quinta-feira, fevereiro 10, 2011

A falácia do pacto pelo Pará.


No blog Faloporquetenhoboca

Há pouco mais de duas semanas, o blog do Bacana publicou uma nota entitulada "Raposa no Galinheiro", na qual falava da insatisfação de correligionários do governador Simão Jatene pela não demissão imediata de algumas pessoas que tinham votado e apoiado Ana Júlia nas eleições passadas. Na ocasião, escrevi o seguinte comentário no post do Bacana:

"Que pensamento mesquinho. O fato de uma pessoa ter votado no outro candidato não significa dizer que não pode cumprir suas obrigações como servidor, seja ele concursado, DAS ou terceirizado. Isso é um equívoco! E não importa de qual governo estejamos falando. Demitir pessoas pelo fato delas terem bandeiras partidárias ou, simplesmente, porque exerceram seu legítimo direito de votar em quem quiseram me parece perseguição política! Parabéns aos gestores que não estão fazendo isso".

Eis que uma semana depois, quem recebe o aviso de demissão sumária sou eu. Minha chefa, coordenadora de Comunicação da Companhia de Saneamento do Pará, e eu nos preparávamos para sair para a compra de material para um novo projeto de comunicação interna na empresa, o qual eu estava tocando, quando ela foi chamada no gabinete do novo presidente. Ao sair da sala dele, pálida, ela me mostra a carta que explicitava "Destituir e demitir sem justa causa a funcionária Waleiska... a contar do dia 01/02"

Apesar de entregue no dia 01/02, a carta, assinada pelo presidente da empresa, estava com a data de 28/01, três dias após a posse do novo gestor incado por Jatene. Nesses três dias, em momento algum tive meu trabalho técnico avaliado pela nova diretoria, e a maior prova disso é o documeno de "demissão sem justa causa".

Não deixei que aquilo atrapalhasse o meu dia tão cheio de trabalho. Corríamos para implantar um novo projeto. Apesar de chateada com a notícia, segui normalmente com minhas obrigações, afinal, eu teria que adiantar o trabalho o máximo possível já que eu não estaria ali nos dias seguintes. Aproveitei um intervalo e fui ao Recursos Humanos. Lá, fui avisada pela chefa do Departamento que eu teria que sair da empresa imediatamente. Informei que eu precisava terminar o que estava fazendo e ela disse que não fazia diferença, pois eu já estava demitida e não poderia permanecer nas dependências do prédio. Falei pra ela que não me importava se não ganharia por aquela tarde trabalhada, mas seria irresponsabilidade e falta de profissionalismo da minha parte largar tudo no meio. Ela foi taxativa "Você não é mais nossa funcionária, pode ir embora". Minha chefa ficou tão estarrecida quanto eu. Não entendia o que estava acontecendo.

Mas eu entendia muito bem. A minha demissão tinha um nome: perseguição politica.
Fui uma das caras que defendeu  na TV a reeleição de Ana Júlia, no ano passado. Fiz meu trabalho como profissional da área com muita tranquilidade e tendo consciência de possíveis represálias em caso de vitória do opositor. Jamais imaginei que teria qualquer função de confiança no governo Jatene. Confiança é confiança e, apesar de não ser filiada ao PT ou a qualquer outro partido, compreendo que a turma do Jatene me veja como tal. Porém, o trabalho que eu estava executando na Cosanpa desde 01/12/2010 era meramente técnico. Como jornalista que sou, auxiliava na relação com a imprensa, mas estava muito mais focada em assuntos de comunicação interna, uma carência no órgão, tudo sob a atenciosa supervisão da Coordenadora da Assessoria de Comunicação, que goza da confiança da presidência. Se o novo presidente da Cosanpa, Antônio Braga, procurasse checar isso certamente, saberia.

Mas porque eu estou contando tudo isso, né?
Porque eu fico deveras impressionada com a falta de respeito com as leis trabalhistas com a qual foi conduzida a minha demissão. Estou com seis meses de gestação e a legislação me ampara. E não havia ninguém envolvido na minha demissão que não soubesse disso. A minha condição foi simplesmente ignorada.
E não se pode falar em "corte de despesas", porque em três dias, sua nova Diretoria Financeira não teria chegado a essa conclusão de que eu "honerava" o caixa da Cosanpa. Até porque o salário que eu recebia... hum... deixa pra lá.

