quarta-feira, agosto 22, 2012

Furto de Carga - Denuncie



Este homem que se apresenta como Cícero e outras vezes como Pierre, se passa por caminhoneiro e possui uma Mercês baú 1113, cor azul, ano 74.

O mesmo levou para Terezinha-PI, uma carga de litros e garrafas do Sr. Pedro Rodrigues, comerciante do município de Capanema-PA e desapareceu com a mesma, desde o começo de Março deste ano.

Quem souber dar alguma informação do nacional, favor informar nos contatos: (091) 9139-6828 / 8126-1093, que será bem gratificado.

terça-feira, agosto 21, 2012

A fé do PT contra a má-fé do PSOL

Justamente na hora em que a militância do PT, lotava o auditório da APPD para o Lançamento do Programa de Governo "Prá Belém Crescer com o Brasil", realizado na noite desta segunda-feira (20), cantando o Jingle de Alfredo Costa e carregando-o pelos braços, o cidadão Luiz Araújo, no auge de sua insolência e dada a preocupação com os números das pesquisas - que mesmo mantendo Edmilson Rodrigues (PSOL) na liderança, revelam uma queda vertiginosa de sua candidatura - disparou pelo seu twitter:
Ora, ora, tal desespero só pode se justificar pelo fato de que, enquanto o PSOL cresce nas pesquisas eleitorais no Rio, Fortaleza e Macapá, em Belém, Edmilson cai e não se dá conta, de que os radicalóides que coordenam sua campanha, optaram por uma reação que traz ainda mais prejuízos à seu desempenho eleitoral.
A primeira estratégia é ir em busca dos votos e lideranças petistas, depois espalhar um velho jargão de marketeiros "fora de moda", que diz que houve o "vencedor do debate", como se isso fosse possível, afinal no debate entre candidatos no período eleitoral. 
Qualquer cidadão com o minimo de escolaridade, sabe que não há critérios objetivos para mensurar quem leva mais ou menos, nem tão pouco, quem ganha ou perde, num debate entre candidatos.
Afirmar um vencedor nesse processo, é no mínimo brincar com a inteligência do eleitorado!
Ainda bem, que hoje temos a blogosfera e as redes sociais para dizer que não somos tão idiotas como eles querem nos fazer ser.
Poderia dizer que é normal ouvir essas asneiras de quem há cerca de 06 anos, só sabe fazer oposição cega ao governo Lula e Dilma e no primeiro debate - realizado pela Radio e TV Nazaré, na última sexta-feira (17), fingiu ser amigo dos presidentes com maior índice de popularidade na história recente do Brasil.
O afã hipócrita de não enfrentar a alta aprovação dos governos do PT, mas deixar com que seus próximos acusem os petistas de fazer côro com o "Dudu e Jatene" é de uma manobra totalmente sem nexo, absurda e que afronta novamente nossa memória e a capacidade de discernimento de nosso povo.
Professores, funcionários públicos, feirantes, motoristas, enfim, pessoas de todas as classes sociais, profissões, religiões e partidos políticos, viram durante os últimos anos, o PSOL "nascer" em Belém (o partido praticamente não existe no restante do Pará) -  crescendo muito abaixo do normal para um partido que traz bandeiras populares - e fazendo através dos sindicatos que controla, uma oposição cega e feroz às gestões do PT, resvelando no PCdoB, com que foi propor aliança, depois de ter acusado de termos que prefiro não replicar. 
Tanto no governo Estadual, quanto Federal, o PSOL juntou-se ao discurso de terra arrasada que o PSDB implantou através dos meios de comunicação e sem dúvidas, ajudaram o atual governador Simão Jatene à voltar ao poder do Estado. 
Como é que agora eles querem acusar o PT de se aliar à direita contra eles? 
Surtaram ou pensam que repetindo uma mentira, diversas vezes, farão uma lavagem cerebral ao estilo da propaganda nazista?
Um observador atento diria que Belém não precisa desse debate como se fosse uma briga entre "torcidas oganizadas" do Remo e do Paysandu, onde depois de seus conflitos violentos, voltavam pra casa cada uma cantando sua vitória. 
Não, o povo de Belém não é mais assim! Pelo contrário, está maduro, não aceita mais esse tipo debochado de fazer política, sempre rasteira e que só piora a imagem do homem que é orientado à pensar que "já ganhou" e que o povo tem obrigação de recolocá-lo no poder. 
Pra piorar, ao chegar em casa e ligar o computador, me deparo com um email reencaminhado por um amigo, que até recebe-lo, considerava-se na campanha do PSOL, por achar que este era justo, ético e melhor pra Belém. Me enviou pedindo preservação do seu nome, por ser aluno de um dirigente municipal do PSOL e poder sofrer represálias, caso seu nome seja revelado.
Alfredo Costa, já disse que não entrará nesse tipo de baixaria. Se pautará na defesa de seu programa de governo, o único construído com militantes e a população que participou das Plenárias Distritais pelos bairros de Belém, no 1º semestre deste ano e que muitas denúncias ainda irão recair sobre os candidatos que disputam com ele a prefeitura de Belém, não que ele deseje, mas sim porque é a praxes do processo eleitoral por essas bandas, mas não se utilizará disso, nem tão pouco permitirá que seus companheiros de partido e demais apoiadores, o façam. "Queremos uma eleição onde o povo tenha sua vontade respeitada e não ameaçada por grupos econômicos, governos elitistas, nem tão pouco, grupelhos radicais. Na primeira pesquisa das eleições de 1996, quando Edmilson Rodrigues elegeu-se prefeito de Belém pelo PT, obteve 2% das pretensões de voto e ainda assim, com a força da militância, consagrou-se vitorioso. Lembrou Alfredo Costa, sendo posteriormente aclamado por petistas e demais simpatizantes, na sede da valorosa APPD. 
Com a imagem abaixo, fruto de uma montangem mal feita e de péssimo gosto, este PSOL que não é visível na fala ora mansa, ora pulsante de seu candidato, demostra até onde a disputa eleitoral está disposta à ir, começando o jogo sujo contra a campanha do PT, quem a pesquisa Ibope coloca com apenas 1% das intensões de votos. Algo muito estranho, não?
Me acompanhe, aqui e no twitter: @JimmyNight
Atualização
Enquanto Luis Araújo retirou sua postagem do twitter, militantes do PSOL praticamente fizeram a meaculpa pela publicação da imagem acima, alegando que militantes do PT iniciaram os ataques ao candidato de seu partido, com esta postagem feita no FACEBOOK.

segunda-feira, agosto 20, 2012

Stefani Henrique: A incógnita do PT e do PSOL

Stefani: Fiel à quem? Militantes do PT e PSOL se perguntam até hoje.

