quinta-feira, abril 15, 2010
Líder condena sabotagem ao site do PT
I Mostra de Cinema Marajoara
O Museu do Marajó promoverá no período de 24 à 27/04, a 1ª Mostra de Cinema Marajoara no município de Cachoeira do Arari/Marajó e privilegiará filmes que tenham sido rodados no arquipélago.
A programação contará com obras raras como as de Líbero Luxardo “Marajó- Barreira do Mar” e o lançamento dos documentários “O Ajuntador de Cacos” de Paulo Miranda - Lux Amazônia, “Sou teu Maninho - Um grito Marajoara” de Daniel Corrêa, selecionado no Projeto Revelando os Brasis e “O Glorioso”, produzido pela Castanha Filmes, com direção, fotografia e edição de Gavin Andrews e que contou com a participação da equipe de pesquisadores do IPHAN, além de outros filmes curta-metragem selecionados para a Mostra até o dia 20/04. As inscrições para exibição de outros filmes devem ser feitas pelo email: cinemamarajo@gmail.com.
Além da exibição dos filmes da Mostra, serão realizadas as oficinas “Cineclube: Cinema pra Gente” e “Elaboração de Projetos e Captação de Recursos”, na qual, haverá elaboração prática de projetos para o MINC.
A I mostra de Cinema Marajoara está prevista para acontecer durante as homenagens de aniversário do Padre Giovanni Gallo, que este ano completaria 83 anos no dia 27/04. O projeto é promovido pelo Museu do Marajó em parceira com a prefeitura Municipal de Cachoeira do Arari, Governo do Estado, Irmandade de São Sebastião, AMAM, ONG Argonautas e a produtora LUX Amazônia.
quarta-feira, abril 14, 2010
Amazônia: caminhos para o desenvolvimento sócio-econômico, sustentável e includente
Do Site da Fundação Persel Abramo, artigo de dois paraenses.
Por Marquinhos Oliveira e Alda Selma Frota Monteiro*
A Amazônia Legal Brasileira compreende os Estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Tocantins e parte do Maranhão, possui 5,2 milhões de km² e corresponde a 61% do território brasileiro. Reúne um terço das florestas úmidas do planeta, 20% da água doce fluvial e lacustre do mundo, 30% da diversidade biológica mundial, além de abrigar em seu subsolo gigantescas reservas minerais. A Amazônia legal é sete vezes maior que a França e só a ilha do Marajó é maior que alguns países, como a Bélgica. Entretanto, a grandeza dessa região contradiz os Índices de Desenvolvimento Humano alcançados pelo Brasil, pois, seja na educação, na renda, na longevidade e na taxa de mortalidade infantil, a Amazônia não conseguiu acompanhar os índices nacionais.
As tentativas do Estado brasileiro para alavancar o desenvolvimento da Amazônia a partir das ações de Planejamento Regional, remetem a criação da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia - SPEVEA, em 1953, pelo governo Getúlio Vargas e, posteriormente, em 1966, a criação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia-SUDAM, pelo governo Castelo Branco. Em 2006, no Governo de Fernando Henrique Cardoso, a SUDAM foi extinta, sendo instituída a Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), que, por sua vez, foi extinta no ano de 2007, pelo governo Lula, responsável pela recriação da SUDAM. Entretanto, apesar dos esforços do estado brasileiro em criar uma instituição com o intuito de pensar as políticas de planejamento da região, as ações de desenvolvimento da Amazônia foram elaboradas, historicamente, a partir dos interesses das elites nacionais, sem levar em consideração as reais necessidades da região.
Com essa concepção, foram implantados grandes projetos na região, como: Fordlândia (1947), ICOMI (1957), Jari (1967), as Rodovias Transamazônica (1972), Manaus-Porto Velho (1973) e Santarém-Cuiabá (1976), Hidrelétrica de Tucuruí (1976-1984), Programa Grande Carajás-PGC (1979-1986) e Hidrelétrica de Balbina (1985-1989), que se constituíram nos principais investimentos do estado brasileiro para desenvolver a região.
