sexta-feira, dezembro 23, 2011

Mulher, nortista, socialista e com grande experiência no sistema financeiro, pode!

Ana Júlia e a diretoria durante as comemorações dos 49 anos do Banpará
No Blog do Henrique Branco.

No último dia 20, a grande mídia publicou matéria sobre a indicação da ex-governadora do Pará, Ana Júlia Carepa para assumir uma diretoria na composição da presidência da BrasilCap, instituição criada em 1995 através da junção das empresas Banco do Brasil, o Icatu Hartford, a Sul América Capitalização e a Aliança da Bahia. Há quatorze anos mantém a liderança no mercado de capitalização no Brasil.

A indicação de Ana Júlia ao cargo foi suficiente para a grande imprensa buscar de todas as formas desqualificar a ex-governadora, dando a entender que a indicação foi resultado de pressão do PT paraense e de setores políticos próximos a ela no Planalto.

Desde quando Ana Júlia entregou ao governador eleito Simão Jatene o governo do Pará, há insinuações de indicações a cargos públicos. Primeiramente, a ex-governadora petista receberia um ministério. Depois cogitaram a presidência da Sudam, Basa e Eletronorte. Tudo não passou de factóides plantados intencionalmente. Com a indicação a diretoria da BrasilCap as afirmações caluniosas voltam à tona.

O objetivo é desqualificar a indicação e restrigí-la puramente a indicação política. Primeiramente, Ana Júlia é bancária há 28 anos do Banco do Brasil. Conhece bem como funciona uma instituição bancária e o sistema financeiro. Quando exerceu o mandato de senadora fez parte da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e participou ativamente da reforma do sistema financeiro no Brasil. Por que então as críticas? As insinuações de indicação puramente política? Preconceito costumeiro por que é mulher? Nortista? Socialista?

No governo de Ana Júlia o BanPará passou por uma das maiores reestruturações de sua história. No final de 2006 o banco estadual paraense estava sucateado, sendo preparado para seguir a sina dos bancos públicos estaduais: privatização.

Ana Júlia mudou a cara do BanPará e já em 2010, quatro anos depois seu lucro líquido já tinha multiplicado seis vezes. Segundo a revista especializada em mercado financeiro, Valor Econômico, entre as 1000 maiores empresas, o BanPará entre os 20 bancos com melhor rentabilidade operacional e sua equivalência patrimonial terminou 2010 em segundo no país e quarto em rentabilidade sobre o patrimônio. Dados que comprovam a reestruturação do banco estadual paraense, reforçando o papel do Estado e indo de encontro ao discurso privatista.

A história de Ana Júlia, suas atividades profissionais e políticas não justificam tal indicação? Não lhe permite assumir cargo de direção em uma instituição financeira? De grande participação acionária do Banco do Brasil, instituição que ex-governadora trabalha há 28 anos!

A Direita pode ter seus integrantes assumindo cargos em empresas públicas e privadas, prestar assessoria, consultoria sem maiores questionamentos e faturar milhões no mercado financeiro. Quem é da esquerda não pode? É privado do direito de demonstrar a sua competência? No Brasil ainda temos que vencer barreiras colocadas pelos que querem que o “status quo” continue. Nossa luta continua em defesa da verdade e bom senso.

Sidney Rosa: Madereiro e Escravocrata, fica até quando no governo?

Sidney, ao lado de Jatene sendo nomeado Secretário Especial. Foto: Ag. Pará
Não tinha nem dois meses do inicío do 13º ano de gestão tucana no Pará e o madereiro que tornou-se Secretário de Desenvolvimento Economico e Incentivo à Produção do governo Jatene (PSDB), já tinha sido denunciado pelo crime de trabalho escravo em um de suas fazendas no Maranhão. 

A Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo e a Frente Estadual pela Erradicação do Trabalho Escravo, integradas pelo MPF, MPT, MPE, Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas, Organização Internacional do Trabalho, Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, OAB, Ministério do Trabalho e Emprego e CNBB/Comissão Pastoral da Terra, entre outras entidades cobraram do governador a imediata exoneração do secretário moto-serra e escravagista mas Simão Jatene manteve o secretário-empresário e como a impren$a tratou de por panos quentes sobre o assunto, o mesmo foi mantido no cargo, mesmo sendo réu em diversos crimes, tendo inclusive seu nome citado como um dos latifundiários escravocratas no livro Atlas Político Jurídico do Trabalho Escravo Contemporâneo no Estado do Maranhão.
A denúncia da hora parte do INCRA que em conjunto com o IBAMA a Polícia Federal realizaram uma batida em uma das propriedade de Sidney Rosa que após denúncias de extração ilegal de madeira, aprenderam equipamentos e levaram pessoas que estavam no local para a sede da polícia federal como nos explica detlhadamente o site do INCRA-Belém.

segunda-feira, dezembro 19, 2011

A volta de Odorico -

Por Ildete Magalhães, no blog Diário de um Educador.