Desde que o PT-Belém me contratou para atividades profissionais, como a criação e administração do seu blog e redes sociais, fazer a cobertura jornalística das prévias, que elegeram Alfredo Costa como o candidato do partido para as eleições deste ano, o PT-Pará para fazer a cobertura de seus encontros e lideranças como a ex-governadora Ana Júlia, assim como parlamentares, me solicitam a prestação de serviços na área de comunicação, venho sendo atacado sistematicamente pelo cidadão chamado Stefani Henrique.

Empresário e dirigente do PT-PA, finge que não sabe que o PSOL é oposição.

Stefani é  filiado ao PT-Belém. Conheci como sendo uma espécie de cão de guarda do então candidato do PT à prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues. Autoritário e arrogante como os reacionários da direita, tinha sempre um jargão esquerdista para justificar seus atos e grosserias. Atuou como um dos coordenadores do Orçamento Participativo, onde recebeu poderes de negociar com empresários das famigeradas empresas de transporte urbano de Belém a concessão de ônibus e estrutura para transportar uma legião de populares para lotarem as assembleias do OP – Orçamento Participativo – e manipular as decisões, que definiam quais obras e serviços seriam realizados nos bairros e distritos de Belém, segundo os interesses de sua tendência interna, num claro ato de manobra à que chamavam de Participação Popular e Controle Social, na gestão petista de Edmilson Rodrigues, durante os dois mandatos que este foi prefeito de Belém.

Profissionalismo? Divulgando a agenda do candidato adversário de "seu" partido?

Conflitos e autoritarismo em busca do poder absoluto.

Os conflitos de condução política também se fizeram presentes no núcleo da SEGEP (Secretaria de Gestão e Planejamento), a qual estava vinculada a CRC, momentos de intensas desavenças com a então secretária Jurandir Santos de Novaes, haja vista, o tom arrogante e autoritário delineado pelo Sr. Stefani, pois este rejeitava idéias ou projetos apresentados pela secretária.


Constam, inclusive, desavenças rancorosas quando do controle e gestão do Orçamento Participativo, pois este queria a centralização em torno de sua órbita de poder, o que lhe garantiria controle sobre os Conselheiros do Orçamento Participativo, eleitos nas diversas instâncias distritais. Nota-se, em decorrência, a possibilidade de controlar todo o orçamento municipal, o que permitiria a cooptação de lideranças comunitárias, visando a consolidação de um projeto meramente antipopular, antítese do que era apregoado pelo suposto “esquerdista” político.


Terminada a gestão petista em 2004, o guru da manipulação tornou-se empresário, passando à prestar serviços de consultoria, comunicação e pesquisa, uma espécie de lobista que terceiriza serviços e ganha com a exploração do trabalho alheio. Com sua lábia e uma deficiência em diversas gestões petistas, acabou prestando esse desserviço à algumas prefeituras do PT e hoje contribui política e profissionalmente em campanhas do PSOL, PPS e quem mais lhe remunerar.

É esse o comportamento de quem se apresenta como "consultor político"?

Por seu comportamento como dirigente partidário, de Julho prá cá, já foi citado em dois documentos protocolados no Diretório Municipal e Estadual do PT, respectivamente, ambos pedem abertura de processo por sua postura diante das candidaturas que se opõem ao Partido onde é dirigente estadual, de uma tendência e membro do Diretório Estadual do PT-PA.

A ficha não pára por aí. Quem conhece o nacional, sabe do que ele é capaz e numa próxima postagem, vou destrinchar um pouco mais a teia que leva o “segurança”, virar empresário e conseguir manter-se dirigindo uma tendência interna do PT e fazer campanha aberta contra o mesmo.

Mesmo assim, sempre que adentra as agendas do candidato Edmilson Rodrigues, Stefani causa grande desconforto à militância do PSOL, onde muitos viram-lhe o rosto para não ter que encará-lo. A desconfiança é tanta que a coordenação de campanha tem se precavido de tê-lo ao lado, em aparições públicas e a direção do PT, por sua vez, já constrangida não consegue explicar porque não aplica seu Estatuto e as decisões tomadas no Encontro que definiu a Estratégia Eleitoral e a Política de Alianças, a qual veda que filiados ao partido, participem ou apoiem candidatutas adversárias.

Segue abaixo uma nota do Jornal OLiberal, que revela os bastidores do PSOL, tão logo este foi fundado e sua rejeição ao “persona non grata”.

Painel/Política Repórter Político – Frank Siqueira.
Belém, sexta-feira, 13 de Janeiro de 2006.

Veto a Stefani no PSOL

                Confirmando informação da coluna, cresce dentro do PSOL, o movimento que pretende vetar o ingresso, no novo partido, de Stefani Henrique, ex-diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Belém (Saaeb). Foi nesta função, aliás, que Stefani teve uma briga com o então prefeito Edmilson Rodrigues, sendo demitido da prefeitura e logo a seguir expulso da antiga tendência do PT Força Socialista, atual Ação Popular Socialista (APS). Stefani decididamente, não é bem visto com muita simpatia dentro do PSOL.

