quarta-feira, junho 20, 2012
Luiza Erundina: tudo por uma foto
Por Luis Nassif.
Tenho um carinho histórico por Luiza Erundina.
Quando foi alvo de uma tentativa de golpe por parte do Tribunal de
Contas do Município (TCM) devo ter sido o único jornalista a sair em sua
defesa. Tinha o programa Dinheiro Vivo, na TV Gazeta, de público
majoritariamente empresarial. Externei minha indignação que teve ter
tido algum peso na decisão do presidente da FIESP (Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo) Mário Amato, de visitá-la com uma
comitiva de empresários, hipotecando-lhe solidariedade.
Defendia-a também quando operadores do PT criaram o caso Lubeca. E,
recentemente, o Blog conduziu uma campanha de arrecadação de fundos,
para ajudar Erundina a pagar uma condenação injusta dos tempos em que
foi prefeita.
Sempre admirei sua luta pelos movimentos sociais, das quais sou periodicamente informado por irmãs lutadoras.
Por tudo isso, digo sem pestanejar: ao pedir demissão da candidatura
de vice-prefeita de Fernando Haddad, Erundina errou, pensou só em si,
não nas suas bandeiras políticas nem nos seus movimentos sociais. Foi
terrivelmente individualista.
À luz das entrevistas que concedeu ontem, constata-se que os motivos
foram fúteis. Estava informada da aliança do PT com Paulo Maluf;
chocou-se com a foto de Lula e Haddad com ele. Foi a foto, não a
aliança, que a chocou.
A foto tem uma simbologia negativa, de fato. Aqui mesmo critiquei o
lance. Mas apenas simbologia. Não se tenha dúvida de que, eleito Haddad,
Erundina seria a vice-prefeita plena para a periferia, seria os
movimentos sociais assumindo uma função relevante na administração
municipal.
No entanto, Erundina abdicou dessa missão, abriu mão de suas
responsabilidades em relação aos movimentos sociais, devido ao
simbolismo de uma foto. Ela sabia que, eleito Haddad, seria mínima a
participação do malufismo na gestão da prefeitura; seria máxima a
intervenção de Erundina nas políticas sociais.
Poderia ter dado uma entrevista distinguindo essas posições,
externando sua repulsa do malufismo, mas ressaltando a diferença de
poder entre ambos.
Mas Erundina se sentiu preterida, não por Haddad, mas por Lula, que deixou-se fotografar com Maluf e não com Erundina.
Seu gesto foi para punir Lula, pouco importando o quanto prejudicaria
seus próprios seguidores, os movimentos sociais. Ela abriu mão de um
cargo que não era seu, mas de seus representados, para punir Lula.
E quem ela procura para a retaliação? Justamente os órgãos de
imprensa que mais criminalizam os movimentos sociais, que tratam questão
social como caso de polícia. Coloca a bala no revólver e o entrega à
revista Veja. A quem ela fortaleceu? Ao herdeiro direto do malufismo na
repulsa aos movimentos sociais: Serra.
Saiu bem na foto da mídia, melhor do que Lula com Maluf, mas a um
preço muito superior. E quem vai pagar a conta são os movimentos
sociais, pelo fato de sua líder ter abdicado de um cargo que a eles
pertencia.
SINTEPP: Eleição será estratégica para futuras eleições
O
Diário do Pará sacou o poder e a interferência que um sindicato com o porte e
intervenção do SINTEPP tem no cenário político, mas infelizmente, muitos ainda
não perceberam isso, e quase nada, fizeram para ajudar a campanha da chapa 04,
ligada à CUT-PA, que recentemente passou por uma eleição interna, elegendo uma
nova direção e planeja reverter o atual quadro político, já que vem perdendo
base sindical para outras centrais.
Informes do 1º dia das eleições, dizem que ouve uma baixíssima presença de eleitores, reflexo da baixa credibilidade que o Sindicato dos Educadores Paraenses goza, depois de tanta contradição, frente à forma de como se comporta como sindicato perante os governos.
Explico: O Governo Jatene humilhou a categoria durante a última greve e hoje tem a tranquilidade de saber que o grupo que o dirige
por décadas, aceitou de forma ridícula a imposição tucana de não pagar o piso unificado e assistiu pacíficamente a junção de diversas bonificações, tudo com o intuíto de enganar a categoria e a opinião pública, encerrando uma greve legítima, com a anuência da política do corpo mole que o PSOL definiu para este governo.
Para quem viu a oposição sistemática e contundente do SINTEPP durante o governo petista, estranhou a forma quase que harmônica com que dirigentes do sindicato negociaram durante o 1º ano de governo tucano. O resultado?
Uma SEDUC cheia de material de propaganda de apenas uma chapa: A Chapa 01, a chapa da direção que há 30 controla o sindicato e faz dele a correia de transmissão dos interesses do partido que disputa preferencialmente a base política do PT e do PCdoB, ambos com chapas de abrangência minoritária, que estão suando a camisa para enfrentar o uso da máquina institucional nestas eleições.
