segunda-feira, março 22, 2010

Chico Mendes deve estar se revirando no túmulo...Laranja do PSDB: Marina se torna linha auxiliar da candidatura de Serra à Presidência

Do Blog Amigos do Presidente Lula.
Na composição das alianças políticas para as eleições 2010, a propaganda eleitoral gratuita do deputado federal Fernando Gabeira (PV) ao governo do Rio terá dois candidatos à Presidência: Marina Silva (PV) e José Serra, do PSDB, partido que integra a coligação de Gabeira no Rio. Segundo Gabeira, esse entendimento foi alcançado antes mesmo que Serra falasse, na sexta-feira, pela primeira vez como postulante à Presidência.
Pelo mesmo acordo, ficou decidido que, nas ruas, ele fará campanha primordialmente ao lado de Marina, enquanto seu candidato a vice, provavelmente o também deputado federal Márcio Fortes (PSDB), apoiará Serra. No programa eleitoral gratuito, tanto Marina quanto Serra vão aparecer. Mas (na imagem da TV) haverá sempre um registro da Marina como candidata a presidente pelo PV - explicou Gabeira Já os candidatos a deputado dos outros partidos da coligação no Rio, o DEM e o PPS, além do próprio PSDB, darão apoio a Serra. Definições que, de acordo com Gabeira, não impedem novas conformações políticas num possível segundo turno, nem eventuais encontros com Serra: De acordo com o presidente regional do PV e coordenador nacional da précampanha de Marina Silva, Alfredo Sirkis, a presença de Serra no programa eleitoral de Gabeira estava acertada desde o acordo de apoio do PSDB.

domingo, março 21, 2010

Vale suspende tratamento de saúde de filho especial de sindicalista no Pará

Do Blog Furo. A Vale suspendeu tratamento de saúde de garoto especial filho de funcionário fábrica de Barcarena, Pará, região do Baixo Tocantins. O filho de Gilvandro Santa Brígida é portador de paralisia cerebral. O garoto tem 10 anos. Santa Brígida foi um dos fundadores do Sindicato dos Químicos e é funcionário da Alunorte. O garoto necessita de tratamento em São Paulo, que realizava desde 2001. A informação do cancelamento do tratamento foi repassada pelo gerente de recursos humanos no dia 19 de março, apesar do parecer favorável da médica responsável. Santa Brígida tentou contato com o gerente de relações trabalhistas, e não obteve retorno. O dirigente avalia que a suspensão do tratamento do filho é uma represália contra ele. Brigida vai encabeçar uma chapa no Sindicato dos Químicos de Barcarena, Pará. A eleição ocorrerá em maio. Em 2007 a Vale cometeu práticas anti-sindicais em Barcarena. Dirigentes sindicais denunciaram que a Vale montou uma chapa e assediou funcionários. A Vale foi a empresa que mais investiu em propaganda no país ano passado. No Pará é robusta a propaganda com apelo de responsabilidade social e ambiental. Faz oito meses que sindicalistas do Canadá realizam greve na mineradora Inco da Vale, por conta de corte de direitos. A Vale é segunda maior mineradora do mundo e as plantas industriais que fabricam alumina e alumínio em Barcarena passam por processo de aumento da produção. Enquanto isso rola por aqui...

Vale é alvo de greve e protestos no Canadá

Amanhã, a maior empresa privada brasileira será alvo da fúria de mais de 4.000 pessoas de várias cidades canadenses reunidas em Sudbury (centro-sul do Canadá). Trata-se de passeata planejada por sindicatos em apoio a 3.200 grevistas em quatro unidades da Vale Inco, subsidiária da Vale. Deu no IHU.

quarta-feira, março 17, 2010

Governo do Estado faz Helder Barbalho cair no “Rebolation”

Do blog Ananindeua Debate

Se criou uma grande polêmica (ou falsa polêmica) em Ananindeua, depois que a governadora resolveu doar aquele elefante branco -- a Granja do Governador (residência oficial dos governantes do Pará), que fica na entrada do Icuí -- para a construção de 1500 casas populares.

