sexta-feira, abril 18, 2008

Conferência do Consumidor

Serviço: A Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON/PA), da Secretária de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), vem através deste convidar os Movimentos Sociais a participar da reunião do dia 22 de Abril de 2008, às 9:00h, na Sala de Reuniões da Casa dos Conselhos, localizada na rua 28 de Setembro, esquina com a Piedade, para tratar de assuntos referentes a 1° Conferência Estadual de Defesa do Consumidor e do Encontro Preparatório da Região Metropolitana de Belém.
Contato: 30732805/ 30732806/ 88039984

quinta-feira, abril 17, 2008

As Falas do MST II



POR QUE ESTAMOS EM LUTA

A Reforma Agrária está parada. Cresce a concentração fundiária, os assentamentos não recebem apoio efetivo, aumenta a violência contra os sem-terra e a impunidade dos latifundiários e do agronegócio. O Massacre de Eldorado de Carajás é o principal símbolo do descaso do Estado brasileiro com os trabalhadores rurais, com o povo brasileiro. Depois de 12 anos da chacina que assassinou 19 trabalhadores rurais, no município de Eldorado de Carajás, no Pará, no dia 17 de abril de 1996, pouco mudou para os sem-terra.

150 mil famílias continuam acampadas, as empresas do agronegócio avançam sobre o território brasileiro, conquistando terras que deveriam ser destinadas às trabalhadoras e trabalhadores rurais. O governo tem dado prioridade ao agronegócio. Só o Banco do Brasil emprestou 7 bilhões de dólares para 13 grupos econômicos, enquanto nossos assentamentos não recebem investimento suficiente.

Estamos nesta semana fazendo ocupações de terras, marchas, acampamentos, manifestações e protestos, em sedes de bancos públicos, secretarias e órgãos de governos federal e estaduais, em todas as regiões do país, cobrando assentamentos das famílias acampadas e por investimento nas áreas de assentamento para ampliar a produção e para a construção de habitações rurais.

A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária do MST, neste mês de abril, denuncia a lentidão da Reforma Agrária, os efeitos negativos do agronegócio e apresenta propostas para reverter a situação. Precisamos mudar a política econômica vigente, que beneficia as grandes empresas e o capital financeiro, enquanto a população sofre com o desrespeito dos seus direitos sociais, previstos na Constituição, e com a falta de políticas públicas efetivas para enfrentar a desigualdade e a pobreza.

O Brasil está atrasado no processo de democratização da terra e na organização da produção para garantir a sustentabilidade dos pequenos e médios agricultores. Não podemos admitir a perpetuação do latifúndio, símbolo da injustiça no campo, tanto improdutivo como produtivo. A nossa jornada de lutas apresenta propostas de desenvolvimento para o campo brasileiro, defendemos um projeto de geração de emprego, com promoção de educação e saúde. Por isso, nessa jornada exigimos do governo federal:

1- Retomada das desapropriações de terra e assentamento das famílias acampadas por todo o país. Famílias de trabalhadores rurais permanecem anos e anos embaixo da lona preta na luta pela Reforma Agrária:
– Plano emergencial de assentamento de todas as 150 mil famílias acampadas
– Alteração dos índices de produtividade
– Criar um mecanismo que acelere os trâmites internos para os processos de desapropriação
– Aprovação do projeto de lei que determina que as fazendas que exploram trabalho escravo sejam destinadas para Reforma Agrária
– Destinar áreas hipotecadas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal para a Reforma Agrária

2- Criação de uma linha de crédito específica para assentamentos, que viabilize a produção de alimentos para a população das cidades. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) não considera as especificidades das áreas de Reforma Agrária. A burocracia dificulta que as famílias assentadas tenham acesso ao programa.

O Incra, como instrumento do governo, deve criar uma nova linha de crédito com o objetivo de criar as condições estruturais de produção e de infra-estrutura social, na modalidade de fomento, para estruturar os assentamentos nos primeiros anos, incentivando formas comunitárias de associação. Defendemos também a criação de um novo crédito bancário para estruturação da base produtiva nos assentamentos. O governo deve garantir a aquisição de toda a produção, por meio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), com preços justos e seguro agrícola.

3- O MST vem desenvolvendo junto com o Incra, em parceria com a Caixa Econômica Federal, um programa de reforma e construção de casas no meio rural e em especial nos assentamentos de Reforma Agrária. O total da demanda para a habitação rural para 2007 era de 100 mil unidades, de acordo com o grupo de trabalho composto por movimentos sociais. O governo prometeu conceder crédito para a construção de 31 mil unidades até o final do ano passado. Até agora, foram contratadas apenas 8 mil unidades, sendo que somente 2 mil foram destinadas para assentamentos.

Por isso, reivindicamos a contratação de todos os projetos que se encontram na Caixa Econômica Federal até julho de 2008 e o atendimento da demanda de 100 mil habitações rurais para o ano de 2008. Pedimos também a criação de um programa específico de habitação rural, desburocratizado e que atenda as especificidades do meio rural, coordenado pelo Incra em parceria com os movimentos sociais que atuam no campo para atender todas as famílias assentadas.