A provinciana Belém, mais conhecida como a Sucupira do norte, viu retornar em 15/12/2011 seu maior símbolo da corrupção, o coronel Odorico Barbalho. 

Homem de posses de origem duvidosa e sem nenhum tipo de escrúpulo. Odorico Barbalho era corrupto, mau-caráter e demagogo. Seu mote era: roubo, mas faço.

Apesar de tudo, era adorado pelos eleitores e exercia profundo fascínio sobre as mulheres, principalmente as cajazeiras mal amadas.

Tinha uma admirável lista de inimigos, da qual fazia parte principalmente os donos de um jornal local chamado “A Trombeta dos Maioranas”, também conhecidos como os irmãos metralhas com um passado e presente sujos e nada confiáveis, que se tornaram ferrenhos opositores de Odorico Barbalho. Este, em sua linguagem popular, costumava dizer que era “O Roto Falando do Remendado”.

Suas maiores aliadas eram as chamadas irmãs Cajazeiras: A Ex-Esposa Dorotéia Barbalho, recalcada e geniosa; Dulcinéia Barbalho a atual esposa, de temperamento romântico e submissa e Judicéia Morgado a mais nervosa e espevitada. 

As Cajazeiras frequentavam o High Societe da hipócrita Belém-Sucupira aparecendo na colunas sociais de um jornal conhecido como Diário dos puxa-sacos, que por sinal pertencia a Odorico Barbalho, que o adquiriu a custa do erário de seus tolos eleitores.

As três ajudavam o gostosão em suas tramoias seduzidas por promessas de ganhos financeiros e projeção política cada uma delas mantinha relacionamento amoroso-financeiro com ele. Detalhe: todas sabiam da safadeza.

A volta de Odorico Barbalho foi bastante festejada na cidade com carroçadas pelas ruas, participação de escola de samba, presença de um cantor de carimbó muito famoso que entoava a música “ Amigo” de Roberto e Erasmo Carlos e até uma acusação de atentado terrorista por parte dos Maioranas, que não passou de uma simples comemoração de um eleitor mais afoito soltando fogos de artifício ( Rojões) em frente à casa de um irmão metralha.

Os rojões deixaram os Maioranas furiosos que registraram o fato como um ataque terrorista com repercussão nacional na Câmara Federal, onde o deputado Cláudius Puty fez um caloroso discurso em nome da democracia e internacionalmente na organização das Nações Unidas, que quiseram imputar o atentado aos seguidores de Osama bin Laden e Muamar Kadafi.

Porém a cena mais espantosa foi promovida pelas Cajazeiras, que em pleno aeroporto choravam desvairadamente esgrouviadas por um lugar ao lado de Barbalho. Nosso ilustre ficha suja, como sempre, conciliou a situação: colocou-se entre as três e desfilou em carroça aberta erguendo a bandeira do Estado.

Final da estória? Nem pensar! 

Agora é que vai começar a bagaça no Senado!!!

Um recorde de acessos e o assunto mais comentado deste fim de ano


O gráfico estatístico do blogger mostra o recorde de acessos.
Desde quando estreou na blogosfera paraense, com sua 1ª postagem em 29.11.2006, ou seja, um pouco mais de 06 anos, sob o título "A Saga Esquerdista de Almir Gabriel", texto do saudoso amigo e sociólogo Eduardo Lauande, o qual nos deixou vítima de um latrocínio, ocorrido em julho de 2007, este blog nunca havia sido tão acessado como foi da madrugada deste sábado até o presente momento (por volta de 04h desta segunda-feira). 

A postagem Filha de Valéria e Vic Pires Franco tenta entrar na UEPA sem prestar vestibular, reproduzida do blog da Franssinete Florenzano, foi fruto de um excelente trabalho jornalístico que o tornou o assunto mais comentado na blogosfera e redes sociais do Pará, neste penúltimo final de semana de 2011.

Só neste humilde blog, a matéria teve em menos de 24h após ser postada, mais de 2.700 visualizações, imaginem no blog da jornalista e advogada Franssinete, que há algum tempo atrás penou um bocado nas mãos sujas do pai da esperta estudante, que já manteve um blog onde, entre outras pilantragens, a apelidava como sendo da ABCB - Associação dos Blogs Chapa Branca - uma referência a uma suposta parcialidade em favor do governo de Ana Júlia. Não tardou muito e ele e sua esposa saíram da vida política, ambos sem mandato e sem o mínimo de respeito e credibilidade na opinião pública local.

