quarta-feira, outubro 08, 2008

Registre, ora bolas!

Domingo foi um dia que muitos candidatos disseram que ao digitar um número que era de um, aparecia a foto do outro, mas com o nome do primeiro.
Vamos tentar entender o que isso pode significar, caso seja verdade?
Eu por exemplo saquei do meu celular e registrei em vídeo, tudinho que fiz na urna.
Porque os candidatos "prejudicados" não poderíam ter feito o mesmo?
Agora teríam uma prova cabal daquilo que afirmam ter ocorrido, como diz o velho Pioneiro em Ananindeua, inconformado com a derrota.

Justificar

Depois de uma longa jornada sem atualizações periódicas, As Falas retomam suas atividades e promete (sequelas da propaganda eleitoral, ehehe) voltar repaginando conceitos e desviando a atenção dos leitores para outros rumos, como para as artes por exemplo. Muitos deverão justificar o voto neste segundo turno, catastrófico como me disseram alguns leitores via email.

Força Parlamentar

Em Gurupá, no arquipélago do Marajó, o PT governava há 08 anos com Nogueira, que é ligado ao grupo de Ganzer e Zé Geraldo, agora elegeu 6 dos 9 vereadores e de quebra Moacir, o novo prefeito que é ligado ao grupo de Paulo Rocha e Mário Cardoso.

Fale com o Lula

O 24º vereador mais votado em Belém é o 5º do PT mas não deu no quinta. Trata-se do advogado e sindicalista Otávio Pinheiro, a revelação deste processo eleitoral deixou para trás, entre outras velhas raposas Sahid Xerfan (PP), Ademir Andrade (PSB) e o lalau da Sespa na gestão tucana, Fernando Dourado (DEM). Além disso, os outros quatro companheiros mais votados do Partido dos trabalhadores, já gozavam de mandato. Paulinho Fonteles amarga a perda do mandato, não se sabe se por ter escolhido um grupo sem força interna no partido dos trabalhadores, depois que veio do Pc do B, junto com a também ex-comunista Sandra Batista, agora vice-prefeita de Ananindeua ou se por não ter cumprido os compromissos assumidos, como por exemplo, na ocupação Paulo Fonteles, onde água e asfalto não há, mesmo depois de 12 anos de luta dos moradores do local que tem o nome de um dos maiores líderes da esquerda paraense, assassinado em 1987. O grupo comandado por Paulo Rocha fez 03 vereadores na metrópole do Estado e se prepara para rediscutir a relação interna no PT e no governo estadual. Provocado por lideranças para a possibilidade de disputar internamente a sucessão do governo em 2010, empolga-se com a possibilidade de cobrar a fatura pelo parco poder que tem junto à casa civil. Mas o que mais chamará a atenção será a decisão dos caciques em discutir com a toda a tribo, a importante decisão: quem o PT deve (?) apoiar para o segundo turno. Flexibilidade e pragmatismo serão ao certo as palavras mas usadas para tentar convencer a militância a ir à luta no cambate do ano: Alien x Predador, ambos conhecidos da justiça paraoara, esta complacente para com os poderosos e implacável com a prole de nosso país. No day after, em conversas ao telefone ouvi de tudo: que Dudu deveria ser o cara, pois fortalecer o Jader, com o Pirante não pode ser nada positivo em 2010 quando Ana tentará acordar sua permanência no Palácio de Greiscow, tendo que primeiro estabelecer o controle na base aliada e internamente, mexendo para isso no tabuleiro. Que acordos entre o PT e PMDB nacional, leia-se Brasília, estariam influenciando as rodas de conversas. Se isso for verdade e concretizar-se é bom que possamos falar com o presidente Lula nossa opinião. Vamos lá? http://www.presidencia.gov.br/presidente/falecom/

Lula (falando de) Lá

Acontecia uma coisa na Argentina, todo mundo dava palpite, o FMI estava lá. Cadê os palpites que estão dando agora na crise americana? (...) É porque a crise é deles, eles fingem que não têm crise. Lula.

A Lista

Para que ainda não viu, aqui a lista dos vereadores eleitos no Estado do Pará e aqui a dos prefeitos.

