terça-feira, outubro 16, 2007

Quem quer 2, perde em 2010


Muito ba-fa-fá em torno do nome que sairá do PT para disputar a prefeitura de Belém. Na DS - tendência da governadora Ana Júlia, a indicação de pretensos nomes está indefinida, até agora dois secretários disputam a questão: Suely Oliveira (SEDURB) e Edilson Moura (SECULT).

No Campo Majoritário, Mário Cardoso parece ser o nome preferido, mas Waldir Ganzer também se apresenta.

Quanto ao futuro, ninguém duvida: todos que lambem os beiços para abocanhar mais poder com a eleição de 2008, haverão de levar em consideração a eleição de 2010, ou seja, quem não abrir mão agora, poderá ter o retorno disso dois anos depois.
Paulo Rocha observa com mais interesse o Senado em 2010.

Ana Júlia e Jáder Barbalho querem o que mesmo?

segunda-feira, outubro 08, 2007

Citzen Bank

O vice-governador Odair Corrêa é o centro de uma acusação séria e grave sobre desvios no Banco do Cidadão. Cabe defesa e explicações, mas o ônus pelo que sei é de quem acusa. O que temos adiante?
Em um jornal local o vice-governador dispara:
"não ficará pedra sobre pedra. Todos os envolvidos serão punidos" e enfatizou que "não compactua com bandidos, nem faz acordos com gente assim". Teria salientado, ainda, que "não fez campanha pelo estado inteiro, pregando a transparência, para se sujar por R$ 30 mil".
O Banco suspederá suas operações por 20 dias até que sejam apuradas as denúncias.
Nunca um vice-governado do Estado havia sido tão badalado pela mídia paraoará desde Carlos Santos, vice de Jáder Barbalho tempos atrás...

Os Blogs, o "Povo", e a Opinião Pública

do blog 5ª Emenda

Admite-se, desde Poulantzas, que o poder no Estado não é monolítico, e que a luta pelo domínio das esferas de poder é permanente e mutante.Governos de coalizão tendem a acentuar essas disputas, e às vezes, membros da coalizão se desmembram ao chegar no poder.É certo, salvo alguma exceção que neste post queira se apresentar, que as maiores lideranças políticas deste estado - as que estão no poder ou longe dele - não conhecem detalhadamente estas teses, senão alguns de seus assessores mais dedicados ao estudo das questões do poder, que as transferem, sob a forma de sugestões de procedimentos decisórios e executivos, de volta às lideranças.É certo, ainda, que alguns poucos leitores e comentaristas do Quinta também desconhecem estas e outras descrições científicas dos meandros nos quais se esgueira a política, e aí sentenciam, por vezes de forma irrecorrível, com base nos desatinos deste ou daquele governo, a sua sorte, o seu destino.Trata-se de um equívoco.Outros, que desafortunadamente nunca foram apresentados a Gramsci, por exemplo - que aliás tem interessantes pontos de contato com Poulantzas - acham que é o "povo" quem faz a opinião pública, e daí derivam juízos de valor e hierarquias entre mídias.Lamento dizer que também se equivocam, profundamente.A respeito dessa hierarquia, cumpre informar que blogs são ferramentas cada vez mais efetivas na construção da opinião pública, mais do que pensam, gostariam, ou estariam preparados para tal os seus signatários, este inclusive.Mas são ferramentas muito efetivas sim.Mesmo neste sistema, nestes tempos, nestas terras. Ou seria por isso mesmo?

sábado, outubro 06, 2007

PAC da Cultura e a Playboy


Depois de tanto reboliço, ameaças, artigos, cpi´s e coisas do genêro, a jornalista Mônica Veloso, ex-amigante do Senador Renan Calheiros, resolve mostrar as estrelas que fizeram a mídia, a política e os empresários brasileiros agitarem-se, agora é a vez das bancas de revistas.



