quinta-feira, fevereiro 11, 2010

By Twitter: Arruda está preso na PF-DF

Tudo lá é fresquinho, fresquinho ! O governador José Roberto Arruda acaba de se entregar na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel acaba de anunciar que pedirá daqui a pouco ao STF intervenção federal no Distrito Federal. Teori Albino Zavascki e Nilson Naves são os dois ministros do STJ que se posicionaram contra a prisão do governador Arruda. A Corte Especial do STJ decidiu pela prisão e afastamento do cargo de Arruda. Se ele for solto pelo STF, não voltará ao cargo.

Mário Quintana

        Não te irrites, por mais que te fizerem...
        Estuda, a frio, o coração alheio.
        Farás, assim, do mal que eles te querem,
        Teu mais amável e subtil recreio...
        Mário Quintana

Nelson Mandela - O Filme

Faz hoje, dia 11 de Fevereiro, 20 anos que Nelson Mandela foi libertado. Se todos fossem como ele, o mundo seria bem melhor. Agora, é esperar o filme que Clint Eastwood acabou de estrear - “Invictus” - e que conta um episódio pouco conhecido de Nelson Mandela que ao recrutar o capitão da equipe nacional de rugby para o ajudar a unificar o país. Morgan Freeman, que interpreta Mandela no filme, está nomeado para os Oscar 2010, na categoria de melhor ator principal. A África do Sul comemorou nesta quinta-feira o 20º aniversário da libertação de Nelson Mandela, herói da luta contra o Apartheid, depois de passar 27 anos de reclusão, naquele que foi o primeiro sinal tangível do fim de um agonizante regime de segregação racial.

"Quando cruzou as portas da prisão, Mandela já sabia que sua própria liberdade anunciava que havia chegado o momento da liberdade para todos", declarou Cyril Ramaphosa, um ex-rebelde que se tornou empresário, em uma cerimônia en Paarl (sudoeste), último local onde o herói sul-africano foi mantido encarcerado.

Mandela, libertado em 11 de fevereiro de 1990, foi eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul, cargo em que permaneceria até o final de seu mandato em 1999.

Dezoito meses antes de sua libertação, quando já haviam sido estabelecido contatos secretos entre o prisioneiro político mais famoso do mundo e um governo que perdia o controle da situação, Mandela havia sido transferido para o centro correcional Victor Verster, onde foi garantida a ele uma cela mais confortável.

Diante da entrada do centro Victor Verster, que nesta quinta-feira se transformou em um monumento histórico, políticos e veteranos da luta contra o apartheid se reuniram próximo a uma estátua que representa Mandela dando seus primeiros passos de homem livre, com o punho erguido em sinal de vitória.

"Muitas pessoas, em sua situação, teriam buscado a vingança e (isso se tornaria) um racismo às avessas", comentou nesta quinta-feira em Genebra a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay. "Em troca, optou pela via do perdão e da democracia", acrescentou.

Apesar de sua luta, 16 anos depois das primeiras eleições multirraciais que levaram Mandela ao poder, 43% dos 48 milhões de sul-africanos ainda vivem com menos de dois dólares por dia.

Mas a mudança política foi radical. As leis segregacionistas foram abolidas, a democracia se consolidou e o país adotou uma das constituções mais liberais do mundo.

O partido de Mandela, o Congresso Nacional Africano (ANC), ganhou facilmente todas as eleições desde 1994. O antigo movimento rebelde defende agora a reconciliação.

A estabilidade política garantiu até o ano passado um forte crescimento que transformou a África do Sul no gigante econômico do continente e permitiu financiar ajudas sociais para mais de 13 milhões de pessoas.

Embora o governo tenha melhorado o acesso à água e à eletricidade, ainda resta muito a ser feito nos enormes bairros da periferia, onde 1,1 milhão de famílias continuam vivendo em habitações precárias.

Os ganhos ainda não são bem distribuídos: a renda mensal média dos negros cresceu 37,3% desde 1994, enquanto a dos brancos disparou 83,5%.

Mas, se as condições de vida de grande parte da população ainda não podem ser consideradas ideais, os progressos da África do Sul em diversos âmbitos nas últimas décadas se devem à luta de Nelson Mandela. Ele irá ao Parlamento, em sua única aparição pública do dia. A delicada saúde do herói de 91 anos, o obriga a limitar seus deslocamentos.

O presidente sul-africano Jacob Zuma aposta na presença de seu ilustre antecessor dar maior impacto ao seu discurso desta noite. Mas o atual chefe de Estado, um polígamo de 67 anos, está mergulhado em um escândalo suscitado pelo nascimento de seu vigésimo filho, concebido fora do casamento.