A Greve e a Luta

Já pensaram se os bancários decidicem grevar dia 1º de Outubro?
Certamente as candidaturas sofreríam bem mais que os assalariados e o resultado eleitoral não seria o que vivenciamos depois da contagem dos votos do dia 5 de outubro passado, haja visto a saia curta que muitos candidatos enfrentaríam para obterem a grana da "boca de urna" que admito: movimenta a economia local, colocando míseros reais nas mãos de explorados, os quais alegram-se com a mixaria e curtem, como se estivéssem tirando a fóra daqueles que depois cobram alto pelo parco investimento, assaltando os recursos públicos na cara dura, ao invés de garantir tudo que foi balelizado nos programa de rádio, TV, sites e panfletos dos candidatos: Mais saúde, educação, segurança, são clássicos nos discursos messiânicos.
Assim caminha a letra morta que é nossa lei eleitoral.
Coisas assim apimentam o ditado popular: Não te mete em política sem dinheiro!
Mas isso não quer dizer que basta ter que tá eleito.
Vi e conversei com muita gente, antes, durante e depois do último Domingo e só me certifiquei: visual é instrumento que agrega valor, gera fixação mental mas não é tudo, carreata, militante remunerado, bandeiraço nos sinais, aterro, favorecimentos pessoais, compra de voto (boca-de-urna) apenas e tão somente, não resolvem a questão e a decisão fica mesmo é na mão dos eleitores que partem de diversos critérios para a escolha dos dito cujos. Ainda bem ou não, como diria meu amigo e companheiro anarquista, Jorge Costa.
Não tão obstante, saio deste processo eleitoral satisfeito com uma certeza e várias dúvidas.
A certeza: A militância Petista não fará campanha pro Duciomar Costa, o mesmo que ganhou o vulgo de falso médico e que apresentou na TV os 3 CPF´s do nacional, justamente dos petistas na campanha de 2004.
As dúvidas?
Muitas, entre elas:
Jader trama lançar candidato ao governo ao invés de apoiar o PT em 2010 e por isso a sinuca de bico e a busca pelo tapetão, ops!, digo: justiça?
A seguir, cenas dos próximos capítulos do duelo do ano em Belém: Alien x Predador.
Valei-me Nossa Senhora de Nazaré!

Marmota Digital

O PT pediu recontagem dos votos e com isso admite e sente na pele a flagilidade do sistema de votação eletrônica em nosso país. Talvez seja por isso que mesmo não sendo o país mais informatizado do mundo, foi um dos primeiros a abandonar o papel pelas teclas, o que a maioria dos países, do dito primeiro mundo, não se arrisca a fazer.

Um mago caloteiro

Sob o título acima, no blog Página Crítica
Duda Mendonça já não é mais o mesmo. Há pouco mais de uma década, ele era o maior expoente de um marketing político desprovido de qualquer dimensão ética, mas que se mostrava bastante eficaz na criação de personagens de forte apelo eleitoral. Eclético, emprestava sua suposta genialidade a figuras como Maluf, Celso Pitta, Marta Suplicy e Ciro Gomes, entre outros, até se tornar, em 2002, o criador da “Lulinha paz e amor" e ser entronizado como o mago da publicidade oficial do petismo. Aí veio o escândalo do mensalão e Duda caiu em relativa desgraça, entrando num período de hibernação.Agora ele retorna com força às campanhas, atuando como consultor em várias capitais, inclusive em Belém, onde está por trás das artimanhas midiáticas de Duciomar Costa.Segundo matéria publicada na edição de hoje [sábado, 04.10] da Folha de S.Paulo, ele não consegue ficar longe de polêmica quando o assunto resvala para a gerência de seus contratos tão milionários quanto suspeitos. As equipes sob sua supervisão em Recife, Salvador e Rio de Janeiro, principalmente, estariam sofrendo com os constantes atrasos nos pagamentos, muito embora os valores já tenham sido antecipados em sua totalidade ao marqueteiro. Firma-se, assim, sua fama de mau pagador.Resta saber o destino dos três milhões de reais pagos por Duciomar, numa alquimia contábil interessante para uma campanha que se comprometeu junto ao TRE a gastar no máximo, nos dois turnos da eleição, inverossímeis R$ 8 milhões.