Com a postagem de Franssinete, a pá de cal sobre o sobrenome da família foi lançada. O termo, aqui se faz, aqui se paga nunca havia sido tão bem empregado na blogosfera paraense - A jornalista Ana Célia Pinheiro (Perereca da Vizinha), também deve ter vibrado, mas ainda não se manifestou sobre o material postado pela colega, com quem dividiu por um bom tempo o martírio de ofensas pessoais impublicáveis, feitas pelo ex-deputado federal Vic Pires Franco.

Aos leitores que acessam o blog, meus agradecimentos pelas visitas e por considerarem esta tarefa que é blogar, mesmo que de vez em quando seja a reprodução de matérias e postagens de outr@s blogueir@s, que merecem a credibilidade a divulgação pelo teor e importância social do que publicam.

Viva a blogosfera paraense!

Acompanhe-me no twitter: @JimmyNight

A Privataria Tucana - O Filme

Clique na imagem e assista o filme do (fim) do ano.

domingo, dezembro 18, 2011

A nota em OLiberal e a pensão alimentícia mal paga.



A baixaria travestida de nota, publicada no jornal O Liberal deste domingo, deixou a blogosfera e as redes sociais em chamas. 

Todos queriam saber quem é o jornalista e os motivos que levaram o empresário Silvio Sá, a reagir com tanta virulência, contra uma reportagem sobre sua prisão. 

É por isso que a "liberdade de empresas" não pode mais ficar impune, sem a Regulação da Mídia para conter esse tipo de comportamento.

A Privatização Tucana no Pará




Com o título "As parcerias público-privadas: sem cheque em branco", por Claudio Puty em Oliberal e seu blog*

O governador Simão Jatene encaminhou a ALEPA um projeto de lei (o PL 210/11) no dia 09 de novembro deste ano - e quer aprová-lo, a toque de caixa, na próxima terça - que autoriza o governo do estado a promover a chamada Parceria Público Privada (PPP) em escala jamais vista no estado do Pará. O projeto propõe a celebração de PPP em áreas que vão do transporte público à saúde, passando pela educação, assistência social, saneamento, segurança (incluindo o sistema carcerário), modernização da administração pública (sic), produção e distribuição de energia, ciência e tecnologia e outras “áreas públicas de interesse social e econômico”, ou seja, tudo.


Uma das coisas que chama atenção neste projeto é a absoluta falta de transparência no processo que antecede o seu envio à Assembléia Legislativa. A Alepa, ao contrário do Congresso e de outras assembléias estaduais, não disponibiliza o texto dos projetos de lei em apreciação na internet, assim como o próprio governo estadual, que pediu regime de urgência no trâmite do projeto, mas não o debateu nem com os deputados de sua base de apoio nem com os sindicatos, servidores públicos e população em geral. Isso é mais grave quando sabemos das conseqüências que a opção por um modelo de PPP pode ter para as relações de trabalho no serviço público, para a qualidade deste serviço e para o valor das tarifas pagas pelos seus usuários.

Muitas coisas distintas são chamadas de parcerias público-privadas, mas, para sermos rigorosos, as PPPs foram regulamentadas no Brasil pela lei federal 11079/04, que exige a constituição de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para implantar e gerir o projeto. Inicialmente visavam regrar um tipo de concessão que garantisse rápida mobilização de recursos principalmente para projetos de infraestrutura e a possibilidade de acelerar sua execução, já que há remuneração associada à disponibilidade do serviço. Ou seja, há incentivo para que a obra seja rapidamente executada, sem os entraves típicos do setor público.

Passados sete anos da vigência da lei, os maiores promotores das PPPs foram as empresas de economia mista, particularmente no setor de produção de energia elétrica. Na administração direta federal o modelo não vingou. Segundo o Ministério do Planejamento, só o projeto Pontal de Irrigação, irrigação de perímetro público em Petrolina, Pernambuco, foi realizado até agora em regime de PPP. Um dos motivos alegados para a dificuldade de se adotar o modelo é o fato óbvio de que, sendo o capital privado movido por lucros, só consegue ser atraído em troca de tarifas públicas atrativas, o que inviabiliza sua adoção em áreas socialmente mais frágeis e carentes.

Como sabemos, um instrumento pode ser utilizado para diversos fins, já que objetos não tem sentido fora de seu contexto. Uma faca na mão de um mestre-cuca nos encanta, nas garras de um serial killer nos faz tremer. Portanto, muita cautela e prudência aos deputados que apreciarão o projeto na terça, pois suas consequências poderão ser graves para os funcionários e usuários dos serviços públicos oferecidos pelo governo do estado.

Uma lei como essa só poderia ser aprovada se houvesse a garantia de controle público sobre a estrutura e execução de contratos, pois lembremos, as SPEs, não fazem parte do orçamento público, e tem mecanismos de auditagem muito frágeis, o que podem levar à má utilização dos recursos públicos ali empregados.