Fonte: AFP.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

FHC defende FHC: é tudo o que o PT queria

Do blog Balaio do Kotscho:

Deu uma quizumba danada o artigo publicado domingo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em que ele faz a defesa do seu governo, com críticas duras ao presidente Lula e à sua candidata à sucessão, Dilma Roussef.

Era tudo o que o PT queria na campanha eleitoral para fazer uma eleição plebiscitária baseada na comparação entre os governos FHC e Lula. Além disso, serve para vincular ainda mais o nome de Dilma ao de Lula, um presidente com 80% de aprovação popular.

E era tudo o que não queria José Serra, o provável candidato de FHC nas eleições de outubro, que pretendia centrar a disputa nas biografias políticas e administrativas dos candidatos, se e quando lançar sua campanha presidencial.

Serra recusou-se a comentar o artigo do principal líder do PSDB, depois de chegar com duas horas de atraso a um evento nesta segunda-feira para a inauguração da Biblioteca de São Paulo, em que os dois se desencontraram. Ali o ex-presidente voltou a disparar suas baterias contra Lula e a sua candidata, subindo o tom de um embate que o governador paulista procura adiar o máximo possível.

Esquecido nos palanques e nos discursos pelos candidatos tucanos em 2002 e 2006 (Serra e Alckmin), e já que ninguém defendia seu governo na campanha deste ano, FHC decidiu sair dos seus cuidados e foi à luta ele mesmo, desafiando o “lulismo” a fazer comparações “sem mentir” e “sem descontextualizar”.

No artigo, o ex-presidente citou conquistas e números do seu governo, dizendo que não teme comparações. O governo comemorou: “Enquanto a oposição não falar o que quer fazer daqui para a frente, nós temos que comparar com o que eles fizeram”, reagiu o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Do outro lado do ringue, FHC disse que, ao contrário de Serra, Dilma não inspira confiança: “Ela pode até vir a ser, mas por enquanto não é líder. Por enquanto, é reflexo de um líder. Serra já tem liderança e mostrou que faz”.

Pelo que conheço dos dois, Lula deve estar achando ótima a entrada de FHC na linha de frente da campanha tucana, posto que até agora ele estava nos palanques brigando sozinho, já quem nem Serra nem Aécio mostravam disposição para bater de frente com ele e o seu governo.

Desde os tempos de sindicato, o atual presidente sempre precisou de um antagonista para contrapor suas idéias, adora uma boa briga na base do “nós contra eles”. Cresce quando é contestado ou desafiado, ainda mais por um ex-presidente que deixou o governo em baixa, sem deixar saudades na maioria da população, como demonstram todas as pesquisas.

De outro lado, FHC não tem o que perder. Exilado em seu próprio partido, que recebeu com muxoxos suas últimas manifestações públicas, a esta altura do campeonato só lhe interessa mesmo defender a sua biografia e seus oito anos de governo. Se isso vai ajudar ou atrapalhar o candidato tucano, é outro problema.

BASTA DE TRAGÉDIAS ANUNCIADAS NA AMAZÔNIA.

1. Neste último dia 1° de fevereiro a sociedade amazônida mais uma vez é ameaçada para que seja dada passagem a mais um “grande” projeto, que faz parte de um desenvolvimento onde não se enxerga a continuidade da espécie humana ao lado da necessidade do meio-ambiente.

2. Há mais de 20 anos persiste um projeto de construção de uma Usina Hidrelétrica (UHE) no Rio Xingu, na Amazônia. Neste período, um conjunto de ações judiciais aponta diversas irregularidades sobre a concessão da licença ambiental dessa UHE, que é o primeiro passo para a construção do projeto.

3. Desta vez, sequer as condições exigidas pelos próprios analistas do IBAMA foram respeitados (Parecer técnico 114/2009 do IBAMA de 23 de novembro de 2009). Dentre as conclusões do parecer foi exposto que “não puderam ser analisadas na profundidade apropriada, dentre elas as questões indígenas e as contribuições das audiências públicas”.

4. Historicamente este projeto ignora as vozes das populações tradicionais da região. A população a ser atingida nunca foi ouvida, o que em si já contraria normas internacionais (Convenção 169 da OIT) e nacionais. Nas recentes audiências públicas, condição para a concessão da licença ambiental, os principais interessados (indígenas e demais populações tradicionais da região) foram violentamente impedidos de participar ativamente dos debates.