Diferente do conceito historicamente construído de que essa região é formada por um grande vazio demográfico, a Amazônia é uma região habitada por aproximadamente 25 milhões de pessoas, dentre quilombolas, ribeirinhos, índios, pescadores, extrativistas, operários e agricultores familiares que expressam uma diversidade de povos, tão heterogênea quanto suas potencialidades econômicas. A agroindústria da soja destaca-se nas regiões sul do Maranhão, norte do Mato Grosso e no estado de Rondônia. A pecuária está presente na região sul do Pará e no estado do Tocantins. Já o setor industrial destaca-se na zona franca de Manaus-AM e no Complexo Albrás/Alunorte, no Pará. Nos estados do Acre e do Amapá, destaca-se o beneficiamento de produtos florestais. A mineração está presente nos estados do Pará e Maranhão e as atividades madeireiras ocorrem com maior expressão nos estados do Pará, Rondônia, Mato Grosso e Amapá. Já a indústria do pescado possui forte presença nos estados do Pará e Amapá e o turismo nos estados do Pará e Amazonas. Porém, o estado nacional ainda não alcançou um grau de compreensão dessa diversidade sócio-produtiva e cultural da Amazônia, nas ações de políticas públicas traçadas para a região.
Há que se reconhecer os avanços alcançados ao longo dos últimos dez anos, notadamente, a partir de 2002, com o advento do governo Lula e o desenvolvimento de diversas políticas, a partir de processos dialogados com a região. O Plano Amazônia Sustentável (PAS) e a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, inauguraram uma nova forma de relacionamento do estado brasileiro, pautada pela inclusão dos diversos povos amazônicos no processo de desenvolvimento da região. Junte-se a isso, a conclusão de obras como as Eclusas de Tucuruí e o início das obras da Siderúrgica Aços Laminados do Pará (ALPA) que iniciará o processo de verticalização da produção mineral amazônica. Entretanto, essas iniciativas são insuficientes para responder ao histórico passivo do estado brasileiro com a região amazônica. Há uma necessidade premente de reverter o modelo de desenvolvimento ambientalmente predatório e não inclusivo desses povos. Políticas pontuais como a Operação Arco de Fogo, não dão conta de responder às complexidades amazônicas, nem de inverter a lógica de desenvolvimento pautada na indústria da madeira.
Algumas questões colocam-se de forma recorrente nesse debate amazônico, como por exemplo, a existência de um maior número de doutores em apenas uma universidade da região sudeste do país, ao mesmo tempo em que não se consegue atender as demandas das universidades amazônicas. As sedes de empresas estatais que compõem o Sistema Telebrás situam-se em suas próprias regiões, porém, a sede da Eletronorte é a única que fica localizada junto ao governo central e fora de sua região. Da mesma forma, o recém-criado Fundo Amazônia, não é gerenciado pelo Banco da Amazônia, mas sim pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES. A SUDAM, apesar de ter sido recriada, ainda não foi efetivamente consolidada como um órgão de planejamento Regional, estando muito aquém das reais necessidades exigidas para tal.
Portanto, no ano em que a população brasileira terá que escolher entre o projeto neoliberal, que repetiu os mesmos erros de pensar a Amazônia a partir dos interesses concentrados no sudeste do país e, o projeto de mudança e transformação inclusiva que ousou pensar o desenvolvimento dessa região a partir do diálogo com suas populações, almeja-se que os desafios amazônicos façam parte de um projeto de nação. Com isso, a próxima etapa da revolução democrática iniciada pelo governo do presidente Lula poderá evitar erros como de Tucuruí e Balbina, nos projetos hidrelétricos do Madeira e Xingu, e ainda, possibilitar, que o PAC e o PAS, não se contraponham, ao contrário, se constituam em projetos complementares e ambientalmente sustentáveis.
*Marquinhos Oliveira, bacharel em Ciências Sociais/UFPA, assessor parlamentar do deputado federal Paulo Rocha e membro do DN-PT; Alda Selma Frota Monteiro, bachaarel em Turismo/UFPA e mestre em Planejamento do Desenvolvimento Regional/NAEA/UFPA.
terça-feira, abril 13, 2010
Cultura e educação na garupa da bicicleta
segunda-feira, abril 12, 2010
Açaizeiros
sexta-feira, abril 09, 2010
Por enquanto não
terça-feira, abril 06, 2010
A Mosca Azul de Frei Betto
Do blog chapa vermelha: Pará Terra de Direitos
A seleção do PT, Somos Estrelas Ou Constelações ?