Uma grande contribuição que a Alepa poderia dar ao Pará seria fazer como a bancada do PMDB do Paraná fez, quando da aprovação, semana passada da mesma lei naquele estado, também governado pelo PSDB: apresentar emenda ao texto que prevê a autorização caso a caso da Assembléia Legislativa na hipótese de implantação de PPP. Assim, valorizaríamos o legislativo e permitiríamos que o governo dê as devidas explicações todas as vezes que for utilizar uma Parceria Público-Privada.  A fiscalização do legislativo coibirá os excessos do executivo. 

(*) Deputado federal (PT-PA), presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Filha de Valéria e Vic Pires Franco tenta entrar na UEPA sem prestar vestibular

Vejam no Blog da Franssinete até onde a justiça paraense foi capaz de chegar.


Izabela Vinagre Pires Franco, filha de Vic e Valéria Pires Franco, passou em Medicina numa faculdade particular em São Paulo, chamada Anhembi Morumbi, mais conhecida pelos cursos de Moda e Gastronomia, e segundo o site do MEC sem conceito no Enade e sem conceito no CPC (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes e Conceito Preliminar de Curso) - indicadores de qualidade de um curso ou instituição – sem fazer sequer uma prova, tentou, administrativamente, se matricular na UEPA.

A UEPA denegou o pleito em todas as instâncias. Então, ela impetrou Mandado de Segurança e obteve liminar, exarada pelo juiz Marco Antonio Lobo Castelo Branco, titular da 2ª Vara da Fazenda de Belém, em evidente afronta à Constituição, à lei, à doutrina e à jurisprudência, inclusive ao próprio STF, que já se pronunciou sobre a questão, no sentido de que só pode ser feita de instituição privada para privada, e de pública para pública. A transferência de universidade privada para pública é ilegal e imoral, notadamente na forma pleiteada.

Como se observa no despacho, o próprio magistrado reconhece a ilegalidade do ato em sua decisão, que justifica pela alegada "depressão" de que a jovem socialite estaria sofrendo. Ora, todas as boates e bares de Belém são assiduamente frequentadas por Izabela, sempre badalando alegremente, em meio a incontáveis testemunhas, e ontem mesmo eu a vi na Grand Cru, acompanhada do namorado, bebendo vinho, vendendo saúde e felicidade, expressa pelas constantes risadas. Lá já estava quando cheguei e permaneceu depois que saí, mais um sinal de que a noite estava pra lá de boa...Leia a postagem completa



BAND rompe o silêncio do PIG e comenta sobre a Privataria Tucana


A BAND resolveu comentar o fenômeno de vendas e o conteúdo do livro Privataria Tucana, agora só falta a Veja, a Globo e as meninas do Jô. 

A meta échegar em 300 mil livros. É mole?
“É um fenômeno editorial”. Com estas palavras, acompanhadas de um indisfarçável orgulho, o editor Luiz Fernando Emediato fala sobre o desempenho do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que traz denúncias contra pessoas ligadas ao ex-governador de São Paulo, José Serra. “É um soco na cara”, afirma. 


“Para um admirador do Serra e dos tucanos, é decepcionante. É como a revelação dos crimes de Stálin (ex-ditador da antiga União Soviética) para os comunistas". afirma Emediato, dono da Geração Editorial, responsável pelo lançamento, que traz denúncias de suposto pagamento de propina e lavagem de dinheiro durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Autor de denúncias contra tucanos diz que tem material para mais um livro

“Foram 15 mil exemplares vendidos em apenas 48 horas. Mais 30 mil estão saindo da gráfica e já estão totalmente vendidos". 

Com a procura alucinante pelo livro, alimentada sobretudo pela divulgação nas mídias sociais, “A Privataria Tucana” sumiu das livrarias. Mas Emediato promete mais 35 mil exemplares para a próxima semana. “A previsão é que atinja a marca de 300 mil unidades”, analisa.

Precauções

O editor diz que o contato com Amaury Ribeiro foi natural. "Perguntei a ele se o livro realmente existia ou se era uma lenda. E ele me disse que não só existia como estava pronto. Conversamos a respeito e logo depois lançamos o livro".

Segundo Emediato, o processo de edição foi demorado. “Fiz questão de obter todas as cópias originais dos documentos, que saíram de cartórios, autenticados e com firma reconhecida”.

Além de obter cópias dos documentos já obtidos anteriormente, Emediato tomou outras precauções. "Antes de publicar, consultei três advogados e um membro do Ministério Público. Eles me disseram que são provas irrefutáveis”.

Por isso, ele diz não se importar com as reações negativas ao livro. “Já vejo pessoas tentando desqualificar o autor, a editora e minha pessoa. Mas digo: ‘leia o livro e venha falar com a gente depois’. São 200 páginas de textos e mais 140 páginas de provas documentais”.

Cálculo político fará parlamentares instalarem a CPI da Privataria



A CPI da privataria sairá, sobretudo, por cálculo político dos partidos da base governista.

