segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Tá tudo dominado!

“Entendemos que o sistema está falido, por isso decidimos acreditar no cumprimento das melhorias e condições de serviço. Se isso não acontecer, faremos manifestações contra os empresários e a própria prefeitura”. Jorge Leal, presidente da FEMECAM, entidade que em tese, deveria defender os interesses populares, justificando o voto a favor do aumento da tarifa do transporte público de Belém.

domingo, fevereiro 07, 2010

Ah, foi?

Insegurança alimentar na Amazônia supera a de outras regiões

A insegurança alimentar na Amazônia e Nordeste brasileiro é maior que nas demais regiões do País, de acordo com Oeiras. Ele esclarece que as pessoas abaixo da linha da pobreza são aquelas que vivem diariamente com apenas um dólar, segundo convencionou a Organização das Nações Unidas (ONU).
 
No Pará, hoje, a transferência de renda de programas sociais atinge quase 600 mil famílias. Em todo o Brasil são 11 milhões. Para José Oeiras, os números do Estado mostram ainda uma deficiência no atendimento por esses programas.

Ainda em fevereiro, o comitê Ação pela Cidadania vai entregar o documento 'O Brasil que queremos' para os candidatos a presidente da República. Aqui no Pará, os pré-candidatos ao governo do Estado também receberão esse texto, no qual há uma análise do combate à fome e miséria no Brasil e as metas que devem ser atingidas.

O Pará possui uma população de 7,136 milhões de habitantes e 43,16% dela é considerada carente pelo Comitê Ação da Cidadania. São 3,080 milhões de pessoas que ganham até um salário mínimo por mês e enfrentam sérias dificuldades de sobrevivência. O Estado ainda tem indicadores perturbadores como o analfabetismo, que atinge 1,772 milhão de habitantes, considerados analfabetos funcionais. O número corresponde a 24,83% da população paraense.

Pará: 24% vivem abaixo da linha da pobreza.

No AMAZÔNIA:

A alimentação passa a ser um direito fundamental do cidadão previsto na Constituição Federal com a promulgação da Emenda 64. Mas entre a lei e a mudança do cenário de fome e miséria existe a dura realidade: 24% da população paraense ou 2,5 milhões de pessoas no Pará vivem abaixo da linha da pobreza, segundo dados do coordenador do Comitê Ação Cidadania Contra Fome no Estado, José Oeiras.


Na luta pela sobrevivência diária, o vendedor ambulante Marcos de Oliveira Moraes, 41 anos, sai bem cedo de sua casa, no Bengui, onde mora, e passa o dia inteiro pedalando uma bicicleta pelas ruas da cidade para vender cremosinho. Ele era ajudante de pedreiro e há muito tempo não possui emprego formal. 'Eu tiro o da bóia', assegurou.



Situação semelhante vive Edilene da Silva Barbosa, de 29 anos, moradora do bairro da Pedreira, que há um ano fica nas esquinas mais movimentadas de Belém para tentar vender sombrinhas e outros objetos.



Ela e o colega Leandro Correia do Vale, 21 anos, que mora no bairro da Guanabara, em Ananindeua, começam a lida logo às 8 horas e só terminam quando conseguem algum dinheiro para a comida e outras contas. 'Só tenho a vida porque Deus é bom e não cobra imposto', lamentou Leandro, que é casado e tem três filhos que dependem desse emprego informal.
 


Quando as vendas na rua estão fracas, o jeito é morar nas esquinas para não morrer de fome. 'Sempre no final do mês, o movimento cai e é necessário permanecer de 7 da manhã até pelo menos meia-noite para não voltar para casa sem nenhum trocado', afirma.
 

O direito à alimentação está garantido, mas não há mecanismos que detalhem de que forma isso vai favorecer as populações mais pobres, sob forma de políticas públicas. Até a promulgação da Emenda 64, os direitos sociais previstos na Constituição eram educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

A insustentável levesa do ser

Do PIG*/Veja 
 

28/1, Globo, pág. 2.

Como podemos ver na foto abaixo, o presidente Lula foi a um jantar com Roseana Sarney no Palácio dos Leões e ao se deparar com um garçom de quase dois metros de altura não conseguiu se conter e cometeu a palhaçada da foto. Antigamente existia um conceito de “liturgia do cargo”. Ninguém ensinou isso a Lula.