A Coisa Nossa

Segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal, a reportagem de capa da CartaCapital que lhe desnuda as mazelas é obra de “pistolagem”. Ocorre-me uma dúvida, a seu modo atroz: será que o nosso varão de Plutarco tem familiaridade com pistolas? Creio que melhor entenda de lupara, a espingarda de cano serrado em uso na máfia siciliana. Aliás, já disse das semelhanças entre Brasil e Sicília nos blogs de Paulo Henrique Amorim e de Bob Fernandes, que me procuraram depois da reação de Mendes publicada pelo O Globo de sábado passado. Lá é Cosa Nostra, aqui Coisa Nossa. ]
A máfia siciliana conta com a lei do silêncio imposta ao povo, a trágica omertá, que engole e cancela as ações criminosas cometidas pelas famiglie malavitose. Aqui o estrondoso silêncio é praticado pela mídia, na certeza de que o fato não ocorre se não for noticiado. E depois a tigrada enche a boca, e as páginas, com suas diatribes sobre a liberdade de imprensa, que seria periodicamente ameaçada... As semelhanças com a Sicília são claras, de todo modo, mas no Brasil a omertá é praticada pelos poderosos, unidos em defesa de interesses que estão longe de coincidir com aqueles do País. Por exemplo: é admissível que Gilmar Mendes represente o poder mais alto da Justiça nativa? Coisa Nossa, sem dúvida. E o povo? Que se moa.
Mimo Carta, em seu novo blog, depois que saiu do portal IG - em solidariedade ao também jornalista Paulo Henrique Amorim - por falar a verdade e esta incomodar os poderosos de dentro e de fora do nosso país - Dirigiu as equipes criadoras do Jornal da Tarde e das revistas Quatro Rodas, Veja, IstoÉ e CartaCapital, da qual é diretor de redação.
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E olha que este nacional vem à Belém assistir o círio, disq, mas me arrisco a dizer que deve ser para pagar uma promessa: a de manter-se no cargo mais importante da justiça Brasileira sem ser preso, mesmo depois de claras evidências de que o mesmo representa o interesse espúrio e financeiro de nosso páis.

sexta-feira, setembro 26, 2008

segunda-feira, setembro 22, 2008

Mão na cabeça

Notícia que vai aliviar muitos candidatos. O Código Eleitoral determina que a partir de hoje, quando faltam 15 dias para as eleições municipais, nenhum candidato a prefeito, vice-prefeito ou a vereador pode ser detido nem preso, salvo em caso de flagrante delito. Diário do Pará, de hoje. Aí é que habita o perigo, pois como diz o poeta do morro, Bezerra da Silva: "se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão."

A rapoza cuidando do galinheiro

Há uma concepção geral, que é interessante, de que o lucro não deve permear o processo de atenção à saúde. Mas isso é um dogma ideológico; a sociedade deve pensar nisso: tem algo a ver lucro e saúde? (…) O que a sociedade tem que garantir é que o Estado esteja presente na conferência da entrega. (…) Eu acho que o problema não é fazer, o problema é entregar, garantir a entrega. (…) Se existe ou não a intermediação do lucro é uma decisão geral que cabe à sociedade - que é uma sociedade capitalista, onde tem lucro em qualquer lugar.

A tal entrevista é com o Gonzalo Vecina Neto, atual superintendente do Hospital Sírio Libanês, que tem em seu currículo passagens pelo Ministério da Saúde, pela ANVISA e pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo - esta última entre 2003 e 2004, na gestão Marta Suplicy!

O assunto é justamente aquele que será o tema central do IV Congresso Latino Americano de Administradores de Saúde: PPP - Parceria Público-Privada na Saúde. O entrevistado, também presidente da Comissão Científica do Congresso, defende abertamente tal idéia. Leia mais aqui.

Até Quando?