Era quarta-feira de manhã, aqui em Brasília, estava eu saindo do lançamento do Cultura Mais, também chamado de PAC da Cultura, o qual e irá destinar mais de 5 bi para esta área e desenvolverá um verdadeiro choque no setor, pois além dos recursos financeiros, haverá finalmente a integração de diversos ministérios e programas federais, fazendo com que a Cultura chegue à maioria dos Brasileiros, seja através do Vale-Cultura, dos Pontos de Cultura e demais programas do MINC.




Terminanda a cerimônia, deparei-me em frente ao ministério da Cultura com um fila de "empaletozados", assessores, assessoras, servidores e público em geral, à espera de sua vez para uma compra inusitada, adivinhem do quê !!



Se a pensão desta moça - capa da Playboy deste mês - foi paga com recursos públicos há de se apurar, mas uma coisa já podemos ter certeza: Tá assim de gente querendo engravidar de homens influentes na política Brasileira, já que jogador de futebol já não dá muito Ibope e nem se mantêm no cargo, caso pise na bola.

terça-feira, outubro 02, 2007

Sucessão Esperada

Zé Geraldo, atual presidente do PT-PA, não contará com a ajuda do Campo Majoritário para sua reeleição. Há forte inclinação do apoio da maior tendência interna do PT - Articulação Unidade na Luta - em apoiar o Dep. Estadual Carlos Bordalo, o qual comemora e agradece. A crise se desenrola desde a indicação do ex-dep. Estadual Mário Cardoso à candidato ao Governo do Estado. Articulada com Zé Geraldo, Ana Júlia obtém apoio em Brasília com o PMDB e através dos caciques do partido, consagra-se a candidata, contrariando a indicação estatutaria do PED que indicou democraticamente Mário Cardoso. Depois disso, Zé Geraldo foi diversas vezes reclamado por não assumir postura de um presidente partidário, nos momentos de composição do governo Ana Júlia, articulando em favor de sua tendência ao invés do partido como um todo. O resultado? É espera para ver e crêr !

quarta-feira, setembro 19, 2007

Chupa essa Manga e Comunica !

Há um contraditório grave entre a análise social, política, cultural e econômica e a proposta de política de comunicação do governo Ana Júlia, destaca-se: 1. Propõe democracia na comunicação, mas mantém distância do conjunto de recomendações e diretrizes apontadas pelo plano de governo, PTP e demais fóruns que discutem a Comunicação Social em nosso Estado. 2. Centraliza na coordenadoria de comunicação (futura secretaria de estado) com a justificativa de unidade, contigüidade e coerência, a política e o sistema de comunicação sem a devida participação popular e o controle social. 4. Prevê relacionar-se com a iniciativa privada (agências de publicidade, empresas de comunicação e produtoras) com mais controle estatal, mas sem o fomento às rádios e Tv´s comunitárias, produtores independentes, nem tão pouco aponta para absorver membros da sociedade civil organizada e/ou estudantes para discutem a comunicação no sistema integrado de comunicação do Pará.
Leia e opine: http://www.pa.gov.br/downloads/MANUAL_DE_PROCEDIMENTOS.pdf

Rangar no Hangar das Cidades.

Dias 20, 21 e 22 - Quinta, Sexta e Sábado - no Hangar, acontecerá a III Conferência das Cidades, momento ímpar para reunir gestores e sociedade civil para juntos construir a agenda do pretenso desenvolvimento equilabrado das cidades do Estado do Pará. Compareçam, a entrada é livre e a participação de cidadãos e cidadãs fortalece uma nova cultura participativa no desenvolvimento de políticias públicas essências ao povo de nosso Estado. Transmissão ON LINE e outras informações: http://www.conferenciadascidades.pa.gov.br/

