quarta-feira, novembro 14, 2012

Simão Jatene: Dois anos de brincadeiras

Na metade do seu 2º mandato, Jatene não tem nenhuma obra pra chamar de sua em Belém, imagina no restante do Pará!

Promessa da 1ª campanha eleitoral do governador tucano, em 2004, o Terminal Hidroviário de Passageiros de Belém só foi sair do papel no governo de Ana Júlia (PT), que o deixou praticamente pronto, faltando alguns ajustes e agora está abandonado por seu sucessor, o governador Simão Jatene, que foi notificado pelo MPF, ainda em Maio deste ano, para colocá-lo em funcionamento e assim não comprometer o investimento feito com recursos dos cofres públicos estaduais.

Com uma gestão desorganizada e sem um plano de desenvolvimento para a região metropolitana, Simão Jatene deixou para no fim do prazo - estipulado em 06 meses (novembro), responder a notificação judicial e surge com o estranho interesse de mudar o local do Terminal Hidroviário, agora previsto para ocupar o Galpão nº 09 da CDP, notoriamente um local inoportuno e descabido, que só irá ajudar a atrapalhar ainda mais o embarque/desembarque de cargas e passageiros de outros municípios, que alí já é feito.

Isso sem contar que a idéia de jerico fará com que o trânsito da Castilho França - já limitado pelas  duas vias estreitas, se transformará num verdadeiro inferno!

Imagine quando os passageiros desembarcarem dos barcos e forem embarcar nos ônibus! 

A falta de coerência é tanta, que ao invés de buscar soluções, Jatene mandou seu secretário de comunicação, quem se proclama no twitter como ilusionista, lançar uma desculpa esfarrapada e mentir ao dizer que um navio estava lá quando a Marinha do Brasil autorizou o uso do local, tendo inclusive contado com todas as licensas ambientais para o início das obras.

Como se vê, o despreparo é grande e a , desprovida de qualquer justificativa provável, tal como mostra a imagem abaixo:



Sabendo que a especialidade do PSDB é privatizar e alugar prédios - geralmente de amigos e parentes de aliados - para usar como repartição pública e tem por hábito além de não admitir seus erros, colocá-los na conta de seus opositores, a ex-governadora Ana Júlia matou a mentira à pau em seu blog, com o artigo "Terminal Hidroviário: documento revela farsa de Jatene".

Espera-se agora que a imprensa quebre o silêncio capacho e cobre soluções do governador, afim de não ser cúmplice pelo aumento do caos no trânsito de nossa cidade e busque um profissional para substituir o garoto brincalhão, que hoje toma conta da Comunicação Institucional do Estado do Pará.

Mensagem do Munduruku ao povo brasileiro

terça-feira, novembro 13, 2012

O PT tem a obrigação moral de reagir ao STF


Em artigo exclusivo para o 247, Breno Altman argumenta que as "forças conservadoras" usam as cortes com a "mesma desfaçatez de quando recorriam aos quartéis". Ele afirma ainda que José Dirceu e José Genoino não foram sentenciados como indivíduos, mas porque "expressavam a fórmula para colocar o PT e o presidente Lula no banco dos réus". O silêncio, portanto, não é uma opção.

Por Breno Altman*, especial para o 247

O ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470, praticamente concluiu sua tarefa como relator, às vésperas de assumir a presidência do STF, com um burlesco golpe de mão. Aparentemente para permitir que Ayres Britto pudesse votar na dosimetria dos dirigentes petistas, subverteu a ordem do dia e antecipou decisão sobre José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. Apenas a voz de Ricardo Lewandovski se fez ouvir, em protesto à enésima manobra de um julgamento marcado por arbitrariedades e atropelos.

Talvez em nenhum outro momento de nossa história, ao menos em períodos democráticos, o país se viu enredado em tamanha fraude jurídica. Do começo ao fim do processo, o que se viu foi uma sucessão de atos que violaram direitos constitucionais e a própria jurisprudência do tribunal. A maioria dos ministros, por opção ideológica ou mera covardia, rendeu-se à sentença prescrita pelo baronato midiático desde que veio à tona o chamado “mensalão”.