Depois da invasão do escritório e da casa do empresário Eike Batista na chamada operação Midas e da descoberta de um suposto grampo ilegal, no Supremo Tribunal Federal, foi desencadeada toda uma operação midiática, como gosta de dizer o ministro da Justiça, Tarso Genro, contra aquilo que ficou conhecido como abusos da Polícia Federal, com participação de juízes e procuradores da República, nas investigações, operações, inquéritos contra a corrupção e o crime organizado. A mesma imprensa, começando pela revista Veja, não economizou páginas e palavras para combater aquilo que ela mesma promovia e estimulava meses atrás contra o PT e o governo Lula: os grampos ilegais ou autorizados sem base legal, as prisões espetaculares, com o uso abusivo de algemas, os vazamentos dirigidos e articulados com a própria mídia, que tinha e tem informações privilegiadas sobre as investigações, operações e inquéritos. Nessa cruzada, como era de se esperar, a mídia teve a companhia da oposição, a mesma que aplaudia os excessos das ações quando o alvo era o governo. A pergunta que não quer calar é por que a imprensa mudou de lado e de comportamento? Estará ela escondendo algo ou apenas deu-se conta do monstro que criou, estimulou e cultivou? Como podemos acreditar na mídia se ela, há meses apoiava e estimulava linchamentos de acusados ou mesmo investigados, ou apenas suspeitos, sem a presunção da inocência e o respeito ao devido processo legal, se estimulava a pressão da opinião pública e do clamor popular sobre juízes e tribunais para condenar sumariamente suspeitos e acusados sem culpa formada? Fica aqui a pergunta. Independente desse grave comportamento da mídia, estamos diante de um desafio numa democracia de apenas 20 anos, num país que viveu a metade de sua vida republicana submetido a ditaduras e ao arbítrio, que sempre conviveu com a impunidade dos de cima e com os esquadrões da morte para os de baixo, com uma ditadura militar que se impôs pela força em nome do combate “à subversão e à corrupção”. Precisamos discutir como construir e organizar instituições aptas para combater a corrupção, sem que descambem para o abuso e o arbítrio, para o uso de suas atribuições legais na luta política partidária ou simplesmente a auto promoção de seus integrantes. Pior ainda, para a perseguição de adversários ou supostos suspeitos, desrespeitando os mais elementares direitos constitucionais. Os recentes acontecimentos envolvendo a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência, delegados, juízes e procuradores, demonstram que precisamos, para manter a ação dessas instituições a serviço do país, rever toda legislação sobre abuso de autoridade, interceptação telefônica, guarda e proteção do sigilo legal, uso de algemas. Essas medidas são necessárias não para colocar um fim as investigações e operações, inquéritos e processos judiciais contra a corrupção e o crime organizado, mas ao que assistimos nos últimos meses: o abuso e o uso político dessas operações, o desrespeito ao sigilo, estimulado e promovido pela mídia, o vazamento dirigido de informações, operações dirigidas, atos ilegais, que só favorecem os investigados, acusados e processados, os que se dedicam a corrupção e ao crime organizado, já que levam a absolvição dos acusados ou anulação dos processos, seja por razões legais ou por pura chicana jurídica. Tenho sido criticado por denunciar abusos e o comportamento da mídia, por apoiar as mudanças legais necessárias e urgentes que porão um fim nesses abusos. Muitos tomam minha posição como conivente com envolvidos em graves denúncias e crimes, mas é meu dever de cidadão e homem público não compactuar com a violação daqueles direitos e garantias que tanto lutamos para conquistar, mesmo ao preço de incompreensões e suspeitas descabidas. Tenho a convicção de que compactuar com essas ilegalidades e abusos é um caminho sem volta para o arbítrio e a ditadura, mesmo que seja das próprias instituições policiais e da Justiça. Por Zé Dirceu no Jornal do Brasil, em 18 de Setembro de 2008.

Isto é bom. É democracia.