Briga também com Maria

                Contra o ex-diretor da Saaeb pesa ainda, além do desentendimento com Edmilson, a acusação de haver brigado também com Maria do Carmo Martins, depois de atuar como coordenador da campanha dela à prefeitura de Santarém. A controvertida questão do ingresso de Stefani foi um dos temas em discussão no seminário realizado esta semana pelo PSOL. Com a presença de militantes de todas as suas tendências internas, o encontro teve por objetivo principal discutir o programa e o estatuto da nova legenda.

A agenda política, sobre as eleições municipais e outros temas, você acompanha através do meu twitter: @JimmyNight

Sobre a obrigatoriedade do diploma para exercício do jornalismo


No Blog do Sakamoto.

Sempre defendi o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão, confirmado pelo Supremo Tribunal Federal em junho de 2009.

Neste mês, o Senado aprovou em segundo turno, por 60 votos a 4, a proposta de emenda constitucional 33/2009 que torna necessário, novamente, o diploma. A PEC ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados, mas há uma chance da obrigatoriedade voltar, o que tem feito algumas pessoas chiarem, outras comemorarem. Li algumas análises de colegas, com posições de um lado e de outro, e resolvi retomar alguns pontos que, há tempos, martelei por aqui.

Tenho plena convicção de que a atividade jornalística não deve ser monopólio de quem é diplomado, podendo ser realizada por quem não passou por uma cadeira de faculdade. Um professor de jornalismo falando isso pode ser um pouco chocante, eu sei, mas vamos aos fatos. Conheci, andando por esse Brasil, muita gente que nunca viu um diploma, mas que é mais jornalista com um microfone de uma rádio comunitária na mão, fazendo um pequeno jornal mural ou com um pequeno blog de notícias do que alguns que passaram quatro anos nos bancos de universidades e hoje refestelam-se atrás de cartões de visita, bloquinhos timbrados e um nome conhecido – seja de redação grande ou pequena. Refletir sobre sua própria prática, dentro de uma ética específica, sabendo o que significa o papel de intermediar a informação na sociedade e ter a consciência dos direitos e deveres atrelados à liberdade de expressão são desafios que não são aprendidos necessariamente na academia. Ou em uma redação.

Ao mesmo tempo, com as novas tecnologias da comunicação e a possibilidade de todos se tornarem difusores de notícias e analistas de fatos, o nosso jornalismo está tendo que se reinventar. A decisão do STF veio em um momento interessante, de mudança.

O que não significa, contudo, desprezar a escola de jornalismo como local de estudo, pesquisa e reflexão da profissão e de seu ethos. Técnicas podem ser passadas no dia-a-dia de uma redação e em cursos de treinamento de jornalistas das empresas de comunicação. É a parte fácil da formação. Mas há outras coisas que o mercado não entende ou permite (pois passa pela subversão de seus próprios princípios) que precisam de um local para florescer. Falta muito para que tenhamos escolas de jornalismo que sejam um espaço real de debate e contestação e não de reprodução de modelos. Locais que não produzam tijolos para muros ou engrenagens para máquinas… Mas isso não significa que esses locais não precisem existir.

O curso superior ou de pós-graduação continuará tendo sua função e, hoje, se tivesse que escolher, faria novamente a faculdade, mesmo com as deficiências, os problemas e a falta de vontade de professores e alunos, com os quais a gente tem que se deparar. E com minha própria arrogância de não entender tudo o que tentaram me dizer (a gente acha que sabe tudo aos 18…)

Não quero tentar esgotar esse tema, que é vastíssimo. Até porque também deveria ganhar importância a discussão sobre outras maneiras de formar profissionais, com espaços para reflexão da profissão para além daquela oferecida pelo curso superior, como em outros países. Outro debate importante é que já passou do tempo de nossa categoria aceitar em seus sindicatos, em definitivo, quem não tem diploma. Muitos destes trabalham e lutam pela dignidade da profissão, mais do que vários que ostentam seus certificados em moldura dourada, mas não são reconhecidos pelos próprios colegas.
O que me deixa um tanto quanto cabreiro é que, neste momento, em que o debate saudavelmente ganha a arena pública por conta do avanço da proposta no Congresso, a tentativa de fazer valer um ponto de vista ou outro está sendo feito com base em argumentação questionável. Na época da votação no STF, o ministro Gilmar Mendes, na defesa do fim da obrigatoriedade, afirmou que “a profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia – nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão”. Na última semana, li diversos colegas usarem a mesma linha de raciocínio, verificando que Gilmar fez escola ou aprendeu com ela.

(Antes de mais nada, perguntar não ofende: se não oferece perigo, por que ele reclama tanto de nós?)

Discordo dessa linha de argumentação. Na minha opinião, ter um diploma em jornalismo não significa exercer a profissão com mais ou menos ética – considerando que a maioria de nós, que fazemos grandes besteiras, frequentamos faculdades. Mas, sim, o exercício do jornalismo pode causar danos mais amplos, profundos e duradouros do que a queda de uma ponte ou um erro médico. A incompetência, preguiça ou má fé de nós, jornalistas, pode acabar com vidas de um dia para noite, ajudar a derrubar governos, detonar guerras, justificar genocídios. E a capivara de crimes cometidos por nós, jornalistas, seria melhor conhecida se não fossemos os responsáveis por fazer a informação chegar à mesma sociedade que nos condenaria. Afinal, fomos os iluminados que fizeram a ponte entre a notícia e você. Até agora, é claro, pois está sendo muito didático para muita gente ter as matérias desmentidas em rede e online…

A profissão com maior potencial de dano não é o cerne da discussão. Muito menos se estudar o jornalismo em uma faculdade é fundamental ou não. E sim de que forma nós, jornalistas, podemos garantir que a sociedade receba a melhor informação possível para tomar suas decisões, com ou sem diploma, com ou sem uma empresa de comunicação por trás. Ou como garantir, de fato, que nós, jornalistas, sejamos responsabilizados por danos causados a terceiros erroneamente. E como nós, jornalistas, possamos nos enxergar como trabalhadores e não como patrões. E, talvez o mais importante, como fazer com que nós, jornalistas, possamos entender que não somos observadores independentes da realidade. Somos parte do tecido social, quer gostemos dele ou não.

