terça-feira, abril 12, 2011

Amor e Revolução - Depoimento 01 - Maria Amélia Teles

Os depoimentos da Novela Amor e Revolução (SBT), que trata do período da ditadura militar no Brasil, será reproduzido aqui pelo blog, por considerar os vídeos como documentos históricos, fundamentais para esta e as futuras gerações conhecerem o nefasto período que assolou nosso país e até hoje deixou seqüelas, que podem ser constatadas, seja através do abuso da força policial contra jovens nas periferias dos grandes centros urbanos, ou pelo coronelismo no campo e até o perverso uso indiscriminado de tortura como método de coletar depoimentos nas cadeias públicas e demais aparelhos de repressão do Estado brasileiro.


Reserva da Biosfera em debate

O Projeto Viva Marajó, coordenado pelo Instituto Piabiru e realizado uma vez por mês no SESC Boulevard, traz na próxima terça-feira, mais um importante tema para o debate: A reserva da Biosfera.

Divulgue e compareça!

Jatene: 100 dias de muita lorota

 Simão Jatene (PSDB) e Duciomar Costa (PTB), eleito e reeleito na safra tucana.
Com essa constatação e sem obras, nem tão poucos projetos estruturantes e de impacto na gestão pública, Simão Jatene e seus secretários vão paulatinamente enfrentando uma herança bendita que não é creditada como positiva e não perdem a mania de manipular dados e gerando uma guerra de números a fim de ludibriar a população e a própria imprensa.

Na minha humilde avaliação, mesmo sendo significativos, os investimentos no Pará precisam avançar para que possamos crescer e sair da posição insólita de sermos grandes  produtores de inúmeros produtos, energia, minérios, etc. e nos desenvolver, mas com seriedade, planejamento, desenvolvimento sustentável, equilíbrio fiscal, paz no campo e geração de oportunidades para os pequenos e médios produtores do campo e da cidade.

Apoiado pelo que há de mais insólito na política paraense, Simão Jatene é reconduzido à gestão pública por figuras do naipe de Wladimir Costa (PMDB) que prometeu fazer muita onda em Brasília e até hoje não sabemos de um único projeto de lei em favor do povo paraense.

Sem isso, tudo que for propagandeado será mera obra de ficção científica e disputa político-eleitoral que não traz nenhuma mudança para o sofrido povo de nosso Estado.

Para comprovar o que digo, trago abaixo a única comparação possível de ser feita entre o governo Simão Jatene e o governo Ana Júlia, haja vista que seus primeiros 100 dias são de colheitas dos 4 anos da ex-governadora, que tanto em números, quanto em ações, deixa uma significativa margem de diferença em todas as áreas que o leitor quiser avaliar.

Vamos à tabela:

Área
JATENE  2003/2006
ANA JULIA 2007/2010
Educação
731 Milhões – 2005
1,5 Bilhões – 2009
Saúde
814 Milhões - 2005
1,2 Bilhões – 2009
Segurança
471 Milhões – 2005
941 Milhões – 2009
Ciência e Tecnologia
24,6 Milhões/ 4 anos
154,4 Milhões Até 2009
Assistência Social
80,8 Milhões – 2005
286,6 Milhões – 2009
Saneamento
78,9 Milhões – 2005
168,1 Milhões – 2009
Habitação
24,4 Milhões – 2005
139,4 Milhões – 2009
Agricultura
76,8 Milhões – 2005
148,8 Milhões – 2009
PIB
41 Bilhões - 2006
55 Bilhões - 2010
Balança Comercial
8,8 Bilhões – 2005
20 Bilhões - 2008

Tiram sarro de você que não faz nada

 

A nota acima, pinçada da coluna "Repórter Diário", (jornal "Diário do Pará" do "ilustre" ex-deputado federal, Sr. Jader Barbalho, cacique do PMDB-PA) desta segunda-feira (11), tira um sarro com a morosidade do governo federal em nomear aos cargos dos ministérios e autarquias existentes no Estado, indicações do PT-PA.
 
Enquanto isso, em Brasília e nos mais longínquos rincões da nação, mantém-se sob a tutela de partidos fisiologístas, diversas indicações estratégicas que ao invés de colaborarem para a execução da importante promessa da presidenta Dilma, quando em sua posse, disse de forma enfática, que acabaria com a míséria e que zelaria pelo controle social e o bom uso dos recursos públicos. 