5. A licença ambiental ora concedida levanta 40 condicionantes para implementação do projeto, alguns já levantados nas exigências do parecer técnico citado. Isso nos permite questionar a viabilidade ambiental do procedimento, o que contraria inclusive a Resolução 237/97 do CONAMA, art. 8º, inciso I: “concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação”. Aliás, um painel dos especialistas mais respeitados da Amazônia e do Brasil já haviam indicado a inviabilidade técnica, ambiental e econômica do projeto, uma vez que o RIMA (Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente) não dá respostas para as graves e prováveis violações de direitos humanos, situações estas já verificadas em projetos semelhantes como a construção da UHE de Tucuruí e UHE de Balbina, onde se sabe que até hoje existem comunidades atingidas que jamais receberam qualquer indenização ou mesmo tiveram o benefício da energia elétrica.

6. É bom lembrar que Altamira e região do Xingu, são palcos de terríveis crimes como assassinatos de lideranças, criminalização de movimentos sociais, devastação ambiental, retirada ilegal de madeira, exploração sexual de crianças e adolescentes, violações estas que só tendem a aumentar diante do descompromisso dos segmentos somente interessados em obter vantagens econômicas de tal empreendimento.

7. Antes de nos perguntarmos qual a forma mais benéfica de projeto energético para o País, a sociedade deve se perguntar primeiramente para quem é essa energia? Sabe-se que o consumidor comum não é a prioridade. Como exemplo, 75% da energia produzida pela UHE de Tucuruí é destinado para empresas de extração de minério da região Norte a preços subsidiados.[1]

8. Felizmente, existe ainda coerência de alguns órgãos que saem em defesa dos princípios da prevenção e precaução ambiental. Mas estes não são imunes à perseguição dos que querem a qualquer custo construir “Belo Monstro”. Por isso, nos solidarizamos com os membros do Ministério Público Federal, que vem cumprindo seu papel de defensor dos interesses coletivos, e com todas as pessoas criminalizadas e difamadas por sua posição contra tal projeto.

9. Em razão dos argumentos expostos, em defesa da continuidade de um projeto de vida e pela garantia dos princípios democráticos, REPUDIAMOS O ATO DE LICENCIAMENTO PRÉVIO E A CONSTRUÇÃO DE BELO MONTE! EM DEFESA DOS POVOS DA AMAZÔNIA!

BELÉM-PARÁ,5 de Fevereiro de 2010.

Sociedade Paraense em Defesa dos Direitos Humanos - SDDH.

Convidados Especiais

Parabéns, companheira Edilza !

É uma pena que não estou em Belém.

Hoje é quarta !

Dia de trabalho aqui em Brasília.

Na próxima, vamos fazer juntos essa confraternização.

Numa sexta feira !

Que tal ?

Um abraço carinhoso pra você e sucesso com o nosso blog, que está cada dia melhor.

Um abraço para os companheiros.

Curtam por mim !

Lamento informar, mas a postagem acima foi tirada de outro lugar, não foi de nenhum blog petista, foi sim do blog do Vic.

Aquele mesmo que você pensou, o Vic Pires Franco que é sabido que Seu uso é contra-indicado para eleitores desatentos.

Fui igualmente convidado via um elegante e-mail com o convite em anexo. Se vou? Não, já tenho outro compromisso profissional, mas desejo que a conversa flua e a política paraense, assim como outras áreas, amadureçam a democracia e o respeito entre e para com as diferenças.

A nova classe C

Do blog Hupomnemata.
Em O Globo, de hoje, uma matéria mostrando que a chamada “classe C” – as famílias com rendimento entre R$ 1.115 e R$ 4.807 por mês – já são a maior fatia da renda nacional. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV). A classe C já representa 46% do total de rendimentos das pessoas físicas, contra 44% das classes A e B juntas. São 91 milhões de pessoas. Entre 2003 a classe C respondia por 37% da renda nacional (salários, benefícios sociais e previdenciários, juros e aluguel). De lá para cá ela aumentou em 26,9 milhões de pessoas. O mercado mudou, o comportamento de compra mudou e o comportamento de voto mudou. A própria noção de classe média, como designativo de um perfil sócio-cultural, já não serve mais. Já não adianta anunciar para as classes A e B achando que a tal classe C vai, simplesmente, seguir um comportamento de compra. A classe C não apenas aumentou, mas, percebendo-se outra, maior e mais potente, está mais “afirmada” e passa a demandar um tratamento específico. A pesquisa da FGV, aliás, mostra essa mudança no próprio perfil da classe C, quando revela que o índice do consumidor aumentou 14,98% entre 2003 e 2008, contra 28,62% de aumento do índice do produtor. Ou seja, que o potencial de geração de renda do brasileiro aumentou mais que a sua capacidade de consumo. Ou seja, que ascensão de pessoas das classes D e E à C se deu não apenas pelos programas de ajuda social do governo, mas porque o brasileiro trabalhou mais, ganhou melhor, se educou, comprou computadores e celulares e poupou mais. O índice do consumidor mede o acesso das famílias a bens de consumo (TV, geladeira, DVD), serviços públicos (lixo, esgoto), condições de moradia (financiamento, número de cômodos e banheiros) e tipo de família. Por sua vez, o índice do produtor estima o potencial de geração de renda pela sua inserção produtiva e nível educacional, bem como investimentos em capital físico (previdência pública e privada, uso de tecnologia de informação e comunicação), capital social (sindicatos, estrutura familiar) e capital humano (frequência escolar dos filhos).