Pra quem quer conhecer a chapa o4 é só acessar o blog http://sinteppchapa04.blogspot.com.br/ e se quiser conhecer as demais acesse o Grupo de Debates sobre as Eleições do SINTEPP no Facebook.
Pra quem quer conhecer a chapa o4 é só acessar o blog http://sinteppchapa04.blogspot.com.br/ e se quiser conhecer as demais acesse o Grupo de Debates sobre as Eleições do SINTEPP no Facebook.
terça-feira, junho 19, 2012
Mais de 6 mil políticos com cargo no serviço público estão inelegíveis, diz TCU
No Sul21
No Mais de 6 mil políticos que ocupam algum cargo de gestão no serviço
público já estão inelegíveis por oito anos a contar das eleições
municipais de outubro. Essas pessoas tiveram suas contas julgadas
irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, por isso, serão
atingidos pela Lei da Ficha Limpa.
A informação é do presidente do TCU, Benjamim Zymler, que hoje
entrega a lista completa dos gestores, às 17 horas, à presidenta do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia. “Este é um momento
muito importante porque dá consequência concreta ao julgamento das
contas irregulares do TCU”, destacou o presidente do tribunal.
Zymler acrescentou que além da punição por multas e quitação dos
débitos pendentes por causa de má gestão de recursos públicos, essas
pessoas estarão inelegíveis. O ministro lembrou que todos os gestores
tiveram suas contas julgadas em caráter definitivo, prerrogativa para
que uma pessoa seja enquadrada na Lei da Ficha Limpa.
“Realmente essa é uma consequência importante, e muito bem-vinda a
possibilidade de tornar inelegíveis aqueles que não souberam lidar com o
dinheiro público de forma adequada”, ressaltou Benjamim Zymler. O
presidente do TCU lembrou que esses gestores tiveram direito, até a
última instância, à ampla defesa.
O presidente do TCU entregou hoje (19) ao presidente do Senado, José
Sarney (PMDB-AP), o relatório de análise das contas do governo federal.
As ações da presidenta Dilma Rousseff em seu primeiro ano de gestão
foram aprovadas com 25 ressalvas e 40 recomendações, já encaminhadas ao
Executivo. O relator, ministro José Múcio Monteiro, destacou que todas
as ressalvas estão relacionadas a aspectos de conformidade da receita
pública, da dívida pública, da execução do orçamento e das demonstrações
contábeis.
Com informações da Agência Brasil
Prefeito do Recife ganha na Justiça direito de disputar a reeleição
No Blog do Noblat
Francisco Julião de Oliveira Sobrinho, juiz da 3a Vara Civil do
Recife, mandou o Diretório Municipal do PT homologar a candidatura à
reeleição do prefeito João da Costa.
O juiz entendeu que foi
válida a prévia realizada pelo partido em 20 de maio último onde João da
Costa derrotou por quase 600 votos de diferença o deputado federal
Maurício Rands.
A Executiva Nacional do PT anulou a prévia que ela
mesma patrocinara. Alegou que haviam votado militantes que não estavam
aptos. E marcou data para uma nova prévia.
Rands desistiu de enfrentar João da Costa pela segunda vez às vésperas da nova prévia.
A Executiva Nacional do PT então decidiu que o candidato a prefeito seria o senador Humberto Costa.
A candidatura de Humberto foi homologada pelo Diretório Municipal.
O
juiz considerou indevida a interferência da Executiva Nacional. A
prévia, segundo ele, "cumpriu todas as normas do regulamento de prévias
do PT".
Cabe recurso da decisão do juiz. O PT poderá entrar com ação nesse sentido junto ao Tribunal de Justiça do Estado.
quinta-feira, junho 14, 2012
Jatene discursa na Rio+20 e diz que Desmatamento zero na Amazônia é possível até 2020
No site SUL21.
Desmatamento zero na Amazônia é possível até 2020, disse nesta
quinta-feira (14) o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), durante um
debate sobre políticas públicas de combate ao desmatamento da Amazônia,
no Forte de Copacabana, zona sul da capital fluminense.
“Já assinamos a redução do desmatamento em 80% até 2020, mas acho que
podemos, sim, assumir desmatamento zero líquido. É possível
intensificar a utilização das áreas abertas e modernizar pelo menos
metade da pecuária em um curto espaço de tempo sem grandes custos.”
De acordo com o governador, existem hoje cerca de 33 milhões de
hectares de áreas abertas (desmatadas) da Floresta Amazônica no estado.
Desse total, cerca 1,5 milhão de hectares são usados para a produção
agrícola. Cerca de 31 milhões estariam, segundo ele, ocupados pela
agropecuária, abandonados ou subutilizados.