Mas como podemos crêr que podemos acabar com esse mal se não mexermos nas estruturas do poder que produz e mantém os miséráveis?

Enquanto nos indagamos, personas como o radilista e músico que virou deputado federal, o Sr.  Wladimir Costa, reeleito pelo PMDB como o parlamentar mais votado do Pará, continua ampliando seu arsenal de rádios comunitárias pelo interior do Estado.

As rádios são concessões públicas autorgadas pelo governo federal e deveríam ser  comunitárias mas tem dono e o pior é que o dono tem sob sua indicação, o gerente da ANATEL que tem entre uma de suas atribuições, a responsabilidade pela fiscalização dos serviços de radiodifusão, afim de evitar que estas, propaguem sinais para além de seu limite, imposto por legislção do setor.

Assim, e por ser indicação do "nobre", filiado ao PMDB, este um dos principais aliados de Dilma, Wlad joga solto e fortalece seu império comunicacional e vai paulatinamente tornando-se mais um barão da mídia, daqui a pouco, quase invencível e não há militância nem estratégia política que o tire tamanho poder.

Somos realmente capazes de enfrentar a direita e a corja que se perpetua no poder com este aparato comunicacional e financeiro?

Até que ponto o PT e a esquerda estão acordando para este desafio que há décadas tem se mostrado como um dos principais recursos de perpetuação dos partidos representantes da elite no parlamento e no executivo brasileiro?

Onde está sendo debatido de forma séria a revisão desta realidade que nos salta aos olhos e que põe a rapoza na vigilância deste galinheiro?
Pense nisso enquanto eles comandam os orgãos federais que deveriam fiscalizá-los e ainda tiram sarro de você que não faz nada.

Aí lembrei da música do Engenheiros do Hawaii:


Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer...


E o fascismo é fascinante deixa a gente ignorante e fascinada.
É tão fácil ir adiante e se esquecer que a coisa toda tá errada.
Eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada.

quarta-feira, abril 06, 2011

Paulo Rocha é homenageado em seus 60 anos

 

Ana Júlia e Paulo Rocha no áuge da festa durante o show da banda Renato e seus Blue Caps.

O presidente de honra do PT e ex-deputado federal Paulo Rocha comemorou 60 anos de vida na noite de sexta-feira, 1 de abril. Cerca de três mil pessoas prestigiaram o evento, entre lideranças políticas, deputados, prefeitos, empresários e familiares de Paulo Rocha. O cantor Haroldo Reis abriu a noite, seguido do show da banda Renato e Seus Blue Caps. Encerrando a comemoração, subiram ao palco a bateria e as mulatas da Escola de Samba Rancho Não Posso me Amofiná.


Paulo Rocha em seu discurso falou da importância das mudanças pelas quais o Brasil vem passando nos últimos anos através das políticas públicas iniciadas pelo governo Lula e continuadas pela presidente Dilma Rousseff. Falou também que tais mudanças são fruto da luta travada pela geração da qual ele faz parte, denominada pelo ex-deputado como sofrida, mas vitoriosa.


Fundador do PT no Pará Avelino Ganzer foi à AABB abraçar Paulo Rocha. A festa contou com inúmeros parlamentares, como os deputados federais do PT de São Paulo, José Mentor e Devanir Ribeiro. Também estiveram na comemoração os deputados federais do Pará, Zé Geraldo e Beto Faro, do PT, e José Priante, do PMDB.


Onze prefeitos participaram da festa, Saci (Baião), Roberto Pina (Igarapé Miri), Maria do Carmo (Santarém), Fernando Cruz (Curuçá), Álvaro Xavier (Conceição do Araguaia), Maurino Magalhães (Marabá), Elias Santiago (Concórdia do Pará), Iran Lima (Moju), Marcelo Pamplona (Santa Cruz do Arari), Getúlio Brabo (São Sebastião da Boa Vista) e Pedro Paulo Boulhosa (Ponta de Pedras).


Os vereadores Adalberto Aguiar, Otávio Pinheiro, Alfredo Costa e Marquinho, todos do PT, assim como os deputado Carlos Bordalo e Zé Maria, do PT, e Nilma Lima, do PMDB, também foram abraçar o ex-deputado Paulo Rocha. 