Lula e o baile do Canal Livre
Do Blog do Rovai, da revista Fórum.
A entrevista que Lula deu ontem no Canal Livre vai ficar na história como uma daquelas em que um político deu olés subseqüentes marcando um gol atrás do outro enquanto os entrevistadores se olhavam atônitos tentando cada qual salvar sua pele perante a audiência. À bem da verdade nem todos estavam ali com as mesmas intenções.
Entre Datena e Boris Casoy há uma grande diferença não só de altura e peso, mas também de posições políticas. Por incrível que possa parecer, apesar de ser Datena o apresentador de programas policialescos é ele quem tem mais respeito à diversidade democrática.
Até por isso, entre muitos trechos do programa, destaco para que o leitor não deixe de ver o trecho onde o presidente Lula é provocado por Casoy que se disse preocupado com o fato de o presidente e seu governo buscarem em diferentes momentos controlar a mídia.
Casoy, óbvio, teve uma dificuldade enorme em entender o que o presidente queria dizer quando falava em debater teses sobre instrumentos de participação democrática. Afinal, de democracia Casoy entende muito pouco.
Para quem perdeu, o sempre esperto Nacif mostra tudinho em vídeo, aqui.
segunda-feira, abril 05, 2010
Troca de Anéis
A Secretária de Educação, Socorro Coelho, esta semana anunciará mudanças significativas na SEDUC. Trata-se de mudanças afim de repactuar por dentro do próprio grupo petista (Unidade na Luta - encabeçada por Paulo Rocha) à quem coube ajustar os ponteiros, para manter a secretária à frente do cargo da maior secretaria do governo Ana Júlia.
Entre os setores que estão certos para sofrerem substituições está a ASPOL, ASJUR e Rede Física. Como não se trata de repactuação com nenhum outro partido aliado, como imaginarão alguns, a "oxigenada" com outros anéis trará a paz que a educação requer nestes meses de obras, negociações salariais (PCCR) e as realizações no campo educacional com a implementação das diretrizes debatidas na II Conferência Estadual de Educação, realizada em Novembro do ano passado.
domingo, abril 04, 2010
"Os bancos são proprietários do Congresso dos EUA"
sexta-feira, abril 02, 2010
Respeito aos educadores
O momento pede urgência para uma área que impacta diretamente no futuro do País: a Educação.
A realidade em São Paulo é que os professores ganham pouco e não receberam a reposição da inflação nos últimos anos. Sem uma sinalização do Governo Serra —cujo secretário de Educação é Paulo Renato Souza, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso —, os professores decidiram, há quase um mês, paralisar suas atividades e pedir reajuste salarial de 34,3%.
O que faria um governante comprometido com a Educação no lugar do governador? Algumas respostas são possíveis, mas tenho certeza de que nenhuma inclui a opção “agressão aos manifestantes pela Polícia Militar”. É de estarrecer, mas foi isso o que aconteceu sob o olhar de Serra. Prevaleceu a truculência ao diálogo.
Se o governador acha injusta a reivindicação, se discorda da greve, se tem argumentos para apresentar, que recebesse os representantes e os demovesse da paralisação. Ou que chegasse a um acordo por reajuste menor. Um governante, qualquer que seja o cargo que ocupa, deve ter condições de dialogar com a população, com os funcionários públicos, com os educadores (!) e com os opositores. É tarefa própria do político.
Mas Serra se coloca na condição de inacessível e autoriza uma ação da PM extremamente despropositada, autoritária e repressiva, com contornos do regime militar.
Desde quando liberdade de expressão é motivo para apanhar da polícia? Ora, quem deseja ser presidente não pode achar que a melhor forma de lidar com 60 mil professores protestando é fingir que a greve não existe. Pior: chamar a greve de política é dar de ombros à dura realidade do professor, que todos os dias batalha para conseguir dar conta da missão que é educar.