“O uso dessa área já aberta é muito baixo e podemos elevar a
produtividade, mas precisaremos experimentar o que chamo de tripla
revolução, que é pelo conhecimento, pela produção e por novas formas de
gestão e governança e alguns municípios estão provando que isso é
possível.”
O pesquisador da Fundação Imazon Adalberto Veríssimo acredita que o
desmatamento zero no Pará é possível e, se for concretizado, vai gerar
mais renda e emprego para a região. “Conseguimos reduzir, em três anos,
50% do desmatamento e, hoje, a sociedade está cada vez mais consciente
de que não é preciso desmatar mais para crescer. É possível manter a
floresta e aproveitar bem todas as áreas que já foram desmatadas, que
são muitas.”
O Programa Municípios Verdes (PMV) implantado pelos governos estadual
e federal há pouco mais de um ano foi abordado pelos palestrantes como
ferramenta fundamental para a redução do desmatamento ao auxiliar os
municípios do estado a promover uma economia de baixo carbono e alto
valor agregado, com incentivos para negócios rentáveis e ambientalmente
sustentáveis e criação de pactos entre a iniciativa privada, a população
e o terceiro setor.
“O protagonismo local é o diferencial desse programa. Temos
ambientalistas e pecuaristas participando, pessoas ligadas ao setor
madeireiro florestal, Ministério Público, instituições do estado e
município e a sociedade local. É fundamental que o desenvolvimento
sustentável saia do papel e entre no cotidiano das pessoas”, completou o
governador.
O procurador do Ministério Público, Daniel Azeredo, elogiou o
Cadastro Ambiental Rural que ganhou força com o Programa Municípios
Verdes. “O cadastro realiza o zoneamento das propriedades no Pará e o
controle ambiental da Amazônia tem ajudado como uma ferramenta de gestão
da Amazônia”, comentou o procurador. Ele acrescentou que, por meio de
benefícios aos produtores, o número de propriedades cadastradas subiu de
cerca de 600 em 2009 para 54 mil propriedades em 2012.
“O acesso ao crédito rural só é dado para aqueles que estão no
cadastro, além disso, o produtor ganha segurança jurídica, regularização
fundiária e com os Municípios Verdes houve uma adesão maciça.”
“Temos condições de devolver para a floresta de 20% a 30% das áreas
hoje abertas que têm baixa produtividade para a agropecuária e que foram
abertas equivocadamente”, comentou o presidente do Sindicato dos
Produtores Rurais de Paragominas, Mauro Lucio, município paraense que
esteve, até 2010, no primeiro lugar da lista negra de desmatamento do
governo federal e hoje é o que mais faz reflorestamento no estado. O
município também tem apresentado os melhores resultados na queda do
desmatamento da Amazônia. “Mas isso só foi possível porque investimos em
tecnologia e melhoria de vida. Sem melhorar a qualidade de vida das
pessoas da região, falar em sustentabilidade é conversa fiada. Crédito
sem conhecimento é jogar dinheiro fora, por isso, investir em
conhecimento é o que vai mudar os padrões de vida.”
quarta-feira, junho 13, 2012
SERPRO Cidadão: 10 anos de Responsabilidade Social e Inclusão Digital
Jaqueline é monitora do Programa que atende gratuitamente cerca de 800 pessoas por ano. |
Com apenas 17 anos,
Jaqueline Barrozo já concluiu o ensino médio e sonha cursar a faculdade de
Odontologia ou Fisioterapia, mas por enquanto é monitora do Programa SERPRO de
Inclusão Digital, onde há 04 meses trabalha 04 dias por semana, 04 horas por dia e
um dia por semana participa tem aulas em cursos profissionalizantes do Programa
Jovem Aprendiz do Governo Federal, que lhe concede uma bolsa-salário de R$
250,00 em dinheiro, mais R$ 220,00 em Ticket Alimentação e R$ 80,00 em vale-transporte
digital.
Segundo a adolescente, a
remuneração garante uma boa ajuda à renda familiar, já que é órfã do pai e mora
com a avó (pensionista), a mãe e a tia (desempregadas) e um irmão menor de
idade, em uma pequena casa no bairro da Terra-firme, apontado com um dos
bolsões de miséria mais violentos e populosos de Belém.
Servidores de outras empresas participam de cursos de qualificação profissional. |
O Programa SERPRO de Inclusão
Digital - da qual a adolescente Jaqueline Barrozo é monitora, junto com mais
outros quatro adolescentes, indicados por entidades comunitárias do bairro da
Terra-firme - atende cerca de
800 pessoas por ano, nos três projetos que desenvolve: Espaço Cidadão, Oficina
de Inclusão Social e Telecentros Comunitário e nesta quinta-feira (14),
comemora 10 anos de existência, com uma série de atividades voltadas à comunidade e entidades parceiras, tais como Palestras,
Oficinas na área da informática e uma atraente programação cultural, que
contará com a participação especial de Alan Carvalho e Ronaldo Silva (Arraial do
Pavulagem), seguida de um coquetel que será oferecido ao público presente.