José Mentor, Eliana Pinto (esposa), Avelino Ganzer e Devanir Ribeiro comemoram a festa dos 60 anos de Paulo Rocha.

Participaram ainda o procurador Regional da República, do Ministério Público Federal, Franklin Rodrigues da Costa; a presidente da CUT, Miriam Andrade; a juíza federal do Trabalho, Edilene Franco, e o presidente do PT, João Batista. Délio Mutran e sua esposa, Beta Mutan; José Diamantino, da Revemar, estavam entre os inúmeros empresários presentes à comemoração. 


Texto: Elite Ramos.
Fotos: David Alves.

terça-feira, abril 05, 2011

Abandonada pelo Governo do Estado, Santa Casa admite morte de bebês


 A assessoria de imprensa da Santa Casa afirma que os 18 caixões vistos pelas mães estavam vazios.

A Fundação Santa Casa de Misericórdia admitiu a morte de quatro bebês, entre sábado (2) e a madrugada de ontem (4). As causas não foram reveladas. A filha de uma adolescente de 17 anos está entre os bebês mortos e ela diz que a médica (cujo nome não soube informar) falou em infecção.

A adolescente conta que, quando foi ao necrotério buscar o corpo da sua bebê, havia outros 18 lá. O mesmo cenário foi visto por outras pessoas que, mesmo assustadas e com medo de serem identificadas, confirmaram a informação. A direção da Santa Casa nega.

“Eu respondo legalmente e administrativamente pela Santa Casa e afirmo que não há bebês mortos com qualquer infecção e nem há 18 corpos no necrotério. O que pode ter sido visto foram corpos não reclamados pelas famílias. Temos uma comissão de controle de infecções no hospital, assim como há em qualquer outro. E se houver qualquer suspeita, tomamos as providências imediatamente. Nada de anormal ocorreu estes dias”, afirmou a presidente da Santa Casa Maria do Carmo Lobato, que desmentiu a história e disse ficar “muito triste com as coisas que a mente humana era capaz”.

Maria do Carmo confirmou a morte de quatro bebês e disse que essa quantidade de óbitos é considerada “dentro da normalidade” para os pacientes da UTI neonatal, bebês muito frágeis e com a saúde em risco.

Também foi descartada qualquer infecção na UTI. A ala foi aberta para visitação e estava funcionando. O acesso ao necrotério para esclarecer se havia ou não 18 bebês foi negado.

A assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia reiterou, ontem à tarde, que havia quatro bebês no necrotério e 18 caixões infantis vazios, adquiridos pelo hospital e colocados em local visível. 

Xingu Vivo


segunda-feira, abril 04, 2011

Um fantasma ronda o Palácio dos Despachos

No Blog do Deputado Bordalo.


Vocês se lembram do antigo caso Cerpasa, que durante a campanha de 2010 nós do PT levantamos como uma possibilidade de o eleitor perder seu voto? Pois é, agora o escândalo envolvendo uma série de supostas irregularidades na relação entre o governo anterior de Simão Jatene e a empresa volta com tudo.

Hoje li no blog da jornalista Ana Célia Pinheiro que a "faca" encontrou o "queijo". Leiam:

"Depois de sete anos de idas e vindas, o Caso Cerpasa, ao que parece, entrou nos trilhos.

No último 29 de março, o inquérito 465, no qual o governador Simão Jatene é acusado de corrupção, chegou ao gabinete do ministro Massami Uyeda, que integra a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), encarregada de julgar governadores, desembargadores e outros figurões da República.
Massami assumiu a Corte Especial na cadeira deixada por Luiz Fux, que ascendeu ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Paulista da cidade de Lins, 68 anos, Massami é doutor em Direito pela Universidade de São Paulo. Foi 
advogado militante e é juiz de carreira, daqueles que ralou para chegar aonde chegou.

Na internet, consta que os pais, imigrantes japoneses, criaram-no à moda da Terra do Sol Nascente, com valores como a honra e honestidade e seus samurais e haraquiris..."

O bicho vai pegar e a oposição estará atenta na ALEPA para tomar as medidas políticas, judiciais e administrativas conforme o desenrrolar dos acontecimentos.