Antes vivíamos deslumbrados pelos europeus. Os autores, os líderes e culturas do velho mundo eram prestigiadas por qualquer um que se intitulava-se intelectual. Hoje, nosso presidente, um ex-operário, depois de irromper contra todos os desafios impostos à classe trabalhadora e ser "o cara" que mais títulos, elogios e comendas recebeu na história recente deste país; o que mais universidades e  escolas técnicas criou, entre outros investimentos revolucionários na área do ensino, do desenvolvimento social  e tantas conquistas aos menos favorecidos  e que estão em marcha pelo país à fora. Este mesmo presidente ao falar  para as nações mais poderosas com uma retórica contundente e sagaz em defesa dos oprimidos pelo mundo inteiro é alvo dentro de sua própria nação de calúnias, preconceito, discriminação e toda a inveja oriunda da mentalidade pequeno-burguesa existente dentro de muitos brasileiros e brasileiras que reproduzem interpretações de fatos fugazes e sem importância para o desenvolvimento do país, na tentativa de abalar a personalidade de Lula, talvez por faltar em suas histórias de vida o mesmo.
Depois de sua trajetória como presidente do Brasil, Lula já ganhou mais de 240 tiutlos e diplomas (quando chegou ao governo não tinha nenhum), sem falar nas dezenas de Universidade que querem dar-lhe o título de doutor honoris causa e que o mesmo deixou para depois que sair da presidência. Diante de tanta omissão destas informações, ao ler a imprensa golpista  e tradicional de nosso país, qualquer um que acredite na força das idéias oriundas de quem sofreu com a falta de boa alimentação, conforto e que muda, transforma a sua realidade e a realidade coletiva, é sem dúvida merecedor de outras fontes de informações que não a Veja, O globo e tantas outras representantes dos interesses imperialistas.
É uma lástima ter que ler tanta infâmia e mediocridade, justamente de jornalistas diplomados que alienam uma grande parcela de nacionais letrados, com acesso à um computador e supostamente informados e com leitura política do mundo.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

O MUNDO ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ! (Como você se vê?)

