quinta-feira, janeiro 13, 2011

O que ele disse

“Quero mesmo é percorrer o Estado, recompor as forças; manter o cacife político e principalmente continuar trabalhando em defesa de nosso povo”

Paulo Rocha em resposta às especulações de que o ex-deputado e senador eleito (mas não empossado) está se pautando por cargos federais, sendo que o PT nacional o quer atuando como articulador político nacional e o mesmo faz questão de reorganizar o PT, os movimentos sociais e a esqueda no Pará para os futuros desafios.

O governo Jatene e as eleições de 2012

No Blog do Fábio Castro.


Prosseguindo a série que prometi aqui, passemos a alguns novos comentários. Em primeiro lugar, em relação aos movimentos do governo (perdão, interregno) Jatene concertes ao campo eleitoral que começa a ser desenhado visando as eleições municipais de 1012.
No que se refere à prefeitura de Belém, ao que parece, o governo vai fingir trabalhar com duas opções durante certo tempo, a “solução interna” (Zenaldo Coutinho, impulsionado pela Casa Civil) e a “solução externa” (Arnaldo Jordy, do PPS). Fingir porque, em termos práticos, ninguém trabalha duas candidaturas, para o mesmo cargo, ao mesmo tempo. A conveniência do “ fingimento” significa ganhar o tempo necessário para minar a candidatura Jordy, provavelmente com apoio do PMDB e do seu grupo de comunicação. Se funcionar, Zenaldo sai candidato. E não deve estranhar que Zenaldo seja chefe da Casa Civil. Alguns perguntam: Jatene vai cometer o mesmo erro que Ana Júlia cometeu? Bom, é que, aos olhos da direita, botar Cláudio Puty na Casa Civil foi uma estratégia que deu certo, e eles querem, inconfessamente, repetir… A conjuntura do primeiro semestre de 2012 vai levar à decisão sobre essa candidatura e sobre essa conjuntura pesam alguns fatores naturais: a pressão do PMDB em torno do seu próprio candidato, as relações do governo com com a prefeitura e o papel do prefeito Duciomar Costa (mais que seu partido).
Já no que se refere a Ananindeua, parece que se terá um confronto inconciliável do PSDB com o PMDB. A conciliação seria um acordo de espaço hoje imponderável. Do lado do governo, o deputado Manuel Pioneiro, e do lado do parceiro-adversário, a continuidade do poder da família Barbalho, que tem no município, hoje o segundo colégio eleitoral do estado e terceira maior cidade da Amazônia, seu espaço de poder mais pronunciado. O candidato do PMDB poderia, por exemplo, ser o deputado Chicão, que goza de total confiança dos Barbalho. Se compusesse uma chapa com o PR, do ex-vereador do município e, hoje, também deputado estadual, Eliel Faustino, teria um candidatura altamente competitiva. Ambos, afinal, tiveram o apoio do prefeito Helder Barbalho.
Por sua vez, a eleição para Santarém passará pelo vice-governador, Helenilson Pontes (PPS), que, ao que tudo indica terá um papel politico real, ao contrario do pitoresco Odair Corrêa, o vice de Ana Júlia. Helenilsson poderá ser candidato, mas isso não é certo. Mais provável é que se cacife, para pleitear, mais tarde, a deputação federal, por meio da operação simbólica de ungir o candidato do governo à prefeitura do munic’ipio. Isso equivale a escolher entre Alexandre Von (PSDB) e Lira Maia (DEM), muito mais provavelmente o primeiro. Mas Santarém é governada pelo PT. Apesar da avaliação pesada, hoje em dia, da prefeita Maria do Carmo, há a força do partido no munic’ipio e a força da máquina municipal. E do lado do PMDB, não sendo impossível uma dobradinha com o PT, há o nome, sempre lembrado, de Antonio Rocha.
Já Marabá está na mira de dois deputados estaduais – João Salame (PPS), Tião Miranda (PTB) – e de um federal, Asdrúbal Bentes (PMDB). Os dois ultimos deixaram as cadeiras para as quais foram eleitos para herdar secretarias no governo Jatene: Tião a secretaria de Obras Públicas e Asdrúbal a secretaria da Pesca. O PT tende a uma candidatura fraca, diante desses nomes. Fala-se na vereadora Toinha, apoiada pela deputada estadual Bernadetre Ten Caten. Mas o ponto vetorial da eleição é a posição que vai ocupar o atual prefeito, Maurino Magalhães (PR), que não pode se reeleger. O nome apoiado por ele receber’a um pouquinho mais que o impulso da máquina local.
Para Altamira, prevê-se mais um ponto de desequilíbrio entre PSDB e PMDB, o primeiro com a candidatura de Wandenkolk Gonçalves e o Segundo com a de Domingos Juvenil, pai do novo deputado estadual Ozório Juvenil, que assumiu a vaga deixada por Chicão Melo quando assumiu a secretaria de transportes do governo.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Pra Jatene Nepotismo em seu governo Pôoode!