Sede do SERPO Cidadão, acesso gratuíto à internet e cursos de informática à comunidade. |
O representante
regional do programa, José Ricardo de Carvalho, conclui: “Com a ajuda de
parceiros com entidades comunitárias, ONGs e o Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS) do Bairro da Terra Firme, conseguimos capacitar e oferecer
serviços através do Espaço SERPRO Cidadão para milhares de pessoas que nos
procuram, sem cobrar nada e oferecendo conforto, bons equipamentos e assistência
profissional para a Inclusão Social e Digital da comunidade, que conta inclusive
com cursos de Educação à Distância”.
Serviço:
Comemoração
dos 10 anos do Espaço SERPRO Cidadão.
Programação:
08 às 12h - Oficinas de
Stop Motion, Manutenção de Micros/Tablets
e Internet.
16: 30 - Programação
Cultural com Coquetel e shows com artistas da terra. Participação especial de
Alan Carvalho e Ronaldo Silva (Arraial do Pavulagem).
Local: SERPRO – Serviço
Federal de Processamento de Dados - Av. Perimetral da Ciência, nº 2010, bairro da Terra Firme.
Informações: Ricardo Carvalho - 9207-7393.
segunda-feira, junho 11, 2012
A história viva: 25 anos do assassinato de Paulo Fonteles
Enviado por Paulo Fonteles Filho.
11 de Junho, vigésimo-quinto aniversário
do assassinato do advogado de posseiros do Sul do Pará, Paulo Fonteles
No
transcurso do vigésimo-quinto aniversário do assassinato do ex-deputado e
advogado de posseiros do Sul do Pará, Paulo Fonteles, ocorrido em 11 de Junho
de 1987 é, mais do que nunca necessário avaliar suas ideias e legado para atual
fase da luta pela terra no Brasil. E isso num momento de franca expansão do
Agronegócio, particularmente na Amazônia e a odiosa tentativa de criminalização
dos movimentos sociais brasileiros, praticadas pela grande mídia e reacionários
de todas as espécies.
A vida de combates de Paulo Fonteles atravessou mais de três décadas de profundo compromisso com questões concernentes aos temas mais urgentes da nação brasileira como a democracia, as liberdades políticas, a reforma agrária e o socialismo.
A saga daquele que seria uma das mais contundentes vozes da luta contra o latifúndio iniciou a atividade política quando o Brasil estava encarcerado pela quartelada de 31 de Março de 1964 que submeteu o país a infame ditadura e a submissão aos interesses externos, notadamente estadunidenses.
Como muitos jovens de sua geração iniciou sua militância no ambiente da igreja católica quando a juventude do Brasil e do mundo davam passos insurgentes naqueles longínquos anos de 68 na qual Zuenir Ventura ensina-nos que jamais acabou porque fora um marco, verdadeiro divisor de águas e, ainda é referência tanto na cultura, no comportamento e na política pelo que introduziu na vida brasileira. Eram os generosos anos das figuras heroicas de Che Guevara, da passeata dos 100 mil a enfrentar a dura ditadura hasteando o sangue paraense do estudante Edson Luís assassinado pela repressão no restaurante Calabouço, como uma emergência para mudar os destinos nacionais através de um poderoso movimento de massas.
Eram tempos da rebelião juvenil francesa e da primavera de Praga, de mudanças tecnológicas e da incerteza da guerra fria, da guerra do Vietña, da estreia na Broadway do musical "Hair", do lançamento do "Álbum Branco" dos Beatles, do acirramento da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e também do assassinato de Martin Luther King e do engendramento do Apartheid na África do Sul. As mulheres, historicamente, proibidas de atuar na vida pública queimaram sutiãs e a juventude passou a ter, na sociedade uma presença social autônoma. No Brasil de 68 Chico Buarque estreia "Roda-Viva" e logo os artistas da peça sofrem atentado patrocinado pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Caetano Veloso e Gilberto Gil lançam o manifesto onde apresentam a "Tropicália", do contundente discurso do jornalista Márcio Moreira Alves contra a ditadura, estopim para o Ato Institucional 5 (AI-5). É por essa época que o General Costa e Silva promove torpe censura contra o cinema e o teatro e é criado o Conselho Superior de Censura.
O jovem Paulo Fonteles tomou parte nas manifestações que eclodiram naquele período na qual a cidade de Belém, que por ser terra de legado cabano não poderia ficar de fora, tendo como referência a necessidade de derrubar os direitistas de fardas instalados no poder na qual a juventude brasileira ganhou pessoa e postura.