Todos os partidos da base governista são vidraça e estavam sem uma estratégia para enfrentar a onda de denuncismo, nem sempre bem fundamentada.

A CPI é a grande chance de ter um arma contra a onda denuncista, colocando os partidos de oposição na rodinha. Mesmo partidos que mantem boas relações como os tucanos, como o PP, PMDB, estão sendo alvo implacável do tiroteio denuncista em seus ministérios e de dossiês originados da arapongagem demo-tucana. Com a CPI eles ficam com uma carta na manga para esfriar e empatar o jogo.

Os parlamentares já perceberam que o silêncio que ainda persiste na TV Globo vale ouro. Todo mundo já percebeu o quanto a Globo teme o assunto. A CPI é a chance que muitas raposas da política tem de recuperarem algum equilíbrio sobre a pauta do noticiário denuncista.

Provavelmente, estão todos tomando o pulso das reações ao livro "A Privataria Tucana", e escolhendo onde e como apostar suas fichas.

Nessa hora, o que deve estar rolando é uma disputa de poder pelo próprio controle da CPI. Muita gente improvável (até tucanos mineiros, por exemplo), fazem jogo de cena contra, mas topam uma CPI que mire menos FHC e mais José Serra. O que deve estar em questão é mais definir o escopo, a abrangência da CPI, e coisas como quem será o presidente e o relator.

O mau dessas negociações de bastidores é que a CPI corre o risco de sair e os resultados serem pífios. Mas é daí? Devemos aceitar correr riscos, e lutar para que os resultados não sejam pífios. Não se sobe uma escada, sem subir o primeiro degrau.

As pressões contra a CPI são grandes, e não é a bancada demo-tucana no Congresso propriamente que tem cacife para influir.

As pressões que mais sensibilizam parlamentares vem de dois lados:

1) Financiadores de campanha: uma CPI destas, se abrangente, não atingiria só políticos tucanos, atingiria grandes bancos que participaram da privataria e, obviamente, grandes empresas privatizadas. É provável que muitos deputados negociem poupar algumas grandes marcas de serem expostas, e é provável que muitos deputados só assinem nestas condições.

(Nosso papel de ativistas deve ser não só  pressionar para que todos assinem, mas também exigir que nenhum parlamentar retire assinaturas dos pedidos da CPI, pois a retirada já coloca o deputado sob suspeita de estar se corrompendo, trocando favores por financiamento).

2) Governadores demo-tucanos: vários partidos que compõem a base governista federal também são coligados com governos tucanos nos estados e, inclusive, negociam apoios nas eleições municipais de 2012. Até partidos como PSB são coligados com o PSDB no Paraná, para citar um exemplo, e o PDT com os tucanos mineiros, para citar outro.

Diante desse quadro, a colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo, está falando bobagens quando diz que a CPI das Privatizações deve ficar só no papel. Os obstáculos são grandes, e as negociações de bastidores, complexas, mas, senão por virtude e patriotismo, o pragmatismo do cálculo político recomenda que os parlamentares que não forem tolos, instalem a CPI e assumam o controle da pauta denuncista.

Radialista de Manaus ofende Paraenses por causa de Jader Barbalho


No facebook do Carlos Pedroso.

 Em recente comentário (13/12) na rádio Liberal-CBN-AM, o radialista Carlos Sardemberg insultou o povo do Pará tecendo o seguinte comentário: “ainda bem que o plebiscito não dividiu o estado do Pará, pois se com três senadores eles (os eleitores do Pará) já elegem o Jader Barbalho, imaginem com nove senadores, quem indicariam”. Quero dizer que como eleitor e filho deste estado repudio este tipo de comentário irônico partindo de alguém que tem nas mãos um veículo tão importante na comunicação de massas e que deveria utilizá-lo como instrumento de exercício da cidadania e informação de forma responsável.

Não votei e nem voto neste político, porém como democrata devo respeitar as regras republicanas vigentes, embora repudie com veemência os atos a ele atribuídos.

A divisão do nosso Pará é hoje um assunto perfeitamente resolvido por todas as regiões envolvidas e hoje faz parte da história recente do estado. Evidenciou de um lado a insatisfação do povo das regiões mais afastadas da capital Belém e por outro lado chamou a atenção dos governantes para mais justiça na divisão dos investimentos no território como um todo.

Este fato não dá o direito a este senhor e a ninguém de tecer comentários ofensivos e irônicos, que de maneira torpe atinge aos paraenses. Quero dizer a este senhor que os paraenses, como todos os brasileiros sabem decidir as suas questões e o seu destino. Foi assim no plebiscito; é dessa maneira que aqui se trava uma batalha incansável pela indenização dos atingidos pela construção de UHE de Tucuruí e em torno da construção de Belo Monte, suas vantagens e as conseqüências danosas às populações atingidas; é assim que grupos e governos lutam por uma compensação maior em troca da exploração de nossos recursos minerais; é assim que lutamos contra a violência no campo e por muitos e muitos problemas que atingem diretamente os paraenses e todos os brasileiros.