Os arroubos de Roberto Jefferson, logo abraçados pela imprensa tradicional e parte do sistema judiciário, serviram de pretexto para ofensiva contra o governo Lula, o Partido dos Trabalhadores e a esquerda. José Dirceu e seus companheiros não foram julgados por seus eventuais malfeitos, mas porque representam a geração histórica da resistência à ditadura, da ascensão política dos pobres e da conquista do governo pelo campo progressista.

Derrotadas nas urnas, mas ainda mantendo sob seu controle os poderes fáticos da república, as elites transitaram da disputa político-eleitoral para a criminalização do projeto liderado pelos petistas. Com a mesma desfaçatez de quando procuravam os quartéis, dessa vez recorreram às cortes. Agora, como antes, articuladas por um enorme aparato de comunicação cujo monopólio é exercido por umas poucas famílias.

O STF, nessas circunstâncias, resolveu trilhar o caminho de suas piores tradições. Seus integrantes, majoritariamente, alinharam-se aos exemplos fornecidos pela extradição de Olga Benário para a Alemanha nazista, pela cassação do registro comunista em 1945 e pelo reconhecimento do golpe militar de 1964. Como nesses outros casos, rasgaram a Constituição para servir ao ódio de classe contra forças que, mesmo timidamente, ameaçam o jugo secular das oligarquias pátrias.

Garantias internacionais, como a possibilidade do duplo grau de jurisdição, foram desconsideradas desde o primeiro instante. Provas e testemunhos a favor dos réus terminaram desprezados em abundância e sem pudor, enquanto simples indícios ou ilações eram tratados como inapeláveis elementos comprobatórios. Uma teoria presidiu o julgamento, a do domínio funcional dos fatos, aplicada ao gosto do objetivo inquisitorial. Através dessa doutrina, réus poderiam ser condenados pelo papel que exerciam, sem que estivesse cabalmente demonstrados ação ou mando.

O que interessava, afinal, era forjar a narrativa de que o PT e o governo construíram maioria parlamentar através da compra de votos e do desvio de dinheiro público, sob a responsabilidade direta de seus mais graduados líderes. As contra-provas que rechaçam supostos fatos criminosos e sua autoria, fartamente apresentadas pela defesa, simplesmente foram ignoradas em um julgamento por encomenda.

Enganam-se aqueles que apostam em qualificar este processo como um problema de militantes petistas, quem sabe, injustamente condenados. José Dirceu e seus pares não foram sentenciados como indivíduos, mas porque expressavam a fórmula para colocar o PT e o presidente Lula no banco dos réus. Os discursos dos ministros Marco Aurélio de Mello, Ayres Britto e Celso de Melo não deixam dúvida disso. Não hesitaram em pisar na própria Constituição para cumprir seu objetivo.

Mesmo que eleitoralmente o procedimento venha se revelando relativamente frágil frente ao apoio popular às mudanças iniciadas em 2003, não podem ser subestimados seus efeitos. As forças conservadoras fizeram, dessa ação penal, plataforma estratégica para desgastar a autoridade do PT, fortalecer o poder judiciário perante as instituições conformadas pela soberania popular e relegitimar a função da velha mídia como procuradora moral da nação.

O silêncio diante desta agressão facilitaria as intenções de seus operadores, que se movimentam para manter sob sua hegemonia casamatas fundamentais do Estado e da sociedade. Reagir à decisão da corte suprema, porém, não é apenas ou principalmente questão de solidariedade a réus apenados de maneira injusta. A capacidade e a disposição de enfrentar essa pantomima jurídica poderão ser essenciais para o PT e a esquerda avançarem em seu projeto histórico.

*Breno Altman é diretor do site Opera Mundi e da revista Samuel.

Liberte-se!


A esquerda (derrotada) do jeito que a direita gosta




No twitter da ex-jovem estudante de Porto Alegre (RS), que um dia fez parte do PT e hoje pretende ser candidata à Presidência da República pelo PSOL – junto com Babá (ex-deputado paraense) que foi pro Rio de Janeiro e lá há mais de 10 anos não consegue se eleger nem como síndico predial, representam uma das correntes internas do Partido que leva o socialismo e a liberdade em seu nome, que guarda um rancor visceral contra José Dirceu, capaz de reproduzirem como ventrílocos, todos os jargões da mídia escravocrata de nosso país.