A vida de combates de Paulo Fonteles atravessou mais de três décadas de profundo compromisso com questões concernentes aos temas mais urgentes da nação brasileira como a democracia, as liberdades políticas, a reforma agrária e o socialismo.
A saga daquele que seria uma das mais contundentes vozes da luta contra o latifúndio iniciou a atividade política quando o Brasil estava encarcerado pela quartelada de 31 de Março de 1964 que submeteu o país a infame ditadura e a submissão aos interesses externos, notadamente estadunidenses.
Como muitos jovens de sua geração iniciou sua militância no ambiente da igreja católica quando a juventude do Brasil e do mundo davam passos insurgentes naqueles longínquos anos de 68 na qual Zuenir Ventura ensina-nos que jamais acabou porque fora um marco, verdadeiro divisor de águas e, ainda é referência tanto na cultura, no comportamento e na política pelo que introduziu na vida brasileira. Eram os generosos anos das figuras heroicas de Che Guevara, da passeata dos 100 mil a enfrentar a dura ditadura hasteando o sangue paraense do estudante Edson Luís assassinado pela repressão no restaurante Calabouço, como uma emergência para mudar os destinos nacionais através de um poderoso movimento de massas.
Eram tempos da rebelião juvenil francesa e da primavera de Praga, de mudanças tecnológicas e da incerteza da guerra fria, da guerra do Vietña, da estreia na Broadway do musical "Hair", do lançamento do "Álbum Branco" dos Beatles, do acirramento da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e também do assassinato de Martin Luther King e do engendramento do Apartheid na África do Sul. As mulheres, historicamente, proibidas de atuar na vida pública queimaram sutiãs e a juventude passou a ter, na sociedade uma presença social autônoma. No Brasil de 68 Chico Buarque estreia "Roda-Viva" e logo os artistas da peça sofrem atentado patrocinado pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Caetano Veloso e Gilberto Gil lançam o manifesto onde apresentam a "Tropicália", do contundente discurso do jornalista Márcio Moreira Alves contra a ditadura, estopim para o Ato Institucional 5 (AI-5). É por essa época que o General Costa e Silva promove torpe censura contra o cinema e o teatro e é criado o Conselho Superior de Censura.
O jovem Paulo Fonteles tomou parte nas manifestações que eclodiram naquele período na qual a cidade de Belém, que por ser terra de legado cabano não poderia ficar de fora, tendo como referência a necessidade de derrubar os direitistas de fardas instalados no poder na qual a juventude brasileira ganhou pessoa e postura.
quinta-feira, junho 07, 2012
Lúcio Flávio Pinto chuta o balde - VEJA: O suicídio pela palavra
Publicado em Cartas da Amazônia por Lúcio Flávio Pinto no portal Yahoo!
"Veja",
uma das cinco revistas semanais de informações mais importantes do
mundo, levou 2.272 edições, em 44 anos de circulação, para cometer o
maior "nariz de cera" da sua história, do jornalismo brasileiro em
muitos anos e talvez da imprensa mundial. Sua matéria de capa do último número, do dia 6, abre com 98 linhas da mais medíocre "encheção de linguiça", como se diz "no popular".
Se tivessem mesmo que sair, esses quatro enormes parágrafos, numa
matéria de apenas oito períodos, tirando boxes e penduricalhos outros
para descansar a vista (e relaxar a cabeça), caberiam na Carta ao
Leitor, espaço reservado à opinião do dono. Mas lá já estava o devido
editorial da "casa", repleto de adjetivações e subjetividades, conforme o
estilo.
A tarefa do repórter Daniel Pereira não era competir em fúria
acusatória com a voz do dono, mas dar-lhe — se fosse o caso — suporte
informativo. Sua matéria devia conter fatos, que constituem a arma de combate do repórter, infalível diante de qualquer assunto sob sua investigação.
Ao invés disso, metade da sua falsa reportagem, com presunção de
trazer novidades e gravidades suficientes para merecer a capa da edição,
é um rosário de imprecações opiniáticas, no mais grosseiro e primário
estilo, num desabamento de qualidade em relação à Carta ao Leitor.
Em tom professoral digno de um sábio de almanaque Capivarol, o editor
da sucursal de Brasília, distinto e ilustre desconhecido (ainda,
claro), faz gracejo insosso com o fracasso da estratégia de Lula de usar
a "CPI do Cachoeira" como manobra diversionista para tirar o foco do
julgamento dos integrantes da "quadrilha do mensalão".
Tentando reparar o efeito inverso gerado pela iniciativa, Lula
procurou o ministro Gilmar Mendes, do STF, para um acerto, "movimento
tão indecoroso que, ao contrário do imaginado pela falconaria petista,
se voltou contra o partido", sentencia o jornalista.
Não sou petista. Nunca fui. Também não sou nem nunca serei filado a
qualquer partido político, enquanto minha profissão me conceder um
espaço para opinar e interpretar. É onde faço política: tentando armar o
meu leitor para ter sua agenda atualizada aos grandes temas ao alcance
da sua vontade.