O restante da postagem que pincei do blog A Perereca da Vizinha, você pode ler aqui. Lá você também encontrará um amplo dossiê a respeito do caso Cerpa (clique para ler). 

Niver do Bordalo

MST deflagra na Bahia o 1º ‘Abril Vermelho’ de Dilma


No Blog do Josias.

Leonardo Wen/Folha/Arquivo
O MST invadiu no final de semana, na Bahia, quatro fazendas. Até o final do mês, planeja empurrar militantes para dentro de cem propriedades.
Essas primeiras invasões ocorreram ao sul do mapa baiano. Duas na madrugada de sábado (2), nos municípios de Teixeira de Freitas e Alcobaça.
As outras duas, neste domingo (3), nas cidades de Itabela e Juruçu. Uma das propriedades ocupadas, a de Itabela, produz eucaliptos.
Plantada em 6,8 mil hectares, a madeira abastece uma fábrica de papel, a Veracel Celulose, no município vizinho de Eunápolis.
Repete-se em 2011 algo que já virou rotina, o “Abril Vermelho”. Neste ano, o MST invoca duas razões adicionais para reiterar o ciclo de invasões.
A primeira: no dia 17 de abril, o massacre de Eldorado dos Carajás (PA), que resultou na morte de 18 sem-terra, faz “aniversário” de 15 anos.
A segunda: Apoiada pelo MST na eleição de 2010, Dilma Rousseff ainda não se animou a conceder uma audiência ao movimento. Deseja-se pressioná-la.
“Já fizemos pedido de reunião com a presidente, mas não houve nenhuma resposta”, diz Gilmar Mauro, um dos coordenadores nacionais do MST
“Esperamos ser recebidos, ao menos, por ministros agora”, ele acrescenta.
A cúpula do MST está incomodada com o fato de ter evaporado da agenda do governo o tema que justifica o movimento:
“Desde o fim da eleição, o tema reforma agrária sumiu da pauta, e precisamos que ele seja retomado”, lamuria-se Gilmar.
“Garantimos que a pressão social vai aumentar”, avisa o grão-emeessetê.
Esse é o primeiro “Abril Vermelho” da Era Dilma. Além de invadir propriedades, planeja-se ocupar prédios públicos e marchar pelas ruas de grandes cidades.
No Planalto, cabe ao ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) manter contato com o sindicalismo e os movimentos sociais.
Em várias entrevistas, o ministro disse que não é intenção do novo governo “ciminalizar” os seus parceiros “sociais”. Porém...
Porém, Gilberto Carvalho também disse que, sob Dilma, não seriam toleradas ações que afrontassem a lei. Tem agora a oportunidade de demonstrar que falava sério.

Redes


Belo Monte: A propaganda da mixaria.


 
O anúncio pago do Consórcio "Norte Energia" que construírá o complexo da Usina de Belo Monte está estampado noss jornais locais de hoje, fazendo publicidade pela entrega de um ônibus, uma caminhonete algumas motos e outros equipamentos de segurança para a prefeitura de Altamira (PA).
Os presentes na verdade fazem parte do cumprimento das condicionantes da Licença Prévia de Belo Monte, impostos pelo Ibama.
Precisamos no entanto, dizer que falta construir escolas, postos de saúde e toda a infra-estrutura para receber operários e todos os profissioanais que irão construir mais uma grande obra no coração da amazônia.
Além disso, os impactos ambientais e sociais precisam de uma acelerada, haja vista o grande fluxo migratório que a obra começa a gerar para a região e assim não ocorra o que históricamente vem resultando com os grandes projetos amazônicos: Impactos ambientais irreversíveis e ausência de qualidade de vida para a população nativa.
Diante destes desafios, o maquinário entregue é sim uma mixaria.

sábado, abril 02, 2011

Os retrocessos da política de comunicação do Pará


Em dezembro de 2009, o Brasil viveu um momento histórico: acontecia a primeira Conferência Nacional de Comunicação, capitaneada pelo Governo Federal.

Demanda histórica da sociedade civil que defende a democratização da comunicação, e mesmo com suas atipicidades, a I Confecom foi um momento marcante, onde a comunicação ganhava relevância e ocupava de maneira institucionalizada as pautas políticas dos estados e do país.