Raul Longo Há menos de uma década o Brasil acumulava uma das maiores dívidas externas do mundo, sem qualquer perspectiva de saldá-la ao longo de muitas gerações de brasileiros. Há menos de uma década o Brasil era um dos países menos recomendáveis em investimentos e também em programas internacionais de cooperação, pois eram famosos os desvios de verbas que instituições internacionais enviavam às organizações governamentais, até mesmo quando destinadas para fomentos sociais. Há menos de uma década o Brasil era um dos campeões mundiais em concentração de rendas e em nível de desemprego. Concorríamos com os piores índices internacionais em analfabetismo, subnutrição, endemias e criminalidade. Qualquer brasileiro que tenha viajado para os Estados Unidos há 7 anos atrás, ao desembarcar nos aeroportos daquele país foi obrigado a tirar os sapatos e as meias para ser revistado como um terrorista ou marginal em potencial. Inclusive nosso principal representante junto a comunidade das nações, o então Ministro das Relações Exteriores Celso Lafer. Há menos de uma década o Brasil era um dos países mais humilhados e desprezados da comunidade internacional. Éramos comentados pelos arrastões de praia, guerras do tráfico, índices de violência e mortes provocadas pela criminalidade urbana e rural, ou por ação da polícia. Os nomes de brasileiros mais citados nas páginas do noticiário internacional eram os de Fernandinho Beira-Mar e Elias Maluco, ou Hildebrando Paschoal e Nicolau dos Santos Neto.
As raras referências aos políticos brasileiros, quando não se tratava de sacrificados pelos detentores do poder, como Chico Mendes, apenas reportavam escândalos sobre fortunas desviadas para paraísos fiscais e flagrantes corrupções que, aqui mesmo, não eram investigadas. E os sacrifícios permaneciam impunes. As organizações brasileiras mais conhecidas no exterior eram o PCC, o CV e correlatas, quando não as que praticavam algum tipo de golpe internacional. E éramos refúgio dos mais perigosos e afamados bandidos e contraventores estrangeiros. Há menos de uma década o Brasil era considerado em todo o mundo como um país de difícil e quase impossível solução. Inclusive pelos próprios brasileiros. Você se lembra de quantas vezes afirmou para si mesmo que esse país não tem jeito? Hoje o mundo tem outra percepção do Brasil. Mas é preciso que os brasileiros percebam que não mais nos olham apenas porque temos petróleo, como há menos de uma década prometeu o então presidente da Petrobras, garantindo aos especuladores internacionais a privatização daquela companhia até o final da gestão do governo para o qual trabalhava. Hoje o mundo tem outra percepção do Brasil, e não apenas porque resolvemos alguns dos nossos mais cruciais e crônicos problemas, ou porque temos alternativas para o problema dos combustíveis e do aquecimento global. Hoje o mundo tem outra percepção do Brasil e em nós se depositam muitas das esperanças da humanidade. Apenas os próprios brasileiros ainda não se aperceberam disso. A Argentina também saldou sua dívida com o FMI. A China cresceu mais do que o Brasil. Governos de outros países também conseguiram resgatar seus povos de histórica situação de miséria. Por que, então, nunca um Presidente, de qualquer nação que seja, foi tão enaltecido pelas principais instituições internacionais e pelos mais significativos veículos de comunicação do mundo? Desde o final da Segunda Guerra Mundial, nunca um Presidente de qualquer nação do mundo foi tantas vezes laureado, homenageado, elogiado e apontado como exemplo para todos os demais da atualidade e do futuro. Por que essa predileção dos líderes e dos principais órgãos de imprensa mundiais por nosso Presidente? Apenas por sua origem humilde? Muitos desses líderes e dirigentes também vieram de origem humilde. Argentinos constantemente afirmam desejar que Lula, um brasileiro, presida aquele país. Alemães o recebem nas ruas como uma celebridade. Brasileiros que viajam ao exterior, ou estrangeiros que vêm nos visitar, comentam que nas capas dos jornais e revistas dos principais países da Europa e do Oriente, a foto de Lula só não é mais reproduzida do que a de seus próprios presidentes. E nas matérias internacionais sobre os temas mais tangentes da atualidade, comentaristas e articulistas já não opõem a presidência dos Estados Unidos à da Rússia, da França, de Cuba ou da Alemanha. Mas sim à do Brasil. Aquele mesmo Brasil que, há sete anos, era comparado com os mais deficitários países da Ásia, da África e daqui mesmo de nossa sofrida América Latina. Por que, então, desdizendo todo o gigantesco esforço dos principais veículos da mídia brasileira, o nosso Presidente é considerado "O Cara"? O mais popular governante em exercício? "O homem que assombra ao mundo"? O estadista da paz? O Estadista Global? Por que a França, a Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e Alemanha haveriam de aplaudir tão entusiasticamente o Presidente que impediu a continuidade da política de privatizações que há sete anos tanto beneficiou grupos franceses, ingleses, espanhóis, norte-americanos, alemães e de muitos outros países? Por que o Fórum que congrega as maiores economias do mundo, haveria de criar o que já se considera como a mais alta distinção política e diplomática da atualidade, para com ela honrar um operário? Quantas vezes você ouviu falar que nosso Presidente é um apedeuta? Quantas vezes ouviu dizer que não teria capacidade de governar nosso país? Que é fraco? Que não sabe pensar? Que estaria fazendo tudo errado? Que não deveria ter dito isso ou feito aquilo? Que errou? Até mesmo quando nenhuma nação do mundo reconheceu o governo golpista de Honduras, disseram a você que o Brasil estava errado em não reconhecê-lo. Até mesmo quando todos os governos do mundo apoiaram o Brasil por asilar o presidente deposto por aquele golpe, a imprensa brasileira quis convencê-lo ou o convenceu de que Lula estava errado. Mas o que importa agora não é saber quem está errado: se os jornalistas brasileiros ou o resto do mundo, pois se quiser entender por que o mundo tem tanta admiração por Luís Ignácio Lula da Silva, esqueça por um momento esses tão "sábios", "experientes" e "capazes" que há tantos anos afirmam tantas coisas sobre Lula que eles próprios esquecem da última que lhe contaram. Será a da mansão no Morumbi ou a da filha que não teria reconhecido? De ser pelego? Do filho que comprou a maior fazenda do país? Do estupro na cadeia? De ser racista? Bêbado? Do projeto de se perpetuar no poder? De ser comunista? De que vai falir o país? Vai espantar o empresariado? Vai fugir? Vai roubar? Da amante? Do 3 em 1? Do cachorro? Do gato? Mesmo que você ainda acredite em tudo o que lhe dizem do Presidente ou do que já começam a dizer de sua candidata à sucessão; não procure a resposta para o reconhecimento internacional no Lula. Procure a resposta no próprio Brasil, em cada brasileiro. Inclusive em você mesmo. Ou em você mesma. Leia com atenção cada linha do discurso abaixo. Se tiver um filho ou uma filha, preferencialmente leia em voz alta para eles também ouvirem. Mas se não tiver filhos ou não estiverem por perto, leia apenas para você mesmo ou mesma, e o faça na frente de um espelho. Leia com atenção e, quando terminar, procure-se nos olhos do seu filho. Procure-se nos olhos de sua filha. Procure-se nos olhos de seus filhos, ou procure-se no espelho. Como você se vê? Raul Longo, jornalista, escritor e pousadeiro, colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