Siga-me no twitter: @JimmyNight

PT lança Rede Social com foco na participação em campanhas e governos

Ferramenta interativa permite elaboração de plano de governo colaborativo, debates e agendamento de eventos.

O PT divulga sua plataforma de interação social denominada governando.com.pt cujo nome, também dá origem ao site em que a mesma poderá ser acessada. O governando.com.pt é uma ferramenta que integra a experiência e as funcionalidades de uma rede social para que todos os brasileiros possam participar e propor discussões políticas ao partido e seus apoiadores. 

 

Por meio das diversas ferramentas disponíveis na plataforma – entre elas fóruns, discussões sobre plano de Governo, publicação de fotos, músicas, artigos, criação de manifestos (abaixo assinado), marcação de eventos, páginas de projeto e blogs pessoais – o usuário passa a integrar a ferramenta de inclusão política no Brasil. Os políticos e militantes do PT, também passam a ter um ponto de encontro digital para o debate político, legislativo e executivo.


O governando.com.pt , desenvolvido em parceria com o IdeaValley & IdeaLabs, é uma das mais importante iniciativas relacionadas com as metas de um governo transparente e democrático, onde todos podem debater seus principais temas, dentro de uma linha do tempo, a exemplo das principais redes sociais existentes na internet. A similaridade com outras redes sociais também dispensa a necessidade de aprendizado para o uso da nova ferramenta: ou seja, a experiência que os internautas já têm nas redes sociais poderá ser associada ao governando.com,pt.

Em termos de integração com outras plataformas, o governando.com.pt permite importar seus álbuns de fotos do facebook, publicar simultaneamente conteúdo, tanto em sua linha do tempo principal, quanto na linha do tempo da sua conta no facebook ou twitter. Além disso, a ferramenta está habilitada para uso nos dispositivos celulares.

Entre as metas do governando.com.pt está a inclusão de uma página para todo político filiado ao PT, bem como um fórum para construção colaborativa de plano de governo dos que possuem mandato, criando assim uma memória eterna sobre temas, debates e ações participativas.

Por Ricardo Weg - Portal do PT

PT lançará o Programa "Pra Belém Crescer com o Brasil"



Acesse em primeira mão, o programa de governo de Alfredo Costa, candidato à prefeitura de Belém para as próximas eleições, o qual será lançado nesta segunda-feira (20/08), às 19h na sede da APPD.

Resultado uma complexa e abrangente metodologia, o Programa "Pra Belém Crescer com o Brasil" é fruto de muitos debates e anos de experiência e luta de sindicalistas, acadêmicos, religiosos, jovens e mulheres que se dispuseram em debater, nas diversas reuniões realizadas em todos os distritos de Belém, entre os meses de Março à Maio de 2012, logo depois das prévias que elegeram Alfredo Costa para a disputa eleitoral, representando o Partido dos Trabalhadores.

O documento terá uma tiragem de 300 cópias e será lançado amanhã, na sede da APPD (Veja o mapa), às 19h e Alfredo Costa espera que a militância, simpatizantes e todos os candidatos proporcionais, lotem o auditório da entidade, que deverá ficar pequeno para receber a "onda vermelha", como o evento está sendo mobilizado pelos ativistas digitais nas redes sociais.

"Estou ciente do grande compromisso de representar os anseios de milhares de militantes, dos mais variados segmentos, sejam eles dos movimentos sociais, entidades classistas, representante sindicais e populares e é com essa aliança e o apoio de nossa presidente Dilma, que espero reverter os dados apresentados pelas primeiras pesquisas eleitorais realizadas em Belém", afirmou Alfredo Costa para o blog, otimista por ter a força que nenhum outro candidato possui: A militância aguerrida e a simpatia do povo de Belém, que segundo ele, sabe que onde o PT governa, dá certo.

Para ler e baixar o Programa "Pra Belém Crescer com o Brasil, clique aqui!

domingo, agosto 19, 2012

Discurso de Assange na Embaixada Equatoriana




No blog da Tatiane Pires.

Estou aqui por não poder estar mais próximo de vocês.

Obrigado por estarem aqui.

Obrigado por sua resolução e generosidade de espírito.

Na noite de quarta-feira, depois de a ameaça ser enviada a esta embaixada, e a polícia invadir o prédio, vocês vieram no meio da noite para acompanhar tudo e trouxeram os olhos do mundo com vocês.

Dentro desta embaixada, depois da escuridão, eu pude ouvir os policiais entrando no prédio pela saída de emergência.

Mas eu sabia que haveria testemunhas.

E isso foi graças a vocês.

Se o Reino Unido não jogou fora a Convenção de Viena na outra noite, foi porque o mundo estava assistindo.

E o mundo estava assistindo porque vocês estavam assistindo.

Na próxima vez que alguém disser a vocês que é inútil defender os direitos que tanto valorizamos, lembre-o da sua vigília na escuridão pela Embaixada do Equador.

E como, pela manhã, o sol veio sobre um mundo diferente, e uma corajosa nação Latino Americana tomou a frente por justiça.

Então, para essas bravas pessoas,

Eu agradeço o Presidente Correa pela coragem que ele mostrou ao considerar e conceder-me asílo político.

E agradeço o governo e o Ministro de Relações Exteriores, Ricardo Patino, que confirmaram a Constituição Equatoriana e sua noção de direitos universais ao considerar meu caso.

E ao povo equatoriano pelo apoio e por defender essa Constituição.

E eu tenho um débito de gratidão às pessoas que trabalham nesta embaixada cujas famílias vivem em Londres, e que tem me mostrado hospitalidade e bondade apesar das ameaças que receberam.

Nesta sexta-feira, haverá uma reunião de emergência dos ministros de relações exteriores da América Latina, em Washington DC, para tratar desta situação.

Sou grato ao povo e aos governos da Argentina, do Brasil, do Chile, da Colômbia, de El Salvador, de Honduras, do México, da Nicarágua, do Peru, da Venezuela e de todos os demais países Latino Americanos que vieram defender o direito ao asílo.