Coitados! No ápice de sua arrogância, não conseguem enxergar que se o povo não os quis nem como vereadores de seus respectivos colégios eleitorais, durante as ultimas eleições, quiça os elegerão governantes do Brasil nas eleições de 2014!

Pensam que os holofotes do Partido da Imprensa - os quais só criticam, quando lhes interessam criticar - darão-lhes o palanque eletrônico necessário para o tão sonhado sonho de ainda serem alguém nessa vida, mesmo que para isso precisem mirar na cabeça de quem conviveram e lutaram em por diversos anos e hoje..

Ah, como dizia o candidato eleito pelo PSDB em Belém, deixa prá lá!

Mário Couto e Ophir Cavalcante: O Pará em destaque nacional (Que vergonha!)


Nesta segunda-feira (12), o blog "A Perereca da Vizinha", da jornalista Ana Célia Pinheiro, trouxe três importantes matérias que merecem nossa atenção.

Não só de nós, paraenses, mas de todos os brasileiros que se dizem interessados em informação e no combate à corrupção, assim como é, quando o tema é o "mensalão", que iniciou com o PSDB e acabou sobrando só pro PT.

Paixões ou rancores à parte, vamos ao que interessa!

Clique nos link abaixo e deliciem-se com os honrados homens públicos de nosso Estado, sendo pouco à pouco revelados em sua pilhagem. Um deles é famoso por gritar em Brasília - com dedo em riste - contra a tão falada corrupção! 

Justiça bloqueia bens do senador Mário Couto e de outros cinco acusados de fraudes na Alepa. Acusação é de um rombo superior a R$ 13 milhões.

 

Ligações perigosas: escritório de Ophir Cavalcante é contratado pelo consórcio construtor de Belo Monte 15 dias depois de audiência pública da OAB que questionou a hidrelétrica.

 

Fraudes na Alepa podem ter lesado os cofres públicos em mais de R$ 200 milhões, estima o promotor de Justiça Nelson Medrado. É dinheiro suficiente para construir e equipar três hospitais como o Metropolitano.

 

Jurista alemão aprende a lição de Tribunal Brasileiro

 

No blog do Professor Hariosvaldo.

Sem autoridade para falar em Teoria do Domínio Funcional do Fato, Claus Roxin tomou uma aula dos juízes da corte maior.

Os grandes tribunos brasileiros, magnânimos e impolutos, se inscreveram no rol da genialidade mundial edificando seus legados para o mundo jurídico internacionalmente ao corrigir a falha da teoria do insignificante jurista alemão Claus Roxin, superando-o não só com uma nova teoria, mas também com uma condenação perfeita, no que tange a aplicabilidade punitiva para réus sem nenhuma prova comprobatória.
 
Mil anos passarão e a coragem, bravura e correção da constelação jurídica maior que atualmente toma assento em Brasília será lembrada como exemplo raro de isenção, imparcialidade, e tecnicidade na condenação dos elementos oriundos da claque bolchevista que usurpou o poder e afrontou os homens de bem da nação. 

Muitos ainda se lembrarão da bela flor que desabrochou na Corte Maior, que ao afirmar com firmeza, embasamento, segurança e precisão “vou  condenar Dirceu sem provas, mas a literatura jurídica me autoriza fazer isso” estava usando a teoria do sr. Roxin não só como ele a escreveu, mas como ele a deveria ter escrito para a literatura jurídica internacional. E nós, jubilosos, dizemos em uníssono: Alvíssaras!

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Nota do Blog: Um comentário de um leitor do Blog do Nassif, já havia cantado a pedra do Vexame Teórico cometido pelo STF na aplicação da penas dos condenados pelo "Mensalão", ou pra mim, do Vexame do Século da Justiça Brasileira.