Ananindeua tem um grande déficit habitacional, a construção de casas populares naquela área terá vários aspectos: social, moradia para a população carente, geração de empregos diretos e indiretos, segurança. A derrubada do muro lateral na entrada do Bairro do Icuí que, segundo a polícia, colabora para o alto indice de violência no local. Infra-estrutura: obras que irão beneficiar os moradores do conjunto e de todo bairro do Icui ajudando a tirar aquele povo da lama e sujeira, por descaso do governo municipal. O prefeito Helder é contra, defende a instalação de um Campus Universitário. Afinal, quantas Escolas o Prefeito já construiu ? Recentemente, cortou o vale-alimentação dos professores da rede municipal.

A vinda de um Campus Universitário para o Município é uma boa idéia, mas não depende da boa vontade de ninguém nem de uma varinha mágica, envolve orçamento federal e cronograma das instituições de ensino superior federal, com a contratação via concursos de professores e outros profissionais e a ampliação de vagas para alunos, todo esse planejamento demoraria anos. Como as obras nesse município se alongam muito -- temos o exemplo do estádio municipal que “está pronto” na maquette há 3 anos -- parece que o prefeito quer marcar posição ou fazer politicagem.

Para surpresa da população de Ananindeua, a edição de sábado do Jornal Diário do Pará traz como matéria de primeira pagina “ Ananindeua vai ter 3.200 casas populares”, que na verdade é um projeto do governo federal, o “ minha casa, minha vida’, e que já tinha sido anunciado há um tempo atrás. Vamos admitir, parece que ação da governadora deu um choque de ânimo no governo Helder Barbalho, que vem sendo muito criticado pela população por falta de obras e serviços. Parece que o prefeito resolveu se mexer, tipo a dança do “rebolation’.

Inexperiência:A vinda à Ananindeua da Ministra Nicéia Freire, da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, semana passada, para inaugurar junto com a governadora o Centro Maria do Pará, um espaço importante para as mulheres do município, na semana em que se comemorava 100 anos do Dia internacional da Mulher, não teve a participação do prefeito -- que estava no município -- e não deu o ar da sua graça.

Até o Serra que é o Serra, de um partido de oposição ao governo Federal, participa das inaugurações que têm a presença de ministros do governo Lula. O prefeito foi no mínimo inexperiente, perdeu um grande momento de discutir com a ministra ações do governo federal para o município, fora a descortesia com a Governadora e com a Ministra, além das mulheres residentes no município que estavam presentes a inauguração. No dia seguinte o site da prefeitura informava sobre a inauguração de um centro similar, criado pela prefeitura. Chego a conclusão que o prefeito entrou no “rebolation” e começou a dançar. Desculpe-me, a se mexer! No mais, o rebolation...

Fernando Assunção - Acadêmico de Direito

terça-feira, março 16, 2010

Falou e disse!

"O Governo também adquire áreas ou cede áreas p/ Minha Casa M Vida, como o Icuí, que abrigará 1500 resid p/ famílias mais carentes"
Governadora Ana Júlia em seu twitter confirmando que está empenhada em destinar a área que hoje é ocupada pela granja icuí para fins de moradia de interesse social, afim de reduzir o déficit habitacional do município de Ananindeua, onde o prefeito faz "populismo" em prol de um falso dilema entre designar a área para abrigar pólos universitários ou para residências populares.

As Falas das Cidades

LACRANDO AS FENDAS COM ANANIN
Por Alcir Matos.
"Fica muito difícil acreditar na pureza de propósitos democráticos do atual alcaide de Ananindeua, quando posta em seu blog veementes discursos contra a intenção do Governo do Estado em destinar a área de sua granja no município para a construção de mais 1.500 casas para famílias com renda de até 3 salários mínimos, tentando fazer uma falsa polêmica entre o que seria mais importante para a população: a educação ou a moradia, como se fossem políticas absolutamente distintas e profundamente antagônicas. Numa postura de quem, do alto da pirâmide do “poder” ainda não aprendeu a horizontalidade das necessidades de quem está na base social".
Alcir Matos Conselheiro Nacional das Cidades e coordenador da União Nacional por Moradia Popular. Leia mais no blog Ananindeua debates