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Tá tudo dominado!

“Entendemos que o sistema está falido, por isso decidimos acreditar no cumprimento das melhorias e condições de serviço. Se isso não acontecer, faremos manifestações contra os empresários e a própria prefeitura”. Jorge Leal, presidente da FEMECAM, entidade que em tese, deveria defender os interesses populares, justificando o voto a favor do aumento da tarifa do transporte público de Belém.

domingo, fevereiro 07, 2010

Ah, foi?

Insegurança alimentar na Amazônia supera a de outras regiões

A insegurança alimentar na Amazônia e Nordeste brasileiro é maior que nas demais regiões do País, de acordo com Oeiras. Ele esclarece que as pessoas abaixo da linha da pobreza são aquelas que vivem diariamente com apenas um dólar, segundo convencionou a Organização das Nações Unidas (ONU).
 
No Pará, hoje, a transferência de renda de programas sociais atinge quase 600 mil famílias. Em todo o Brasil são 11 milhões. Para José Oeiras, os números do Estado mostram ainda uma deficiência no atendimento por esses programas.

Ainda em fevereiro, o comitê Ação pela Cidadania vai entregar o documento 'O Brasil que queremos' para os candidatos a presidente da República. Aqui no Pará, os pré-candidatos ao governo do Estado também receberão esse texto, no qual há uma análise do combate à fome e miséria no Brasil e as metas que devem ser atingidas.

O Pará possui uma população de 7,136 milhões de habitantes e 43,16% dela é considerada carente pelo Comitê Ação da Cidadania. São 3,080 milhões de pessoas que ganham até um salário mínimo por mês e enfrentam sérias dificuldades de sobrevivência. O Estado ainda tem indicadores perturbadores como o analfabetismo, que atinge 1,772 milhão de habitantes, considerados analfabetos funcionais. O número corresponde a 24,83% da população paraense.

Pará: 24% vivem abaixo da linha da pobreza.

No AMAZÔNIA:

A alimentação passa a ser um direito fundamental do cidadão previsto na Constituição Federal com a promulgação da Emenda 64. Mas entre a lei e a mudança do cenário de fome e miséria existe a dura realidade: 24% da população paraense ou 2,5 milhões de pessoas no Pará vivem abaixo da linha da pobreza, segundo dados do coordenador do Comitê Ação Cidadania Contra Fome no Estado, José Oeiras.


Na luta pela sobrevivência diária, o vendedor ambulante Marcos de Oliveira Moraes, 41 anos, sai bem cedo de sua casa, no Bengui, onde mora, e passa o dia inteiro pedalando uma bicicleta pelas ruas da cidade para vender cremosinho. Ele era ajudante de pedreiro e há muito tempo não possui emprego formal. 'Eu tiro o da bóia', assegurou.



Situação semelhante vive Edilene da Silva Barbosa, de 29 anos, moradora do bairro da Pedreira, que há um ano fica nas esquinas mais movimentadas de Belém para tentar vender sombrinhas e outros objetos.



Ela e o colega Leandro Correia do Vale, 21 anos, que mora no bairro da Guanabara, em Ananindeua, começam a lida logo às 8 horas e só terminam quando conseguem algum dinheiro para a comida e outras contas. 'Só tenho a vida porque Deus é bom e não cobra imposto', lamentou Leandro, que é casado e tem três filhos que dependem desse emprego informal.
 


Quando as vendas na rua estão fracas, o jeito é morar nas esquinas para não morrer de fome. 'Sempre no final do mês, o movimento cai e é necessário permanecer de 7 da manhã até pelo menos meia-noite para não voltar para casa sem nenhum trocado', afirma.
 