Vejam só: a primeira medida da Secretária de Estado de Administração, Alice Viana Soares Monteiro, foi nomear seu marido, Adelino Carvalho Monteiro, para responder pela Diretoria de Gestão da Política de Saúde Ocupacional do Servidor da SEAD, a contar de 04.01.2011.

Um atento leitor fez a denúncia aqui no blog, na caixa de comentários do post Paralisia institucional.

Pois agora vejam a pérola produzida pela Secretaria de Estado Comunicação, em resposta:  

“O servidor Adelino Carvalho Monteiro, Psicólogo e Economista, é servidor de carreira da SEAD e assumiu a Diretoria de Gestão da Política de Saúde Ocupacional do Servidor – DSO - sem nenhuma remuneração adicional, além do seu vencimento como servidor da referida Secretaria. Essa medida, de aproveitar os quadros técnicos das Secretarias neste momento, vem na direção das deliberações do Governador Simão Jatene em conter custos e fazer o Estado andar.
Grato
Secom-Governo do Pará

Outro comentarista de imediato postou:

Súmula Vinculante N° 13 do Supremo Tribunal Federal (Nepotismo)

Veja o que diz a Súmula.

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal
”.

Ora, não é preciso ser especialista para perceber que os princípios da moralidade, da impessoalidade e da eficiência no serviço público foram jogados às favas pela distinta secretária.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Ombudsman reconhece o mico da Folha


A brutal perseguição imposta ao blog satírico Falha de S. Paulo, que foi censurado, processado e ainda corre risco de pagar multa, está dando uma baita dor de cabeça à famiglia Frias. Agora é a própria ombudsman da Folha, Suzana Singer, que reconhece que a empresa deu um tiro no pé. No artigo intitulado “David e Golias” – será que ela ainda acha que o jornal em que trabalha é tão forte assim? –, a conclusão é taxativa: “O processo da Folha contra a ‘Falha’ prejudica mais o jornal do que o blog humorístico”.

Para quem não conhece a história, o blog foi criado em setembro passado pelos irmãos Lino e Mário Bocchini. O primeiro até já trabalhou num dos jornais do Grupo Folha e tem um vasto currículo na chamada grande imprensa. Críticos da postura direitista do jornal, que durante a campanha presidencial virou palanque eleitoral do demotucano José Serra, eles resolveram fazer um sítio com sátiras hilárias e irreverentes às capas, reportagens, colunistas e chefões da empresa jornalística.

Guerrilha virtual foi decisiva

A famiglia Frias, que adora posar de guardiã da liberdade de expressão, perdeu o senso de humor e partiu para a retaliação mais violenta. Alegou que o uso do nome Falha, inclusive com um logotipo similar, confundia os leitores. Em outubro, uma liminar da Justiça tirou o blog do ar. O processo será julgado em primeira instância e a empresa ainda exige indenização dos seus criadores. A vida deles virou um inferno jurídico, com altos custos financeiros e muito dispêndio de tempo e energia.

Mas a prepotente Folha não esperava a atitude corajosa dos irmãos Bocchini, que resolveram resistir ao ex-poderoso Golias. Eles mantiveram a blog, agora com o nome “Desculpe a nossa Falha” e partiram para a guerrilha virtual. A família Frias também não contava com a força da internet, que difundiu a denúncia. De todos os cantos, surgiram manifestações de apoio ao blog. Julian Assange, vítima de perseguição devido as revelações do WikiLeaks, usou o rival Estadão para criticar a Folha. O Financial Times afirmou que sua “reputação desandou” e até a ONG Repórteres Sem Fronteiras, ligada aos barões da mídia, condenou a Folha.

