terça-feira, abril 06, 2010

A Mosca Azul de Frei Betto

Um militante de esquerda pode perder tudo – a liberdade, o emprego, a vida. Menos a Moral. Ao desmoralizar-se, enxovalha a causa que defende e encarna. Presta um inestimável serviço à direita, a exemplo do que ocorreu no escândalo dos financiamentos do PT, envolvido com dinheiro escuso destinado a partidos e políticos, como veio à luz em 2005.” (p. 149).

Do blog chapa vermelha: Pará Terra de Direitos

A seleção do PT, Somos Estrelas Ou Constelações ?

PRÉ– CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL
1. Alfredo Cardoso Costa
2. Adalberto Aguiar Nunes
3. Antônio Ferreira Lima
4. Ana Suely Maia de Oliveira
5. Airton Luiz Faleiro
6. Bernadete Tem Caten 7. Carlos Alberto Barros Bordalo 8. Carlos Alberto Gonçalves Custodio 9. Cleidelene Galvão de Araujo
10. Cilas Dos Santos Souza 11. Edilza Joana Oliveira Fontes 12. Edilson Moura da Silva 13. Euzébio Rodrigues 14. José Maria de Sousa Melo 15. Joclau Barra Lima 16. Joilson Ranieri 17. João Alves Bezerra(Sabiá) 18. João Laurentino da Silva 19. José Raimundo Pompeu Portilho
20. Josimar de Souza Lira(Mazinho)
21. João Nazareno Nascimento Moraes 22. João Claudio Arroyo Tupinabá (Arroyo) 23. Laércio Rodrigues Pereira 24. Lucia Maria Carvalho de Sousa 25. Miguel da Silva Guimarães 26. Milton Zimmer Schneider 27. Otávio de Souza Pinheiro Neto 28. Pedro Aquino de Santana 29. Raimundo de Oliveira Filho 30. Raimundo Nonato Coelho Souza(Nonatinho) 31. Regina Barata 32. Rivelino 33. Sebastião Ferreira Neto (Ferrerinha) 34. Sandra Batista 35. Vanildo Silva Maciel 36. Valdir Ganzer 37. Ubiracy Rodrigues Soares(Bira) PRÉ – CANDIDATOS A DEPUTADO FEDERAL
1. Carlos Eduardo Cardoso Martins
2. Cláudio Alberto Castelo Branco(Puty)
3. Esmerindo Neri Batista Filho (Miriquinho)
4. Ivan Lopes Pontes de Souza
5. José Geraldo Torres da Silva
6. José Roberto Oliveira Faro
7. Jose Carlos Soares Tavares
8. Mario Andrade Cardoso
9. Márcio André Barros Moreira
10. Raimundo de Pinho Marques

Lula e o baile do Canal Livre

Do Blog do Rovai, da revista Fórum.

A entrevista que Lula deu ontem no Canal Livre vai ficar na história como uma daquelas em que um político deu olés subseqüentes marcando um gol atrás do outro enquanto os entrevistadores se olhavam atônitos tentando cada qual salvar sua pele perante a audiência. À bem da verdade nem todos estavam ali com as mesmas intenções.

Entre Datena e Boris Casoy há uma grande diferença não só de altura e peso, mas também de posições políticas. Por incrível que possa parecer, apesar de ser Datena o apresentador de programas policialescos é ele quem tem mais respeito à diversidade democrática.

Até por isso, entre muitos trechos do programa, destaco para que o leitor não deixe de ver o trecho onde o presidente Lula é provocado por Casoy que se disse preocupado com o fato de o presidente e seu governo buscarem em diferentes momentos controlar a mídia.

Casoy, óbvio, teve uma dificuldade enorme em entender o que o presidente queria dizer quando falava em debater teses sobre instrumentos de participação democrática. Afinal, de democracia Casoy entende muito pouco.

Para quem perdeu, o sempre esperto Nacif mostra tudinho em vídeo, aqui.

segunda-feira, abril 05, 2010

Troca de Anéis

A Secretária de Educação, Socorro Coelho, esta semana anunciará mudanças significativas na SEDUC. Trata-se de mudanças afim de repactuar por dentro do próprio grupo petista (Unidade na Luta - encabeçada por Paulo Rocha) à quem coube ajustar os ponteiros, para manter a secretária à frente do cargo da maior secretaria do governo Ana Júlia.