domingo, março 14, 2010

Pará é destaque em Brasília durante a II CNC

Do site do Ministério da Cultura

Conferência Magna

Criatividade brasileira embeleza a abertura dos trabalhos da II CNC, em Brasília

Na manhã desta sexta-feira, 12 de março, a capacidade criativa do brasileiro coloriu o auditório do Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, momentos antes da abertura da Conferência Magna: Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento, proferida pelo professor português Antônio Pinto Ribeiro na II Conferência Nacional de Cultura.

Tão logo o moderador João Batista Ribeiro Filho anunciou o nome do conferencista para iniciar a sua palestra, integrantes do grupo Ação Griô Nacional, sediada em Lençóis, na Bahia, entraram cantando, fazendo o que chamam de ‘cortejo griô’, com a seguinte saudação: “Ô lua nova, cadê a lua cheia? Os griôs já estão chegando para abrir a sua aldeia”. Uma mensagem de alegria, de boas-novas, com muita originalidade.

Essa riqueza da diversidade cultural brasileira - mostrada na prática, ali dentro do auditório lotado - foi mencionada por Pinto Ribeiro, que tem formação acadêmica nas áreas de Filosofia, Ciências da Comunicação e Estudos Culturais, com prática de Programação Artística e de Gestão Cultural. “Nós vivemos num tempo em que é preciso rever tudo. Um ministério cultural não pode ser só um ministério das artes, mas também da cidadania”, enfatizou o professor.

Segundo o conferencista, a Cultura é um termo abstrato, com o qual pode-se dizer muito ou nada. Destacou a questão do multiculturalismo e expôs a realidade da atual expansão cultural, por meio da multiplicação das bienais de arte, da arquitetura que se transformou em “algo sensacional” e do trabalho digital que “está por todo o lado”.

Entrevista

Numa breve entrevista, o catedrático português falou da importância de os públicos serem subsidiados, e não somente os produtores. Explicou a questão: “A atividade cultural deve ser equiparada, por exemplo, à saúde ou à educação. Em muitos países, o dinheiro gasto com essas duas áreas é deduzido dos impostos. Então, a exemplo do que acontece nesses setores, poderia haver dedução de parte das despesas com cultura, o que deixaria as pessoas mais dispostas, mais satisfeitas, já que poderiam deduzir os seus gastos, e com isso pode-se construir mais cultura”.

“Estou absolutamente maravilhado com a realização da II Conferência Nacional de Cultura”, comentou. Para Pinto Ribeiro, vão surgir durante os debates diferentes pontos de vista, alguns até vão entrar em colisão, mas o público está tendo a oportunidade de fazer o diagnóstico da virada cultural no Brasil. “E isso é fantástico”, destacou entusiasmado.

(Texto: Gláucia Ribeiro Lira) (Fotos: Pedro França) (Comunicação Social/MinC)