Os comentários da Pólis - Edilza na Tabajara FM

Na caixinha de comentários - sórdidos rsrs - do Blog do Espaço Aberto sobre a postagem Edilza Fontes abre o jogo no Jogo Aberto.
"PB, em minha modesta opinião, a professora Edilza saiu-se muito bem no programa "Jogo Aberto". Por que a Rádio Tabajara também não convida o Puty para que ele apresente a versão dele e se contraponha às coisas que a professora falou na entrevista. Agradeço pela postagem" João Cláudio (analista de sistemas e morador do bairro do Marco)
"A pior coisa é a pessoa exibir o seu ressentimento. Edilza é uma ressentida. Destila ódio por todos os poros. Justamente ela que teve tanto poder no governo. Ressentido é o Almir Gabriel em relação ao Jatene. Ressentido é o o Bira Barbosa em relação ao Jatene. Ressentido é o Vic em relação ao Jatene. Ressentido é todo aquele que não admite que na vida a gente faz amigos e perde amigos. Quem faz política com ressentimento acaba no ostracismo. Divergências existem em todas as relações humanas. Mostra grandeza quem busca o seu próprio caminho baseado no seu talento, capacidade de articulação. A melhor resposta que um político defenestrado do poder pode fazer é buscar voto, é convencer o eleitor que está com a razão. Diz um velho ditado: bom cabrito não berra."

Aumento do preço da passgem de ônibus, nova hein?!

Dieese: preço é um dos menores, mas serviço é dos piores

Com o mesmo título no Amazônia Jornal
Segundo os cálculos do Dieese, se se fosse levar em consideração a inflação do período, estimada em 4,5%, a tarifa ideal deveria ser de no máximo R$ 1,80. O supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena, defende uma nova discussão dentro do Conselho. 'O Conselho só se reúne para definir tarifa, mas não leva em consideração o poder aquisitivo da população ou mesmo a discussão do sistema de transporte como um todo', reclama. Ele disse que vai defender novamente a criação de mecanismos que assegurem a pactuação do aumento da tarifa com melhorias no sistemas de transporte. Isso porque, diz, apesar de ter uma das menores tarifas do País, Belém tem um dos piores serviços de transporte coletivo. Júlio Silva, da Umes, promete mobilizar a categoria contra o novo aumento. 'A maioria dos estudantes não tem como arcar com o alto custo da passagem de ônibus, que é muito superior ao poder aquisitivo da população. Por isso, estamos organizando um protesto em frente à prefeitura para chamar atenção da população contra mais uma decisão arbitrária. Queremos uma terceira proposta', afirmou.