Ao povo dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Suécia e da Austrália, que tem me apoiado mesmo quando seus governos não apoiaram. E às pessoas sábias nesses governos que ainda lutam por justiça, o dia de vocês chegará.

Aos trabalhadores, apoiadores e fontes do WikiLeaks cuja corajem, comprometimento e lealdade não tem igual.

A minha família e meus filhos que foram negados seu pai. Perdoem-me. Nós nos reuniremos novamente em breve.

Enquanto o WikiLeaks permanecer sob ameaça, também permanece ameaçada a liberdade de expressão e a saúde de nossas sociedades.

Nós devemos usar este momento para articular a escolha que está diante do governo dos Estados Unidos da América.

Irá retornar e reafirmar os valores sob os quais foi fundado?

Ou cairá no precipício, arrastando-nos todos para um mundo perigoso e opressivo em que jornalistas se calam sob o medo de serem processados, e os cidadãos precisam sussurrar na escuridão?

Eu digo que deve voltar.

Eu peço ao Presidente Obama que faça a coisa certa.

Os Estados Unidos devem renunciar sua caça às bruxas contra o WikiLeaks.

sexta-feira, agosto 17, 2012

Os vaqueiros do Marajó e a saga da mídia anti-Brasil



As boas notícias nos jornais hoje mostram que não adiante torcer contra, pois, pior, é ter que reconhecer que errou ainda que seja envergonhadamente.

O emprego, em julho, superou as expectativas de expansão em 120 mil vagas e chegou à casa dos 140 mil. O governo ampliou o teto de endividamento dos estados, de 39 bi para 42 bi, com foco em saneamento, infra-estrutura, mobilidade urbana e habitação: ou seja, o que contempla o ítem central da autorização anterior, que é combate à pobreza e suas consequências.

A economia começou a dar sinais claros de recuperação (os jornalões tratam sob o prisma de "moderadamente". Tanto no varejo quanto na indústria.
Por fim, a Argentina assumiu a liderança do gasto público na América Latina, deixando Brasil em 2o e Venezuela em 3o. Os três gigantes sul-americanos, portanto, dão a tônica do modelo de desenvolvimento que dá certo: a mão visível do estado intervindo pesadamente na anarquia de mercado. Que essa tendência seja a base para a reformulação almejada e necessária do Mercosul após o ingressos dos bolivarianos.

Desafios a superar

Porém, as notícias de hoje revelam entraves a serem superados, dentro do processo de planejamento e financiamento do desenvolvimento. As queimadas na Mata Atlântica já começam a ter um peso forte na poluição dos Oceanos, apenas 20% da produção brasileira escoa por trilhos, quando nos EUA, Rússia e China, esse índice é, respectivamente, de 45% e 50%, e o plano de expansão para a marca de 30%, embora ousada, não abarca o transporte de passageiros, que seria uma das soluções para um transporte mais barato e menos poluente; Manaus, Recife e Cuiabá, sedes da Copa de 2014, ainda não são capazes de fornecer abastecimento de água por 24h para a população e essa provisão não consta em suas metas para a Copa. Enfim, há um Brasil ainda a ser construído e libertado, mas estamos indo bem.

Babaquice no 'The Economist'

A publicação inglesa diz hoje ('Economist' vê mudança de rumo de Dilma - O Globo) que "o governo anunciou um plano para privatizar a infraestrutura ao mesmo tempo em que resiste à pressão dos servidores públicos em greve. Para a revista, o anúncio de parceria com o setor privado representa uma guinada do governo em relação às bandeiras do PT."


Bobagem absoluta.


Os servidores tem reajustes reais desde que o PT assumiu o governo e aumentos vertiginosos (porém justíssimos dada a Era FHC de arrocho) durante os mandatos do presidente Lula. Nesta negociação, o governo concedeu aumento real e considerável, porém a prioridade é proteger o emprego e a política social que abarcam os mais vulneráveis. Então, não tem nada a ver com redução do estado ou asneiras assemelhadas bem ao gosto do 'The Economist', mas o contrário: uma profunda preocupação com o social num tempo de grave crise mundial e partindo de uma excelente retaguarda salarial dos servidores.




Por outro lado, embora a mídia chame as concessões de privatização para tentar vender petista por tucano, foi criada uma empresa com dois pecados originais: tem em sua sigla as "malditas" palavras "estatal" e "planejamento". Ela organizará a parceria com a iniciativa privada para melhorar a malha viária do país. Inclusive, a EPL poderá prestar consultoria e se associar às concessionárias. É estatismo na veia e tocando a iniciativa privada tal como os bons vaqueiros da ilha do Marajó.

sábado, agosto 11, 2012

PT Ananindeua lança candidaturas confiante que irá ao 2º turno


 
Na noite desta sexta-feira (10), o PT Ananindeua reuniu centenas de militantes, de vários bairros do município, para o lançamento das candidaturas que disputarão o processo eleitoral 2012.

Além do candidato a prefeito, Luís Freitas, os candidatos e candidatas à vereadores (as), estavam confiantes de que de agora em diante, com a campanha nas ruas, Ananindeua irá avermelhar com a esperança de uma cidade que se desenvolva com justiça social, emprego e segurança para todos os que escolheram o município como seu local e trabalho e moradia.

José Oeiras, presidente do PT-Ananindeua, resgatou os 33 anos do partido e disse que as lutas sociais que o partido encabeçou durante esse período lhe asseguram a legitimidade para chegar à prefeitura e que conta com o apoio do PT Estadual e Nacional para que Ananindeua cresça com o Brasil.

O presidente do PT Estadual, João Batista, esteve presente no ato e afirmou que o PT tem todas as condições de ir para o 2º turno das eleições e que o povo reconhece a força das gestões petistas, tanto no governo do Estado, quanto no governo Federal, que muito contribuíram para o desenvolvimento do município, durante dos últimos anos.