terça-feira, março 09, 2010

Heranças à Esquerda 26

O marxismo ocidental 8: Michel Foucault

Do Blog Hupomnemata

A herança que Michel Foucault lega à esquerda é um instrumental corrosivo com o qual se pode desmontar as segundas e terceiras intenções dos homens, grupos, classes e, mais que isso, talvez: também as intenções inconscientes de todos esses agentes. Tudo no mundo, segundo Foucault, é uma relação intrincada de poder. Sobretudo o saber, ou seja, o conjunto de falas, enunciadas ou não - não importa - evidentes ou não, mais fechadas ou mais abertas, que atravessam as relações sociais.
Em Foucault, o poder é a relação que controla e domina. Uma relação nem sempre funcional, clara ou consciente. Mas, em todo caso, o poder de impor a verdade. E também a realidade. Conquistar a subjetividade do sujeito, é esse o verdadeiro jogo do poder. O poder é a capacidade de comunicar a sua verdade, pois, como disse Nietszche, não há acontecimentos, há apenas interpretações.
E por que isso é uma herança à esquerda? Porque a esquerda é denúncia, é desvelamento, é desconstrução. Esse é o espírito da esquerda, a essência da esquerda. E aí reside a herança de Foucault. Na primeira parte da sua obra, durante os anos 1960, ele produz uma arqueologia de algumas das grandes formações discursivas do ocidente, como a loucura, a clínica e o significado das palavras que, metodologicamente falando, acabam por constituir esse instrumental corrosivo. Lá onde tudo eram pontos pacíficos, coisas tidas como certas, para lá Foucault volta-se e, como se o seu olhar fossem faróis e como se as coisas fossem sombras, lá o mundo começa a se desfazer. Arqueologia é escavar as sucessivas camadas de significados e ver como eles somam-se, simplesmente, para dissimular um embate de poder.
Numa segunda parte, ao longo dos anos 70, esse procedimento arqueológico foi substituído, ou melhor, acrescido, de uma prática que ele próprio chamou de genealógica. Tratava-se de relacionar os significados entre si, indagando sobre as relações de poder que se formam com as suas assimetrias. E, indo além, perceber como essas relações de poder abrem fissuras, microespaços, bioespaços, que se vão transformando em micropolíticas, em biopoderes... noções refinadas, que permitem o aparecimento de novas estratégias críticas, que permitem toda a reflexão pós-moderna, que permitem que muitos dos mitos da esquerda também sejam questionados, derrotados, superados...
A herança de Foucault renova a esquerda não apenas porque consiste num instrumental de denúncia da eterna dissimulação do poder mas, também, porque permite um instrumental novo para a autocrítica do poder que a própria esquerda deseja, simula e, ela também, nós também, dissimula, dissimulamos.

domingo, março 07, 2010

Diálogo sobre os empréstimos ao povo Pará

A história tem contribuído para esclarecer e informar aos homens a configuração da sociedade e seu movimento. Assim, antes de uma análise precipitada da realidade sobre o empréstimo a ser colocado em pauta de votação na ALEPA é prudente que se recorra aos fatos antecedentes que marcam a história do povo do Pará resultante da irresponsabilidade política de governantes e parlamentares que ocuparam a o Poder Executivo e Legislativo resultando na produção de um quadro de restrição e ausência do exercício da cidadania. Após três anos de intensos estudos da realidade paraense, o governo petista posiciona-se em favor da busca de recursos financeiros para resgatar a cidadania das classes populares, que por décadas foi usada como massa de manobra por parlamentares e governantes inescrupulosos defensores dos interesses de grupos minoritários que controlam os meios de produção neste imenso Estado. Construir um Estado decente, com direitos assegurados a todos os cidadãos é o mote do governo petista, e a prova incontestável dessa lógica, pode ser observada durante os três anos de governo que vem resgatando a cidadania e adotando como estratégia a valorização do social e secundariamente o econômico. Os governos que passaram no Estado do Pará ocorreram no equivoco de que priorizar o econômico apontando para o social como conseqüência do desenvolvimento do primeiro, não conseguiu mudar a cara de Estado, mas apenas elevou a miséria, a dependência, e a perda da dignidade e da auto-estima das classes populares. É hora do povo do Pará dizer sim a proposta de mudança no modelo de desenvolvimento que vem sendo protagonizado pelo governo popular, e que o empréstimo para continuidade do avanço do Estado do Pará seja o elemento aglutinador de novos horizontes para a sociedade paraense como um todo. Newton Pereira é professor, advogado, aluno do mestrado em Teoria Geral do Direito e do Estado.