Tem gente que pensa que democracia é só eleições e deixar a imprensa falar o que quer. Democracia é antes de tudo DIVISÃO DE PODERES. Os vários poderes se controlando e todos sendo auditados, controlados e prestando CONTAS À SOCIEDADE. O que deve fazer o PF: investigar, levantar provas. Quem julga: a justiça. Como a polícia de todo o planeta desenvolvido atua? Na base de informações. Qual o problema em a PF usar pessoas da ABIN para ajudar na investigação? Nenhum. Qual o problema da PF fazer escutas telefônicas e algemar pessoas? Nenhum. A PF deve investigar para a justiça poder julgar. Como a PF está investigando os muito ricos existe uma resistência dos muito ricos. Apoiados, vejam só, por pessoas que sempre atacam o governo Lula. O governo Lula tem seus defeitos. Ter investido na PF, dado autonomia e condições para ela investigar "peixes grandes" é uma das QUALIDADES deste governo. E, por isto, é combatido. A grande mídia conservadora está cumprindo o seu papel: NEGATIVIZAR tudo que não é do interesse dos MUITO RICOS. De negativização em negativização vai colhendo seus frutos: tudo deve continuar como é do interesse dos MUITO ricos. Eles podem invadir terras porque são "produtores" e "proprietários" . Podem sonegar, comprar fiscais, porque são vítimas de uma legislação absurda. Se alguém investiga estes senhores é porque estamos em um estado policial. Terra para índios é um absurdo pois coloca em risco nossa soberania. Tudo deve continuar igual. Alguns papagaios repetem tudo e fazem o jogo deles. São estes que dão sustentação política para eles, pois os muito ricos são poucos, muito poucos. Observe abaixo: "Grampo até dentro da PF De Jailton de Carvalho: Policiais encarregados da Operação Toque de Midas instalaram escutas ambientais e grampearam durante 20 dias, com autorização judicial, os telefones do diretor-executivo da Polícia Federal, Romero Menezes, preso anteontem por determinação da Justiça Federal e solto na madrugada de ontem por um habeas corpus". Para quem passar a idéia de que há grampo indiscriminado no Brasil é importante colocar que há grampo ATÉ dentro da PF. Para quem quer que haja investigação de todos, sem discriminação, ter esta liberdade de investigação é PARA COMEMORAR. O fator liberdade para investigar nem é sitado na notícia. Fica escondido, pois o que interessa é a campanha de negativização. São duas visões da mesmo realidade. Fonte: http://chicaodoispa ssos.blogspot. com/

quarta-feira, setembro 17, 2008

Dicionário Eleitoral

- Pirante = Chapa da coligação que tem à frente Pirão e Priante.
- Suzi = A boneca Valéria Pires Franco.
- D-u-d-u = Dificilmente - Um - Doutor - Umano.
- PSOL = Partido que Só Orgulha-se da Lisura.
- Pesquisa = Metodologia dos institutos lucrarem com os endinheirados.
- T.R.E-PA = Tribunal Receptor de Enganação - Para Anesteciar (o povo).
Agora as contribuições do blog do colunista da Folha de São Paulo, Josias de Souza.
- Alckmin: nome mais cotado para transformar o adversário em vitorioso;
- Candidato: pretensioso que diz coisas definitivas sem definir as coisas;- Campanha: período em que um grupo de loucos apresenta no rádio e na TV sua plataforma para dirigir o hospício;
- Coerência: velha maluca que faz tricô enredando-se nas linhas de suas próprias contradições;
- Coligação: aliança partidária com fins lucrativos;
- Democracia: regime político que saiu pelo ladrão; espécie de luta de boxe em que a sociedade entra com a cara;
- Eleição: uma loteria sem prêmio no final;
- Eleitor: cidadão escalado para optar entre o lamentável e o impensável;
- Heloisa Helena: Pseudonovidade no seio da política; a inconseqüência com saliências e reentrâncias;
- Lula: ex-operário que se converteu em compositor. Compõe com qualquer um;
- Marketing político: técnica que consiste em enfeitar a forca, conferindo-lhe a aparência de inofensivo instrumento de cordas;
- Pesquisa eleitoral: estatística que antecipa o nome do herói que será chamado de ladrão depois da posse;
- Programa de governo: tratado de verdades que se esquecerão de acontecer;
- Voto: equívoco renovado de quatro em quatro anos.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...