O comportamento do governador é reincidente. Em 2008, durante a greve da Polícia Civil, recusou-se a dialogar com a categoria e empurrou a PM para o confronto com os policiais civis nas cercanias do Palácio do Governo do Estado! Atuou no limite da irresponsabilidade ao permitir que suas duas polícias se digladiassem em praça pública.
No entanto, além da inabilidade para negociar, a dificuldade de Serra tem uma razão oculta. Se receber os professores, terá que admitir que, ano a ano, diminui o Orçamento da Educação —de 16% em 2002, foram apenas 13,8% em 2008. Terá que reconhecer que fragmentou o setor em três secretarias, ao invés de fortalecer a Educação de forma unificada. E, por trás dessas ações, esconde-se a inexistência de uma política planejada à Educação.
Há duas maneiras básicas de melhorar o sistema educacional. Investir em infraestrutura —novas escolas, bibliotecas, material escolar, uniformes, computadores. E, certamente mais importante, aplicar verbas para melhorar a qualidade —atualização do conteúdo letivo, qualificação dos professores e incremento salarial. A chave está em atuar nas duas frentes de forma complementar.
Foi o que fez o PT, por exemplo, na gestão da prefeita Marta Suplicy em São Paulo, criando o CEU (Centro de Educacional Unificado). Os CEUs permitiram trazer para o interior das escolas esporte, lazer e cultura, integrando-os aos processos educativos. E transformou a dura realidade das periferias ao legar às comunidades um espaço de vivência nos finais de semana, ou seja, foi também um programa de inclusão social.
O Governo Lula também atuou nas duas frentes, ao criar o Pró-Uni e abrir 596 mil bolsas, ao construir 12 novas universidades e 79 escolas técnicas, mas igualmente ao fixar o piso salarial do professor em R$ 950. É esse o tipo de comparação que o Brasil deve fazer nas próximas eleições.
José Dirceu, 64, é advogado e ex-ministro da Casa Civil
Vale e Governo do Pará: Noivos até quando?
"Quero dizer aqui que a Vale, em 2000, não tinha o que posso chamar de uma boa relação com o governo do Estado.
segunda-feira, março 29, 2010
Surge uma nova entidade estudantil: ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre!).
Na tarde do último sábado, 23, em um auditório do maior reduto da direita estudantil paulista, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, 156 estudantes entoavam em bom tom: “nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu, aqui está presente o movimento estudantil!”. Uma plenária havia acabado de terminar. Estava ali formada a primeira Executiva Estadual da história da ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre!).
Embrionada na ocupação da reitoria da USP em maio de 2007 e fundada em congresso com 2 mil estudantes no Rio de Janeiro em 2009, a ANEL se auto-proclama a mais nova e combativa faceta do movimento estudantil brasileiro.
O campo majoritário da entidade é nitidamente dominado pelo PSTU. Seus quadros variam entre independentes e militantes de partidos e organizações de esquerda. A ampla maioria freqüenta as melhores e maiores Universidade do estado. Afirmam comprometimento na reestruturação das movimentações estudantis sob um ponto de vista de contra-aparelhamento e praticam veemente oposição a atual situação da UNE e a sua relação com a base governista.
A abertura dos trabalhos desta primeira plenária deu-se ainda na parte da manhã. Na mesa, representantes do Conlutas (Cordenação Nacional de Lutas), da Intersindical (Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora) e estudantes secundaristas. Tema em alta, a reaproximação do movimento estudantil e sindical foi assunto constante nos grupos de discussão.
Estes grupos, em debates de alto nível e muito bem organizados, precederam a plenária final e trataram das propostas que encaminhariam à mesa. “Buscaremos refletir no debate as principais lutas que vêm acontecendo no estado, como a greve dos professores, e avançar no sentido de campanhas e propostas que possam organizar a intervenção da ANEL em São Paulo”, diz “Bheatrix”, do grêmio da ETESP em texto de convocação. Alguns militantes preferem não divulgar seus sobrenomes ou usar nomes fictícios em razão da repressão interna que sofrem em suas respectivas universidades.