RBA x ORM o duelo escondido na disputa eleitoral do Pará

Para o PT nacional, o deputado Federal Jader Barbalho (PMDB) está deixando o PT-PA em banho maria e ganhando tempo para fechar acordos com os demais partidos paraenses afim de bancar candidatura própria e/ou barganhar cada vez mais poder na esfera estatal. Notoriamente conhecido como fisiologista, o PMDB não possui bandeiras e conteúdo programático, e por isso não tem pudores em fechar acordos temporários com que quer que seja, afim de manter-se próximo ou no poder de fato. A investida que vem sendo deferida pelo grupo de comunicação da RBA, Jornal Diário do Pará, TV, Rádios AM e FM - de propriedade de Jáder Barbalho e família contra os orgãos da administração de Ana Júlia pode ser compreendida como um instrumento de mão tripla: desgastar o governo estadual frente a opinião pública, cavar o exigido pela legenda por dentro do governo via as secretarias que ainda controla com um suborno deflagrado e preparar o terreno para ter Jader como salvador e ditador da pátria paraoara. Antes, visto por todos como fiel da balança na influência no cenário político local, o grupo ORM - do Jornais O Liberal, Amazônia, TV, rádios AM e FM - não é se quer citado na estratégia de ambos as possíveis coligações e assim de forma silênciosa e inacreditavelmente neutra, aguarda a definição da aliança conservadora do PSDB-PFL para se posicionar, mas é sem dúvida, escabriada e avessa à apoiar qualquer candidatura ou frente que venha atrelada ao nome da família barbalho, posto que são adversários no campo comercial, ou seja, concorrentes. Os dois grupos disputam com seus veicúlos de comunicação o público e as verbas publicitárias no Pará. Se o movimento de Jader trouxer para seu lado Duciomar Costa (PTB), prefeito reeleito de Belém, há quem já diga no PT ser um osso duro de roer, mas será mais rígido fazer com que o grupo O liberal venha concordar em ficar calado com a eminência de ter o barbalho de volta ao poder estadual e isso cria a chamada terceira via com potencial de lançar-se para contrapor o PMDB e o PT pelo velho bloco que aruinou o Pará e deixou o poder à pouco tempo.

sábado, março 06, 2010

Rumo à Outubro

A Coordenação da campanha pela reeleição da governadora Ana Júlia está pré-configurada tendo na cabeça o presidente do PT no Estado, João Batista seguido pelo Secretário de Integração Regional André Farias e o ex-marido de Ana Júlia e atual Secretário de Projetos Especiais Marcilio Monteiro.
No centro da foto, João batista, presidente do PT-PA segura o ombro do atual presidente nacional da legenda e o vereador de Belém, Adalberto Aguair durante a campanha do PED 2009.

Veja inicia campanha contra Dilma

A reeleição do presidente Lula, em 2006, sacramentou a idéia de que existe um limite entre “opinião pública” e “opinião publicada”

Trecho da nota do PT pela ofensiva disparada pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista) como chama os grandes veículos de comunicação no Brasil, o jornalista Paulo Henrique Amorim.
A revista "VEJA" famosa agora pela descrebilidade e inevitável queda em suas vendas, trouxe às bancas de revista e aos seus assinantes a capa a matéria encomendada a qual chama de "especial" revelando suposto esquema de caixa dois do PT.
Diante da investiva, o diretório nacional do partido lançou nota defendendo-se e revelando os interesses do grupo de comunicação mais golpista da América Latina.

Paulo Rocha pauta a estratégia eleitoral

Formado por cerca de 50 lideranças de todo o Estado, o conselho político da maior tendência interna do PT-PA, a Unidade na Luta, estará reunido neste sábado (06/03) na sede da CNBB, dando processeguimento na estratégia política eleitoral para 2010.

Durante o encontro, será reafirmada além da candidatura do deputado federal Paulo Rocha para o Senado, a reeleição da governadora Ana Júlia.

Mesmo sem estar na pauta, será inevitável a avaliação da ocupação da casa civil pelo santareno Everaldo Martins, além da repactuação com o núcleo da DS (democracia socialista) no governo, neste poucos dias, passado o terremoto que substituiu um dos pilares no palácio do governo estadual, preservando assim as chances da reeleição de Ana Júlia, como afirmou um integrante da CNB.

Cacique de sobra

A tarefa mais difícil para a reunião será a redução do número de candidaturas que para a ALEPA chegam à 10 e para a camara federal 03 pretendentes, contando com Miriquinho Batista, Carlos Martins e Mário Cardoso que foi definitivamente descartado pela governadora de vir à ser seu indicado para o TCE-PA e hoje está em franca campanha rumo à Brasília.