Luis Freitas, candidato do PT para a prefeitura de Ananindeua, disse que sua candidatura é o resultado das forças sociais e da organização popular que o PT ajudou a construir durante as últimas décadas e que tem plena convicção de que estará no 2º turno, com a força do povo que sabe que onde o PT governa dá certo.

Freitas lembrou que esse ano, pela 1ª vez, Ananindeua terá propaganda eleitoral gratuita na TV. Record e RBA farão a exibição dos programas partidários e os debates entre os candidatos e que acredita que o PT conseguirá lutar contra a estrutura financeira que os demais candidatos estão utilizando, com a garra e história que cada militante petista carrega e na esperança que o povo de Ananindeua ainda reserva, por saber que dias melhores virão.


sexta-feira, agosto 10, 2012

Ministro Gilberto Carvalho apoia Alfredo Costa

Responsável por estabelecer a proximidade do governo de Dilma Rousseff com os movimentos sociais, o ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, disse que os movimentos sociais acabam compreendendo mais as demandas do país do que os próprios partidos políticos. Para o ministro, os movimentos amadureceram no Brasil nas últimas décadas e, ao contrário dos partidos políticos, investiram da formação de seus quadros. Carvalho defendeu a necessidade de uma reforma eleitoral no Brasil e apontou o voto em lista e o financiamento público de campanha como forma de mudar a atual realidade, que na sua avaliação induz à corrupção.

Confira o vídeo de apoio de Gilberto Carvalho à Alfredo Costa, candidato petista que disputa a prefeitura de Belém. Além do Ministro, outras lideranças nacionais farão o mesmo.
 

terça-feira, agosto 07, 2012

Terruá Pará: Depois do show, a charrete vira carroça


No blog Opinião não se discute do Edyr Augusto Proença, sob o título DESAFINANDO O CÔRO DOS CONTENTES


Por favor, não me chamem de remista se critico o Paysandu. Nem de petista se falo contra o Psdb ou Pmdb. Acontece muito numa terra onde há muita bipolaridade. Ou é um ou outro. Mas é que sou contra o Terruá Pará. Não gosto do nome, detesto a idéia, gosto muito dos artistas, mas é tudo tão fora de lugar, tão deslocado, que é mais um tabefe na cara de quem faz Cultura por aqui. É como voltar a realizar aquele Festival de Ópera que consumia milhões, fazia a alegria de poucos, apenas por capricho, mas desta vez, usando nossos artistas, grandes artistas, mas precisados de dinheiro, fama, jogando em seus olhos a poeira de um projeto que não está amparado em nada. Mais um capricho. Desde que o Psdb tomou o Poder, para contentar apoiadores eleitorais, fatiou a área de Cultura, entregando-a a políticos ou amadores, cada qual não entendendo a razão de estar ali, mas dispostos a aparecer com farras e quermesses. Isso piorou com o Pt que conseguiu ser ainda pior e agora chega ao ápice. Cada um faz a sua Cultura, do jeito que entende, todos dão tiros e ninguém acerta o alvo, pelo contrário, é apenas gasto. Ao invés de projetos estruturantes de mercado, trabalho lento, para chegar a todo o Estado, inclusive Belém, já que a Prefeitura há muito mais tempo sumiu da Cultura, todos querem fazer gol, correr para o abraço, câmeras, fotos.

Se vem um empresário e resolve investir em uma atração, chamando-a de Terruá Pará, aluga teatro, serviços, geradores, paga cachês ótimos para cantores e músicos, escolhidos segundo sua consciência, grava tudo para ganhar na venda de dvds em embalagens luxuosas, leva para São Paulo certo que a bilheteria será ótima, parabéns.

Mas quando é o Estado, com dinheiro público, é mais complicado. Quando é uma Secretaria de Comunicação e não de Cultura, mais ainda. Quando os artistas são escolhidos a bel prazer, ufa. E isso ocorre quando, passados um ano e meio do governo atual, nada, absolutamente nada foi feito para a Cultura paraense. Nada. No máximo, houve inscrições, análise e divulgação de projetos de artistas que receberam aval para a Lei Rouanet. Os teatros estão em obras, se é que estão, o Teatro da Paz cobra 3 mil reais por noite. Será que Dona Onete seguraria três noites seguidas? Como podem querer conquistar o País se ainda não conquistaram seu Estado? Sua aldeia, sua Belém. Realizam sonhos. Gastam alguns milhões.

PARÁ NA MÍDIA NACIONAL

É verdade. Nos últimos tempos, em função de várias razões, temos estado bem cotados no Rj e Sp. Fotógrafos como Luiz Braga, pintores como Emanuel Nassar, artes plásticas e nossa música. Gaby Amarantos foi vista bem antes do Terruá, por Herman Vianna (irmão de Herbert), Nelson Motta e recomendada a uma galera que precisava vender uma novidade ao mercado. Bancada pela Som Livre (Globo), teve a sorte e o talento de estar em todos os programas da tv, jornais e revistas, arrebentando com música tema de novela. Lia Sophia teve a sorte de botar, também, sua “Ai Menina”, que é uma delícia. Tomara que a Gang do Eletro se dê bem. Felipe Cordeiro também havia sido visto. Mas pergunto se, fora Gaby, alguém segura Teatro da Paz, quase mil lugares, três dias seguidos. Será que todos do Terruá aguentariam? Afinal, os ingressos foram de graça.

Assim é que é bom! De graça, até injeção na testa. O jornalista Leonardo, de O Globo, a convite do Terruá, esteve em Belém e corretamente, além de presenciar o espetáculo, aproveitou para entrevistar com outros artistas locais. Muito bom.