Este tipo de comentário somente poderia vir de alguém que se auto intitula “comentarista econômico”, e tece comentários até sobre culinária, sempre com uma ironia estonteante, o mesmo que disse tendenciosamente que o Brasil iria quebrar na crise de 2009, e que o governo da época tirou de letra, à revelia dos “comentaristas econômicos” e suas teorias ortodoxas ultrapassadas, deixando-os atônitos e com a evidente recomendação de que deveriam se reciclar.

Quanto á eleição deste político, senhor Sardenberg, deixe que o eleitor paraense que o colocou no senado saberá a hora de tirá-lo da vida pública se assim o achar conveniente, e a vontade do povo será sempre respeitada, mesmo que desagrade à parcela significativa de outros paraenses ou, até mesmo aos irônicos de plantão. É a isto que o nobre professor Aurélio Buarque traduziu em sua obra como democracia, que a meu ver ainda é o melhor regime de governo e pressupõe a liberdade de expressão de todos os cidadãos. Assim, pelo direito de todos a falar o que se pensa, infelizmente estamos sujeitos a ouvir este tipo de comentário discriminatório para com o povo paraense. Porém, mesmo respeitando o seu direito de proferir estas palavras não posso deixar de manifestar o meu repúdio a maneira irresponsável com que o povo do meu estado foi tratado por alguém que não merece o meu respeito. Por isto é que sugiro aos diretores desta emissora que substitua estes comentários chulos por música, é mais agradável aos ouvidos.

Carlos Pedroso é Geógrafo.


Email: cws.pedroso@yahoo.com.br

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Cadê o Jatene?

Em matéria da Agência Câmara de Notícias que publico a seguir, noticia-se que seis governadores reuniram-se com o Presidente da Câmara, Deputado Marco Maia, para pedir R$ 7,5 bilhões como compensação da Lei Kandir. O governador do Estado do Pará não estava nessa audiência.

Governadores pedem R$ 7,5 bilhões para compensar Lei Kandir

Marco Maia reafirmou compromisso de votar royalties quando a pauta for liberada.

Seis governadores pediram nesta quarta-feira ao presidente da Câmara, Marco Maia, e ao relator-geral do Orçamento de 2012, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o aumento dos recursos federais destinados aos estados a título de ressarcimento das perdas provocadas pela desoneração de ICMS das exportações (Lei Kandir).

O relatório preliminar de Chinaglia repete o valor do Orçamento deste ano, ou seja, R$ 3,9 bilhões. Os governadores reivindicam R$ 7,5 bilhões. Segundo o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, esse valor representa apenas 25% das perdas dos estados.

Colombo disse que Chinaglia não se comprometeu com o valor de R$ 7,5 bilhões, mas ficou de estudar o aumento dos recursos.

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, afirmou que muitos estados estão sem dinheiro para pagar o 13º salário dos servidores, em razão da perda de receita provocada pela Lei Kandir.

Além de Colombo e Puccinelli, participaram da reunião com Marco Maia os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; de Mato Grosso, Sinval Barbosa; de Tocantins, Siqueira Campos; e de Alagoas, Teotônio Vilela Filho.

Leia o artigo completo no Blog da Bernadete

Enquanto isso na ALEPA...




Prestes à votar as PPPs dia 20/12, o governo Simão Jatene, opera no estacionamento da ALEPA, o apoio que precisa para privatizar diversos serviços públicos do Pará.

Este blog comunica que citará nome por nome, dos deputados que votarem favoráveis à este projeto imoral e repugnante, proposto pelo governador tucano, que ter todo mundo sendo "Pato do Pará".

A foto de Jader Diplomado

No yfrog do Helder Barbalho, exibido no twitter do prefeito de Ananindeua.

Para Jatene, pelo visto, Ana Júlia e Paulo Rocha são como ectoplasmas

No ContraPontoMaraba

Quatro fotos e um fato inquietante; ou Ei, Ana Júlia! Jatene te mandou aos "gulags"? 



"A ex-governadora Ana Júlia Carepa reuniu na manhã desta quarta-feira com a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o Governador Simão Jatene, o ex-deputado Paulo Rocha, a bancada paraense no Congresso Nacional e secretários de estado. Na pauta, a retomada do projeto de derrocagem dos pedrais do rio Tocantins dentro do PAC 2."


"O governador Simão Jatene cobrou do Ministério do Planejamento a conclusão das obras da Hidrovia Araguaia-Tocantins. Jatene reuniu nesta quinta-feira (15), em Brasília, com a ministra Miriam Belchior, num encontro que ele mesmo articulou e para o qual conseguiu garantir a participação de quase toda a bancada paraense na Câmara Federal, independente de siglas partidárias. Parlamentares de diversos partidos participaram do debate."