Niguém pensa, ou pelo menos fala em recuar e por isso o ambiente cristão há de operar milagres no campo do debate.

Entres os pré-candidatos a deputados estaduais, figuram nomes como o do prefeito de São Sebastião da Boa Vista no Marajó, Laércio Pereira, dos vereadores de Belém Adalberto Aguiar, Alfredo Costa e Otávio Pinheiro, do superintendente da Pesca no Pará, Chico da Pesca, do Adjunto da SAGRI, Zé Raimundo entre outros.

Desafios

Paulo Rocha terá pela frente muitos desafios, entre eles, aglutinar interesses para ter toda sua tropa marchando unificada, dentro e fora de seu grupo, e para isso pensa em uma estratégia que permita sua tendência, ter o mesmo êxito que oteve quando lançou 3 candidatos à vereadores e elegeu todos, no último pleito em 2008 para a câmara municipal de Belém.

Para Paulo Rocha, muitos podem até não gostar mas a aliança com o PMDB é fundamental para a continuídade do projeto petista com as alianças, que segundo ele, é o que está possibilitando mudar o Pará e o Brasil.

A Unidade na Luta reune 10 das 27 prefeituras petistas no Estado do Pará e junto com o PT pra Valer e a Articulação Socialista formam o denominado campo "Construíndo um novo Brasil", antigo "campo majoritário" que históricamente comanda o PT no Pará e nacionalmente, abrigando em suas fileiras, nada mais nada menos que Lula e a candidata à sua sucessão, a ministra Dilma Rousseff.

Fotos: Ag.Pará

Presidente do STF encaminha ao TJ-PA plano do governo paraense para reintegrar posses de fazendas invadidas

Do portal do STF.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, remeteu ao Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) as informações prestadas pelo governo do estado nos autos de cinco pedidos de intervenção federal por descumprimento de decisões judiciais relativas a mandados de reintegração de posse. No documento, o governo apresenta o cronograma da chamada “Operação Transamazônica”, elaborado pelo Comando de Missões Especiais da Polícia Militar do Pará em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do estado para cumprir as ordens de reintegração de posse nas regiões sul, sudeste e oeste do estado.

Os pedidos de intervenção federal no Pará foram feitos por Elias Ralim Mifarreg (IF 5168), Agropecuária Santa Bárbara Xinguara S/A (IF 5170), espólio de Delvar Amâncio de Araújo (IF 5169), Galdino Antônio da Silva Luz (IF 5171) e Companhia Siderúrgica do Pará – Cosipar S/A (IF 5172), em razão do descumprimento de decisões judiciais de reintegração de posse proferidas pelos juízos das Varas Agrárias de Marabá e Redenção e pela Vara Cível de Itaituba.

Nesta fase dos processos, o presidente do STF, relator dos pedidos de intervenção federal, busca solucionar o problema administrativamente, afastando com isso a necessidade de prosseguir com o julgamento do pedido de intervenção pelo Plenário da Corte.

De acordo com as informações prestadas ao ministro Gilmar Mendes pelo governo do Pará, a “Operação Transamazônica” será realizada entre os dias 2 e 28 de maio próximo, quando oficiais de Justiça terão o auxílio de força policial para cumprir as ordens de reintegração.

No documento enviado ao ministro Gilmar Mendes, o procurador-geral do Pará, Ibraim José das Mercês Rocha, informa que a força policial foi solicitada pelos juízes das três Varas para permitir que os mandados de reintegração sejam cumpridos, tendo em vista que “existem várias ocupações agrárias nas regiões sul, sudeste e oeste do Pará, e essas ocupações geram conflitos de interesse entre os proprietários das terras e os ocupantes, tornando o ambiente tenso e propício a confrontos”. O documento também informa que, “caso haja resistência por parte dos ocupantes, a tropa irá utilizar a doutrina do ‘uso progressivo da força’”.

sexta-feira, março 05, 2010

O PT não é mais aquele... O que é que se faz com ele?