A derrota do “gigante malvado”

Diante da inusitada reação, finalmente a ombudsman da Folha decidiu registrar o episódio – que o jornal omitia dos seus leitores. Fiel à empresa que paga seu salário, Suzana crítica o blog – “que fazia paródias – grosseiras – das notícias e insultava jornalistas, sempre na tentativa de mostrar que a Folha protegia José Serra”. Mas, numa atitude digna, ela reconhece: o jornal perdeu a batalha. “Um micaço. A definição, dada pelo humorista Claudio Manoel, do extinto "Casseta & Planeta", é perfeita para definir o processo que a Folha decidiu mover contra o blog "Falha de S. Paulo”.

Para ela, o fator decisivo nesta batalha foi a globosfera. “Os irmãos Lino e Mario Ito Bocchini conseguiram montar uma guerrilha poderosa na internet. Tanto barulho só se justifica porque a ‘Falha’ conseguiu convencer uma parte da opinião pública de que o processo é uma tentativa de censura. A Folha discorda... Nessa batalha de David contra Golias, o papel do gigante malvado coube à Folha, que teve sua imagem muito mais prejudicada do que se tivesse simplesmente ignorado as pedrinhas dos irmãos blogueiros”. É bom o ex-poderoso Golias recuar rapidamente, porque novas “pedrinhas” ainda serão lançadas contra a censura.

Lenine - "É O Que Me Interessa" - Trama Radiola 30/08/09

terça-feira, janeiro 04, 2011

Dilma e seu Ministério



Abaixo lista completa de ministros organizada em ordem alfabética.

Clique na foto e veja o currículo de cada um.

Jatene e seu secretariado


Secretários e dirigentes de órgãos empossados:
1 - Luiz Fernandes Rocha - Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup)
2 - Hélio Franco - Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa)
3 - Caio Trindade - Procuradoria Geral do Estado (PGE)
4 - Sidney Rosa - Secretaria de Projetos Estratégicos (Sepe)
5 - Coronel PM Mário Solano - Comando Geral da Polícia Militar
6 - Nilton Atayde - Delegacia Geral de Polícia Civil
7 - Major PM Francisco Bernardes - Superintendência do Sistema Penal (Susipe)
8 - Tenente-coronel PM Fernando Noura - Chefia da Casa Militar
9 - Hildegardo Nunes - Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri)
10 - Antonio José Costa Guimarães - Secretaria de Integração Regional (Seir)
11 - Orlando Salgado - Diretoria Geral do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves
12 - Cleide Amorim de Oliveira - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará  (Emater)
13 - Kleber Teixeira de Miranda - Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Pará (Iasep)
14 - Maria do Carmo Lobato - Fundação Santa Casa de Misericórdia
15 - Ana Lydia Cabeça - Hospital de Clínicas Gaspar Viana
16 - Sérgio Duboc - Departamento de Trânsito do Pará (Detran)
17 - José Alberto Colares - Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor)
18 - Theo Carlos Ribeiro Pires - Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa)
19 - Asdrúbal Bentes - Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq)
20 - Teresa Cativo - Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema)
21 - Sahid Xerfan - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel)
22 - Alex Fiúza de Melo - Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect)
23 - Sérgio Bacury - Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof)
24 - Paulo Chaves - Secretaria de Estado de Cultura (Secult)
25 - Nilson Chaves - Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
26 - Mário Moreira - Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará)
27 - Adenauer Góes - Companhia Paraense de Turismo (Paratur)
28 - Paulo José Campos de Melo - Fundação Carlos Gomes
29 - Ana Célia de Oliveira - Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap)
30 - Graça Jacob - Hospital Ophir Loyola
31 - Luiziel Guedes - Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imep)
32 - Sebastião Lira dos Santos - Laboratório Central (Lacen)
33 - Sérgio Leão - Secretaria de Estado de Governo (Segov)
34 - Sebastião Miranda - Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop)
35 - Ney Messias - Secretaria de Estado de Comunicação (Secom)
36 - Alice Viana - Secretaria de Estado de Administração (Sead)
37 - José Acreano Brasil Jr. - Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh)
38 - Cláudio Rocha - Imprensa Oficial do Estado (Ioepa)
39 - Adelina Braglia - Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp)
40 - Carlos Lamarão - Instituto de Terras do Pará (Iterpa)
41 - Mário Ribeiro - Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa)
42 - Abraão Benassuly Neto - Companhia de Portos e Hidrovias (CPH)
43 - Jorge Otávio Bahia de Rezende - Loteria do Estado Pará (Loterpa)
44 - Alberto Amoras - Auditoria Geral do Estado (AGE)
Agência Pará