Entre os setores que estão certos para sofrerem substituições está a ASPOL, ASJUR e Rede Física. Como não se trata de repactuação com nenhum outro partido aliado, como imaginarão alguns, a "oxigenada" com outros anéis trará a paz que a educação requer nestes meses de obras, negociações salariais (PCCR) e as realizações no campo educacional com a implementação das diretrizes debatidas na II Conferência Estadual de Educação, realizada em Novembro do ano passado.

No centro, a secretária de Educação Socorro Coelho, com o amigo e professor Zurita Leão e seu secretário Adjunto de Gestão, Albertinho Leão, durante sua posse em Setembro de 2009.

domingo, abril 04, 2010

"Os bancos são proprietários do Congresso dos EUA"

Um critério segundo o qual é possível calibrar a decadência da vida cultural, política e econômica nos Estados Unidos é responder a seguinte pergunta: as forças do poder econômico, que fracassaram de forma evidente, tornaram-se mais fracas ou mais fortes depois que os danos amplamente conhecidos que causaram converteram-se em um tema de domínio público? Apesar das manchetes na imprensa há dois anos sobre a autodestruição dos gigantes financeiros de Wall Street, os bancos seguem mandando na política dos EUA. O artigo é de Ralph Nader.

Por Ralph Nader, na Carta Maior.

sexta-feira, abril 02, 2010

Respeito aos educadores

No Blog do Noblat, por José Dirceu.

Os brasileiros têm a oportunidade de ver de perto como se comporta o PSDB no Governo. Engana-se quem pensa que vou mencionar o descalabro na cidade de São Paulo, herança que o governador José Serra deixou para os paulistanos após abandonar a prefeitura para disputar o Governo do Estado. Não cabe aqui igualmente discutir o caos no trânsito que provoca perdas milionárias à economia, nem o fato de que São Paulo não pode mais receber chuva porque alaga e para. Esses são problemas para um outro debate.
O momento pede urgência para uma área que impacta diretamente no futuro do País: a Educação.

A realidade em São Paulo é que os professores ganham pouco e não receberam a reposição da inflação nos últimos anos. Sem uma sinalização do Governo Serra —cujo secretário de Educação é Paulo Renato Souza, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso —, os professores decidiram, há quase um mês, paralisar suas atividades e pedir reajuste salarial de 34,3%.

O que faria um governante comprometido com a Educação no lugar do governador? Algumas respostas são possíveis, mas tenho certeza de que nenhuma inclui a opção “agressão aos manifestantes pela Polícia Militar”. É de estarrecer, mas foi isso o que aconteceu sob o olhar de Serra. Prevaleceu a truculência ao diálogo.

Se o governador acha injusta a reivindicação, se discorda da greve, se tem argumentos para apresentar, que recebesse os representantes e os demovesse da paralisação. Ou que chegasse a um acordo por reajuste menor. Um governante, qualquer que seja o cargo que ocupa, deve ter condições de dialogar com a população, com os funcionários públicos, com os educadores (!) e com os opositores. É tarefa própria do político.

Mas Serra se coloca na condição de inacessível e autoriza uma ação da PM extremamente despropositada, autoritária e repressiva, com contornos do regime militar.

Desde quando liberdade de expressão é motivo para apanhar da polícia? Ora, quem deseja ser presidente não pode achar que a melhor forma de lidar com 60 mil professores protestando é fingir que a greve não existe. Pior: chamar a greve de política é dar de ombros à dura realidade do professor, que todos os dias batalha para conseguir dar conta da missão que é educar.

O comportamento do governador é reincidente. Em 2008, durante a greve da Polícia Civil, recusou-se a dialogar com a categoria e empurrou a PM para o confronto com os policiais civis nas cercanias do Palácio do Governo do Estado! Atuou no limite da irresponsabilidade ao permitir que suas duas polícias se digladiassem em praça pública.

No entanto, além da inabilidade para negociar, a dificuldade de Serra tem uma razão oculta. Se receber os professores, terá que admitir que, ano a ano, diminui o Orçamento da Educação —de 16% em 2002, foram apenas 13,8% em 2008. Terá que reconhecer que fragmentou o setor em três secretarias, ao invés de fortalecer a Educação de forma unificada. E, por trás dessas ações, esconde-se a inexistência de uma política planejada à Educação.