Quando foi anunciada pelo presidente Lula, durante o Fórum Social Mundial que aconteceu em janeiro de 2009 em Belém, todos da sociedade civil brasileira já aguardavam os comportamentos dos estados para a convocação das etapas estaduais.

Em abril de 2009, saiu o decreto que convocava oficialmente a I Conferência Nacional de Comunicação, e colocava aos poderes executivos dos estados a convocação das etapas estaduais.

É importante ressaltar que mesmo antes de Lula anunciar a Confecom durante o Fórum Social Mundial, o governo do Pará, através da Secom – Secretaria de Comunicação, já fazia o debate sobre a Conferência de Comunicação. A Diretoria de Comunicação Popular da recém criada Secretaria já tinha a preocupação de debater com a sociedade uma política de comunicação tanto para o estado quanto para país.

Até o final do prazo para a convocação da realização das etapas estaduais, apenas o governo do Pará havia convocado oficialmente a sociedade civil para debater os rumos da comunicação no Brasil. No estado de São Paulo por exemplo, governado pelo PSDB, a etapa estadual foi convocada pela Assembleia Legislativa.

Durante todo o ano de 2009, todos estavam voltados para o debate sobre a comunicação. E a criação da Secom veio fortalecer a proposta, já encabeçada a tempos pelo governo federal, de criação de uma política de comunicação para o estado do pará e fortalecer o debate que já acontecia no Brasil, com ampla participação da sociedade.

Pois bem....Depois de todo esse acúmulo, o que temos hoje? Já se passam cerca de 90 dias de governo no Pará e não se tem nenhuma manifestação sobre o assunto.

Até o momento, o atual secretário e sua diretoria não se manifestaram sobre as resoluções tiradas na Conferência Estadual de Comunicação, muito menos sobre a possibilidade de criação de um grupo para discutir o Conselho Estadual de Comunicação.

Observa-se a Secom-Pa completamente desconectada dos debates sobre a política de comunicação brasileira. Isso reflete um retrocesso na política de comunicação no Pará.

Creio que a atual gestão ainda não compreendeu o real papel da Secretaria de Comunicação. Ou então, tenta desviá-la da sua principal finalidade. Ações como a expansão do sinal da da TV Cultura (que diga-se de passagem, foi a única proposta de uma TV Pública estadual aprovada em GT na Conferência Nacional), a retomada da Rádio Cultura OT, o NavegaPará, o fortalecimento do diálogo com a sociedade, a criação do Conselho Curador da Funtelpa, etc...Não podem ser simplesmente abandonadas.

Ao mesmo tempo, observa-se uma ausência do Pará nos principais debates sobre a comunicação que afloram no Brasil tais como a nova Lei do FUST – Fundo de Universalização do Sistema de Telecomunicações, o PNBL – Plano Nacional de Banda Larga, o novo marco regulatório para a comunicação no Brasil, e as concepções e premissas do sistema público de comunicação.

É inadmissível o retrocesso dos avanços alcançados nesta área até aqui. Cabe à sociedade ficar atenta e não deixar cair no esquecimento todo o avanço que o estado do Pará teve na área da política de comunicação.

Marcos Urupá é jornalista, advogado e associado do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social

As marcas da Religião

Para que possamos pensar sobre a intolerância religiosa que tem gerado guerras e conflitos entre povos que cultuam de forma fundamentalista seus dogmas. Viva a liberdade reliosa, mas sobretudo a pluralidade de idéias e concepções!

quinta-feira, março 31, 2011

O legado do bom burguês

Em o Liberal on Line.





Clique na imagem para ampliar.

Milicos continuam a ameaçar a democracia

No Blog do Paulinho Fonteles.

Nota de repúdio e denúncia

Em nota divulgada nesta quarta-feira (30), o comitê estadual do Partido Comunista do Brasil denunciou e repudiou os atos intimidatórios feitos por agentes da reação contra o ouvidor do Grupo de Trabalho Tocantins, do Ministério da Defesa, contra Sezostrys Alves Costa, coordenador da Associação dos Torturados na Guerrilha do Araguaia, e outras pessoas envolvidas na missão de encontrar os restos mortais dos desaparecidos políticos na Guerrilha do Araguaia.