Votei uma única vez em Lula para presidente da República, na primeira
tentativa dele, contra Collor, em 1989. Ninguém encontrará um artigo de
louvor a ele no meu Jornal Pessoal. Como não moro em Brasília,
São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte, mas em Belém do Pará,
distante dois mil quilômetros da capital federal, não me atrevo a
escrever reportagens a respeito dele.
Para isso, precisaria estar em contato com pessoas do centro do
poder, testemunhar acontecimentos, criar fontes com acesso às
informações diretas. Mas minhas análises, feitas à distância, não
ultrapassam o limite da possibilidade de demonstrar com fatos o que
digo. E só digo o que os fatos me autorizam.
Ao autorizar um repórter, encarregado de produzir uma reportagem, que
requer tudo que está fora do meu alcance, justamente porque não
disponho dos recursos ao alcance de Daniel Pereira, "Veja" mostra que
não respeita a si, aos seus jornalistas e ao leitor. Desrespeita a
própria história, que a fez ocupar um lugar tão destacado na imprensa
mundial e ter-se estabilizado há muitos anos em 1,2 milhão de exemplares
de tiragem.
O respeito e a admiração que as pessoas tem hoje pelos jornalistas da
TV Globo era o mesmo, com outra substância, do início dos anos 1970,
quando "Veja" se consolidou como a mais importante novidade na imprensa
brasileira. Antes de passar a trabalhar na revista, via-me diante de
humilhação partilhada por repórteres das outras publicações, como as
minhas. Depois de dar entrevista coletiva, o personagem da reunião se
desculpava e atendia à parte o representante de "Veja", que costumava
assistir calado ao pingue-pongue de perguntas e respostas entre os
colegas e o entrevistado.
Mas não ficávamos furiosos ou nos revoltávamos pelo privilégio dado
ao concorrente. Veríamos, quando a revista circulasse, que o tratamento
diferenciado tinha uma motivação fundamentada na qualidade do trabalho
da revista. Por opção editorial, as matérias não eram assinadas. Mas
tanto os profissionais que iam às ruas atrás das notícias eram bons como
ótimos eram aqueles que reescreviam tudo na redação, estabelecendo uma
homogeneidade de alto nível em todos os textos, do primeiro ao último.
Essa boa novidade levou ao exagero da padronização, logo corrigido
pela liberação dos freios da centralização: cada jornalista pode
desenvolver seu estilo e as matérias começaram a sair assinadas.
Muitas das matérias que forniram as páginas da revista eram do melhor
jornalismo, vizinho dos textos de autores da melhor literatura. Tanto
pelo domínio do vernáculo como pela consciência de que jornalismo é a
vida pulsando todos os dias em sua materialização factual, sempre
sujeita ao humano, demasiado humano (o que serviu de halo para o "novo
jornalismo" americano).
Com a sucessão de textos do tipo que agride a essência do jornalismo
já há bastante tempo, "Veja" está prestando um grave desserviço ao
Brasil, a pretexto de brecar o avanço do "lulismo" tirânico e
irresponsável. Está fazendo o país retroceder a um jornalismo praticado
até seis décadas atrás, quando o Diário Carioca introduziu o lide no manual de redação jornalística. Sucederam-se a partir daí os aperfeiçoamentos que "Veja" consolidou.
A começar pelo curso de formação que deu aos seus futuros integrantes
antes de começar a circular, uma revolução em matéria de recrutamento
de quadros. E pelo elevado padrão de profissionalismo que estabeleceu,
tornando-se uma meta para todos aqueles que queriam avançar no seu
ofício e ter uma vida digna, decente e confortável — conquistas das
quais só a última era frequente, à custa da venda da alma ao diabo; até
"Veja" demonstrar que jornalista também pode ganhar bem sem se
prostituir.
É profundamente lamentável que essa mesma revista esteja agora, num
paroxismo editorial difícil de explicar e mais difícil ainda de
entender, renunciando a todas essas conquistas para se entregar a uma
voragem de apoplexia palavrosa, se a tipologia cabe nessa forma
surpreendente de patologia. Lula pode sobreviver a esse tipo de vírus. O
jornalismo, não.
Querendo ser a coveira de um líder político esquivo e ambíguo, "Veja" está,
na verdade, cometendo um haraquiri patético, capaz de arrastar consigo
muito mais gente do que a que sucumbiu sob outro desses líderes em
transe: Jim Jones.
(Saio da bitola amazônica nesta carta jornalística pela
necessidade de desabafar, que partilho com meus leitores. Quase meio
século de jornalismo autorização a quebra da bitola, I presume.)
quarta-feira, maio 30, 2012
Encontro Internacional traz Leonardo Boff à Belém
Caro
Diógenes,
A Fundação Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira está organizando um evento internacional que contará com a presença de importantes personalidades da museologia social e que terá como conferencista o teólogo, filósofo, escritor, professor e ecologista Leonardo Boff.