Fico muito chocada que o tão propagado "Pacto com o Servidor", do governador Simão Jatene não respeite nem as regrinhas básicas dos direitos trabalhistas.

Desejo sorte a todos os funcionários que têm Planos de Cargos, Carreiras e Salários (ou Remuneração) na mesa de cortes. O Pacto com o Servidor tem se mostrado muito cruel.

A arte digital de Eddie Pereira







Muito mais no http://www.flickr.com/photos/eddiepereira/

PT 31 anos - Homenagem à Militância!


A Fundação

Composto por dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da Libertação,[9]10 de fevereiro de 1980 no Colégio Sion em São Paulo. O partido é fruto da aproximação dos movimentos sindicais, a exemplo da Conferência das Classes Trabalhadoras (CONCLAT) que veio a ser o embrião da Central Única dos Trabalhadores (CUT),[10] grupo ao qual pertenceu o atual presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, com antigos setores da esquerda brasileira. no dia


O PT foi fundado com um viés socialista democrático.[11] Com o golpe de 1964, a espinha dorsal do sindicalismo brasileiro, que era o CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), que reunia lideranças sindicais tuteladas pelo Ministério do Trabalho- um ministério geralmente ocupado por lideranças do Partido Trabalhista Brasileiro varguista - foi dissolvida, enquanto os sindicatos oficiais sofriam intervenção governamental. A ressurgência de um movimento trabalhista organizado, expressa nas greves do ABCD paulista da década de 1970, colocava a possibilidade de uma reorganização do movimento trabalhista de forma livre da tutela do Estado, projeto este expresso na criação da CONCLAT, que viria a ser o embrião da CUT, fundada três anos após o surgimento do PT. Originalmente, este novo movimento trabalhista buscava fazer política exclusivamente na esfera sindical[carece de fontes?]. No entanto, a sobrevivência de um sindicalismo tutelado - expressa na reconstrução, na mesma época, do antigo CGT, agora com o nome de Confederação Geral dos Trabalhadores, congregando lideranças sindicais mais conservadoras, como as de Joaquinzão e de Luís Antônio de Medeiros - mais a influência ainda exercida sobre o movimento sindical por lideranças de partidos de Esquerda tradicionais, como o Partido Comunista Brasileiro, forçaram o movimento sindical do ABCD, estimulado por lideranças anti-stalinistas da Esquerda, como a de diversos grupamentos trotskistas, a adquirir identidade própria pela constituição em partido político - uma estratégia similar à realizada pelo movimento sindical Solidarność na Polônia comunista de então.

O PT surgiu, assim, rejeitando tanto as tradicionais lideranças do sindicalismo oficial, como também procurando colocar em prática uma nova forma de socialismo democrático,[11] tentando recusar modelos já então em decadência, como o soviético ou o chinês. Significou a confluência do sindicalismo basista da época com a intelectualidade de Esquerda antistalinista.[12]

Foi oficialmente reconhecido como partido político pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral no dia 11 de fevereiro de 1982. A ficha de filiação número um foi assinada por Apolonio de Carvalho, seguido pelo crítico de arte Mário Pedrosa, pelo crítico literário Antonio Candido e pelo historiador e jornalista Sérgio Buarque de Hollanda.[13]

Tendências partidárias

Atuais
Antigas

*A fonte das informações acima são do Wikipedia e podem ser questionadas e/ou editadas no próprio site.

Em Belém, a comemoração dos 30 anos do partido será marcado por uma sessão solene na Câmara Municipal de Belém, às 18h desta quinta-feira (10/02), onde serão entregues as medalhas da comenda Iza Cunha à 39 militantes do partido.