Do Blog do Noblat
Que partido no Brasil foi o primeiro a realizar prévias para a escolha dos seus candidatos? Resposta: o PT. E por isso também foi apontado na época como um partido inovador, democrático, radicalmente diferente dos outros.
Sempre que a escolha por consenso se revelava impossível, os militantes eram chamados para decidir a parada via voto direto.
Reunido, hoje, em Brasília, o Diretório Nacional do PT classificou de "inoportuna e inadequada" a realização de prévias para a definição de candidatos a governador e senador.
"Quanto menos tumulto, melhor. Quem resolver ir para a disputa interna terá de arcar com o custo político disso", advertiu, ameaçador, Fernando Ferro, líder do PT na Câmara dos Deputados. "Houve traumas para o partido todas as vezes em que isso aconteceu".
O deputado estadual Alexandre Luís César (MT), membro do diretório nacional, acrescentou de cara limpa e "com o pescoço entalado num colarinho direito":
- Toda prévia tem um custo financeiro e político.
(O Conselheiro Acácio, personagem de Eça de Quieiroz, não teria dito melhor.)
O que aconteceu?
Imaginem só: há seções do partido, como as de Pernambuco, Mato Grosso e Rio de Janeiro, que pretendem apontar seus candidatos ao Senado por meio de prévias. Um absurdo!
A direção nacional do PT quer evitar o risco de ver escolhidos candidatos capazes de afetar arranjos feitos com outros partidos em torno da candidatura presidencial de Dilma. E quer se prevenir contra possíveis efeitos negativos da luta interna que possam respingar em Dilma.
O PT pouco importa - ou importa menos, decretou Lula ao optar pela frágil candidatura de Dilma. Ai de quem afirmar o contrário. O que importa é Dilma. Se vencer, ela compensará com cargos e outros mimos o sacrifício feito por tantos companheiros.
Vai, por exemplo, que o PT resolve disputar o Senado por Pernambuco com o ex-ministro da Saúde Humberto Costa.
Nem pensar.
O candidato de Lula ao governo de Pernambuco é Eduardo Campos, que deverá se reeleger com folga.
Eduardo é presidente do PSB.
Ciro Gomes, deputado pelo PSB do Ceará, insiste em ser candidato a presidente da República. Lula conta com Eduardo para tirar Ciro do meio do caminho de Dilma.
Eduardo conta com Lula para que o candidato do PT ao Senado por Pernambuco seja o ex-prefeito do Recife João Paulo - o maior eleitor da região metropolitana do Recife.
Compreensível, pois não?
De resto, os demais partidos não procedem assim?
Cadê a prévia sugerida pelo governador Aécio Neves para que o PSDB elegesse seu candidato a sucessão de Lula? O gato comeu. prévia recusada pelo governador José Serra talvez tivesse parido a chapa puro sangue agora descartada por Aécio.
E a governadora Yeda Crucius (PSDB), do Rio Grande do Sul, hein?
Teima em ser candidata a um segundo mandato. Serra, ali, precisa do apoio do PMDB de José Fogaça, candidato à vaga de Yeda.
Se o PSDB gaúcho for consultado, preferirá Yeda a Fogaça.
Ocorre que Yeda está toda lanhada devido às denúncias de corrupção em seu governo. Comerá poeira correndo atrás de Fogaça e de Tarso Genro, candidato do PT ao governo.
O PT foi um - antes de subir a rampa do Palácio do Planalto acolitando Lula.
Para não ter que descê-la tão cedo, virou outro.
Nenhuma novidade.
Antes de se tornar conselheiro de Lula, o ex-deputado Delfim Neto, o todo poderoso ministro da Economia da ditatura militar de 1964, comentou com malícia que era indispensável deixar o PT chegar ao poder.
Uma vez lá instalado, ele ficaria igualzinho aos outros.
Ficou.
Delfim sabia das coisas. Continua sabendo.
Quanto ao povão da Bolsa Família ou da Bolsa Miami, esse está pouco se lixando para a mundança do PT. De todos os partidos, o PT é o mais querido.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...