sábado, setembro 08, 2007

O VICE-GOVERNADOR DO ESTADO QUE FALA MUITO E MAL

De Lúcio Flávio Pinto

Quando candidato, o atual vice-governador Odair Corrêa não apareceu uma única vez nos programas da governadora Ana Júlia Carepa. Foi um dos mistérios da campanha eleitoral do ano passado. Mistério menor, ainda assim intrigante. Se não era usado na propaganda em busca de voto, era porque não somava? Quem sabe, podia até diminuir a votação da cabeça de chapa? Mas por que, então, foi escolhido como seu parceiro? Seria porque, sendo de outro partido, o PSB (já em trânsito para o PMDB), mas sendo também inócuo, não comprometeria a sempiterna estratégia do PT de não dividir o poder, mesmo quando em coligação compulsória, como a que foi obrigado a fazer em 2006?

Se foi por isso, Odair está começando a adquirir contornos inesperados, com elementos de Carlos Santos (em relação a Jader Barbalho) e Hélio Gueiros Júnior (diante de Almir Gabriel). Politicamente, ele sempre foi inexpressivo: sequer conseguiu se eleger vereador em Santarém, sua terra natal. Para tanto, não precisava nem ter mil votos, meta que sempre ficou à distância do seu cacife. Mas era um dos líderes da campanha pela criação do Estado do Tapajós (ou do Baixo-Amazonas), liderança que talvez se baseie na fragilidade desse movimento, e assim foi apresentado à aliança - e assim se apresenta agora.

Mas se vê que o vice-governador é um daqueles que empunhou a bandeira sem um conhecimento mais profundo quanto ao seu significado. Seu conhecimento é superficial, com fundamentação empírica, por intuição ou entusiasmo, não por reflexão adequada. Sem outras armas, ele se deixa levar pela onda da oportunidade, onda que o levou ao mais polêmico de seus movimentos: ir ao vizinho Amazonas defender a redivisão do Pará.

Se o comparecimento tivesse sido a um seminário ou a uma mesa-redonda, era uma coisa. Tratava-se, porém, de uma audiência pública. A designação procura dar a idéia de que o ato faz parte de procedimentos para o processo de retalhamento do Pará, como são as audiências públicas no rito do licenciamento ambiental. Não possuem apenas caráter acadêmico: têm intenção deliberativa. Visam conseqüências práticas, não só blá-blá-blá.

O vice-governador sustentou que o Amazonas se tornou lugar legítimo para audiência pública sobre a reconfiguração territorial do Pará porque já abriga um contingente demográfico representativo de pessoas originárias do que pode vir a ser o Estado do Tapajós. Numa entrevista a Mauro Bonna, no Diário do Pará, o vice disse que, "nos últimos anos, mais de meio milhão de paraenses da região Oeste e Baixo-Amazonas migraram para o Amazonas". Já para O Liberal ele declarou que "o número de paraenses, seus descendentes e familiares, já ultrapassou 300 mil na cidade de Manaus".

A imprecisão é grande, demasiada. Na primeira entrevista, fala "nos últimos anos", sem esclarecer quantos. Na outra declaração não há referência temporal. Na primeira, em dado período, que não especificou, mas tem duração restrita, a migração foi para todo Amazonas e somou 500 mil. Já na outra entrevista, a referência é a um saldo histórico acumulado, talvez desde quando moradores da parte ocidental do Pará começaram a se estabelecer do outro lado da divisa estadual, chegando a "apenas" 300 mil, mas só na capital amazonense.

Pode-se confiar nessas avaliações, exageradamente abstratas e imprecisas? Claro que não. Admitindo-as, entretanto, apenas para efeito de raciocínio, que significação tem essa grandeza populacional se esses paraenses não estão no Pará e, por conseqüência, não poderão votar no plebiscito, restrito aos residentes no Estado?

Aí está o grave da questão. O vice-governador pode ir ao Amazonas defender suas idéias separatistas (espera-se que não o faça com ônus para o erário paraense, por questão ética, moral e de coerência), mas não pode violar os compromissos legais a que está sujeito. E o que ele defendeu é ilegal.