O direito à alimentação está garantido, mas não há mecanismos que detalhem de que forma isso vai favorecer as populações mais pobres, sob forma de políticas públicas. Até a promulgação da Emenda 64, os direitos sociais previstos na Constituição eram educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

A insustentável levesa do ser

Do PIG*/Veja 
 

28/1, Globo, pág. 2.

Como podemos ver na foto abaixo, o presidente Lula foi a um jantar com Roseana Sarney no Palácio dos Leões e ao se deparar com um garçom de quase dois metros de altura não conseguiu se conter e cometeu a palhaçada da foto. Antigamente existia um conceito de “liturgia do cargo”. Ninguém ensinou isso a Lula.

Antes vivíamos deslumbrados pelos europeus. Os autores, os líderes e culturas do velho mundo eram prestigiadas por qualquer um que se intitulava-se intelectual. Hoje, nosso presidente, um ex-operário, depois de irromper contra todos os desafios impostos à classe trabalhadora e ser "o cara" que mais títulos, elogios e comendas recebeu na história recente deste país; o que mais universidades e  escolas técnicas criou, entre outros investimentos revolucionários na área do ensino, do desenvolvimento social  e tantas conquistas aos menos favorecidos  e que estão em marcha pelo país à fora. Este mesmo presidente ao falar  para as nações mais poderosas com uma retórica contundente e sagaz em defesa dos oprimidos pelo mundo inteiro é alvo dentro de sua própria nação de calúnias, preconceito, discriminação e toda a inveja oriunda da mentalidade pequeno-burguesa existente dentro de muitos brasileiros e brasileiras que reproduzem interpretações de fatos fugazes e sem importância para o desenvolvimento do país, na tentativa de abalar a personalidade de Lula, talvez por faltar em suas histórias de vida o mesmo.
Depois de sua trajetória como presidente do Brasil, Lula já ganhou mais de 240 tiutlos e diplomas (quando chegou ao governo não tinha nenhum), sem falar nas dezenas de Universidade que querem dar-lhe o título de doutor honoris causa e que o mesmo deixou para depois que sair da presidência. Diante de tanta omissão destas informações, ao ler a imprensa golpista  e tradicional de nosso país, qualquer um que acredite na força das idéias oriundas de quem sofreu com a falta de boa alimentação, conforto e que muda, transforma a sua realidade e a realidade coletiva, é sem dúvida merecedor de outras fontes de informações que não a Veja, O globo e tantas outras representantes dos interesses imperialistas.
É uma lástima ter que ler tanta infâmia e mediocridade, justamente de jornalistas diplomados que alienam uma grande parcela de nacionais letrados, com acesso à um computador e supostamente informados e com leitura política do mundo.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

O MUNDO ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ! (Como você se vê?)