Há duas maneiras básicas de melhorar o sistema educacional. Investir em infraestrutura —novas escolas, bibliotecas, material escolar, uniformes, computadores. E, certamente mais importante, aplicar verbas para melhorar a qualidade —atualização do conteúdo letivo, qualificação dos professores e incremento salarial. A chave está em atuar nas duas frentes de forma complementar.

Foi o que fez o PT, por exemplo, na gestão da prefeita Marta Suplicy em São Paulo, criando o CEU (Centro de Educacional Unificado). Os CEUs permitiram trazer para o interior das escolas esporte, lazer e cultura, integrando-os aos processos educativos. E transformou a dura realidade das periferias ao legar às comunidades um espaço de vivência nos finais de semana, ou seja, foi também um programa de inclusão social.

O Governo Lula também atuou nas duas frentes, ao criar o Pró-Uni e abrir 596 mil bolsas, ao construir 12 novas universidades e 79 escolas técnicas, mas igualmente ao fixar o piso salarial do professor em R$ 950. É esse o tipo de comparação que o Brasil deve fazer nas próximas eleições.

José Dirceu, 64, é advogado e ex-ministro da Casa Civil

Vale e Governo do Pará: Noivos até quando?

Do Blog da governadora Ana Júlia.


"Quero dizer aqui que a Vale, em 2000, não tinha o que posso chamar de uma boa relação com o governo do Estado.

Hoje, a Vale tem obtido o maior nível de investimento na história de sua atuação no Estado do Pará, isso com a descrença de muitos que não acreditavam que um governo do PT pudesse levar a tal instância. E isso, nesses de 3 anos do governo da Ana Júlia.

Tudo o que nós combinamos com o Governo do Estado até agora, tudo o que este governo esperou de nós até agora, foi cumprido.

Na minha avaliação esse é um dos fatores principais para que uma parceria como esta, entre governo e capital privado, dê os frutos que está dando agora.

Eu creio que vamos conseguir fazer desta região uma das mais ricas e prósperas do nosso Brasil”. (Roger Agnelli, presidente da Vale, ontem, em Marabá, no ato público de entrega da licença prévia para o início dos trabalhos da Alpa, a siderúrgica.

segunda-feira, março 29, 2010

Surge uma nova entidade estudantil: ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre!).

Assembléia Nacional dos Estudantes se reúne em plenária e segue novas diretrizes

Do site da Carta Capital

Na tarde do último sábado, 23, em um auditório do maior reduto da direita estudantil paulista, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, 156 estudantes entoavam em bom tom: “nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu, aqui está presente o movimento estudantil!”. Uma plenária havia acabado de terminar. Estava ali formada a primeira Executiva Estadual da história da ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre!).

Embrionada na ocupação da reitoria da USP em maio de 2007 e fundada em congresso com 2 mil estudantes no Rio de Janeiro em 2009, a ANEL se auto-proclama a mais nova e combativa faceta do movimento estudantil brasileiro.

O campo majoritário da entidade é nitidamente dominado pelo PSTU. Seus quadros variam entre independentes e militantes de partidos e organizações de esquerda. A ampla maioria freqüenta as melhores e maiores Universidade do estado. Afirmam comprometimento na reestruturação das movimentações estudantis sob um ponto de vista de contra-aparelhamento e praticam veemente oposição a atual situação da UNE e a sua relação com a base governista.

A abertura dos trabalhos desta primeira plenária deu-se ainda na parte da manhã. Na mesa, representantes do Conlutas (Cordenação Nacional de Lutas), da Intersindical (Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora) e estudantes secundaristas. Tema em alta, a reaproximação do movimento estudantil e sindical foi assunto constante nos grupos de discussão. 

Estes grupos, em debates de alto nível e muito bem organizados, precederam a plenária final e trataram das propostas que encaminhariam à mesa. “Buscaremos refletir no debate as principais lutas que vêm acontecendo no estado, como a greve dos professores, e avançar no sentido de campanhas e propostas que possam organizar a intervenção da ANEL em São Paulo”, diz “Bheatrix”, do grêmio da ETESP em texto de convocação. Alguns militantes preferem não divulgar seus sobrenomes ou usar nomes fictícios em razão da repressão interna que sofrem em suas respectivas universidades.