Mas se a podridão que veste toga no Brasil não precisa respeitar as leis, quiça as teorias!   

Zé Dirceu: "Vou lutar mesmo cumprindo pena"

 
O jovem Zé Dirceu que foi preso durante a ditadura militar, hoje foi condenado à prisão pelo STF.
 
Dediquei minha vida ao Brasil, à luta pela democracia e ao PT. Na ditadura, quando nos opusemos colocando em risco a própria vida, fui preso e condenado. Banido do país, tive minha nacionalidade cassada, mas continuei lutando e voltei ao país clandestinamente para manter nossa luta. Reconquistada a democracia, nunca fui investigado ou processado. Entrei e saí do governo sem patrimônio. Nunca pratiquei nenhum ato ilícito ou ilegal como dirigente do PT, parlamentar ou ministro de Estado. Fui cassado pela Câmara dos Deputados e, agora, condenado pelo Supremo Tribunal Federal sem provas porque sou inocente.

A pena de 10 anos e 10 meses que a suprema corte me impôs só agrava a infâmia e a ignomínia de todo esse processo, que recorreu a recursos jurídicos que violam abertamente nossa Constituição e o Estado Democrático de Direito, como a teoria do domínio do fato, a condenação sem ato de ofício, o desprezo à presunção de inocência e o abandono de jurisprudência que beneficia os réus.

Um julgamento realizado sob a pressão da mídia e marcado para coincidir com o período eleitoral na vã esperança de derrotar o PT e seus candidatos. Um julgamento que ainda não acabou. Não só porque temos o direito aos recursos previstos na legislação, mas também porque temos o direito sagrado de provar nossa inocência.

Não me calarei e não me conformo com a injusta sentença que me foi imposta. Vou lutar mesmo cumprindo pena. Devo isso a todos os que acreditaram e ao meu lado lutaram nos últimos 45 anos, me apoiaram e foram solidários nesses últimos duros anos na certeza de minha inocência e na comunhão dos mesmos ideais e sonhos.

José Dirceu, em seu blog, sob o título "Injusta Sentença", publicado em 12/11/2012.

domingo, novembro 11, 2012

As impressionantes imagens de uma paixão paraense

"Uma multidão de bicolores foi recepcionar o time do Paysandu no desembarque no Aeroporto Internacional de Belém. A festa foi animada com balões, bandeiras e muita cantoria."

Fonte: DOL/Diário do Pará.

 



PSOL enfrenta 'choque de realidade' na capital do Amapá



No Estadão




É uma tarefa um tanto árdua encontrar a melhor frase já dita pelos integrantes do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) que resuma o que almeja a sigla. Plínio de Arruda Sampaio, candidato derrotado na eleição presidencial de 2010, é um dos favoritos. "Nossa candidatura vai ser a mosca na sopa da burguesia", disse ele. "PT ladrão/rouba do povo pra botar no cuecão", cantou o então deputado federal João Batista de Araújo, o Babá. O sociólogo Chico de Oliveira, por sua vez, afirmou que o papel do partido era mais criticar do que governar. Menção honrosa também para Chico Alencar, deputado federal. "Temos que questionar todo sistema produtivista, seja do socialismo real, seja do consumismo exacerbado, como sentido de vida, do produtivismo capitalista, que tem nos Estados Unidos seu maior símbolo."

Difícil mesmo é prever como essas frases podem virar realidade em Macapá, cidade com 398 mil moradores, o quinto pior IDH entre as capitais brasileiras e com um orçamento de R$ 500 milhões que mal dá conta de resolver um sem-número de problemas estruturais. Para se ter ideia, apenas quatro de cada 100 domicílios têm acesso à rede de esgoto. E apenas um pronto-socorro funciona 24 horas. É justamente nesse cenário que, oito anos após sua fundação, o PSOL tem a difícil tarefa de governar a sua primeira capital e tentar aliar a retórica radical dos primeiros anos com alianças antes injustificáveis; promessas difíceis de cumprir e obras necessárias; bravatas e responsabilidades; expectativas e possíveis desencantos.