“Esta plenária tem como objetivo construir campanhas unificadas e apontar um caminho que possibilite a ação dos estudantes na defesa da qualidade do ensino e contra o processo de privatização e sucateamento da educação,” comentou Marcelo Tomasini, diretor do Diretório de Letras e Ciências Humanas do Mackenzie (DAMAC), militante da ANEL e partidário do PSTU.
Era visível a insatisfação de alguns quadros da organização com a íntima ligação entre campo majoritário da ANEL e PSTU. “No estado de São Paulo, infelizmente, os companheiros do PSTU vêm impondo uma dinâmica que não ajuda nem um pouco em transformar a ANEL numa viva ferramenta de luta dos estudantes”, diz “Tati”, coordenadora do Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp (CACH), em texto publicado no jornal A Plenos Pulmões, editado pela organização.
Diferenças à parte, a plenária obteve sucesso. Sete representantes foram eleitos. De maneira saudável, entre teses e idéias, com debates acalorados num ambiente de respeito mútuo e unidade, todas as vertentes da organização estavam representadas na diretoria executiva. Inclusive o movimento secundarista.
Os pontos de consenso da plenária, que devem nortear as movimentações da ANEL em São Paulo neste ano, vão da ajuda ao Haiti - com críticas a ocupação militar da ONU – ao apoio na mobilização dos professores da rede pública paulista. São também colocados em pauta a campanha do Passe Livre (referente ao transporte público) e problemas internos das universidades, como a melhoria das moradias universitárias e a retirada dos processos de sindicância que alguns alunos sofrem desde as mobilizações de 2007.
Como forma de combater o aparelhamento do movimento estudantil e buscando a organização, a ANEL sugere assembléias nacionais a cada dois meses. Além de garantir o funcionamento da entidade, os encontros servem para melhor instituir as lutas estudantis em todo país e para democratizar as decisões mais importantes. “Este é justamente o papel que a UNE não pode mais cumprir sob pena de prejudicar sua relação com o governo federal”, explica o panfleto do coletivo de estudantes que circulou na plenária e pretende fortalecer a ANEL dentro do Mackenzie e de outras universidades particulares.
domingo, março 28, 2010
Será que disse? E se disse, será que é?
" Quero cumprimentar o nobre deputado Wladimir Costa, o maior deputado do Brasil, o maior deputado do Pará"
O difícil caminho da 3ª via - II
Além dos problemas internos no PT impedindo Ana Júlia de atender os interesses de Duciomar para que este e seu vice, Anivaldo Vale venham apoiá-la na reeleição, há a questão igualmente difícil para Jader em seu partido. Isso se dá pelo fato do PT não monopolizar problemas de natureza interna. Igualmente recheado de interesses diversos, o PMDB enfrenta uma crise que coloca em choque interesses de Jader Barbalho e seu primo José Priante, candidato derrotado nas últimas eleições à prefeitura por Duciomar Costa, quem Jader tenta atrair para o super-bloco que seria formado com o PMDB/PTB/PR.
Esta possibilidade poderia ser a real chance de derrocada de Ana Júlia, mas isso não é simples de equacionar, nem para Jader, Duciomar e nem tão pouco para Ana Júlia.
Jader, que utilizou sua influência junto à bancada de vereadores na CMB para que Duciomar pudesse tocar sua estratégia para acumular seu caixa para a campanha – a privatização do serviço de água e esgoto em Belém - vê com preocupação os movimentos de Priante, fazendo o maior auê para configurar-se prefeito e mexe com insistência seus pauzinhos a fim de que Duciomar Costa seja cassado por abuso do poder econômico nas eleições que disputaram.
Entre tapas e beijos, todos estes atores vão se encontrando, conversando, titubeando e vendendo sonhos de unidade, mas o certo é que os candidatos vitoriosos do pleito 2010 não estarão nem um pouco confortáveis em suas decisões, as quais podem faze-los perder e ganhar.
Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL
Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...
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War ( Guerra em português) é uma música gravada e popularizada por Bob Marley . Ela apareceu pela primeira vez em 1976 no álbum Rastaman...
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No Blog do Bordalo Hoje, às 9 horas, na sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) estão em pauta para votação, os s...