A REALIDADE

É verdade que declarei que a realidade da Cultura, aqui, não é a do Terruá. Quando acaba a festa e voltam para casa, vem a segunda feira e os artistas se perguntam o que farão em seguida. A nossa realidade é o excelente cantor Arthur Nogueira se mudando para o Rio, onde tentará a carreira. É a ótima Jeanne Darwich, que acaba de voltar do sul onde foi entrevistada em rádios, apresentou-se na Fnac e outros lugares, anunciar que estará cantando no “palco móvel” da Estação das Docas, local mais que humilhante para um artista com obra, com discos gravados, ali funcionando como fundo musical, cantando Djavan e “parabéns pra você” para algum frequentador dos restaurantes, ou na Praça de alimentação do Shopping Castanheira. Essa é a realidade. Todo o dinheiro e energia envolvido no Terruá, toda a alegria das esfuziantes estagiárias, cruzando daqui pra lá com suas pranchetas, toda a certeza de estar fazendo a coisa certa, tudo isso deveria ser dirigido à estruturação de um mercado, aí sim, com a Secretaria de Comunicação agindo através da Funtelpa e adiante, reunindo os mais destacados, de alguma maneira correta escolhidos, para sair em busca de outras áreas, levando cada vez mais longe o nome do Pará. Mas isso demanda tempo, trabalho, conhecimento e a ansiedade de fazer o gol, correr para o abraço, com a certeza de realizar um grande momento, não pode esperar.

A querida colega Márcia Carvalho disse que os que não gostaram do Terruá deviam ser ruins da cabeça ou doentes do pé. Sou um desses. 

segunda-feira, julho 30, 2012

Podia tá roubando, matando mas tô aqui pedindo voto pro Edmilson Rodrigues

A confusão do queridinho do PIG*



Por Daniel Dantas, via email.

O senador José Agripino (DEM) falou ontem ao Jornal de Hoje, diário vespertino natalense, sobre a lista produzida por Marcos Valério - e registrada em cartório, juntamente com comprovantes de pagamento - de beneficiários do Mensalão Tucano em Minas Gerais. Pela lista, divulgada na edição desta semana da CartaCapital, o senador potiguar teria recebido R$ 70 mil.

Na denúncia à justiça do Mensalão Tucano, o Ministério Público deixou claro que o valerioduto na campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo mineiro de 98 serviu como espécie de ensaio ao que veio a ser conhecido como Mensalão do PT, no escândalo deflagrado em 2005. Mas são, evidentemente, momentos e partidos diferentes beneficiados.

Importante ressaltar isso porque a resposta de José Agripino ao Jornal de Hoje visa confundir o leitor - ou então denota que o senador não anda muito bem de suas faculdades mentais. Veja:

O Jornal de Hoje ouviu na manhã deste sábado o senador José Agripino sobre a denúncia feita pela CartaCapital e, para ele, tudo não passa de uma “piada de mau gosto”, com o intuito de desviar o foco do mensalão, que está previsto para ser julgado em agosto, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
 
“Tudo não passa de uma piada de mau gosto. De extremo mau gosto. Veja se cabe na cabeça de alguém eu ser um dos beneficiários de um esquema de caixa 2 do PT (porque teria sido organizado do Marcos Valério). Não dá. É uma tentativa clara de desviar o foco para o julgamento do mensalão”, respondeu Agripino.
 
Segundo o senador, também, não é possível ressaltar nem bom argumento que justifique a situação dele como beneficiário do esquema. “Não dá. A matéria é frágil demais, carente de qualquer fundamento e publicada logo a onde? Na CartaCapital, uma velha conhecida do PT”, acrescentou o senador.
 
José Agripino também ressaltou que tanto é sem fundamento a notícia que o próprio Marcos Valério, a quem a lista seria atribuída, se manifestou dizendo que desconhece a informação – ou a relação de beneficiários. “Ele já falou que não tinha lista alguma e que vai pedir aos advogados para se manifestarem. Ora, se ele está dizendo que não existe, como pode? É uma coisa antiga, requentada, mas sem validade”.

Veja se é possível, estimado leitor: o senador "confunde" o Mensalão Tucano com o Mensalão do PT.

"Veja se cabe na cabeça de alguém eu ser um dos beneficiários de um esquema de caixa 2 do PT", disse ele. Ninguém disse isso: a denúncia diz respeito ao esquema fraudulento de Caixa 2 na eleição de 98, operado em favor do PSDB e seus aliados - inclusive o antigo PFL, que mantinha o vice-presidente da República, Marco Maciel.

O que você acha? Agripino se confundiu ou quer confundir? Será que ele considera a média dos leitores de jornal imbecilizados ao ponto de não saberem que se trata de dois episódios semelhantes, mas distintos?

Depois do milhão recebido de George Olímpio, da máfia da inspeção veicular, e do Caixa 2 nas eleições de 2006, a notícia da CartaCapital prova que as coisas não andam bem no universo do senador.

(*) "Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista." Paulo Henrique Amorim.

quarta-feira, julho 25, 2012

O Conselho Municipal de Transporte que decidiu aumentar a tarifa da passagem de ônibus é uma farsa


 No Blog do Zé Carlos do PV



O Conselho Municipal de Transporte, mesmo contrariando a população de Belém, decidiu aprovar o aumento da passagem de ônibus, conforme planilha apresentada pelas empresas. A pergunta que faço é por que o conselho que deveria representar a população sempre aprova aumentos de passagem contrariando o desejo do povo? Por que o conselho municipal de transporte não nos defende quando mais precisamos dele?

Sem conseguir me conformar com um conselho do povo que só vota contra os interesses deste povo, fui consultar a composição do tal conselho e vejam a surpresa. São dezoito (18) membros, com a maioria esmagadora apontada por aqueles que não representam a população. Isto é uma farsa.
  1. Diretor – Superintendente da Autarquia (CTBel); 
  2. (01) Representante do Gabinete do Prefeito (PMB); 
  3. (01) Representante da Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão (SEGEP); 
  4. (01) Representante dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTREPA); 
  5. (01) Representante do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (SETRANS/BEL); 
  6. (01) Representante da Comissão de Bairros de Belém (CBB); 
  7. (01) Representante do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômico (DIEESE); 
  8. (01) Representante da Associação Paraense de Portadores de deficiências (APPD); 
  9. (01) Representante da Secretaria Municipal de Urbanismo (SEURB); 
  10. (01) Representante da Secretaria Municipal de Economia (SECON); 
  11. (01) Representante da Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN); 
  12. (02) Representantes do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-PA); 
  13. (01) Representante da Federação Metropolitana de Entidades Comunitárias e Associações de Moradores (FEMECAM); 
  14. (01) Representante do Sindicato dos Taxistas do Estado do Pará (STEPA); 
  15. (01) Representante da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Pará (FAAPA); 
  16. (01) Representante da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES); 
  17. (01) Representante do Comando de Policiamento da Capital (CPC).
A composição do conselho não tem isenção qualquer ou lhe falta representatividade para falar em nome da sociedade. Os que estão em vermelho representam 50% dos votos, e obedecem o comando dos órgãos governamentais municipais e são em número de nove (09).