O PSOL, fundado por dissidentes do PT, é um partido de dois mundos. O primeiro é o do radicalismo, uma resposta às recentes denúncias de corrupção no PT. O outro é o da política real, que no País necessita de acordos até outro dia impensáveis para os socialistas. O embate entre esses dois mundos já criou a primeira lavação de roupa suja no PSOL. O estopim do debate que hoje divide o partido foi a costura de apoios e alianças no 2.º turno de Macapá.

Persona non grata



"Se alguém trai você uma vez, a culpa é dele. Se trai duas vezes, a culpa é sua". Eleanor Roosevelt.
Acostumado a levar panfletos e funcionárias uniformizadas com a logomarca de sua empresa (ISKRA), para distribuí-los em eventos petistas, dessa vez Stefani Henrique foi tido como persona non grata na reunião do Diretório Estadual do PT-PA, realizado durante este sábado (10), no Hotel Beira Rio, em Belém do Pará.

Com a presença de diversos prefeitos do partido, que estiveram avaliando o resultado eleitoral deste ano, o segurança que tornou-se empresário e hoje é membro do Diretório Estadual do PT, passou alguns minutos na entrada do hotel e saiu pelas portas dos fundos em sua pick-up, sem fazer o que sempre fazia: Oferecer os serviços de sua empresa na área de Planejamento, Gestão e Comunicação para os prefeitos petistas.

A decisão de não participar da reunião e sair subitamente do hotel, foi tomada assim que fora informado de que sua presença no resinto havia causado um imenso mal estar entre petistas de todas as tendências internas, inclusive a que faz parte - a MS (Militância Socialista) - da qual membros da coordenação estadual - ainda no 1º turno das eleições em Belém - ingressaram com um documento no Diretório Estadual pedindo a abertura de processo na Comissão de Ética e solicitando o afastamento de Stefani da direção do PT-PA, o que ainda não aconteceu.

Os motivos alegados para esta tomada de decisão, baseiam-se, principalmente, pelo fato deste ter “rasgado” o Estatuto e a Resolução Eleitoral do PT, ao participar intensamente da coordenação da campanha do candidato do PSOL, nas eleições municipais de Belém, desde muito antes do 1º turno, depois de ter sido vencido da idéia de fazer o PT ser vice de Edmilson Rodrigues, durante o Encontro Municipal do Partido realizado no início de 2011, quando o partido decidiu ter candidato próprio à prefeitura.

Mesmo sem ter êxito em sua investida, Stefani não desistiu de tentar levar o PT para a campanha de seu ex-patrão - Edmilson Rodrigues - do qual foi uma espécie de capanga, e recentemente, empoderado pela cúpula do PSOL-PA, cooptou diversos militantes petistas, com promessas de cargos, na dita futura gestão, e com remuneração semanal que variavam de acordo com o grau de importância de cada um, desde as famosas formiguinhas à balançar bandeiras, até lideranças distritais, iludidas de que Edmilson seria consagrado prefeito de Belém, ainda no 1º turno.

Além de coordenadores de sua própria tendência pedirem providencias em âmbito local, membros da coordenação Nacional da MS, Renato Simões e Maristela Matos, foram notificados da atitude nada fiel do petista e estão sendo cobrados para tomarem medidas que façam o mesmo ser afastado da coordenação estadual da tendência.

Para entender melhor a trama, leia: 

A fé do PT e a má fé do PSOL - II

A fé do PT contra a má-fé do PSOL

"Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado."

Miguel de Cervantes.

No twitter, o blogger atende por @JimmyNight

sexta-feira, novembro 09, 2012

O Partido da Imprensa


Davis Sena Filho, no site Brasil247.com

Há 30 anos lido com o jornalismo — a partir de 1981. Formei-me na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em meados da década de 1980. Naquele tempo eu via a imprensa, a chamada “grande” imprensa como um instrumento de proteção da sociedade, além de considerá-la, apesar de pertencer à iniciativa privada e comercial, entidade democrática disposta a defender as liberdades de pensamento, de expressão, com o propósito de, por exemplo, apoiar ações que efetivassem a distribuição de renda, de terras, enfim, das riquezas produzidas pelos trabalhadores e acumuladas pelos empresários deste imenso País injusto. Eu era jovem, inexperiente e, além disso, no País não existia liberdade democrática, havia a censura, as pessoas não falavam de política no dia a dia, o que dificultava ainda mais perceber os reais interesses da imprensa empresarial. Como me formei na metade da década de 1980, cujo presidente da República era o general João Figueiredo, via a imprensa como um segmento que lutava em favor de uma sociedade que se tornasse justa, democrática e livre, processo este que somente acontece por intermédio da implementação constante de justiça social, por meio de políticas públicas desenvolvimentistas e distributivistas.