Ele quer que a consulta sobre a criação do novo Estado se restrinja aos moradores dessa área que propõe emancipar. Já é manso e pacífico o entendimento de que o plebiscito se aplica a toda a área do Estado e não apenas ao pretendido território novo. Feita a consulta geral, o Senado decidirá sobre a mudança, submetendo a deliberação ao presidente da república, para confirmação ou veto.

A discrepância manifestada pelo vice representa, ela, sim, uma violação aos seus compromissos legais, não só como autoridade pública, que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição paraense (além da nacional), mas também como cidadão, que não pode ignorar a lei.

Se sua interpretação fosse legal e legítima, a que ela o conduziria a partir daí? A, como um Moisés mocorongo, trazer de volta ao Pará os 300 mil ou 500 mil paraenses que estão do outro lado do mar verde, para aqui votar no eventual plebiscito sobre a criação do novo Estado? Ou tentar fazer com que possam votar sobre o destino de um Estado, encontrando-se em outro? A primeira hipótese seria crime: transportar eleitor na véspera ou no dia da eleição. A outra, também: romperia o princípio federativo, que é cláusula pétrea na organização constitucional do Brasil.

O vice-governador Odair Corrêa é como aquelas pessoas pelas quais Cristo pediu a clemência compreensiva do Pai: não sabe o que diz.

quinta-feira, agosto 30, 2007

Assim M_Ana ...


O que se temia, aconteceu. A governadora Ana Júlia Carepa, de uma só canetada, definiu as entidades que "democraticamente" representarão a sociedade civil organizada no Planejamento Territorial Participativo.

Ao invés de dez, como haviam ventilado pelas principais Secretarias de Estado, apenas três foram convidadas sem nenhum processo eletivo como deveria ser: OAB, CUT e FIEPA.

Ontem, durante a apresentação dos membros do conselho, a DS - tendência interna do PT e de Ana Júlia, foi o grupo político que mais conselheiros somou no conselho estadual do PTP.
Logo atrás vem o PMDB que investiu pesado nos municípios e teve todos os interesses de Hélder Barbalho, bancados nas plenárias metropolitanas. Dudu com as vais recebidas na primeira fase do processo, resolveu negociar por cima e não investiu como o visinho de Ananindeua.

Na foto acima, o Secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, Sr. José Júlio, literalmente abre o bolso para aprovar o início das obras da Avenida Independência, no município de Ananindeua com recursos do PTP e não de onde ele pretendia que era esperar os recursos federais prometidos pelo governo federal para ajudar nas obras de infra-estrutura do Fórum Social Mundial.

Os movimentos sociais organizados, históricos como: Defensores dos direitos das crianças e adolescentes, direitos humanos, negros, religiosos, populares, comunitários, microempresários, economia solidária, cooperativas, Ong´s e demais representações da sociedade civil foram devidamente excluídos da estrutura do conselho que se pretende ser a representação da sociedade paraense.

Assim Ana Júlia e sua equipe de governo, implantam um projeto hegemônico que não abre espaço para quem tem projeto político definido. Fecha-se para dentro e impede aliados históricos de contribuir no planejamento de um novo Pará. Em contrapartida, fecha acordo com políticos de partidos que historicamente lhe fora hostis.

Como se não bastasse, não mostrou até agora como e onde, irá discutir o modelo de desenvolvimento do Estado, já que investimento em concreto e asfalto não basta para desenvolver um Estado e pouco, muito pouco, além disso, foi apontado como prioridade pelos prefeitos que deram o tom ao PTP da governadora do Pará.

Mas assim M_Ana...

terça-feira, agosto 28, 2007

Homor Negro na Imprensa Paraense

Publicado no Caderno D da última segunda-feira.



Pelo jeito que a imprensa brasileira anda sendo criticada, muitos da chamada "opinião pública" que nada mais passa de opinião dos donos dos meios de comunicação, estão por certo, desatentos demais para o ato de informar e transformam-se em verdadeiras quitandas de notícias, como um dia citou Lúcio Flávio Pinto em referência à instável posição da ORM frente à Vale do Rio Doce.