O IV Encontro Internacional de Ecomuseus e Museus Comunitários acontecerá na sede da Funbosque, em Outeiro, de 12 a 16 de junho.
Contamos com sua presença no café da manhã que apresentará o evento para a imprensa, no próximo dia 5, Dia do Meio Ambiente. Convite anexo.
Lucirene Gomes
821 - DRT/PA
Cel: 9161 5472
Ascom Funbosque
A Fundação Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira está organizando um evento internacional que contará com a presença de importantes personalidades da museologia social e que terá como conferencista o teólogo, filósofo, escritor, professor e ecologista Leonardo Boff.
O IV Encontro Internacional de Ecomuseus e Museus Comunitários acontecerá na sede da Funbosque, em Outeiro, de 12 a 16 de junho.
Contamos com sua presença no café da manhã que apresentará o evento para a imprensa, no próximo dia 5, Dia do Meio Ambiente. Convite anexo.
Lucirene Gomes
821 - DRT/PA
Cel: 9161 5472
Ascom Funbosque
terça-feira, maio 29, 2012
O veto parcial de Dilma sobre o Código Florestal
O governo publicou nesta segunda-feira
(28) a medida provisória para preencher lacunas do Código Florestal,
após os vetos presidenciais. O texto da MP estabelece o foco da
legislação “na proteção e uso sustentável” de florestas, na produção
agrícola sustentável e no “atendimento à questão social sem prejudicar o
meio ambiente”, segundo publicação no Diário Oficial da União, que
trouxe ainda detalhamento dos 12 vetos à lei aprovada no Congresso.
O veto ao novo código foi intensamente
debatido pela presidenta Dilma com o conjunto do governo.
O novo texto
deixa bem claro que o Planalto não se curvou à pressão ruralista pela
anistia aos desmatadores, mas também levou em consideração a situação
dos pequenos produtores rurais, em oposição ao “ambientalismo elitista”,
que defende o conservacionismo sem levar em consideração a questão
social.
Agricultura Familiar
Durante o anúncio do veto, na última
sexta, o ministro do Desenvolvimento Agrário Pepe Vargas destacou que as
alterações promovidas preservam o meio ambiente para as atuais e
futuras gerações, garantem a produção de alimentos saudáveis para a
segurança alimentar do povo brasileiro e para as exportações. Além
disso, Vargas ressaltou que o governo está garantindo, deste modo, a
inclusão produtiva e social para mais de quatro milhões de agricultores
familiares.
“Estamos aqui estabelecendo princípios
de justiça. Não vai haver anistia para ninguém, mas quem tem menos área
de terra, vai recompor menos; quem tem mais vai recompor mais”, disse.
Ele acrescentou ainda que ao mesmo tempo em que o governo está
preservando o meio ambiente, aplica um princípio de inclusão social e
produtiva para o povo brasileiro.
Para o deputado Elvino Bohn Gass
(PT/RS), a proposta é corajosa e tecnicamente mais bem elaborada do que
qualquer outra das que vinham sendo debatidas. O parlamentar salienta
que foram considerados de forma mais detalhada a estrutura fundiária
brasileira e as medidas propostas são dirigidas prioritariamente para os
agricultores familiares que possuem até quatro módulos fiscais, que
representam 90% dos imóveis rurais e 24% da área agrícola do país:
“O governo considerou, além da estrutura
fundiária, o tamanho dos módulos fiscais em todos os municípios do país
e adotou maiores critérios ambientais e sociais para a sua formulação.
Isto dá sensatez às medidas. Aí está demonstrada a coerência de um
governo que tem compromisso com a agricultura familiar”, disse.
Papel do país na Rio + 20
Já o secretário nacional de Meio
Ambiente e Desenvolvimento do PT, Júlio Barbosa, considerou que o veto
presidencial superou as expectativas e considerou a opção pelo veto
parcial mais acertada do que o veto total, defendido por alguns
movimentos ambientalistas. Para ele a presidenta foi coerente em vetar
os artigos que colocariam o país em uma situação extremamente delicada
na relação internacional sobre as questões ambientais:
“Hoje, o país lidera o ranking
internacional nesse debate sobre a sustentabilidade e vai sediar uma
Conferência importante como é a Rio+ 20. De maneira alguma o Brasil
podia estar na Rio+ 20 com essa tamanha responsabilidade que era aceitar
uma proposta feita apenas na visão do agronégocio brasileiro, que não
respeita de maneira alguma a sustentabilidade ambiental e nem o direito
da população como um todo, e que apenas visa o grande lucro a partir da
produção e da destruição dos recursos naturais”, afirmou ao Portal do
PT.