Ao fim da matéria está escrito:

"Da reunião no Ministério do Planejamento, em Brasília, participaram ainda os deputados federais paraenses Zenaldo Coutinho (PSDB), Josué Bengtson (PTB), Lira Maia (DEM), Miriquinho Batista (PT), Zé Geraldo (PT) e Beto Faro (PT)."

Para Jatene, pelo visto, Ana Júlia e Paulo Rocha são como ectoplasmas. A imprensa oficial os tornou invisíveis. Um feito e tanto!

Quando vejo este tipo de coisa só consigo associar esta prática aos constantes expurgos realizados por Stalin na extinta União Soviética. Uma das "vítimas" preferidas dos "retocadores" de imagens foi Leon Trotsky. Depois de cair em desgraça perante o Politiburo do PCUS, o velho Leon "sumiu" das fotos oficiais, como se vê no exemplo abaixo.

Esta prática de "escrever" a história de acordo com o governante de turno não é, por óbvio, atributo específico de Jatene, mas sempre que aparece merece de todos os democratas a mais vigorosa reprovação. É a expressão mais acabada da sub-política, feita de rancores e despeitos desnecessários. Lastimável que, ainda hoje, isso aconteça. Pergunto-me nessas horas: Onde estará a tal "união de todos"? Qual o nível de sinceridade nas palavras desses pregadores que falam de tantas "mãos" e "corações"?

quarta-feira, dezembro 14, 2011

STF libera Jader Barbalho para tomar posse no Senado

Jáder Barbalho em imagem de 2001
Jáder Barbalho em imagem de 2001

Com a decisão, o peemedebista deverá ocupar a vaga de Marinor Britto (Psol-PA)

Por Luciana Marques, na Veja 

Em uma decisão relâmpago, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou recurso do candidato Jader Barbalho (PA) para que tome posse no Senado. O presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, decidiu proferir o voto de minerva e desempatou o julgamento que havia sido interrompido em novembro, depois que 5 ministros votaram a favor e 5 contra o peemedebista. O voto de “qualidade”, como é chamado, está previsto no Regimento Interno do STF, e diz que o presidente pode desempatar julgamentos.

A decisão de Peluso ocorreu um dia depois que ele se encontrou com os senadores do PMDB Renan Calheiros (AL), Valdir Raupp (RO) e Romero Jucá (RR) e com o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), que fizeram um apelo a favor de Jader. Com a decisão, o candidato ao Senado deverá ocupar a vaga de Marinor Britto (Psol-PA).
Caso - Jader foi barrado pela Lei da Ficha Limpa em outubro do ano passado por ter renunciado ao mandato no Senado para escapar de um processo de cassação. Ele é suspeito de desviar recursos do Banpará e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A Lei da Ficha Limpa, sancionada em junho de 2010, torna inelegíveis os políticos que renunciarem para escapar de punição.

“Diante do empate e da indicação da nova ministra, a indicação é aguardar a nomeação e a posse para resolver o impasse”, determinou Cezar Peluso na votação de 9 de novembro. Rosa Maria Weber Candiota teve o nome aprovado pelo Senado nesta terça-feira e aguarda a nomeação da presidente Dilma Rousseff para ocupar a 11ª cadeira do STF.

Governo quer um cheque em branco com o projeto das PPP's

 No Blog do Bordalo

Hoje, às 9 horas, na  sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) estão em pauta para votação, os seguintes projetos:
 
- o plano de cargos e salários do fisco estadual;
- a criação da secretaria de turismo;
- a reestruturação do Detran.
- o Projeto de Lei 210/2011, Parcerias Público-Privadas.

 Como tem acontecido este ano, primeiro ano do govermo Jatene, os projetos entram a toque de caixa, sem tempo para um debate democrático entre os deputados e a sociedade.
A falta de debate e de acúmulo leva a bancada do PT a votar em bloco contra o projeto das Parcerias Público-Privadas.


O projeto das PPP's permite tudo. É  um cheque em branco para que o Executivo privatize o Estado, quase todas as áreas podem ser entregues para empresas privadas administrar, incluindo entre outras, educação, saúde, assistência social, segurança, defesa, justiça e o sistema prisional.

Pelo projeto, podem ser objeto de parcerias a administração pública; transportes públicos; saneamento; produção e distribuição de energia elétrica; modernização da administração pública; educação, saúde e assistência social; segurança, defesa, justiça e sistema prisional, quando ao exercício das atribuições passíveis de delegação; ciência, pesquisa e tecnologia; e outras áreas públicas de interesse social ou econômico.