O Brasil precisa de um novo modelo agrícola, que dê prioridade à agricultura familiar voltada ao mercado interno, aos pobres do país. Com isso, vamos garantir a nossa soberania alimentar e produzir comida para os 80 milhões de brasileiros que não têm acesso suficiente aos alimentos. A Reforma Agrária e o fortalecimento da agricultura familiar é uma premissa fundamental para a construção de um país com justiça social e soberania popular.

DIREÇÃO NACIONAL DO MST

quarta-feira, abril 16, 2008

Sozinho no Páreo

A Deputada Regina Barata decide não concorrer às prévias do PT, mas deixa seu recado ao PT.

Mário Cardoso agora é o único candidato do partido para disputa da prefeitura de Belém este ano.

O candidatíssimo articulou-se bem, comemorou aniversário em alto estilo, conversou com Deus e o Diabo como se diz, e emplacou apoio da maioria das tendências internas do partido e de outros partidos e agora comemora, mas ao mesmo tempo deve se preparar para a difícil disputa que tem pela frente, com a oposição e o PMDB - Aliado nacional e estadual.

As Falas dos Camponeses de Rondônia

DENÚNCIA: MASSACRE DE CAMPONESES EM CAMPO NOVO-RO

Na manhã de hoje, dia 09 de abril/2008, mais de 100 jagunços fortemente armados e encapuzados, invadiram o acampamento "Conquista da União" localizado na BR-421 km 140, Município de Campo Novo-RO. Os jagunços (membros de milícias terroristas) mantidos e capacitados por fazendeiros e agronegociantes regionais, e apoiados ostensivamente pelo Governo do Estado; assim como policiais mercenários (da Polícia Militar), contratados pelos supra citados Capitalistas, cercaram e invadiram o acampamento e foram atirando em todos os que ali se encontravam. Segundo informações passadas por um camponês que conseguiu escapar fisicamente ileso da refrega, cerca de 15 pessoas incluindo uma mulher grávida foram assassinadas brutalmente e outras apanhadas como reféns. 20 motocicletas e todos os pertences dos acampados foram saqueados e/ou queimados.

A Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia-LCP-RO vinha denunciando há várias semanas a preparação de um massacre de camponeses sem-terra naquela região do Estado. Toda a campanha, orquestrada pela grande imprensa de Rondonia e do País, em especial o jornal Folha de Rondonia e a revista Istoé, esta que acusou falsamente a LCP e os camponeses daquela região de serem "guerrilheiros ligados às FARC", sendo esses mesmos órgãos de imprensa que apresentavam tendenciosamente os pistoleiros matadores dos latifundiários (jagunços e policiais mercenários) como "trabalhadores rurais". Tudo isso para tentar justificar este massacre que estava então em processo de preparação estratégica, conforme denunciamos nós da LCP-RO inúmeras vezes. Essa imprensa acima mencionada, alem de sectária a serviço do Latifúndio e do Capitalismo Agromercantilista, é conivente e dolosamente corresponsável pelo sangue derramado destes camponeses vítimas de mais um genocídio bárbaro em Rondônia.

Tão logo ocorreu o massacre ligamos para a Policia Federal que disse apenas que isso "não era de sua jurisdição" e que "não podia fazer nada". O secretário de estado da segurança pública de Rondônia César Pizzano disse que para ir ao local onde estavam os mortos "precisava de um boletim de ocorrência do fato", justificando sua omissão dolosa e evidente prevaricação funcional com um arroubo burocrático imbecil (???... !!!...). Isto mostra a cumplicidade criminal destes órgãos e autoridades pertinentes com a prática genocida deste massacre hediondo e reincidente na Região, sendo que os mesmos órgãos e indivíduos públicos são os que, há pouco tempo, também, acusavam falaciosamente os camponeses da LCP-RO de serem "guerrilheiros", guerrilheiros que ao momento do ataque genocida não tinham sequer um mínimo de armas para enfrentar inimigos tão cruéis e sanguinários.

A LCP-RO não descansará enquanto os responsáveis por este massacre não forem punidos e a terra destes camponeses não for demarcada e legalmente instituída.

Assinado: Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia

As Falas da Governadora

"Vínhamos conversando, dialogando. E então eles [a Vale] subiram o tom. Foi como um surto"
Governadora Ana Júlia em pronunciamento sobre a ação que a empresa moveu para obrigar o Estado a proteger suas propriedades na região, onde cerca de 600 trabalhadores rurais estão acampados, junto à mineradores que protestam contra tudo que o Estado Brasileiro diz ser direito, mas que historicamente, lhes é negado.

As Falas do Bispo

“...Eu acuso as nossas autoridades de conivência, por omissão...”

Dom José Luiz Azcona, bispo do Marajó, ameaçado de morte tão como inúmeros defensores dos direitos humanos no Pará, não refresca e mete o cacete na omissão do poder público que finge não ver a vergonhosa condição do Estado campeão em exploração e abuso sexual de mulheres e crianças.

O Jogo dos 7 Erros





Quais os 07 principais erros nos Outdoors?