Naquele tempo, vivíamos em um regime de força, que teve seu auge nos idos de 1967 a 1977, a imprensa, recém-saída da censura, que “terminou”, definitivamente, em 1978, era vista por mim, jovem jornalista, como um instrumento de resistência aos que transformaram a República brasileira em uma ditadura militar, com a aquiescência e o apoio financeiro e logístico de influentes segmentos econômicos da sociedade civil, que viram na ascensão dos militares ao poder uma forma também de aumentar seus lucros, sem, no entanto, serem alvos de quaisquer questionamentos, já que havia a censura e a oposição partidária à ditadura se encontrava em um momento de perseguição política e sem voz ativa para ser ouvida, inclusive pela grande imprensa que, por ser comercial, bem como o braço ideológico das elites econômicas brasileiras, aliou-se aos novos donos do poder.

O jornalista minimamente alfabetizado, experiente e informado, independente de sua formação cultural, política e ideológica, independente de sua influência profissional e de seu contracheque, sabe (ou finge não saber) que os proprietários da imprensa privada são megaempresários, inquilinos do pico da pirâmide social mundial e pontas-de-lança dos interesses do capital. A imprensa burguesa censura a si mesma, quando considera que os interesses empresariais estão a ser contrariados. O faz de forma rotineira, ordinária, e expurga de seus quadros aqueles que não se unem ao pensamento único do Partido da Imprensa, que é o de disseminar, ou seja, propagar, aos quatro cantos, que não há salvação fora do mercado de ações, dos jogos bancários, da especulação imobiliária e da pasteurização das idéias, geralmente difundidas pelos doutores, mestres e professores das universidades e dos órgãos de supremacia e de espoliação internacional, como o BID, o Bird, o FED, a ONU, a OEA, a OTAN, o FMI, a OMC e a OMS.


PT-PA: Avaliações de 2012 e Conjecturas para 2014.

João Batista considera a Unidade na Estratégia Petista fundamental para a vitória em 2014.
Convicto do dever cumprido, o presidente do PT-PA, João Batista reunirá o Diretório Estadual do partido neste sábado (10), para junto com os 14 prefeitos eleitos e os 09 reeleitos, avaliar o processo eleitoral 2012 e dar início na formulação da estratégia eleitoral de 2014.

Logo após as eleições deste ano, o site do PT-PA publicou o seguinte balanço: "Com 23 prefeitos eleitos, o PT foi o terceiro partido que mais teve votos nas chapas majoritárias que disputou no Pará. Ao todo, foram 517.665 votos registrados para candidatos a prefeito(a) em todo o estado. Em relação ao número de votos para vereadores(a), o Partido ocupou o mesmo lugar no ranking e com 360.675 votos, foi a terceira legenda que mais elegeu parlamentares no Pará. “Esses números mostram o quanto o nosso Partido continua forte. Mesmo estando na oposição do governo estadual e não tendo toda a estrutura dos partidos aliados do governo, conseguimos elevar o número de votos, eleger candidatos em cidades estratégicas, e nos manter como uma das principais forças políticas do estado”, afirmou João Batista".

Wagner Souza, Secretário de Organização do Partido complementa os dados: "Em relação ao quadro de parlamentares, o PT ampliou a bancada de vereadores(a) nessa eleição. O Partido teve o saldo de 183 candidatos(a) eleitos em diversos municípios, espalhados por todas as regiões do estado", concluindo que o balanço dessas eleições é muito positivo, pois o partido continuará como uma das três maiores forças políticas no Pará.