Lúcio Flávio Pinto e sua sina em dizer a verdade e pagar por ela

Por Lúcio Flávio Pinto

Os valores morais estão mesmo invertidos no Brasil.

Na sexta-feira (10), um cidadão que emitiu notas fiscais frias para dar cobertura a uma fraude, praticada pelos donos do principal grupo de comunicação da Amazônia, O Liberal, afiliado à Rede Globo de Televisão, através da qual tiveram acesso a dinheiro público da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), me ameaçou de agressão e tentou me intimidar.



Meu “crime” foi o de ter denunciado a fraude em meu Jornal Pessoal, que se transformou em denúncia do Ministério Público Federal, aceita pela Justiça Federal, mas arquivada em 1º grau sob a alegação de que o crime prescreveu. O juiz responsável pela sentença, Antônio de Almeida Campelo, titular da 4ª Vara Criminal Federal de Belém, tentou me impor sua censura, para que não pudesse mais escrever a respeito do processo. Como a ordem era ilegal, não a acatei. Cinco dias depois, diante da reação pública, o juiz voltou atrás e revogou a sua determinação. Mas o incidente de sexta mostra que as tentativas de me intimidar prosseguirão.

Eu saía do almoço em um restaurante no centro de Belém, às 15h15, quando um cidadão se aproximou de mim subitamente. Ele parecia ter esperado o momento em que fiquei só no caixa. Como se postou bem ao meu lado, o cumprimentei, mesmo sem identificá-lo de imediato. Ele reagiu de forma agressiva. Como minha saudação tinha sido um “Tudo bem?”, ele respondeu: “Vai ver o que fizeste contra mim no teu jornal”.

“O quê?”, disse eu. Ele se tornou mais agressivo ainda: “Da próxima vez eu vou te bater, tu vais ver”. Aí me dei conta de tratar-se de Rodrigo Chaves, dono da empresa, a Progec, que cedera as notas fiscais frias para os irmãos Romulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, donos do projeto para implantar em Belém uma indústria de sucos regionais, no valor (atualizado) de R$ 7 milhões, projeto esse aprovado pela Sudam, em 1995.

Baixe o livro + vendido e comentado do Brasil: A Privataria Tucana


Clique na imagem e baixe gratuitamente, a versão em PDF do livro mais vendido no Brasil. 

terça-feira, dezembro 13, 2011

Deputados do PT e o "Pacto Pelo Pará", um dia depois do Plebiscito

Bancada do PT-PA firma acordo com Jatene um dia depois do Plebiscito. Foto: Eliseu Dias/Ag. Pará


No finalzinho do 1º ano do desgoverno de Simão Jatene, como bem disse o deputado Carlos Bordalo em seu blog, com um histórico de ataques à gestão petista (2007-2010) e com a popularidade em baixa, segundo pesquisas, a bancada do PT na ALEPA dirigiu-se nesta segunda-feira fúnebre, ao encontro com a autoridade máxima do Estado, o Excelentíssimo Governador Simão Jatene, com quem dialogou sobre a lei que irá à votação nesta terça-feira (13/12) no legislativo Paraoara, atolado em um mar de lamas de impunidades e desvio de recursos públicos.

Como num filme, com roteiro bem orquestrado, Simão Jatene vai tentando amenizar o efeito de sua desastrada intervenção sobre o primeiro plebiscito ocorrido no Pará e este histórico e belo encontro, deixa no ar uma pergunta: 

Teria sido uma boa idéia a bancada do PT reunir-se com o governador Simão Jatene (PSDB), um dia após o plebiscito sobre a divisão do Pará, o qual tantos desgastes trouxe e ainda trará para seu governo e para sua própria imagem?

Haveria ao PT a necessidade de assinar em baixo de uma taxa de exploração mineral neste momento? 

Por mais que concordemos que as empresas mineradoras, como a Vale do Rio Doce, devem sim, deixar mais recursos financeiros ao Pará, precisava o principal partido de oposição ir até a governadoria do Estado firmar acordo e ouvir de Jatene que estão fazendo parte do "Pacto pelo Pará"?

Quero acreditar que o PT-PA precisa sim, ser responsável com uma política de Estado que esteja acima dos interesses partidários e mostrar-se superior, um partido acima do comportamento adotado pela bancada tucana durante o governo petista de Ana Júlia, mas precisava encontrar-se com quem não deixa um só dia de culpar a gestão anterior por tudo que não fez durante um ano inteiro, justamente no day after ao processo que fragmentou a população paraense? 

Precisa ser um analísta político para concluir que os estrategista de Jatene saberão usar este acordo feito hoje com a bancada petista na ALEPA para revigorar a imagem do governador diante à opinião pública, já que sua taxa de aprovação é baixíssima e que mesmo assim, daqui há alguns meses ele estará em palanques municipais contra o PT?

Leia a matéria publicada na Agência Pará.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...