domingo, janeiro 31, 2010

Vic: Seu uso é contra-indicado para eleitores desatentos

O Deputado Vic Pires Franco, sempre foi um sujeito apático, mas no entanto egocêntrico, a perfeita combinação que antes chamavámos de playboy, filhiinho de papai e coisas assim... É claro que nem tudo é preconceito puro e gratuíto, haja vista que o deputado trabalhou muitos anos de sua vida, antes de ser deputado federal. De política não entende mais do que acordos que mantenham sua mulher e ele próprio no poder ou próximo dele. Infiel, outrora andava de braços amarrados aos tucanos e agora baba ovo de Jader afim de estabilizar os prejuízos somados de sua legenda, a que mais encolheu em termos de filiados, governantes e parlamentares no Brasil. Mudou de nome, e mesmo assim não adiantou, os Democratas ou PFL são a mesma coisa e o povo sabe disso. Sabe inclusive que foram eles que durante a ditadura militar tiveram a vergonhosa condição de partido dito democrático em apoiar aquela aberração daquele regime. Sabe mais, sabe quem paga as passagens de suas viagem com a família - e até pro genro - somos nós, os que ele diz que o reelegeremos, tanto ele quando sua esposa. Vejam só quanta cara dura!

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Não tem prá ninguém, com a DS ninguém pode, será?!

"A carta expõe e enfraquece a deputada. As desculpas de praxe serão apresentadas, as imagens públicas serão feitas e o Incra será da DS."
Sobre a tal carta da Deputada Bernadete (PT-PA), no blog professor Fábio Castro, ex-secretário de comunicação do governo Ana Júlia. Um amigo petista ligado ao campo majoritário, comenta no messenger: Eles não tão nem vendo! Eu pergunto: será que a governadora está? Vou pintar na caixinha do professor doutor e perguntar ao único membro da DS que se manifestou publicamente até agora sobre a questão e perguntar: será que está, professor? Abaixo a postagem completa: De ontem para hoje, o assunto central de todos, governo e PT. Não dava para ser diferente, levando em conta a repercussão dada pela nota publicada no Repórter Diário, bem no meio da conjuntura de organização da posse de João Batista e do diretório estadual, amanhã, e bem em meio à organização do 30o aniversário do partido. Há quem tenha avaliado que o "vazamento" da carta foi um ato político estudado. Outros, sugerem uma falta de tato, um ato político descuidado. Na blogosfera o assunto também repercute. Hiroshi Bogéa faz uma leitura conjuntural, somente possível para quem conhece bem a realidade de Marabá. O Bacana usa o evento para retomar o tema da insatisfação do PT contra a DS, aliás, debate que andou animado por aqui. No horizonte da carta, sejamos claros: Marabá é um espaço vital, um espaço estratégico, para a DS e para o governo. Impossível não haver disputa por esse espaço. Considere-se, primeiro, os investimentos e o tipo de investimentos que o governo está fazendo na região de Marabá, sobretudo via Sedurb e Sedect, secretarias ocupadas pela DS. Considere-se, em segundo lugar, que as outras grandes cidades do estado, Santarém, Ananindeua e Parauapebas, já estão ocupadas, solidamente, por grupos políticos do PT ou PMDB. A DS pretende crescer, obviamente, e isso não é possível sem dominar, politicamente, uma grande cidade paraense. O espaço político ocupado por Bernadete, como assinala o Hiroshi, é frágil e a cidade tem uma grande lacuna de lideranças petistas. Então... Ora, a carta de Bernadete apenas traduz a angústia dessa disputa. É quase um ato de desespero político. Como disse o João Batista, presidente do PT - segundo o Bacana - há coisas que é melhor falar diretamente, e não escrever. Os desdobramentos são previsíveis: a carta expõe e enfraquece a deputada. As desculpas de praxe serão apresentadas, as imagens públicas serão feitas e o Incra será da DS.

Toma lá, Dá cá!

"O que acontece em Marabá, no sudeste do Estado, onde o Governo Popular constroi um distrito industrial que consolidará o município como polo de desenvolvimento regional, explica o "chiliquito" do futuro ex-senador do PSDB, Flexa Ribeiro...."
Do Secretário da Casa Civil, Claúdio Puty em seu blog, cutucando depois de ver cutucado o governo do qual faz parte. Tá certíssimo!