Segue a lista dos homenageado com a comenda Iza Cunha*

NOME
OTAVIO DE SOUZA PINHEIRO NETO
DATA DE FILIAÇÃO
28/04/1987
OBSERVAÇÃO
VEREADOR DE BELÉM

NOME
ANTONIO FERREIRA DA SILVA
DATA DE FILIAÇÃO
07/07/1999
OBSERVAÇÃO
CANDIDATO A VEREADOR EM 2008/MOV. POPULAR DO MARCO

NOME
HUMBERTO CUNHA
DATA DE FILIAÇÃO

OBSERVAÇÃO


NOME
JOÃO BATISTA DE MELO BASTOS
DATA DE FILIAÇÃO
12/05/1988
OBSERVAÇÃO
1º CANDIDATO A SENADOR DO PT/PARÁ

NOME
MARIA ALVES DE PAULA
DATA DE FILIAÇÃO
20/04/1987
OBSERVAÇÃO
MOV. POPULAR – MARCO/DAGUA

NOME
MARIA DE NAZARÉ DE SOUSA SILVA
DATA DE FILIAÇÃO

OBSERVAÇÃO
MILITANTE DO MOVIMENTO POPULAR


NOME
ANEZIA VEIGA MAIA
DATA DE FILIAÇÃO
15/05/1987
OBSERVAÇÃO
MMCC RADIONAL II - CONDOR

NOME
ALBERDAN DA SILVA BATISTA
DATA DE FILIAÇÃO
05/06/1981
OBSERVAÇÃO
MILITANTE

NOME
ANA JULIA DE VASCONCELOS CAREPA
DATA DE FILIAÇÃO
10/04/1981
OBSERVAÇÃO
EX GOVERNADORA DO PARÁ

NOME
VALMIR CARLOS BISPO DOS SANTOS
DATA DE FILIAÇÃO
01/01/1983
OBSERVAÇÃO
1º PRESIDENTE DA UNE

NOME
LUIZ CARLOS DO NASCIMENTO ARAGÃO
DATA DE FILIAÇÃO
28/04/1987
OBSERVAÇÃO
EX VEREADOR DE BELÉM / EX PRESIDENTE PT BELÉM

NOME
ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA
DATA DE FILIAÇÃO
03/12/1991
OBSERVAÇÃO
EX VEREADOORA / EX PRESIDENTE DO PT BELÉM

NOME
PAULO CESAR SARMENTO GAYA
DATA DE FILIAÇÃO
09/11/1983
OBSERVAÇÃO
EX VEREADOR DE BELÉM

NOME
ILDO TERRA DA TRINDADE
DATA DE FILIAÇÃO
08/07/1995
OBSERVAÇÃO
EX VERADOR DE BELÉM

NOME
CARLOS ALBERTO DE BARROS BORDALO
DATA DE FILIAÇÃO
01/01/1981
OBSERVAÇÃO
DEPUTADO ESTADUAL / EX VEREADOR DE BELÉM

NOME
MÁRIO ANDRADE CARDOSO
DATA DE FILIAÇÃO
18/05/1987
OBSERVAÇÃO
EX VERADOR DE BELÉM/EX DEPUTADO ESTADUAL

NOME
REGINA LÚCIA BARATA PINHEIRO SOUSA
DATA DE FILIAÇÃO
14/12/1995
OBSERVAÇÃO
EX VEREADORA DE BELÉM/ EX DEPUTADA ESTADUAL


NOME
ANA MARIA SOUZA DE AZEVEDO
DATA DE FILIAÇÃO
15/03/1988
OBSERVAÇÃO


NOME
EDILSON MOURA DA SILVA
DATA DE FILIAÇÃO
06/05/1987
OBSERVAÇÃO
DEPUTADO ESTADUAL /  EX VEREADOR DE BELÉM

NOME
PAULO SERGIO DE SOUZA
DATA DE FILIAÇÃO
01/01/1997
OBSERVAÇÃO
DEPUTADO ESTADUAL

NOME
VALDIR GANZER
DATA DE FILIAÇÃO
30/09/1995
OBSERVAÇÃO
DEPUTADO ESTADUAL

NOME
CLAUDIO ALBERTO CASTELO BRANCO PUTY
DATA DE FILIAÇÃO
06/09/1994
OBSERVAÇÃO
DEPUTADO FEDERAL

NOME
UBIRACY RODRIGUES SOARES
DATA DE FILIAÇÃO
01/01/1997
OBSERVAÇÃO
EX VEREADOR DE BELÉM

NOME
JOÃO BATISTA BARBOSA DA SILVA
DATA DE FILIAÇÃO
10/05/1987
OBSERVAÇÃO
PRESIDENTE PT PARÁ

NOME
RAIMUNDO JORGE PIRES BASTOS
DATA DE FILIAÇÃO
16/05/1988
OBSERVAÇÃO
MOVIMENTO POPULAR - DASAC

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Centrais acusam Dilma e Lula de romperem acordo

Por Eduardo Militão no Congresso em Foco.