Leia+

terça-feira, março 29, 2011

Jair Bolsonaro: O filhote da Ditadura

Chamar o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de figura folclórica seria um elogio desmesurado. É uma vergonha para o país que essa viúva da ditadura militar ainda circule com poder pelo corredores do Congresso, defendendo as barbaridades do período mais tenebroso da história republicana brasileira e rasgando o respeito aos direitos fundamentais. 

  Leia mais no Blog do Sakamoto.


 

MPF/PA: condenados 22 fraudadores da Companhia Docas do Pará

No site do Ministério Público Federal.

A Justiça Federal julgou, nos últimos seis meses, 11 das 12 ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) contra envolvidos em desvios de recursos públicos da Companhia Docas do Pará (CDP), responsável pelos portos do estado. O ex-diretor-presidente Ademir Andrade, outros ex-dirigentes da estatal e empresários foram condenados a devolver aos cofres públicos danos calculados em mais de R$ 1,3 milhão, além de pagamento de multas e da suspensão de direitos políticos por até oito anos (veja abaixo a relação das penas). As decisões não foram divulgadas antes porque os processos tramitavam sob segredo de justiça.

No total, foram 22 condenados, entre pessoas físicas e jurídicas, por atos de improbidade administrativa (atos que causam prejuízos aos cofres públicos ou atentam contra a moralidade administrativa). Segundo a Justiça, houve fraudes em licitações, pagamentos em valores superiores aos pagos pelo mercado, vantagens indevidas a empresários e agentes públicos, uso indevido de bens e valores do patrimônio da companhia e uma série de outras irregularidades que violaram os deveres de honestidade, imparcialidade e legalidade.

segunda-feira, março 28, 2011

Nunca antes na história deste país…

"O Brasil vive uma profunda mudança de sua inserção na economia e na política globais. Nunca antes na história deste país se produziu, exportou e investiu tanto, em especial fora das fronteiras – desenvolvendo as empresas transnacionais de origem brasileira. Nunca antes a política externa brasileira foi tão independente – com base na exploração dos recursos econômicos da América Latina e na disputa de mercados e de espaços de investimento em África. Nunca antes o Brasil foi tão engajado – ao ponto de grandes capitalistas apoiarem políticas compensatórias “de esquerda”. Na verdade – e é o que queremos investigar com esta série de artigos – nunca antes o Brasil foi tão imperialista."

Leia+

Coletivo Rádio Cipó e sua nova empreitada musical

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Faroeste Samba Dub na caixa e CRC na cachola