Com efeito é logo que encontrado por um dos herdeiros de Rômulo Maiorana, espancado por este e alguns capangas em um famoso e "chique" restaurante da cidade. Ninguém faz nada e o bravo jornalista fica cheio de ematomas em todo o corpo. Imprimia-se a verdadeira face dos que falam em liberdade de imprensa.




Agora com a disputa entre o Jornal O Liberal e o Diário do Pará pela liderança em número e qualidade, já que a peça publicitária que afirmava que O Liberal era o maior, foi alterada para o melhor jornal do norte-nordeste, pelo fato do CONAR ter intimado a Delta propaganda, agência publicitária responsável pela peça que circulou durante anos à fora, a retirar a falsidade do "ar".
A Mentira, atestada pelo IVC - Instituto de verificação de Circulação, tentou maquiar a farsa, que omitia a real situação de crise que o império ORM enfrenta.




Muitos são os pesadelos que os Maioranas enfrentam, um deles é que o investimento na ORM cabo, que custou alto às contas da empresa, foi um fracasso de empreendimento no Estado. Um segundo motivo se dá pela derrota do grupo político (PSDB/PFL) que mais pagou à indústria da notícia e durante 12 anos vendeu aos telespectadores, ouvintes e leitores, um Pará fictício. A mesma receita é seguida pela RBA, que faz de Ananindeua uma cidade modelo, mas basta uma visita a qualquer bairro, à esquerda da BR 316 para que se comprove a realidade: Inexistência de água tratada e encanada, lixões com crianças catadoras, lama onde o asfalto é raro, falta de médicos, entre outras mazelas, são a marca da atual gestão em Ananindeua.




Um outro motivo se dá pela anulação do convênio que garantia o verdadeiro mensalão, de mais de meio milhão de reais para a TV Liberal usar as torres da FUNTELPA, uma afronta ao bom-senso e ao dinheiro do povo-contribuinte.




E como desgraça quando chega vem acompanhada, o maior grupo empresarial do Pará, (Yamada), impõe uma "jejum" à ORM e não anuncia nada em seus meios de comunicação, em retaliação às regras impostas aos anunciantes e rechaçada pelo japoneses que mais vendem fiado no Pará.




Não sabemos até quando ambas as partes pedirá arrêgo, mas uma coisa é certa: 2007 foi o pior ano para os que não perdem a pompa e se dão o luxo de comprar uma rotativa deprimeira linha, que deu mais qualidade e velocidade na impressão do jornal, mas sucesso empresarial (e político) que é bom, neca!




Com a vitória de Ana Júlia a bajulação dispensada pelos maiores concorrentes da comunicação no Pará- RBA e ORM, fica uma pergunta no ar: Quem está de bom "homor" Jáder ou Rominho ?

Lúcio Flávio, o PMDB e o PT em Ananindeua


A provocação feita ao PT de Ananindeua pelo pequeno, porém realista artigo de Lúcio Flávio Pinto em seu jornal pessoal da 1ª quinzena deste mês, gerou desconforto entre militantes daquele município.


Antes, com a secretaria de cultura nas mãos de Luiz Freitas (PT), dizia-se que a aliança inédita nos municípios paraenses entre o partido de Jáder Barbalho e o dos trabalhadores já trazia diversas observações aos mais atentos, que víam alí apenas a consolidação de um acordo entre alguns dirigentes do PT de Ananindeua e o PMDB de Hélder e que em nada interferia na condução da política que era centralizada pelo principal herdeiro de Jáder. Agora com a consolidação de mais um novo espaço (secretaria de Agronegócio - Felipe Bastos) são três os espaços importantes (?) ocupados pelo PT - ou algumas lideranças, como queiram!