Raul Longo Há menos de uma década o Brasil acumulava uma das maiores dívidas externas do mundo, sem qualquer perspectiva de saldá-la ao longo de muitas gerações de brasileiros. Há menos de uma década o Brasil era um dos países menos recomendáveis em investimentos e também em programas internacionais de cooperação, pois eram famosos os desvios de verbas que instituições internacionais enviavam às organizações governamentais, até mesmo quando destinadas para fomentos sociais. Há menos de uma década o Brasil era um dos campeões mundiais em concentração de rendas e em nível de desemprego. Concorríamos com os piores índices internacionais em analfabetismo, subnutrição, endemias e criminalidade. Qualquer brasileiro que tenha viajado para os Estados Unidos há 7 anos atrás, ao desembarcar nos aeroportos daquele país foi obrigado a tirar os sapatos e as meias para ser revistado como um terrorista ou marginal em potencial. Inclusive nosso principal representante junto a comunidade das nações, o então Ministro das Relações Exteriores Celso Lafer. Há menos de uma década o Brasil era um dos países mais humilhados e desprezados da comunidade internacional. Éramos comentados pelos arrastões de praia, guerras do tráfico, índices de violência e mortes provocadas pela criminalidade urbana e rural, ou por ação da polícia. Os nomes de brasileiros mais citados nas páginas do noticiário internacional eram os de Fernandinho Beira-Mar e Elias Maluco, ou Hildebrando Paschoal e Nicolau dos Santos Neto.
As raras referências aos políticos brasileiros, quando não se tratava de sacrificados pelos detentores do poder, como Chico Mendes, apenas reportavam escândalos sobre fortunas desviadas para paraísos fiscais e flagrantes corrupções que, aqui mesmo, não eram investigadas. E os sacrifícios permaneciam impunes. As organizações brasileiras mais conhecidas no exterior eram o PCC, o CV e correlatas, quando não as que praticavam algum tipo de golpe internacional. E éramos refúgio dos mais perigosos e afamados bandidos e contraventores estrangeiros. Há menos de uma década o Brasil era considerado em todo o mundo como um país de difícil e quase impossível solução. Inclusive pelos próprios brasileiros. Você se lembra de quantas vezes afirmou para si mesmo que esse país não tem jeito? Hoje o mundo tem outra percepção do Brasil. Mas é preciso que os brasileiros percebam que não mais nos olham apenas porque temos petróleo, como há menos de uma década prometeu o então presidente da Petrobras, garantindo aos especuladores internacionais a privatização daquela companhia até o final da gestão do governo para o qual trabalhava. Hoje o mundo tem outra percepção do Brasil, e não apenas porque resolvemos alguns dos nossos mais cruciais e crônicos problemas, ou porque temos alternativas para o problema dos combustíveis e do aquecimento global. Hoje o mundo tem outra percepção do Brasil e em nós se depositam muitas das esperanças da humanidade. Apenas os próprios brasileiros ainda não se aperceberam disso. A Argentina também saldou sua dívida com o FMI. A China cresceu mais do que o Brasil. Governos de outros países também conseguiram resgatar seus povos de histórica situação de miséria. Por que, então, nunca um Presidente, de qualquer nação que seja, foi tão enaltecido pelas principais instituições internacionais e pelos mais significativos veículos de comunicação do mundo? Desde o final da Segunda Guerra Mundial, nunca um Presidente de qualquer nação do mundo foi tantas vezes laureado, homenageado, elogiado e apontado como exemplo para todos os demais da atualidade e do futuro. Por que essa predileção dos líderes e dos principais órgãos de imprensa mundiais por nosso Presidente? Apenas por sua origem humilde? Muitos desses líderes e dirigentes também vieram de origem humilde. Argentinos constantemente afirmam desejar que Lula, um brasileiro, presida aquele país. Alemães o recebem nas ruas como uma celebridade. Brasileiros que viajam ao exterior, ou estrangeiros que vêm nos visitar, comentam que nas capas dos jornais e revistas dos principais países da Europa e do Oriente, a foto de Lula só não é mais reproduzida do que a de seus próprios presidentes. E nas matérias internacionais sobre os temas mais tangentes da atualidade, comentaristas e articulistas já não opõem a presidência dos Estados Unidos à da Rússia, da França, de Cuba ou da Alemanha. Mas sim à do Brasil. Aquele mesmo Brasil que, há sete anos, era comparado com os mais deficitários países da Ásia, da África e daqui mesmo de nossa sofrida América Latina. Por que, então, desdizendo todo o gigantesco esforço dos principais veículos da mídia brasileira, o nosso Presidente é considerado "O Cara"? O mais popular governante em exercício? "O homem que assombra ao mundo"? O estadista da paz? O Estadista Global? Por que a França, a Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e Alemanha haveriam de aplaudir tão entusiasticamente o Presidente que impediu a continuidade da política de privatizações que há sete anos tanto beneficiou grupos franceses, ingleses, espanhóis, norte-americanos, alemães e de muitos outros países? Por que o Fórum que congrega as maiores economias do mundo, haveria de criar o que já se considera como a mais alta distinção política e diplomática da atualidade, para com ela honrar um operário? Quantas vezes você ouviu falar que nosso Presidente é um apedeuta? Quantas vezes ouviu dizer que não teria capacidade de governar nosso país? Que é fraco? Que não sabe pensar? Que estaria fazendo tudo errado? Que não deveria ter dito isso ou feito aquilo? Que errou? Até mesmo quando nenhuma nação do mundo reconheceu o governo golpista de Honduras, disseram a você que o Brasil estava errado em não reconhecê-lo. Até mesmo quando todos os governos do mundo apoiaram o Brasil por asilar o presidente deposto por aquele golpe, a imprensa brasileira quis convencê-lo ou o convenceu de que Lula estava errado. Mas o que importa agora não é saber quem está errado: se os jornalistas brasileiros ou o resto do mundo, pois se quiser entender por que o mundo tem tanta admiração por Luís Ignácio Lula da Silva, esqueça por um momento esses tão "sábios", "experientes" e "capazes" que há tantos anos afirmam tantas coisas sobre Lula que eles próprios esquecem da última que lhe contaram. Será a da mansão no Morumbi ou a da filha que não teria reconhecido? De ser pelego? Do filho que comprou a maior fazenda do país? Do estupro na cadeia? De ser racista? Bêbado? Do projeto de se perpetuar no poder? De ser comunista? De que vai falir o país? Vai espantar o empresariado? Vai fugir? Vai roubar? Da amante? Do 3 em 1? Do cachorro? Do gato? Mesmo que você ainda acredite em tudo o que lhe dizem do Presidente ou do que já começam a dizer de sua candidata à sucessão; não procure a resposta para o reconhecimento internacional no Lula. Procure a resposta no próprio Brasil, em cada brasileiro. Inclusive em você mesmo. Ou em você mesma. Leia com atenção cada linha do discurso abaixo. Se tiver um filho ou uma filha, preferencialmente leia em voz alta para eles também ouvirem. Mas se não tiver filhos ou não estiverem por perto, leia apenas para você mesmo ou mesma, e o faça na frente de um espelho. Leia com atenção e, quando terminar, procure-se nos olhos do seu filho. Procure-se nos olhos de sua filha. Procure-se nos olhos de seus filhos, ou procure-se no espelho. Como você se vê? Raul Longo, jornalista, escritor e pousadeiro, colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