“Esta plenária tem como objetivo construir campanhas unificadas e apontar um caminho que possibilite a ação dos estudantes na defesa da qualidade do ensino e contra o processo de privatização e sucateamento da educação,” comentou Marcelo Tomasini, diretor do Diretório de Letras e Ciências Humanas do Mackenzie (DAMAC), militante da ANEL e partidário do PSTU.

Era visível a insatisfação de alguns quadros da organização com a íntima ligação entre campo majoritário da ANEL e PSTU. “No estado de São Paulo, infelizmente, os companheiros do PSTU vêm impondo uma dinâmica que não ajuda nem um pouco em transformar a ANEL numa viva ferramenta de luta dos estudantes”, diz “Tati”, coordenadora do Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp (CACH), em texto publicado no jornal A Plenos Pulmões, editado pela organização. 

Diferenças à parte, a plenária obteve sucesso. Sete representantes foram eleitos. De maneira saudável, entre teses e idéias, com debates acalorados num ambiente de respeito mútuo e unidade, todas as vertentes da organização estavam representadas na diretoria executiva. Inclusive o movimento secundarista.

Os pontos de consenso da plenária, que devem nortear as movimentações da ANEL em São Paulo neste ano, vão da ajuda ao Haiti - com críticas a ocupação militar da ONU – ao apoio na mobilização dos professores da rede pública paulista. São também colocados em pauta a campanha do Passe Livre (referente ao transporte público) e problemas internos das universidades, como a melhoria das moradias universitárias e a retirada dos processos de sindicância que alguns alunos sofrem desde as mobilizações de 2007.

Como forma de combater o aparelhamento do movimento estudantil e buscando a organização, a ANEL sugere assembléias nacionais a cada dois meses. Além de garantir o funcionamento da entidade, os encontros servem para melhor instituir as lutas estudantis em todo país e para democratizar as decisões mais importantes. “Este é justamente o papel que a UNE não pode mais cumprir sob pena de prejudicar sua relação com o governo federal”, explica o panfleto do coletivo de estudantes que circulou na plenária e pretende fortalecer a ANEL dentro do Mackenzie e de outras universidades particulares.

domingo, março 28, 2010

Será que disse? E se disse, será que é?

" Quero cumprimentar o nobre deputado Wladimir Costa, o maior deputado do Brasil, o maior deputado do Pará"


Ana Júlia agorinha, em Salinas.

Tá no blog do Bacana, com as mesmas letras e foto. 

O difícil caminho da 3ª via - II

Além dos problemas internos no PT impedindo Ana Júlia de atender os interesses de Duciomar para que este e seu vice, Anivaldo Vale venham apoiá-la na reeleição, há a questão igualmente difícil para Jader em seu partido. Isso se dá pelo fato do PT não monopolizar problemas de natureza interna. Igualmente recheado de interesses diversos, o PMDB enfrenta uma crise que coloca em choque interesses de Jader Barbalho e seu primo José Priante, candidato derrotado nas últimas eleições à prefeitura por Duciomar Costa, quem Jader tenta atrair para o super-bloco que seria formado com o PMDB/PTB/PR.

Esta possibilidade poderia ser a real chance de derrocada de Ana Júlia, mas isso não é simples de equacionar, nem para Jader, Duciomar e nem tão pouco para Ana Júlia.

Jader, que utilizou sua influência junto à bancada de vereadores na CMB para que Duciomar pudesse tocar sua estratégia para acumular seu caixa para a campanha – a privatização do serviço de água e esgoto em Belém - vê com preocupação os movimentos de Priante, fazendo o maior auê para configurar-se prefeito e mexe com insistência seus pauzinhos a fim de que Duciomar Costa seja cassado por abuso do poder econômico nas eleições que disputaram.

Entre tapas e beijos, todos estes atores vão se encontrando, conversando, titubeando e vendendo sonhos de unidade, mas o certo é que os candidatos vitoriosos do pleito 2010 não estarão nem um pouco confortáveis em suas decisões, as quais podem faze-los perder e ganhar.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...