Movimento rufa os tambores

anajuliacarepa13.blogspot.com direto de lá, acesse!

Amanhã, festa do PT do Pará. Festa dos 30 anos do Partido, primeiro no Pará Clube, com a posse dos diretórios municipais e diretório estadual.
E a partir das 6 da tarde, na Aldeia Cabana, muita festa com a militância petista, diretórios empossados e lideranças dos partidos da base aliada.
Pela manhã, tem intensa agenda em Icoaraci, mas estarei na posse da companheirada e na festa do meu Partido.
Nas fotos da reunião do setorial de saúde do PT, o retrato de um dos muitos momentos em que a militância petista aquece os tamborins.
Em 30 anos de vida do nosso querido PT, tem sido desse jeito que se organiza a luta e se conquista tantas vitórias. No Brasil e no nosso Estado.
Organizar com alegria. Bem a cara do PT.

Espalhando Cidadania

Com o mesmo título e gráfico, do blog do
Em dezembro, a taxa de desempregou caiu mais ainda, recuando para 6,8% . IBGE anuncia a queda para a taxa de patamares registrados em 2008, a menor da série histórica. Longa vida, presidente Lula!

2006-2011 - Aqui Jaz dois!

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quinta-feira, janeiro 28, 2010

Governo Ana Júlia X PT-PA Parte II

A investida dos veiculos de comunicação do deputado Jader Barbalho não começaram agora a tocar uma campanha pró-crise interna no PT. A coluna Repórter 70 do Jornal Diário do Pará do dia 07 de Janeiro (clique para ampliar a imagem acima), retomou um debate iniciado à quase um ano atrás, após a reeleição de Duciomar, quando este tirou a sorte grande e derrotou o candidato petista Mário Cardoso ainda no 1° turno e Priante, logo em seguida no segundo. Mesmo com a aliança entre PT/PMDB tendo naquele momento se estendido à capital, quando ambos convergiam no interesse de derrotar o falso médico, sem êxito, pois o imoral foi reconduzido ao Palácio Antônio Lemos sede da prefeitura de Nova Déli, como chamava carinhosamente nossa cidade, o saudoso Juca.

Mário Cardoso que já foi vereador de Belém, saiu da disputa não entendendo os motivos que levaram à receber a infidelidade de segmentos ligados ao Palácio do governo, que o preteriram em favor de Duciomar, mesmo sendo o candidato nato do PT e por isso, da governadora, concluía-se.

Para espanto de alguns que diziam-se inconformados (militantes, tanto do PT quando do PMDB, leia-se principalmente o candidato Priante) o apoio deliberado de grande parte dos integrantes do governo do Estado ao prefeito Duciomar Costa, foi o que o possibilitou contiunar à frente da PMB, tendo para isso recursos financeiros adiantados aos cofres da prefeitura, o que naquele momento foi mais do que obrigação e responsabilidade do governo para com o povo de Belém.

Com o bolso cheio, o falso dentista jogou as camadas de "pixe", simuladas de asfalto, por algumas áreas da pólis, durante os 3 meses que antecederam as eleições de 2008 para prefeitura de Belém.

As notas feitas pelo colunista, encomendada por seu patrão, o Deputado Federal Jáder Barbalho, de que Mário Cardoso é candidato à camara federal no intuíto de atrapalhar o governo é rebatida pelo presidente Estadual do PT, João Batista e por todas as principais lideranças do PT que vêem nisso uma estratégia de Jader de fazer com que o PT se choque cada vez mais e venha precisar dele como fiel da balança e salvador da pátria.

Governo Ana Júlia x PT-PA - Parte I

A coluna Repórter Diário de hoje anunciou a existência de uma carta do PTV (PT Pra Valer) tendência interna do PT, na qual a deputada Bernadete Ten Catén ameaça a DS (Democracia Socialista) à lançar sua candidatura nas prévias do PT como canditata do partido nas eleições de 2010. Não é de hoje que a tensão entre os grupos internos do PT se acirram e lançam sinais de fumaça de que a reeleição de Ana Júlia é tida como certa, mas nem tanto. Até a data limite para as prévias, o PT continua em clima de tensão.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Novo Campo Teórico