Fonte: http://lucas-nogueira.blogspot.com/

O Liberal não aceita RBA com Jatene

“Reflita um instante e responda: qual será o modelo de desenvolvimento econômico do novo governador? Você não sabe porque, se as bases foram definidas em algum momento, o governo não as divulgou. Talvez porque não considere importante que o povo conheça e participe dos rumos da economia. Talvez porque não haja um plano definido, o que demonstraria inaptidão administrativa. Ou talvez porque o plano é tão flexível que não precisaria ser escrito.”
 
Ronaldo Maiorana, no Editorial do Jornal O Liberal  em 02/01/2011 (domingo), manifestando-se contrário à composição política ao governo feita entre Simão Jatene e Jader Barbalho, hoje sem mandato, mas  controlador do PMDB local e do grupo de comunicação Rede Brasil Amazônia (RBA), principal concorrente das Organizações Rômulo Maiorana (ORM), proprietária do Jornal.

Leia mais na postagem A Primeira Crise no blog da Franssinete Florenzano.

Ronaldo Maiorana ao lado do Secretário de Cultura Paulo Chaves, o governador Simão Jatene e o senador Flexa Ribeiro, em pose para a coluna social do Jornal Liberal em 2006, hoje sentando o cacete pela aliança de Jatene com Jader Barabalho, proprietário do jornal concorrente.
 

‘Se você é racista, então pelo menos engole’

Do site Consciência.Net

A frase acima é de uma ativista, parte de um vídeo produzido pelas Nações Unidas em parceria com a sociedade civil brasileira, em 2009 – disponível abaixo e infelizmente mais atual do que nunca. O racismo é, no sentido que uso, o preconceito em geral.

 

 

De fato, existe um preconceito que devemos ter: o preconceito contra o preconceito. Se alguém ao seu lado não aceita gays, feministas, nordestinos, prostitutas, pessoas vivendo com HIV, negros, pobres, imigrantes, refugiados, estrangeiros, crianças e adolescentes infratores, prisioneiros, seja você preconceituoso. Argumentarão pela “liberdade de expressão”, pelo “direito a ter preconceito”, pelos “valores”, pelos “direitos humanos para humanos direitos”. Então danem-se: seja preconceituoso.

Conforme um ativista gay esclarece na campanha: “Não é ser ou não ser homossexual. Ser ou não ser preto ou branco, pobre ou rico. Mas até que ponto eu entendo o outro”.
Uma das ativistas completa. “Se eu pudesse escolher o que eu vou falar, eu falaria para as pessoas pensarem duas vezes pelo menos antes de falar besteira. Porque é quando você não pensa que você solta o racismo que está dentro de você. Então se você é racista, então pelo menos engole. Antes de falar.”

Quando acaba o diálogo, começa o preconceito. Não aceitar o outro em sua dignidade humana é o problema. Não aceitar a humanidade que existe em qualquer pessoa é a gênese do ódio, do racismo, do neonazismo travestido de “liberdade”. E este preconceito também é a gênese de muitas desigualdades: social, cultural, econômica, política.

A campanha se encontra abaixo. Ouça e dê atenção a este complexo problema que faz parte do nosso cotidiano.
(Todos os vídeos da campanha “Igual a você” disponíveis em www.youtube.com/UNAIDSBr ou clicando aqui)

A hora delas!

 Flickr do blog do Planalto
Flickr do blog do Planalto








A marca do respeito?


"A minha marca merece respeito", declarou o Wlad. Mas, que marca? Só se for a marca do oportunismo, que sempre foi a marca maior, não apenas dele, mas de todo o PMDB, pós-Ulisses Guimarães. A marca de Wlad é a mesma de Jader Barbalho e de seus asseclas. "


Do Jornalista e publicitário Américo Leal Viana na caixinha de comentários da postagem "É Lindo o Amor" (entre Wladimir Costa e Simão Jatene) no blog A Perereca da Visinha.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...