Certamente nenhum, pois na centena destes, espalhados por vários municípios do Estado durante a campanha eleitoral para reitoria da UEPA, houve a padronização do material publicitário, o que é notório tanto nas camisetas que ilustram as interventoras/biônicas abaixo, quanto os baratíssimos outodoors, acima.

O mesmo não pode ser dito por aqueles que encabeçaram a chapa Bira/Jofre no processo eleitoral da UEPA e que agora - como se vê/lê abaixo, dão as cartas por lá, perseguindo e afastando todos que compunham a gestão anterior e que apoiaram outras chapas, que não a dos sorridentes candidatos, perdedores da eleição.

É literalmente, uma atrás da outra !

Por essas e por outras que a liminar se mantém.

terça-feira, abril 15, 2008

A INTERVENÇÃO PRÓ-BIRA II


Da esquerda para a direita(?), Cléa Bichara, atual interventora pró-reitora de Graduação, que era ex-diretora do CCBS/UEPA, então licenciada por motivo de “doença” na época da campanha, esbanjando saúde.

O único homem é o professor Jofre Freitas - candidato à vice-reitor - abraçado com a interventora vice-reitora, Elvira Maria Ferreira Soares, a mesma que integrou por 10 anos a administração superior da UEPA.

Por "coincidência", esta senhora, esteve por dois anos na gestão de Izabel Amazonas, e não escondia de ninguém seu envolvimento como cabo eleitoral na candidatura da Deputada Zuleima Pegado (PSDB), sendo posteriormente "recompensada", pelo então reitor Fernando Palácios* como Pró-reitora* de Graduação e agora elevada ao posto de interventora Vice-Reitora no governo petista.

Dá pra entender?

*Mandatos estes, combatidos e denunciados pela candidatura “BIRA/JOFRE” como corruptos.


Errata: Como a contribuição de um leitor, vamos à correção: Cléa Nazaré Carneiro Bichara é a atual pro-reitora Biônica de Pesquisa e Pós-Graduação e não de Graduação, onde este cargo "compete" agora à Neivaldo Oliveira Silva.

A INTERVENÇÃO PRÓ-BIRA I


Na foto acima, da esquerda pra direita (no quadro é claro, não na política), para quem não conhece, a professora Marília Brasil Xavier, atual reitora biônica da UEPA, que disseram ser "neutra" das chapas que disputaram a eleição naquela universidade, hoje sob intervenção dos interesses sabe-se lá de quem (?!)

segunda-feira, abril 14, 2008

Denúncia da Pólis

O atual Governo de Belém, além de não se alinhar à contemporaneidade dos formatos de uma governabilidade participativa, que indica um Controle Social mais efetivo no desenvolvimento e na implementação de políticas urbanas, ainda norteia-se por uma concepção política arcaica de um já incompreensível “poder de príncipe” do alcaide e fundamentalmente aliada a comportamentos patrimonialistas, que tem na truculenta onipotência sua principal característica. Tanto assim, que em suas poucas intervenções no sistema de trânsito da cidade pouca preocupação também se vê com eqüidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros, priorização do transporte coletivo em relação ao transporte individual, incentivo a multi-modalidade no transporte urbano, rompendo com o “rodoviarismo” exacerbado e incentivando o transporte hidroviário, cicloviário e de pedestres e, principalmente, ampliando o controle social sobre as questões de trânsito, transporte e mobilidade urbana. No caso específico do projeto de implantação do binário nas avenidas Pedro Álvares Cabral e Senador Lemos e a Rodovia Arthur Bernardes, que recortam os bairros da Sacramenta, Pedreira, Barreiro e Fátima, tornando o fluxo de veiculo obrigatório para quem deseja chegar ao centro da cidade, mais uma vez esta “lógica principelesca” imperou e anuncia-se a implantação do projeto, sem nenhuma discussão com a população diretamente impactada, sem nenhuma sinalização de que serão criados canais de controle social e em total desobediência ao Estatuto das Cidades, no inciso XIII de seu artigo 2º, parágrafo 2 do artigo 41 e artigo 45. Em vista disso, a Coordenação Estadual da UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR, movimento articulado em 20 estados brasileiros e que compõe o Conselho Estadual das Cidades do Pará e o Conselho Nacional das Cidades, denuncia publicamente o Governo da Cidade de Belém pelo descumprimento do instrumento legal, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal Brasileira e alia-se às entidades dos bairros envolvidos no auto denominado “Projeto Binário” nas proposições de que se suspenda imediatamente a obra física de implantação do projeto até que a Prefeitura Municipal de Belém inclua obrigatória e significativa participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade diretamente impactada, de modo a garantir o controle direto de suas atividades e o pleno exercício da cidadania. Belém, Pará, Amazônia, Brasil EM ABRIL DE 2008 UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR - Coordenação Pará