Os comentários da Pólis - Edilza na Tabajara FM

Na caixinha de comentários - sórdidos rsrs - do Blog do Espaço Aberto sobre a postagem Edilza Fontes abre o jogo no Jogo Aberto.
"PB, em minha modesta opinião, a professora Edilza saiu-se muito bem no programa "Jogo Aberto". Por que a Rádio Tabajara também não convida o Puty para que ele apresente a versão dele e se contraponha às coisas que a professora falou na entrevista. Agradeço pela postagem" João Cláudio (analista de sistemas e morador do bairro do Marco)
"A pior coisa é a pessoa exibir o seu ressentimento. Edilza é uma ressentida. Destila ódio por todos os poros. Justamente ela que teve tanto poder no governo. Ressentido é o Almir Gabriel em relação ao Jatene. Ressentido é o o Bira Barbosa em relação ao Jatene. Ressentido é o Vic em relação ao Jatene. Ressentido é todo aquele que não admite que na vida a gente faz amigos e perde amigos. Quem faz política com ressentimento acaba no ostracismo. Divergências existem em todas as relações humanas. Mostra grandeza quem busca o seu próprio caminho baseado no seu talento, capacidade de articulação. A melhor resposta que um político defenestrado do poder pode fazer é buscar voto, é convencer o eleitor que está com a razão. Diz um velho ditado: bom cabrito não berra."

Aumento do preço da passgem de ônibus, nova hein?!

Dieese: preço é um dos menores, mas serviço é dos piores

Com o mesmo título no Amazônia Jornal
Segundo os cálculos do Dieese, se se fosse levar em consideração a inflação do período, estimada em 4,5%, a tarifa ideal deveria ser de no máximo R$ 1,80. O supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena, defende uma nova discussão dentro do Conselho. 'O Conselho só se reúne para definir tarifa, mas não leva em consideração o poder aquisitivo da população ou mesmo a discussão do sistema de transporte como um todo', reclama. Ele disse que vai defender novamente a criação de mecanismos que assegurem a pactuação do aumento da tarifa com melhorias no sistemas de transporte. Isso porque, diz, apesar de ter uma das menores tarifas do País, Belém tem um dos piores serviços de transporte coletivo. Júlio Silva, da Umes, promete mobilizar a categoria contra o novo aumento. 'A maioria dos estudantes não tem como arcar com o alto custo da passagem de ônibus, que é muito superior ao poder aquisitivo da população. Por isso, estamos organizando um protesto em frente à prefeitura para chamar atenção da população contra mais uma decisão arbitrária. Queremos uma terceira proposta', afirmou.

domingo, janeiro 31, 2010

Vic: Seu uso é contra-indicado para eleitores desatentos

O Deputado Vic Pires Franco, sempre foi um sujeito apático, mas no entanto egocêntrico, a perfeita combinação que antes chamavámos de playboy, filhiinho de papai e coisas assim... É claro que nem tudo é preconceito puro e gratuíto, haja vista que o deputado trabalhou muitos anos de sua vida, antes de ser deputado federal. De política não entende mais do que acordos que mantenham sua mulher e ele próprio no poder ou próximo dele. Infiel, outrora andava de braços amarrados aos tucanos e agora baba ovo de Jader afim de estabilizar os prejuízos somados de sua legenda, a que mais encolheu em termos de filiados, governantes e parlamentares no Brasil. Mudou de nome, e mesmo assim não adiantou, os Democratas ou PFL são a mesma coisa e o povo sabe disso. Sabe inclusive que foram eles que durante a ditadura militar tiveram a vergonhosa condição de partido dito democrático em apoiar aquela aberração daquele regime. Sabe mais, sabe quem paga as passagens de suas viagem com a família - e até pro genro - somos nós, os que ele diz que o reelegeremos, tanto ele quando sua esposa. Vejam só quanta cara dura!