Por conta disso, uma das maiores tendências internas do PT no Estado, a Unidade na Luta, da qual fazem parte o Deputado Federal Miriquinho Batista, o Deputado Estadual Alfredo Costa (candidato derrotado nas eleições de Belém) e os vereadores Adalberto Aguiar e Otávio Pinheiro - que não conseguiram a reeleição – reúne seu Conselho Político Estadual, nesta sexta-feira (09), na sede da CNBB-Norte, para avaliar o processo eleitoral 2012, planejar suas ações para 2014 e debater o futuro político do ex-deputado federal Paulo Rocha, inocentado pelo STF no processo do “Mensalão”.

presidente de Honra do PT, Paulo Rocha diz estar revigorado com sua vitória no STF.
Na oportunidade, os 07 prefeitos eleitos pelo grupo estarão presentes participando do balanço eleitoral que avaliará o desempenho das cidades que o PT elegeu ou reelegeu prefeitos.

No quadro abaixo, o resultado eleitoral do PT-PA por forças políticas internas:

Tendência
Candidatos
Prefeitos Eleitos
Unidade na Luta
12
07
PT pra Valer
11
08
Democracia Socialista
05
04
Articulação Socialista
12
04

Na tabela abaixo os prefeitos petistas eleitos/reeleitos e seus respectivos municípios por forças políticas internas:



Articulação Unidade na Luta



Município
Prefeito Eleito
Situação
Baião
Saci
Reeleito
Bom Jesus do Tocantins
Dr. Sidney
Reeleito
Cametá
Irácio
Eleito
Monte Alegre*
Dr. Sérgio
 Eleito
Soure
João Luís
Reeleito
Santa Cruz do Arari
Marcelo Pamplona
Reeleito
São Sebastião da Boa Vista
Getúlio Brabo
Reeleito
   
O grupo perdeu a prefeitura de Igarapé-Miri (Pina) e Santarém (Lucineide), uma das mais importantes do Estado, onde governava há 08 anos com a prefeitura Maria do Carmo que já foi candidata à governadora do Estado em 2002, indo pro 2º turno, quando ficou muito próxima de ter sido eleita (se não fosse os famosos 05 centavos!).



Articulação Socialista


Município
Candidato
Situação
Bujarú
Lúcio Bessa
Reeleito
Curralinho
Léo Arruda
Eleito
Mãe do Rio
Badel
Eleito
São João da Ponta
Nelsão
Reeleito



PT pra Valer



Município
Candidato
Situação
Água Azul do Norte
Deusmir
Eleito
Almerim
José Botelho
Reeleito
Belterra
Dilma Serrão
Eleito
Gurupá
Raimundo Nogueira
Eleito
Itupiranga
Bejamim Tasca
Reeleito
Jacareacanga
Raulien Queiroz
Reeleito
Medicilândia
Nilson Daniel
Eleito


Democracia Socialista

Município
Prefeito Eleito
Situação
Augusto Correa
Romana
Eleito
Bragança
Padre Nelson
Eleito
Ipixuna Pará
Salvador Chamon
Eleito
Jacundá
Izaldino Altoer Gurupá
Reeleito
 
Terceiro turno judicial

"Em pelo menos cinco municípios do Pará ainda é possível que prefeitos eleitos no domingo percam o cargo para seus concorrentes que, apesar de terem tido mais votos, estão sendo julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Santa Bárbara do Pará, Água Azul do Norte, Marituba, São João da Ponta e Monte Alegre os nomes divulgados como novos prefeitos no domingo, 7 de outubro, ainda poderão ser alterados", noticiou No blog ContraPonto.

Uma das cinco cidades que aguardava decisão judicial do TSE para saber quem a governará é Monte Alegre que tem como prefeito Jardel Vasconcelos, irmão do presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos e marido da Deputada Estadual Josefina (PMDB), quem ficou inelegível por conta das denúncias apresentadas pelo Tribunal de Contas da União que lhe acusavam de não prestar contas de R$ 378.126,24 reais, oriundos do Fundo Nacional de Saúde.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...