Os que estão em azul, três (03), defendem o setor econômico, sendo totalmente favoráveis a qualquer tipo de reajuste. Os dois grupos, vermelho e azul, tem doze (12), dos dezoito votos, ou a maioria folgada.

As outras instituições de nome pomposo, exceto o DIEESE e a APPD, são entidades cartoriais, de representatividade questionável, cujo representantes, embora desconhecidos da sociedade, gozam de prestigio junto ao setor hegemônico de transporte público.

Qualquer pedido de aumento que os empresários solicitarem a este Conselho, com a atual composição, será aprovado, nem que seja por maioria, mesmo que o povo não queira. É este tipo de governo democrático-popular que devemos evitar, pois não passa de pantomima.

O conselho de transporte que eu, Jordy, Zenaldo Coutinho aprovamos durante a Lei Orgânica do Município de Belém era verdadeiramente democrático, mas foi alterado para criar uma falsa participação do povo.

Finalizo tendo que reconhecer que o Prefeito que montou a composição deste Conselho Municipal de Transporte foi um gênio da manipulação popular e merece um prêmio anti-Rousseau, tornando-se inimigo da república e da democracia.

terça-feira, julho 24, 2012

A blogofobia de José Serra

Por Leandro Fortes na Carta Capital.

A blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de Aquiles de José Serra, e não é de agora. Na campanha eleitoral de 2010, o tucano experimentou, pela primeira vez, o gosto amargo da quebra da hegemonia da mídia que o apóia – toda a velha mídia, incluindo os jornalões, as Organizações Globo e afins. O marco zero desse processo foi a desconstrução imediata, online, da farsa da bolinha de papel na careca do tucano, naquele mesmo ano, talvez a ação mais vexatória da relação imprensa/política desde a edição do debate Collor x Lula, em 1989, pela TV Globo. Aliás, não houvesse a internet, o que restaria do episódio do “atentado” ao candidato tucano seria a versão risível e jornalisticamente degradante do ataque do rolo de fita crepe montado às pressas pelo Jornal Nacional, à custa da inesquecível performance do perito Ricardo Molina.

A blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de Aquiles de José Serra, e não é de agora
 
A repercussão desse desmonte midiático na rede mundial de computadores acendeu o sinal amarelo nas campanhas de marketing do PSDB, mas não o suficiente para se bolar uma solução competente nas hostes tucanas. Desmascarado em 2010, Serra reagiu mal, chamou os blogueiros que lhe faziam oposição de “sujos”, o que, como tudo o mais na internet, virou motivo de piada e gerou um efeito reverso. Ser “sujo” passou a ser um mérito na blogosfera em contraposição aos blogueiros “limpinhos” instalados nos conglomerados de mídia, a replicar como papagaios o discurso e as diatribes dos patrões, todos, aliás, alinhados à campanha de Serra.

Ainda em 2010, Serra tentou montar uma tropa de trolls na internet comandada pelo tucano Eduardo Graeff, ex-secretário-geral do governo Fernando Henrique Cardoso. Este exército de brucutus, organizado de forma primária na rede, foi facilmente desarticulado, primeiro, por uma reportagem de CartaCapital, depois, por uma investigação do Tijolaço.com, blog noticioso, atualmente desativado, do ministro Brizola Neto, do Trabalho.

Desde então, a única estratégia possível para José Serra foi a de desqualificar a atuação da blogosfera a partir da acusação, iniciada por alguns acólitos ainda mantidos por ele nas redações, de que os blogueiros “sujos” são financiados pelo governo do PT para injuriá-lo. Tenta, assim, generalizar para todo o movimento de blogs uma realidade de poucos, pouquíssimos blogueiros que conseguiram montar um esquema comercial minimamente viável e, é preciso que se diga, absolutamente legítimo.


Nos encontros nacionais e regionais de blogueiros dos quais participo, há pelo menos três anos, 
costumo dar boas risadas com a rapaziada da blogosfera que enfrenta sozinha coronéis da política e o Poder Judiciário sobre essa acusação de financiamento estatal. Como 99% dos chamados blogueiros progressistas (de esquerda, os “sujos”) se bancam pelo próprio bolso, e com muita dificuldade, essa discussão soa não somente surreal, mas intelectualmente desonesta. Isso porque nada é mais financiado por propaganda governamental e estatal do que a velha mídia nacional, esta mesma que perfila incondicionalmente com Serra e para ele produz, não raramente, óbvias reportagens manipuladas. Sem a propaganda oficial do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobras, todos esses gigantes que se unem para defender a liberdade de imprensa e expressão nos convescotes do Instituto Millenium estariam mendigando patrocínio de açougues e padarias de bairro para sobreviver.

Como nunca conseguiu quebrar a espinha dorsal da blogosfera e é um fiasco quando atua nas redes sociais, a turma de Serra tenta emplacar, agora, a pecha de “nazista” naqueles que antes chamou de “sujo”. É uma estratégia tão primária que às vezes duvido que tenha sido bolada por adultos.


Um candidato de direita, apoiado pelos setores mais reacionários, homofóbicos, racistas e conservadores da sociedade brasileira a chamar seus opositores de nazistas. Antes fosse só uma piada de mau gosto.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...