Minas: PT e PSDB de Mãos Dadas

Por Frei Betto* Nunca vi cabeça de bacalhau, mendigo careca, santo de óculos, ex-corrupto, nem filho de prostituta chamado Júnior. Nunca imaginei que, fora dos grotões, onde o compadrio prevalece sobre princípios ideológicos, veria uma aliança entre PT e PSDB. Mas o impossível acontece em Belo Horizonte, com ampla aprovação das bases petistas. Mudei eu ou mudou o Natal? Sim, sei que Minas, onde nasci, é terra estranha, o inusitado campeia à solta: mula-sem-cabeça, lobisomem, chupa-cabra, discos voadores... Criança, vi na Praça Sete, na capital mineira, uma enorme baleia exposta à visitação pública na carroceria de uma jamanta. A Moby Dicky embalsamada exalava um forte mau cheiro que obrigou as esculturas indígenas do Edifício Acaiaca a tapar o nariz. O que foi feito da grita do PT belo-horizontino sob oito anos de governo FHC? Em que bases programáticas a aliança se estabeleceu? Quem cedeu a quem? Quem traiu seus princípios políticos e históricos? Lembro dos anos 50/60, quando o conservador PSD, de JK, fez aliança com o progressista PTB, de Jango. O primeiro neutralizou o segundo. E o sindicalismo, até então combativo, ingressou na era do peleguismo. No cenário internacional, o Partido Trabalhista inglês aceitou aliar-se ao Partido Republicano dos EUA. Nunca mais o inglês foi o mesmo, a ponto de apoiar a invasão do Iraque. Só uma razão é capaz de explicar essa aproximação de pólos opostos: a lógica do poder pelo poder. Quando um partido decide que sua prioridade é assegurar a seus quadros funções de poder, e não mais representar os anseios dos pobres e promover mudanças num país de estruturas arcaicas como o Brasil, é sinal de que se deixou vencer pelas forças conservadoras. E não me surpreende que nisso conte com amplo apoio das bases, sobretudo quando se observa que a antiga militância, impregnada de utopia, cede lugar a filiados obcecados por cargos públicos. Tenho visto, em cinco décadas de militância, como a síndrome de Jó ameaça certos políticos de esquerda. Enquanto estão fora do poder e são oposição, nutrem-se de uma coerência capaz de fazer corar são Francisco de Assis. Alçados ao poder, inicia-se o lento processo de metamorfose ambulante: princípios cedem lugar a interesses; companheiros a aliados; lutas por ideais a vitórias eleitorais. Jó, submetido às mais duras provas, perdeu tudo, exceto a fé, suas convicções. Tais políticos, diante de um fracasso eleitoral ou perda de função pública, esquecem os princípios e valores em que acreditaram, defenderam, discursaram, escreveram e assinaram, para salvar a própria pele. Horroriza-os a perspectiva de voltarem a ser cidadãos comuns, desprovidos de mordomias e olhares bajuladores. Ainda vão à periferia, desde que como autoridades, jamais como militantes. Talvez eu tenha ficado antigo, dinossáurico, incapaz de entender como um partido que sempre se aliou ao PFL, agora DEM, pode, de repente, sentir-se à vontade de mãos dadas com o PT. Não que tenha preconceito a peessedebistas. Sou amigo de muitos, incluído o governador José Serra. Mas quem viver verá: se o candidato da aliança PT-PSDB for eleito prefeito de Belo Horizonte, o palanque de Minas, nas eleições presidenciais de 2010, vai ser aquela saia-justa. Minas é uma terra de mistérios: tem ouro preto, dores de indaiá, mar de Espanha, juiz de fora, rio acima e lagoa santa. E fora de Minas tenho visto coisas que já nem me espantam: Sarney e Delfim Netto apóiam Lula; o governo do PT aprova os transgênicos e a transposição do rio São Francisco; o Planalto petista revela gastos da gestão FHC e esconde os seus... Os tempos e os costumes mudam, já diziam os latinos; as pessoas e os partidos também. Eu é que deveria ficar mudo, já que teimo em acreditar que fora da ética e dos pobres a política não tem salvação. Deve ser culpa de minha dificuldade de entender por que às vésperas de eleições todos debatem nomes de candidatos. E não propostas, programas e prioridades de governo.
Frei Betto é escritor, autor de "A mosca azul – reflexão sobre o poder" (Rocco), entre outros livros.

sexta-feira, abril 11, 2008

As Falas do MST

Ontem (9/4), uma audiência pública em Parauapebas, no Pará, reuniu movimentos sociais do campo, garimpeiros funcionários da Vale e das empresas que a ela prestam serviços para denunciar crimes cometidos pela Vale na região.

Eles afirmam que a mineradora, além de submeter funcionários a condições degradantes de trabalho, causar problemas sociais e ambientais, desafia também ordens judiciais. Recentemente, funcionários da empresa moveram processos trabalhistas e ganharam na Justiça direito de indenização de R$ 109 milhões por danos morais. A Vale, porém, sem qualquer repreensão das autoridades, nega-se a cumprir a decisão judicial. Outros processos trabalhistas nem se quer foram julgados.