Lúcio Flávio só esqueceu de citar o espaço disponibilizado por Heldér ao ex-secretário da extinta secretaria de cultura e ex-candidato à prefeito pelo PT, Luiz Freitas.

Há luz nesse fim-de-túnel? Ou o PT consiguirá um dia eleger vereadores e oxalá um prefeito na segunda maior cidade do Estado?

O mensalão em todos os lugares

Domingo passado (25/08) durante o programa Canal Livre na Band, Roberto Jefferson, ex-deputado "caçado" por receber mais de 4 milhões de reais, naquilo que ele mesmo denominou de "mensalão", reafirmou tudo que dissera anteriormente, lançando diversas lideranças do PT na lama.
No próximo domingo (02/10), no mesmo bat-programa e bat-horário é a vez do ex-chefe da casa civil, José Dirceu ser sabatinado por Fernando Mitre e seus companheiros de emissora.
Lembrando que a tropa da oposição e o relator do processo na CPI instalada para o famoso "mensalão" o classificava como chefe da quadrilha, que envolvia um também famoso publicitário, o "carequinha" Marcos Valério que desde o governo Fernando Henrique era frequentador assíduo do palácio do planalto, mas só foi descoberto pelo amadorismo dos petistas dirigente do partido naquela altura do campeonato.
Há quem diga que teremos recorde de audiência do programa e vendagem do DVD que é disponibilizado pela BAND, mas não esperemos nada de novo do ex-homem forte do governo Lula, poiso mesmo, conta com a defesa jurídica, já que julgado e detonado por quase a totalidade da mídia brasileira.
O que mais incomoda neste circo alegórico que vemos em torno desse fato histórico é que o cerne da questão não deixou de coexistir no seio da vida política brasileira. Pelo contrário, a burguesia continua a financiar as campanhas eleitorais e recebendo em troca as obras e serviços de quem se elege, vide o caso dos empresários de transportes urbano de Belém, que aumentam a passagem quando querem, mantém a frota velha e precária e o gestor municipal nada faz, ou faz: apoia!
O interesse público é refém do interesse privado e quanto mais nos afastamos do processo político, menos democracia iremos desfrutar.
Você crer nesta democracia ou no atual democrata, que formulou a denúncia contra os "mensaleiros" ?

Raul Meireles e o PTP Metropolitano


"O Momento é de somar e não de dividir, o momento é de multiplicar e não de separar."


Raul Meireles, ex-petista, agora secretário municipal de Belém, na Plenária do PTP-Belém.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Rangar no Hangar IV



No último sábado foi realizado no Hangar a 3ª etapa do PTP e novamente concluo que os interesses dos gestores municipais estão em 1º plano quando se trata de PTP, em detrimento da verdadeira participação popular.

Mas definitivamente me convenci de que a metodologia aplicada no PTP para escuta do interesse público, inaugura um novo modelo de gestão pública no Pará, mas merecemos aperfeiçoar e chegarmos ao ideal, já que o possível até então foi eleger prioridades nas 12 meso-regiões com a forte indução dos prefeitos, junto com cerca de 30 mil pessoas envolvidas no processo decisório.

Durante uma dessa escolhas, o prefeito de Ananindeua, cobrou a obra pautada pela plenária metropolitana e depois de quase uma hora de debate com o secretário de planejamento, venceu o imbróglio criado pela inclusão ou não da Av. Independência na agenda de execução da obra com o início em Ananindeua e não em Belém, já que o gestor municipal de Belém abriu mão desta.


Mas há quem diga que o processo é interessante e que estamos em uma fase embrionária e que isso faz parte do bojo experimental e coisa e tal...

Quero lembrar que em Belém a experiência na gestão de 08 anos de Edmilson Rodrigues, teve como um dos resultados negativos a extinção de duas entidades fundamentais na luta do movimento popular: CBB e FEMECAM, ambas envolvidas no aparelhamento irresponsável da gestão de Ed, como era carinhosamente chamado por alguns.

