiu não acatar o pedido do governador. 

Isso teria sido suficiente para que Helder determinasse a exoneração da lista de indicados por ela e seu marido, o deputado federal Olival Marques.

Na lista, a mãe de Olival Marques, Maria Alice Morais de Souza, seu irmão, Ritter José Marques de Souza e mais cerca de 30 outras pessoas que estavam lotadas no governo do estado, indicadas pelo deputado e que foram exoneradas. A maioria estava lotada na Casa Civil, como assessores especiais.

Veja abaixo os decretos de exoneração da mãe e do irmão do deputado federal Olival Marques:



O blog aguarda a confirmação se o PROS irá declarar apoio ao candidato Eguchi, mas o efeito dessa determinação de Helder será avaliado amanhã de manhã, após uma reunião que definirá o destino do grupo político ligado ao deputado Olival Marques, que envolve o senador Zequinha Marinho, entre outras lideranças políticas e religiosas.

Tudo caminha para a ruptura deste setor político-evangélico ligado à Assembleia de Deus, que não aceita votar em Edmilson e em nenhum outro candidato de partidos de esquerda, dada a diferença abismal de bandeiras e visões de mundo entre estas instituições.  

O PRB, que tem um forte laço com a igreja Universal também tem dificuldade de aceitar uma determinação desta, caso seja feita por Helder Barbalho, para que o deputado federal Vavá e o deputado estadual Fábio Freitas, também inclinem o partido para uma aliança com o PSOL de Edmilson Rodrigues, que tem como vice, Edilson Moura do PT.

Em recente campanha eleitoral no primeiro turno, Vavá gravou vídeos, fez lives e diversas manifestações em suas redes sociais, sobre as diferenças e distância que pretende manter de partidos e do pensamento de esquerda. 

Resta saber se o PRB dos deputados Vavá e Fábio Freitas também será retaliado por Helder Barbalho e se a SEEL será tomada deles.

quarta-feira, novembro 25, 2020

UFPA defende seu patrimônio e só faltou chamar Eguchi de ignorante

 


Por Diógenes Brandão 

A nova polêmica deste segundo turno em Belém é a fala do candidato Everaldo Eguchi (Patritotas), que disse em entrevista ao SBT Pará: "Já existe um grupo de resort internacional intessado", em construir um hotel no prédio onde hoje funciona o Mercedários UFPA, mas que Eguchi acha que ainda é uma Alfândega, tal como concluiu sua proposta de entregar um valioso patrimônio material da cidade, para grupos empresariais estrangeiros.

"Imagina um resort, ou um hotel 5 estrela (sic) na Alfândega", concluiu Eguchi, como se pode ver no vídeo abaixo:


Em nota, o reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho rechaçou a proposta e explicou que lá não é um prédio abandonado e muito menos sem uso.

Leia abaixo:

A Universidade Federal do Pará (UFPA) recebeu com perplexidade e indignação as declarações de um candidato à Prefeitura de Belém do Pará, propondo transformar a “Alfândega” em um resort. Segundo o candidato, trata-se de um prédio que “está fechado e está caindo”, que “não serve para nada, só para coisas ruins” e que pode se tornar um “resort ou um hotel cinco estrelas”. Tais afirmações atestam o total desconhecimento sobre a ocupação do prédio e trazem novamente ao debate as tentativas recorrentes de apropriação de um bem público valioso por um grupo privado.

O prédio referido é, na verdade, o atual Mercedários UFPA, onde outrora funcionaram o Convento dos Mercedários e a Alfândega, e que hoje acolhe atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas à preservação, conservação e restauro do patrimônio cultural de Belém e de todo o estado do Pará. A ocupação do prédio pela UFPA, desde 2018, está amparada em lei, foi formalizada por contrato de cessão com a Superintendência do Patrimônio da União e é simplesmente inegociável.

No Mercedários UFPA funcionam o Curso de Graduação em Conservação e Restauro da UFPA – único das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sob a responsabilidade da Faculdade de Conservação e Restauro (FACORE/UFPA) – e o Curso de Mestrado em Ciências do Patrimônio Cultural (PPGPatri/UFPA) – com pesquisa e formação interdisciplinar voltada à salvaguarda dos nossos bens culturais, de acordo com a realidade local. Ambos os projetos têm a liderança do Laboratório de Conservação, Restauração e Reabilitação (LACORE/UFPA), um dos principais laboratórios de restauro do Brasil, com premiações nacionais e internacionais, e único na Amazônia com esse perfil.

Também compõem o projeto do Mercedários UFPA, em processo de implantação, a Galeria de Arte da UFPA e o acervo da coleção Amazoniana, uma das mais representativas das artes da Amazônia; o Museu de Ciências do Patrimônio; uma livraria da Editora da UFPA com foco nas áreas de preservação de bens culturais; e o programa Escola Livre de Música, sob a responsabilidade da Escola de Música da UFPA.

Investimentos substanciais já foram realizados pela instituição no Mercedários UFPA, por exemplo, na recuperação de sua infraestrutura elétrica, incluindo a aquisição de uma subestação que ampliou em vinte vezes a capacidade de fornecimento de energia com segurança, podendo suportar os laboratórios ali instalados. Projetos vêm sendo elaborados pelo LACORE, com o apoio do IPHAN, para captar recursos para o restauro completo do prédio e da Igreja das Mercês.

Pelo alcance das atividades ali estabelecidas, o Mercedários UFPA é um potente gerador de ações em favor da preservação do nosso patrimônio cultural; um grande esforço da UFPA para contribuir com a recuperação do centro histórico de Belém; uma aposta na ciência e na cultura em favor da identidade e da memória do povo de Belém.

Belém, 24 de novembro de 2020.

Emmanuel Zagury Tourinho

Reitor








Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...