Para a integrante da coordenação nacional do MST, Maria Raimunda, a audiência foi boa. “Houve uma adesão muito grande da sociedade de Parauapebas” observou. Coma audiência, garantiu-se a constituição de uma agenda de debate e trabalho sobre as violações cometidas pela empresa. Dentre outras denúncias apresentadas na audiência estava também a condição imposta pela Vale aos garimpeiros de Serra Pelada, que perderam o domínio do território para a mineradora. Por conta do monopólio exercido pela Vale, os garimpeiros vivem em condição de estrema miséria, habitando terrenos alagadiços, desprovidos de saneamento básico. e convivendo com infestações de ratos. Serra Pelada é hoje o local com maior índice de hanseníase do país.

Vale usa MST para abafar protestos de seus funcionários e garimpeiros

Os garimpeiros estão em disputa pelo território e organizaram um acampamento às margens da Estrada de Ferro Carajás, que conta com 2 mil pessoas. O acampamento fica nas redondezas do assentamento Palmares 2.

Ontem também, funcionários da Vale e de empresas que a ela prestam serviços fecharam a entrada da Mina de Carajás. Eles protestam pelo cumprimento das determinações impostas à Vale por meio das ações trabalhistas e por melhores condições de trabalho.

Por conta desta ação, a Vale providenciou um pedido de prisão preventiva para lideranças do MST e garimpeiros, a quem acusa pelo fechamento da entrada da Mina, num claro ato persecutório.

As Falas das FARC

Em um comunicado divulgado nesta terça-feira, as FARC descartaram permitir que a missão médica francesa que se encontra em Bogotá, atenda à franco-colombiana Ingrid Betancourt. Asseguraram que a iniciativa não é produto de um acordo e representa “uma zombaria desalmada às expectativas dos familiares dos prisioneiros”. Comunicado do Secretariado do Estado Maior Central das FARC – EP sobre a missão médica francesa. Comunicado: 1. A liberação unilateral de cinco congressistas e uma ex-candidata à vice-presidência, ocorridas entre janeiro e fevereiro, foi antes de tudo um gesto de generosidade e vontade política das FARC, não de debilidade ou resultado de uma pressão, como equivocadamente afirma o governo do senhor Uribe. Tais liberações obedeceram a uma decisão soberana da insurgência das FARC estimulada pelo persistente trabalho humanitário do Presidente Hugo Chávez e da Senadora Piedad Córdoba. 2. Desde a última liberação unilateral de 27 de fevereiro estamos à espera do decreto presidencial ordenando a desocupação militar de Pradera e Florida para concretizar ali, com a garantia da presença guerrilheira, o acordo de troca humanitária. Os guerrilheiros presos nos cárceres da Colômbia e dos Estados Unidos são nossa prioridade. Rechaçamos a qualificação arranjada de crime político que pretende impedir que os guerrilheiros saiam das prisões. Não estamos reclamando a ninguém o status de refugiado, utilizado como nome camuflado do desterro e da institucionalização do delito de opinião. 3. Lamentamos profundamente que enquanto propiciamos fatos palpáveis em direção à troca de prisioneiros, o Presidente Uribe planejava e executava o ladino assassinato do comandante Raúl Reyes, ferindo de morte a esperança de intercâmbio humanitário e de paz. Quem ordena a seus generais o resgate militar a sangue e fogo, não quer a troca. Quem oferece milhões de dólares instando à deserção com prisioneiros, não está pelo intercâmbio. Isso é Uribe: o obstáculo principal e o inimigo número um da troca. Por isso aposta irresponsavelmente, todos os dias, no desenlace final. 4. Pelas mesmas razões exportas ao CICR em 17 de Janeiro, a missão médica francesa não é conveniente e muito menos quando não é resultado de um acordo, mas da má fé de Uribe diante do governo do Elíseo, e uma chacota desalmada contra as expectativas dos familiares dos prisioneiros. Não atuamos sob chantagens nem sob o impulso de campanhas de mídia. Se no começo do ano o Presidente Uribe tivesse desmilitarizado Pradera e Florida por 45 dias, tanto Ingrid Betancourt, como os militares e os guerrilheiros presos já haveriam recuperado sua liberdade, e seria a vitória de todos. Secretariado do Estado Mayor Central das FARC-EP Montanhas da Colombia, 4 de abril de 2008.