E o OP que depois virou Congresso da Cidade e acabou com uma simples canetada de Duciomar “deu as” Costa(s), não é uma experiência que nos mostra o equívoco de não institucionalizar políticas de governo que tragam à mesa do Estado, a participação popular efetiva?

Com a leitura da “Carta dos Movimentos Sociais ao PTP” lida pela Professora Zélia Amador durante a plenária metropolitana do PTP, o governo acena para a inclusão de algumas entidades representativas da sociedade civil organizada no conselho estadual do PTP, junto com os demais conselheiros já definidos, mas até agora não indicou como será feita esta escolha.

Oxalá que o bom-senso vença e a coordenação do PTP faça uma plenária específica para deliberar sobre a decisão mas acertada para escolha democrática das entidades, mas se manterem a incoerência de fazer com que a própria governadora faça a escolha à dedo destas, aí é esperar pra ver o resultado deste investimento perigoso e infinitivamente incompatível com o espírito democrático, pois isso colocaria em xeque o controle social em nosso Estado, tal como foi propagado durante todos os 27 anos de vida do PT.

O Dito e Feito do Dudu

O Advogado de Duciomar Costa, Mailton Ferreira, entrará com a defesa do prefeito de Belém e a anaulação do processo iniciado pelo ministério público pelo desvio das carros-viaturas que deveríamservir à saúde do município e foram parar na guarda municipal, entre elas, favorecendo a segurança pessoal de alguns secretários municipais e até servindo para uso de familiares do prefeito. Se condenado, Dudu pode perder o cargo e pegar 3 anos de prisão semi-aberto. Dito e Feito.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Irrepararável

Eu me lembro bem: ele entrou na sala com aquele olhar maroto, quase um riso, e ficou ali segurando a língua dentro da boca por alguns instantes. Foi o Marquinhos do PT estadual quem me apresentou. Era um sábado à noite, final de agosto, início de setembro de 2006. Naquela hora da noite só estávamos nós na produtora. Naquela salinha bem ao lado do banheiro onde mal cabíamos eu, o Giorlando e o Davi Pires – ou, se quiserem, toda a criação da campanha da Ana.Lauande tinha em mãos uma pesquisa que ele e seus pupilos acabavam de fechar. Só que ele precisava de dinheiro para pagar os custos. E, é claro, em 30 minutos ele já estava discutindo política, dando seus palpites e sugestões sobre como conduzir a campanha, a televisão... Ao final daquela noite de sábado ele já havia desfiado seu rosário infindável de críticas ao PT e eu tinha uma certeza: havia ganho um grande amigo.A partir dali se intensificaram os contatos, os mails e as visitas bem humoradas e barulhentas do Lauande ao QG da comunicação de campanha. Ao mesmo tempo fui conhecendo os pupilos ao vivo ou por correio eletrônico. Todos tinham por ele um profundo respeito. Assim convivi ou recebi informações de campanha do Júnior, do Jimmy, da Berenice, da Beatriz -, sei lá, devo estar esquecendo muita gente. Sem nenhum exagero: as informações e as análises de dados de pesquisas eleitorais que ele trouxe foram decisivas para orientar a campanha no final do primeiro e durante todo o segundo turno. Sempre havia uma informação secreta que era obtida por amigos postados na campanha adversária. Ou um novo trabalho que viabilizávamos em conjunto. Conversávamos muito e assim – quase de graça – ao final de pouco mais de dois meses eu estava vivendo um dos momentos mais belos da minha vida. Passamos horas ouvindo “vermelho” na festa da vitória. Festejando, bebendo, conversando, planejando o futuro governo.O que mais me chamava atenção no curto tempo de convívio que tive com ele era a capacidade de sentir prazer em conversar, em discutir, em debater, argumentar. Era feliz de um jeito que eu admirava. Um boteco qualquer, o Copa nas sextas-feiras, e estava armado o cenário para muita diversão e gargalhadas.O governo? Cheio de problemas, é claro. Mas ele não tinha a menor dúvida: ruim ou bom era o nosso governo e a gente tinha que dar um jeito de fazê-lo funcionar. Na última conversa mais longa uma grande ironia: ele tomando soda limonada. Alguns quilos mais magro, já fora da SEPOF, mas, como sempre, muito feliz. “Vou voltar a escrever no Blog, Paulo. Alguém tem que combater estes caras”. E lá nos fomos até a uma da manhã atualizando a conversa e planejando o futuro.Na quinta-feira, dia 26 de julho, mandei uma mensagem que deve estar no celular dele até agora. “Preciso falar contigo”, escrevi. E fiquei esperando retorno. Mas quem me ligou não foi ele, foi o Guedes, depois a Socorro Brasil.Fazia muito tempo que uma tristeza tão profunda não se abatia sobre mim. Já me peguei várias vezes chorando, pensando nele. Na estupidez da morte. No vazio que fica. Na dor dos parentes e amigos mais próximos. Afinal é impossível substituir tanta luz pelo nada.Me doeu mais ainda não poder estar em Belém para me despedir dele. Dar um abraço na família. Por isto esta tentativa meio desencontrada de dar um beijo no coração dos tantos que sentem fundo sua ausência.
Paulo Heineck.