O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) afirma que, durante a campanha eleitoral, a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula prometeram a ele e a todos os presidentes das centrais sindicais um aumento do salário mínimo acima da inflação já para 2011. A essência do compromisso foi confirmada ao Congresso em Foco pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique. A assessoria de Dilma disse que não comentaria o assunto. Os assessores de Lula não retornaram o pedido de esclarecimentos do site.

Cumprindo acordo anterior com as centrais, o governo baixou medida provisória com salário mínimo de R$ 540 apenas, nada a mais que a inflação, porque o crescimento do PIB de referência foi negativo devido à crise internacional. Ontem, o líder do governo na Câmara anunciou que esta semana o governo mandará projeto de lei que elevará esse valor a R$ 545. Cândido Vacarrezza (PT-SP) diz que o governo trabalha com a votação do projeto já na próxima semana.

Leia+

Dois pesos, duas medidas

 Do blog Reflexões e Provocações






Não é novidade que os veículos de imprensa atuam conforme os interesses de seus donos, que na grande maioria atuam diretamente na vida pública, ou em cargos ou assessorando políticos.

No estado do Pará, os dois maiores veículos de informação, as Organizações Rômulo Maiorana (ORM) e o grupo RBA, da família Barbalho, ditam grande volume de informação no estado. Durante os 12 anos do governo tucano (oito com Almir Gabriel e mais quatro com Jatene, que volta agora) as ORM sempre foram agraciados com contratos milionários de publicidade, que chegavam a cifra de 26 milhões de reais por ano.

A relação dos governos tucanos com as ORM sempre foi clara. Os veículos de comunicação da família Maiorana, tinham por objetivo fazer quase o papel de imprensa oficial do governo, justificando os altos contratos de publicidade e propaganda e outros obscuros e absurdos acordos (como no caso dos retransmissores da Funtelpa).

Pela proximidade dos Maioranas com os governos do PSDB, o grupo RBA sempre mantinha (pelo menos oficialmente) distância do Palácio dos Despachos e assim o fez por 12 anos.

Em 2007 chegava ao poder estadual o PT, que elegeu Ana Júlia governadora do Estado. O novo governo tratou de rever a forma de como se relacionava com os grandes veículos de comunicação do Estado. Os contratos milionários de publicidade com as ORM logo seria revisto e cancelado, assim como o vexatório pagamento por parte do Estado do uso dos retransmissores pela filiada da Rede Globo no Pará.

Esse distanciamento provocou um posicionamento firme dos Maioranas em relação ao governo, que passou a ser atacado diariamente nos veículos da empresa. Além dessa tensão, a atitude do governo Ana Júlia reaproximou os petistas da RBA, que passou a receber grandes recursos advindos dos contratos de publicidade com o governo. Esse “namoro” durou pouco, foi efêmero. Logo as divergências políticas do PMDB faria a RBA, principalmente o jornal Diário do Pará, voltar sua artilharia ao governo.

Nos últimos dois anos, os dois principais veículos de comunicação do Pará atacavam o governo de Ana Júlia diariamente, de todas as formas e ações. Movimento claro para destituir o então governo petista e o retorno dos tucanos ao Palácio dos Despachos.

A vitória de Jatene representou aos Maioranas, pomposos contratos de publicidade, reforçando o caixa da filiada da Rede Globo, além de outras benesses. Com o PMDB (braço político do grupo RBA) no governo, representa que o principal veículo da casa, o jornal Diário do Pará (o maior em vendagens segundo o Ibope) apoiaria a nova gestão, evitando matérias contra o governo.

Desde quando Jatene assumiu o governo do Pará, algumas trapalhadas foram feitas (muitas até para pouco mais de 30 dias de governo) sem a devida cobertura dos dois principais jornais do Pará, assim como os telejornais das emissoras. Secretários que foram nomeados e em seguida exonerados por motivos de pendências com a justiça; ações arbitrárias, como no caso do Hangar; contratação de serviços de milhões de reais com despensa de licitação; nepotismo direto; escândalos de governos tucanos passados, etc.

Esses fatos não foram devidamente abordados por nossos jornais e seus respectivos jornalistas. Parecem que fazem vista grossa aos fatos do governo Jatene. Se fosse feitos na gestão passada (como de fato algumas arbitrariedades aconteceram) seriam manchete de capa. A forte cooptação tucana não permite que sejam divulgados notícias de desagravo ao novo governo.