PÓLIS UNIVERSAL

As Falas da Pólis à partir de hoje, agregará no roll de sua abrangência, notícias, temas, artigos e fatos de todo e qualquer lugar do mundo e fora dele. A conclusão que chegou este postador foi motivada pelo silêncio imposto pelos meios de comunicação de massa, sobre problemas sérios que aflingem os povos pelo mundo à fora e a idéia de que Pólis é o lugar que existe em todos os lugares. Para iniciar, trouxe da fala de Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio, autor do clássico: As veias abertas da América Latina. Boa Leitura! Uma mentira Até há pouco os grandes media brindavam-nos, a cada dia, números alegres acerca da luta internacional contra a pobreza. A pobreza estava a bater em retirada, ainda que os pobres, mal informados, não soubessem da boa notícia. Os burocratas mais bem pagos do planeta estão a confessar, agora, que os mal informados eram eles. O Banco Mundial divulgou a actualização do seu International Comparison Program . Neste trabalho participaram, juntamente com o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, as Nações Unidas, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico e outras instituições filantrópicas. Ali os peritos corrigem alguns errozinhos dos relatórios anteriores. Entre outras coisas, ficamos a saber agora que os pobres mais pobres do mundo, os chamados "indigentes", somam 500 milhões mais do que os que apareciam nas estatísticas. Além disso, ficamos a saber que os países pobres são bastante mais pobres do que aquilo que diziam os numerozinhos e que a sua desgraça piorou enquanto o Banco Mundial lhes vendia a pílula da felicidade do mercado livre. E como se isso fosse pouco, verifica-se que a desigualdade universal entre pobres e ricos havia sido mal medida e à escala planetária o abismo é ainda mais fundo que o do Brasil. Outra mentira Ao mesmo tempo, um ex vice-presidente do Banco Mundial, Joseph Stiglitz, num trabalho conjunto com Linda Bilmes, investigou os custos da guerra do Iraque. O presidente George W. Bush havia anunciado que a guerra poderia custar, quando muito, 50 mil milhões de dólares, o que a primeira vista não parecia demasiado caro tratando-se da conquista de um país tão rico em petróleo. Eram números redondos, ou melhor, quadrados. A carnificina do Iraque dura há mais de cinco anos e, neste período, os Estados Unidos gastaram um milhão de milhões de dólares matando civis inocentes. A partir das nuvens, as bombas matam sem saber quem. Sob a mortalha de fumo, os mortos morrem sem saber porque. Aquele número de Bush chega para financiar apenas um trimestre de crimes e discursos. O número mentia, ao serviço desta guerra, nascida de uma mentira, que continua a mentir. E mais outra mentira Quando todo o mundo já sabia que no Iraque não havia mais armas de destruição maciça do que as que utilizavam os seus invasores, a guerra continuou, ainda que houvesses esquecido os seus pretextos. Então, a 14 de Dezembro do ano 2005, os jornalistas perguntar quantos iraquianos haviam morrido nos dois primeiros anos de guerra. E o presidente Bush falou do assunto pela primeira vez. Respondeu: — Uns 30 mil, mais ou menos. E a seguir fez uma piada, confirmando o seu sempre oportuno sentido do humor, e os jornalistas riram-se. No ano seguinte, reiterou o número. Não esclareceu que os 30 mil referiam-se aos civis iraquianos cuja morte havia aparecido nos diários. O número real era muito maior, como ele bem sabia, porque a maioria das mortes não se publica, e bem sabia também que entre as vítimas havia muitos velhos e crianças. Essa foi a única informação proporcionada pelo governo dos Estados Unidos sobre a prática do tiro ao alvo contra os civis iraquianos. O país invasor só faz contas, detalhadas, dos seus soldados caídos. Os demais são inimigos, ou danos colaterais que não merecem ser contados. E, em todo caso, contá-los poderia ser perigoso: essa montanha de cadáveres poderia causar má impressão. E uma verdade Bush vivia seus primeiros tempos na presidência quando, a 27 de Julho do ano 2001, perguntou aos seus compatriotas: — Podem vocês imaginar um país que não fosse capaz de cultivar alimentos suficientes para alimentar a sua população? Seria uma nação exposta a pressões internacionais. Seria uma nação vulnerável. E por isso, quando falamos da agricultura americana, na realidade falamos de uma questão de segurança nacional. Essa vez, o presidente não mentiu. Ele estava a defender os fabulosos subsídios que protegem o campo do seu país. "Agricultura americana" significava e significa "Agricultura dos Estados Unidos". Contudo, é o México, outro país americano, o que melhor ilustra os seus acertados conceitos. Desde que firmou o tratado de livre comércio com os Estados Unidos, o México já não cultiva alimentos suficientes para as necessidades da sua população, é uma nação exposta a pressões internacionais e é uma nação vulnerável, cuja segurança nacional corre grave perigo: - actualmente o México compra aos Estados Unidos 10 mil milhões de dólares de alimentos que poderia produzir; - os subsídios proteccionistas tornam impossível a competição; - por esse andar, daqui a pouco a tortillas mexicanas continuarão a ser mexicanas pelas bocas que as comem, mas não pelo milho que as faz, importado, subsidiado e transgénico; - o tratado havia prometido prosperidade comercial, mas a carne humana, camponeses arruinados que emigram, é o principal produto mexicano de exportação. Há países que sabem defender-se. São poucos. Por isso são ricos. Há outros países treinados para trabalhar para a sua própria perdição. São quase todos os demais. O original encontra-se em http://www.pagina12.com.ar/diario/contratapa/13-101340-2008-03-27.html Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Hoje na História

"De pé ao meu lado encontram-se seis milhões de promotores" Faz 47 anos que teve início em Jerusalém, Israel, o julgamento do criminoso nazista Adolf Eichman, que fora o arquiteto da Solução Final, onde seis milhões de judeus foram exterminados. O promotor abriu o processo com a frase acima.

Quer Fazer Graça é?