Ao ser encaminhada ao Congresso, a
medida provisória deve primeiro ser submetida à análise de uma Comissão
Mista, formada por senadores e deputados. Depois, segue ao plenário da
Câmara. Uma vez votada, é encaminhada ao Senado, mas se for modificada
deve voltar aos deputados, que darão a palavra final sobre a matéria.
Com relação aos vetos da presidenta, os
parlamentares podem derrubá-los, mas para isso é necessário que o
presidente do Congresso coloque o texto em votação em uma sessão mista e
que a maioria absoluta dos deputados (257 votos) e dos senadores (41
votos) se posicione contra o veto.
domingo, maio 27, 2012
sábado, maio 26, 2012
Nota do Comitê Brasil em Defesa das Florestas sobre o veto parcial do Código Florestal
Veto parcial mantém florestas brasileiras sob risco.
O Comitê Brasil em Defesa das Florestas assistiu nesta sexta (25) com grave preocupação o anúncio da sanção parcial do projeto de Código Florestal aprovado no Congresso, o que frustrou a expectativa de ampla maioria da população pelo veto integral.
O conteúdo das medidas não foi divulgado oficialmente, denotando total falta de transparência. Preocupa-nos ainda, além do conteúdo anunciado, o desdobramento do processo por meio de Medida Provisória.
A anistia segue como eixo central do texto, visto que, a data de 2008 como linha de corte para manutenção de áreas desmatadas ilegalmente continua inalterada e, consequentemente, promove a isenção de recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APP) e Reserva Legal.
As flexibilizações em relação a lei atual podem ser ainda ampliadas, pois a matéria e os pontos modificados serão devolvidos ao Congresso.
A sanção parcial pela presidente Dilma reforça a necessidade de ampliar a mobilização, que será intensificada na Rio+20. A campanha “Veta Tudo, Dilma!”, que se tornou um fenômeno social no Brasil, seguramente continuará, pois a sanção parcial não encerra a vontade dos brasileiros de construir um Código Florestal que concilie conservação e produção.
Brasília, 25 de maio de 2012.
Veja o link.
Começa o III Encontro de Blogueiros
Com Franklin Martins, ex-ministro (Comunicação) de Lula e Marcilene Santos. |
Na
tarde desta sexta-feira (25), aconteeceu a abertura do 3º Encontro
Nacional de Blogueir@s, em Salvador-BA, onde cheguei na quarta-feira
(23) para conhecer a cidade que nasci e com apenas 08 meses de idade fui
extraditado pra Belém, onde me tornei paraense papa-chibé e até hoje
vivo, mesmo com os governantes que temos no Estado e na capital.
Deixando os assuntos domésticos de lado, vamos ao que interessa:
Em
primeiro lugar, reunimos a Comissão Organizadora do Encontro e
avaliamos o processo de organização e debatemos a construção do próximo
encontro - com local ainda indefinido - e a metodologia que será
utilizada definirmos a próxima composição da comissão organizadora, que
agora deverá ter um representante por Estado.
Entrevista com Márcio Pochmman, presidente do IPEA para o PT Nacional. |
Avaliou-se
também a profissionalização da organização do evento. Para tal, deverá
haver a contratação de empresa especializada no assunto e foi levantada a
possibilidade do 4º Encontro Nacional de Blogueir@s ser realizado no
sudeste, afim de facilitar o mesmo, segundo a justificativa do
proponente, o que é claro, foi contestado por este blogueiro que defende
com insistência argumentativa, a alternância entre as regiões que
recebem o encontro e este já foi realizado nas regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste, respectivamente, caberia agora criarmos as
condições para realizarmos em Estados do Norte ou Sul do País.
Na
abertura do Encontro, a pedido do próprio ex-presidente Lula, foi
exibido o vídeo que o Instituto Lula gravou para que o operário que
tornou-se presidente do Brasil, pudesse manifestar seu apoio aos
blogueiros e suas lutas pela democratização dos Meios de Comunicação no
Brasil.
O encontro segue até domingo e pode ser assistido via web no site da TVT e aqui no blog.
O encontro segue até domingo e pode ser assistido via web no site da TVT e aqui no blog.
Assista
agora a mensagem enviada pelo ex-presidente Lula que esteve no 2º
BlogProg e agora se recupera do tratamento e infelizmente não pode ir,
mas fez questão de deixar sua saudação aos blogueir@s que disse: "As
opiniões do povo do Norte, do povo do Nordeste, das mulheres, das
pessoas portadores de deficiências, dos pobres, tem que aparecer e os
blogs e a internet tem um papel fundamental nisso".
Assista e comente.
Assista e comente.
Acompanhe-me no twitter e fique ligado em tudo que acontece no #3BlogProg @JimmyNight.
Veja + fotos no Blogoosfero ou no Facebook.
sexta-feira, maio 25, 2012
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