Por Emir Sader.
A direita latinoamericana se renovou com o neoliberalismo. Se apropriou das “reformas”, dando-lhe agora um sentido de “mercantilização”, de menos Estado, identificando este com o “atraso”, a “estagnação”, a “falta de liberdade”. O reino do mercado significaria o dinamismo econômico advindo da competividade empresarial, que modernizaria as economias e daria mais alternativas de investimento e de consumo, identificando liberdade com liberdade de variações de acesso a bens no mercado. Esse período teve um sucesso relativo e seu auge foi a década de 90. Valiam-se também do fim da URSS e da bipolaridade mundial, confiavam que todas as alternativas – como prognosticava Fukuyama – se dariam no marco da economia de mercado e da democracia liberal. As rupturas estariam relegadas a retrocessos em relação a esses dois parâmetros do “fim da história”. Foi nessa esparrela que caíram governantes como FHC e outros que pretendiam identificar-se com a social-democracia e que passaram a considerar de que agora se trataria de apostar no mercado, no livre comércio e na globalização neoliberal. O anuncia do “novo Renascimento” por parte de FHC se devia ao deslumbramento com esse horizonte, em que se diluiriam direita e esquerda, povo e elites, periferia e centro do capitalismo. Ao desregulamentar as economias, retirando travas para a livre circulação do capital e ao aplicar políticas antinflacionárias duras, se conseguiu um dinamismo imediato e uma estabilidade monetária, mas o prestígio do modelo se esvaziou rapidamente. Ao desregulamentar, se favoreceu não um turbilhão de investimentos produtivos, mas uma gigantesca transferência de recursos do setor produtivo para o especulativo. O capital não é feito para produzir, mas para acumular, para lucrar. Como se deram condições muito mais favoráveis no setor financeiro – na sua modalidade especulativa, de compra e venda de papéis de empresas e de Estados endividados -, com remunerações mais altas, liquidez imediata e menor tributação, houve um inchaço brutal desse setor, às custas do setor produtivo. As grandes corporações passaram todas a ter, ao lado das suas empresas industriais, de agronegócios, comerciais, etc, um setor financeiro, que passou a funcionar como cabeça do conglomerado. Como uma das conseqüências, o neoliberalismo não criou as bases sociais de sua legitimação mais duradoura. Ele não gera bens, nem empregos, não distribui renda, não precisa de um mercado interno de consumo. Foi se isolando e, com ele, os governos neoliberais. Daí a sucessão de governos eleitos com o voto antineoliberal na América Latina, desde 1998. Paralelamente houve uma renovação do campo teórico: o esgotamento precoce do neoliberalismo – cuja pá de cal é a crise atual, que torna superada a apologia do mercado, central no ideário neoliberal – recolocou os termos do debate. Hoje se discute de que Estado necessitamos. Por um lado há formas de recomposição do Estado keynesiano – adaptado às condições históricas da globalização -, como no Brasil, na Argentina, no Uruguai, enquanto em outros países – especialmente Bolívia, Equador – se busca a refundação do Estado, vinculado à construção de um novo bloco no poder, posneoliberal. A crise capitalista, por sua vez, recolocou com força o papel do Estado, tanto no processo de mobilização dos recursos para tentar frear os efeitos dela, quanto para buscar a superação da estagnação e a retomada de um ciclo expansivo. Um diferencial claro a esse respeito se deu entre os países que mantiveram o ideário neoliberal, como o México, que está às voltas com uma tentativa de privatização da sua empresa estatal de petróleo – a Pemex -, em meio à maior crise econômica e social vivida em muitas décadas pelo país, que enveredou pelos caminhos do neoliberalismo e do Estado mínimo. À diferença do México, o Brasil – entre outros países do continente e do Sul do mundo, como a China – intensificou a ação estatal, tanto para induzir a retomada da expansão, quanto para minorar os efeitos sociais – como o nível do emprego, os salários. Como resultado, o Brasil saiu da crise de forma mais ou menos rápida, enquanto o México foi ao FMI, envolto em um processo longo de estagnação, de tal forma sua economia ficou atada à dos EUA, com quem tem comprometido mais de 90% do seu comércio exterior.

Djavan - Boa Noite

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...