"Há uma sequência de invasões à ferrovia. A Vale não tem nada a ver com o MST, com garimpeiros, com Eldorado dos Carajás ou com a reforma agrária. Eles têm que bater na Caixa Econômica Federal, no governo federal, no governo do Estado"

Roger Agnelli - diretor-presidente da Vale, ironicamente dizendo que a mineradora que foi roubada do povo brasileiro na gestão tucana de FHC nada tem haver com a exploração, a degradação ambiental e o modelo econômico perverso que mantém poucos muito ricos e muitos, muito pobres.

Ensaboa Mulata, Ensaboa..

Do Blog A Perereca da Visinha A Saída de Charles (3) Em função das cagadas da DS – e eu peço desculpas, data vênia, aos leitores, pelo palavreado... – amiga me pergunta qual o peso efetivo dessa tendência, no estado. Respondo: quase nenhum. Cerca de 80% do PT “pertencem” às tendências “PT pra Valer” e “Unidade na Luta”. Quer dizer: são, majoritariamente, sociais-democratas ou democratas-cristãos. Justos integrantes, nacionalmente, do chamado “Campo Majoritário”. Os restantes 20% estão pulverizados em umas dez tendências, socialistas/comunistas. A maior é a Ação Socialista, se não estou enganada, várias vezes maior que a DS. Quer dizer, a DS representa, na verdade, algo como 00000,1% do universo petista no estado e, possivelmente, no Brasil. Mas, no Pará – e só podia, mermo, ser neste Pará da Cabanagem... – a DS detém a governadora. Porque Ana é militante da DS e não é de agora. E o que é que isso significa? Bom, tenho tentado explicar aos companheiros tucanos, peemedebistas e a todos os que não estão habituados a essa “coletivização” do pensamento, que isso significa muito. Isso quer dizer, antes de mais nada, que Ana não pensa e nem “decide” per si, numa “coisa” isolada. A decisão é coletiva; o pensamento que emerge, majoritariamente, do grupo. Nada, enfim, tão diferente, do “coletivo” do PT. Sei que na política tradicional, eminentemente personalista, esse tipo de entendimento e de comportamento é difícil de digerir. Afinal, estamos habituamos a falar, bem ou mal, do prefeito, governador ou presidente fulano de tal, que faz o que bem lhe apetece, atirando “migalhas de decisão” ao grupo ao qual pertence. Mas, essa não é prática do PT. É certo que tem caciques. No PT pra Valer, em se tratando de Pará, o Zé Geraldo e o Ganzer; no Unidade na Luta, o Paulo Rocha e o Mário Cardoso. Mas, o caciquismo deles não foi obtido, simplesmente, na base do “fisiologístico” toma-la-dá-cá. No PT, é - ou era!... – preciso muito cuspe e militância para chegar a cacique... Era preciso discutir com o “companheiro” motorista... E ir pra rua, paramentado com chinelão, boné, camiseta e calça jeans, a defender a dona Maria e o seu José... Porque petista que é petista tem de exibir, no currículo, gastação de cuspe e muita, muita manifestação... E é esse pensamento democrático, coletivo, que precisamos entender. A minha xará não decidirá rigorosamente nada por ela mesma. Pode até gostar de alguém. Considerá-lo bacana, honesto, amigo, sincero... Mas, na hora do pega pra capar, tem de prevalecer o pensamento do grupo; o pensamento coletivo... Ana jamais “decidirá” nada; quem decidirá é a DS. E, depois da DS, a baixar o “centralismo democrático”, o PT. Tá certo? Tá errado? É bom? É mau? Não sei... Tenho minhas críticas ao “democratismo” do PT. Profundas, como se percebe. Mas, tenho de reconhecer que isso é, de fato, um avanço. Não vou discutir quem vota; com quem tenho de gastar meu suado cuspezinho, que isso é para umas trocentas grades... Mas, tenho de admitir que esse tipo de comportamento torna, ao menos, as decisões mais abrangentes (eh, eh, eh)... Puty foi inteligente. Não procurou ganhar as massas, os aliados. Talvez que até tenha disseminado, aqui e ali, algum veneno. Mas, ciente desse pensar petista, investiu no grupo. Que irá referendá-lo, afinal, como liderança, perante o partido e a coligação que sustenta o governo. Lamento que o faça, simplesmente, com base em mera cultura livresca. Puty é o típico representante dos quadros intelectuais das esquerdas – aqueles que leram toneladas de livros. Mas, que não têm nem noção de onde fica a Vila da Barca... Nunca distribuíram um mero panfleto. Naquele sol escaldante, que nos faz perguntar o que é que estamos a fazer da própria vida, afinal... Nunca viram a miséria; nunca tiveram um miserável a chorar no próprio ombro... Para ele, a vida é mera “experiência”, coisa kafkiana – nada tem a ver com a concretude da falta que faz um bocado de pão... Vejamos no que dará essa coisa do “todo poder” aos “santos”... Essa coisa do todo poder ao Puty... Mas, eu intuo que eles logo aprenderão que a política é feita, não por anjos. Mas, simplesmente, por seres humanos... FUUUIIIIII!!!!!!