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Não tem prá ninguém, com a DS ninguém pode, será?!

"A carta expõe e enfraquece a deputada. As desculpas de praxe serão apresentadas, as imagens públicas serão feitas e o Incra será da DS."
Sobre a tal carta da Deputada Bernadete (PT-PA), no blog professor Fábio Castro, ex-secretário de comunicação do governo Ana Júlia. Um amigo petista ligado ao campo majoritário, comenta no messenger: Eles não tão nem vendo! Eu pergunto: será que a governadora está? Vou pintar na caixinha do professor doutor e perguntar ao único membro da DS que se manifestou publicamente até agora sobre a questão e perguntar: será que está, professor? Abaixo a postagem completa: De ontem para hoje, o assunto central de todos, governo e PT. Não dava para ser diferente, levando em conta a repercussão dada pela nota publicada no Repórter Diário, bem no meio da conjuntura de organização da posse de João Batista e do diretório estadual, amanhã, e bem em meio à organização do 30o aniversário do partido. Há quem tenha avaliado que o "vazamento" da carta foi um ato político estudado. Outros, sugerem uma falta de tato, um ato político descuidado. Na blogosfera o assunto também repercute. Hiroshi Bogéa faz uma leitura conjuntural, somente possível para quem conhece bem a realidade de Marabá. O Bacana usa o evento para retomar o tema da insatisfação do PT contra a DS, aliás, debate que andou animado por aqui. No horizonte da carta, sejamos claros: Marabá é um espaço vital, um espaço estratégico, para a DS e para o governo. Impossível não haver disputa por esse espaço. Considere-se, primeiro, os investimentos e o tipo de investimentos que o governo está fazendo na região de Marabá, sobretudo via Sedurb e Sedect, secretarias ocupadas pela DS. Considere-se, em segundo lugar, que as outras grandes cidades do estado, Santarém, Ananindeua e Parauapebas, já estão ocupadas, solidamente, por grupos políticos do PT ou PMDB. A DS pretende crescer, obviamente, e isso não é possível sem dominar, politicamente, uma grande cidade paraense. O espaço político ocupado por Bernadete, como assinala o Hiroshi, é frágil e a cidade tem uma grande lacuna de lideranças petistas. Então... Ora, a carta de Bernadete apenas traduz a angústia dessa disputa. É quase um ato de desespero político. Como disse o João Batista, presidente do PT - segundo o Bacana - há coisas que é melhor falar diretamente, e não escrever. Os desdobramentos são previsíveis: a carta expõe e enfraquece a deputada. As desculpas de praxe serão apresentadas, as imagens públicas serão feitas e o Incra será da DS.

Toma lá, Dá cá!

"O que acontece em Marabá, no sudeste do Estado, onde o Governo Popular constroi um distrito industrial que consolidará o município como polo de desenvolvimento regional, explica o "chiliquito" do futuro ex-senador do PSDB, Flexa Ribeiro...."
Do Secretário da Casa Civil, Claúdio Puty em seu blog, cutucando depois de ver cutucado o governo do qual faz parte. Tá certíssimo!

Movimento rufa os tambores

anajuliacarepa13.blogspot.com direto de lá, acesse!

Amanhã, festa do PT do Pará. Festa dos 30 anos do Partido, primeiro no Pará Clube, com a posse dos diretórios municipais e diretório estadual.
E a partir das 6 da tarde, na Aldeia Cabana, muita festa com a militância petista, diretórios empossados e lideranças dos partidos da base aliada.
Pela manhã, tem intensa agenda em Icoaraci, mas estarei na posse da companheirada e na festa do meu Partido.
Nas fotos da reunião do setorial de saúde do PT, o retrato de um dos muitos momentos em que a militância petista aquece os tamborins.
Em 30 anos de vida do nosso querido PT, tem sido desse jeito que se organiza a luta e se conquista tantas vitórias. No Brasil e no nosso Estado.
Organizar com alegria. Bem a cara do PT.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...