O papel da imprensa é sempre informar. Independente de governos ou partidos. Além da informação, deve investigar, esclarecer e apresentar os fatos para a sociedade. Nunca se omitir de relatar a realidade.

A questão está justamente na árvore genealógica de nossa imprensa, ou pelo menos, parte dela. São controladas por famílias que tem interesses bem particulares pelo que é noticiado. E o povo? Os leitores como ficam? É confiável até que ponto uma matéria?

Defendo que, tanto os jornais, quanto a mídia televisiva seja imparcial com os fatos. Não omisso como estão sendo com os acontecimentos do governo Jatene. Ou voltaremos ao “Pará, ilha da fantasia” dos 12 anos do tucanato no Pará?

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Alô, alô..Marajó. Acorda!

"O político Mário Couto deve responder a seguinte pergunta ao povo do Pará. Como é que uma pessoa que já assumiu tantos cargos, chegando a presidência do Poder Legislativo e ao Senado federal e não consegue melhorar os índices da região do Marajó, que tantos votos lhe deu a longo da carreira política."

Zé Carlos Lima na caixinha de comentários do Blog do Puty lembrando ao povo marajoara quem é o Senador Mário Couto.

No vídeo de seu discurso na Câmara Federal, Puty rebate as críticas do Senador  Tucano que já foi envolvido com o jogo do bicho e empresta seu mandato no Senado Federal para atacar o PT sistematicamente, focando agora na tese de que Ana Júlia, enquanto governadora do Estado, teria deixado uma dívida enorme e por isso Simão Jatene, o governador do Pará de seu partido (PSDB) no Pará, não faz o que tem que fazer e prometeu em campanha.

Carnaval na Cidade Velha


Sou Janio Miglio, um dos Coordenadores da Associação dos Moradores da Cidade Velha e mais uma vez tenho de comentar esses absurdos que fazem com o Carnaval em Belém. Esse carnaval no querido bairro, o bairro mais antigo e charmoso de Belém, já se tornou tradição e está automaticamente incluído na agenda cultural da cidade. Já se passaram muitos anos, a perder de vista e cada vez mais o POVO agradece por se deixar realizar. Lembro que o governo passado, ao invés de proibir deu foi estrutura para que esse carnaval acontecesse.


Quem não lembra dos banheiros químicos dispostos nas ruas Dr. Malcher e Dr. Assis? A segurança policial na área? Há dois domingos atrás a polícia invadiu a Cidade Velha com aparato de guerra, desde helicóptero tinha, mas para "escangalhar com a alegria do Povo", quando deveria ser feito para dar segurança ao evento, pois nosso sacrifício do dia a dia, pagando os tão caros impostos, nos dá o direito e dever de pagar a Polícia para nossa segurança.


O mais interessante é que as autoridades não se dão conta do erro que cometem, pois estão buscando quaisquer desculpas para que o evento não se realize e o pior, está se eximindo da tarefa essencial que é proteger a sociedade como um todo e não agredir com tamanha intolerância. Desconheço que os moradores da Cidade Velha estão fazendo abaixo assinado para que a folia de Momo deixe de existir no bairro. Se houver, são bem poucos, pois a maioria de nossos moradores sempre apoiou o carnaval. Já temos um abaixo assinado pela Associação dos Moradores entregue nas mãos do Eloy (bloco Fofó de Belém) em apoio à continuidade dessa fabulosa manifestação cultural.


Peço que essa situação seja revista, pois não será por causa de poucos que nossa tradição carnavalesca mais uma vez venha a ser desmantelada. Lembram do nosso carnaval dos anos 70/80? O que aconteceu? As autoridades proibiram o carnaval no centro e que ele deveria ser feito nos bairros? E agora, qual é a desculpa? Em Olinda-PE o carnaval é realizado todos os anos com sucesso e em seu itinerário existem pra mais de 30 igrejas católicas e até agora a civilidade não deixou que acabassem com o carnaval de lá. (DIREITO DO POVO).

Vale ressaltar que o Carnaval também está no calendário da Igreja Católica.

Jânio Miglio - Coordenador da Associação dos Moradores da Cidade Velha.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...