He-Man fora do Castelo de Grayscow




No Quinta Emenda, uma análise prá lá de especuladora, mas gostosa de ler e reler. Uma forma aguda de avialiar, refletir sobre a saída de Mr. Johnson como o blog gostava de se referir ao chefe da casa civil.




Hábil, soube neste momento ser complacente e ao mesmo tempo viceral com o clã do governo e suas novas problemáticas, originadas com a chegada ao poder da outrora minúscula DS.


A Perereca da Visinha não perdoa e sua visão sobre o partido que governa (em coalizão) o Estado nos faz crêr que aqui se faz aqui se registra, e vai fundo também.


Blog pra que te quero?!





Em cima, um Palácio postado no Blog do Noblat para ilustrar o poder e seus delírios.

quinta-feira, abril 10, 2008

A história de Hoje

Morre Auguste LumiéreEm 10 de abril de 1954, morre o francês Auguste Lumiére. Auguste, com o irmão Louis, inventou o cinematógrafo, equipamento que originou o projetor de cinema. Em 1895, os irmãos exibiram pela primeira vez imagens projetadas em uma tela. Louis dedicou a vida ao cinema, já Auguste seguiu a carreira da medicina. 1495 - Uma reunião dos Reis Católicos fixa as condições para autorizar as viagens para a América: habitar, comercializar e fazer descobrimentos no território. 1826 - A Nicarágua sanciona sua Constituição e elege o primeiro chefe de Estado: Manuel de la Cerda. 1861 - Inicia a Guerra da Secessão entre os Estados do Norte e do Sul, nos Estados Unidos. 1892 - É decretado estado de sítio de 72 horas no Rio de Janeiro. 1871 - Este foi o dia mais terrível da epidemia de febre amarela que assombrou Buenos Aires. 1912 - O Titanic, o navio mais seguro que já houvera sido construído, sai de Southampton, Inglaterra para sua primeira e trágica viagem. 1919 - O revolucionário mexicano Emiliano Zapata morre a tiros em uma emboscada, no Estado de Morelos. 1920 - O general polonês Pilsusdki invade a Ucrânia e se apodera de Kiev, por onde inicia a guerra russo-polonesa. 1922 - Russos e alemães sabotam a conferência de Gênova, que discutiria a reconstrução da Europa depois da Primeira Guerra Mundial. 1932 - O Presidente alemão Paul Von Hindenburg é re-eleito. Adolf Hitler é o segundo colocado. 1932 - Nasce Omar Shariff, ator egípcio. 1936 - O ex-presidente do México Plutarco Calles é deportado do país. 1938 - A unificação da Áustria e da Alemanha é aprovada. 1941 - Segunda Guerra Mundial: os alemães sitiam Tobruk, defendida pelas tropas anglo-australianas. Forças norte-americanas desembarcam na Groelândia. 1946 - São realizadas as primeiras eleiçõoes no Japão por sufrágio universal e com participação feminina. O Partido Liberal sai vencedor das eleições. 1948 - O presidente colombiano, Mariano Ospina Pérez, forma um novo governo de união nacional e pede aos liberais que contribuam ao restabelecimento da ordem. 1954 - Morre Auguste Lumiére, francês, inventor do cinematógrafo. 1956 - A reabilitação de Gomulka, na Polônia, mostra o avanço do processo de desestabilização nos países do Leste. 1959 - O príncipe japonês Akihito se casa com Michiko Shoda, uma mulher que não fazia parte da nobreza do país. 1970 - Paul McCartney anuncia o fim dos Beatles. 1971 - A equipe americana de tênis de mesa visita a China comunista em uma tentativa de melhorar as relações entre os dois países. No ano seguinte, o presidente Nixon chega ao país, e os atletas chineses vão aos Estados Unidos. 1974 - A primeira-ministra de Israel, Golda Meir, anuncia que vai renunciar ao seu posto. 1981 - O Parlamento Europeu condena o regime militar turco pela supressão das instituições democráticas. 1984 - Nasce o primeiro bebê procedente de um embrião ultracongelado, na cidade australiana de Melbourne. 1987 - Seis pessoas morrem e quatorze ficam feridas em um atentado contra um restaurante de Lima, no Peru, freqüentado por militares da Divisão Blindada Peruana. 1992 - O partido do presidente iraniano Ali Akbar Hachemi Rafsanyani obtém 136 dos 270 votos que compõem o Parlamento. 1998 - Os partidos da Irlanda do Norte chegam a um acordo de paz, pondo fim a 30 anos de violência. 2000 - Um leão do Circo Vostok mata o menino José Miguel Fonseca Junior, de 6 anos, em ecife. 2000 - O pesquisador francês Luc Montaignier apresenta um novo método para detectar o vírus da Aids: um exame de urina registra a presença de anticorpos ao HIV. 2001 - A Holanda torna-se o primeiro país do mundo a legalizar a eutanásia, sob certas condicões, como a morte cerebral confirmada.
Guernica é um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo representa o bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães. Atualmente está no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.

Fonte: Wikipedia


Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...