Comemorando seus 10 anos, disco novo com parceria inédita e turnê nacional a caminho
E pros olhos gordos de plantão que adoravam reclamar da falta de material novo do Coletivo Rádio Cipó – como se o resgate das obras de Mestre Laurentino e Dona Onete não valesse muito mais do que qualquer melodia pegajosa que tenha bombardeado sua FM no período –, cá está um cala-boca dos melhores pra celebrar os 10 anos de carreira da banda: disco novo a caminho, mas pode chamar de “Faroeste Samba Dub”.
Em fase de pré-produção, o álbum promete mostrar um amadurecimento e o enriquecimento do Coletivo Rádio Cipó em relação as suas influências musicais: rock´n´roll, funk 70’s e eletro disco, samba e brega beats, ska roots e big band dos anos 30, afrobeat e high life, reggae “marolado” e dub “recheado”. Com uma essência toda particular, “Faroeste Samba Dub” seguiu a tradição do CRC e vem sendo feito caseiramente, temperado ao molho exclusivo maturado por sua trupe – que agora também conta com figurinha nova.
A fabulosa história de Rato Boy e Seu João
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Como contar a história de velhos caboclos paraense em uma visão universal e espacial? Pois o Coletivo tentou e conseguiu. “Faroeste Samba Dub” apresenta a mais nova parceria do CRC, Rato Boy e Seu João. Além de cantar e compor no Coletivo, Rato Boy é profissional da radiodifusão, locutor de FM em uma Rádio universitária da região metropolitana de Belém. Foi lá que conheceu João Rocha (brasileiro, casado, professor de história e motorista da empresa). Seu João, como é mais conhecido pelos alunos da instituição, já foi de tudo um pouco na vida: vendedor ambulante, coroinha de igreja e até membro de uma das gangues de rua mais temidas de Belém na década de 1970, "a turma da bailik".
Seu João compôs sua primeira música aos nove anos de idade, durante uma visão que teve de Deus no quintal de sua casa. Desde então, não parou mais de compor e criar. Entre uma pauta e outra, João tira o violão da sacola e não demora a compor canções inéditas que vão do protesto ao amor, além de situações cotidianas, sempre com base em sambas de breque e rock meio jovem guarda.
Foi desse ineditismo que surgiu a parceria entre Rato Boy e Seu João. Músicas como "Este samba que eu faço", “Espaçonave de madeira”, “Raio-X de patrão” e “Juliano” são exemplos dessa parceria musical permeada numa grande amizade, que agora será compartilhada com o resto do Universo através do disquinho novo.
Já diria o poeta... lavou, tá novo – tudo novo
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E como disco novo requer turnê nova, bué... o jeito foi preparar uma turnê nova, oras. Pra estrear com pé direito, então, que seja logo em São Paulo, no projeto “Bandas de Lá - Pará Cá”, promovido pelo Sesc Pompéia, onde vai rolar o ponta-pé inicial no dia 31 de março, às 21h30. No repertório, trilhas de filmes de Faroeste (Morricone Dub), uma homenagem ao pai do afrobeat, FELA KUTI, além de muito samba, rock, beats e samplers. Isso, pra não falar das cervejas, otras cositas más e alegria de sobra. Não é todo dia que se comemora 10 anos, afinal... como se todos os dias não fossem assim.
Como não podia deixar de ser nesta grande família, portanto, o show terá convidados ilustres e já pratas da casa (dizia vovó, não se mexe em time que está ganhando – uniforme novo, no entanto, é sempre bom): o lendário gaitista Mestre Laurentino, com músicas novas do seu primeiro CD Lourinha Americana; a Diva do Carimbó Chamegado, Dona Onete, com repertório cheio de desejo, tesão, amor e magia contagiante de boleros e chamegos; o jazzman fusion crazy Daniel Dellatuche, atacando em solos de trompete; o instrumentista Jó Ribeiro, acompanhando de seu trombone; e, é claro, o cantor e compositor Otto.
Quer mais? Pois tem. Pela primeira vez juntos no mesmo palco, os paraenses do Coletivo Rádio Cipó com os paulistas da banda Projeto Nave, criando uma conexão sonora espacial Belém-São Paulo, além do convidado especial pela curadoria do SESC Pompéia: Mestre Manezinho do Sax, torando lambadas, zouks, cúmbias e ritmos do Pará em seu saxofone. Cá pra nós, melhor não marcar touca. Os convites são limitados.
Detalhe dos mais importantes: o projeto “Bandas de Lá - Pará Cá”, não satisfeito em levar o Coletivo Rádio Cipó a São Paulo, resolveu ainda escalar Pio Lobado e Mestre das Guitarradas no dia seguinte, sexta-feira, e fechar com DJ Waldo Squash + Maderito + Gang do Eletro e Pinduca, no sábado. Ou seja: é o Pará na fita e vamo que vamo!
Parar pra quê, se a rodinha não pode parar?
Crc9
São Paulo, como já foi dito, será apenas o começo – e com direito a bis no dia 12, quarta-feira, no SESC Vila Mariana, durante o Seminário Internacional “Emoção e Imaginação – O sentido e as imagens em movimento”, realizado pelo SESC São Paulo em parceria com a Universidade Livre de Berlim, o Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia (CISC)/Comunicação e Semiótica (COS)/PUC-SP e o Goethe-Institut.
Outras cidades já estão confirmadas: Conexão Vivo em Belo Horizonte, no semestre que vem; três dias de shows no Rio Janeiro, em agosto, no palco do OI FUTURO SOM; I Festival Internacional de Reggae na Ilha, em outubro, no Maranhão – nova casa de parte da família CRC, por sinal; e novamente São Paulo (o estado, dessa vez), a partir de junho, quando farão seis shows nos SESC´s espalhados pelo interior.
E não pára por aqui. Mas basta por ora. Não tem a menor graça estragar as surpresas antes da hora, né mesmo? Então, cumpadi, melhor levantar da cadeira e animar, que a festa está só começando e não é só porque é o começo que a gente vai deixar de aproveitar como se fosse o fim de tudo... né mesmo? Então, já é. Demorou. E temos dito.
©2011 Coletivo Rádio Cipó.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...