terça-feira, julho 31, 2007

A Saga pela memória de Eduardo Lauande


Comunista convicto, Eduardo Lauande foi acolhido no mundo espiritual com grande alegria

Semeou a busca pelo saber e dedicou sua vida no vislumbramento do belo, do justo e do bom.


Não esqueceremos a constribuição deste grande intelecutal, militante e amigo que fostes.

Que Deus te receba e faça com que tenhamos dias melhores, mesmo com tua ausência.

Forte Abraço e receba minhas orações,


ah, tem uma coisa que quero que saibas: Eu sei que você está bem!

quinta-feira, julho 26, 2007

A luta pela "Formação de Opinião" no Pará




Agora para entendermos melhor o que se passa nesse ninho de cobras prá lá de criadas, vamos dar uma olhada no blog antenado do 5ª emenda e logo em seguida no atento Lúcio Flávio Pinto em um artigo revelador sobre o status quo da briga pela formação da DITA opinião pública no Pará.

Quando ~bem~ Convém

As Organizações ORM utilizam-se de estratégias nem sempre compreensíveis aos mais desatentos. Vire e mexe batem e batem forte, mesmo sem provas, contra aqueles que estiverem no meio do caminho de seus interesses, vide o caso do esvaziameto da cota publicitária da Cia Vale do Rio Doce que provocou a ira dos maioranas e levou ao espancamento do jornalista Lúcio Flávio Pinto, processado inumeras vezes por destrinchar os esquemas publicitários e a venda de notícias por esta empresa de comunicação.
Recentemente, denúnciais que envolviam o namorado de Ana Júlia, à frente do Hangar, estimuladas pelo rancor do cancelamento do contrato entre as ORM e a FUNTELPA, nos deram noção do poder de fogo da ira dos Maioranas quando querem retaliar.
Entre um e outro não sobram dúvidas sobre a rivalidade e a falta de ética no exercício do que deveria ser a comunicação social no Pará.
Agora abro a página eletrônica delles (ORM) e encontro uma verdadeira provocação para atiçar os animos do PT e do PMDB, fustigando a busca pelo rompimento entre estes na composição do governo, disfarçado de elogios à governadora.

segunda-feira, julho 16, 2007

Sacanagem

Do blog 5ª emenda Foi a reação do presidente Lula ao classificar as vaias recebidas ontem na abertura do PAN. Baseado no custo dos ingressos, R$ 250, seus aliados descredenciam a vaia da classe média alta.Transversal à renda é Duciomar "Databrain" Costa, vaiado até na Terra Firme.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...