quarta-feira, agosto 14, 2013

A carta da militância pestista contra a aliança PT-PMDB no Pará


“Senhor presidente do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores do Pará – João Batista 

Nesta terça-feira, 13 de agosto, nós militantes do Partido dos Trabalhadores estamos aqui para expressar nossa posição política sobre o destino do partido que construímos e procurar interferir em seu destino. Fazemos isso porque somos construtores de sua história e temos a certeza de que ele é uma ferramenta de transformação social que pertence aos trabalhadores brasileiros. 

Queremos de forma construtiva e respeitosa apresentar nossos argumentos sobre os rumos que acreditamos que o PT deve trilhar: 

1. É com muita preocupação que temos acompanhado as especulações nas mídias tradicionais, nas redes sociais e no interior do Partido dos Trabalhadores sobre uma provável aliança, já no primeiro turno, entre o PT do Pará e o PMDB comandado pelo Senador Jader Barbalho; 

2. É mais espantoso, ainda, que essa possibilidade seja cogitada logo após a condenação judicial do senador do PMDB por desvios de recursos públicos da SUDAM e as manifestações de ruas ocorridas no mês de junho de 2013, que questionaram as nossas envelhecidas instituições políticas. Instituições partidárias enrijecidas por uma forma de organização burocratizada, que tendem a cada dia a ser controladas por uma maioria de parlamentares carreiristas e dirigentes partidários profissionalizados, onde a tônica é o afastamento da militância partidária e da população da participação das decisões políticas, como ficou evidenciado no episódio do sepultamento do plebiscito sobre a reforma política proposto pela presidenta Dilma; 

3. Nós petistas sempre fomos avessos a práticas políticas ou tomadas de decisões que não fossem amplamente debatida no interior do PT, que não escutassem os amplos setores partidários e os militantes que tem construindo e constroem a história do maior partido de esquerda da América Latina. Mas há algum tempo temos nos acostumado a aceitar políticas de alianças e práticas políticas não condizentes com nossa história de vida e nossa história de lutas. Nem por isso temos deixado de fortalecer o PT, de defender as mudanças que realizamos no Brasil e as enormes conquistas que nossos sucessivos governos têm trazido para população trabalhadora, especialmente para os mais pobres, os sempre esquecidos por aqueles que seguiram o receituário neoliberal e quase sempre impuseram mais miséria aos miseráveis, enquanto tornavam os mais abastados mais ricos. 

4. Se há tempo para defender o legado histórico do PT e de nosso governo, haverá também tempo para dizer basta as práticas políticas equivocadas e os caminhos tortuosos que nosso partido tem tomado. Há muito nossos mandatos parlamentares perderam suas características coletivas. Há muito nossos parlamentares e ocupantes de cargos executivos deixaram de prestar contas e de fazer o bom debate com a militância partidária. Há muito nossos dirigentes se burocratizaram. Há muito a vida partidária foi rotinizada por uma burocracia especializada que decide quase tudo sem levar em conta a existência da militância do PT, apesar aparecimento das redes sociais, que potencializa sua participação. Nos tornamos um partido de militantes profissionalizados, de políticos profissionais desconectados da sociedade civil e pautado pela lógica de que a governabilidade está acima de tudo. Em nome dela até os nossos princípios partidários podem ser negociados. Reconhecemos as mudanças significativas promovidas internamente no PT sobre a participação das minorias (mulheres, jovens etc...) na direção partidária. Reconhecemos ainda o pioneirismo do PT em criar eleições diretas para escolha de seus dirigentes. Mas isso precisa ser conectado com uma efetiva renovação partidária. 

5. Vivemos um momento impar na sociedade brasileira. As manifestações de junho nos colocaram novas questões e nos desafiam a encontrar novas maneira de governar, que estimulem a participação popular e a tomada de decisão pelo povo sobre as questões de interesses públicos. É hora de nos renovarmos, de abandonarmos os atalhos e escolhermos os caminhos mais longos e mais condizentes com a defesa da ética na política e com o programa de nosso partido. Queremos a reforma política, o financiamento público de campanha, que acabe com um sistema eleitoral corrupto, que nos fez jogar o jogo conforme as regras estabelecidas e que, consequentemente, é a origem dos escândalos políticos que envolveram muitos de nossos dirigentes partidários. Queremos simplesmente o que agora parece impossível, mas que em algum lugar de nossa história já foi a nossa meta partidária: queremos um PT ético, militante, democrático e de luta! 

6. É por estas razões que a aliança com o PMDB do Pará e abdicação de uma candidatura própria para disputar o governo do estado nos parece uma hipótese desastrosa e desagregadora de nossa militância. É uma rendição que caminha na contramão dos recentes acontecimentos que vivenciamos no país. Não é hora de capitular, não é hora de ser pragmático, de colocar a tática eleitoral, a disputa pequena, acima da necessidade de reconstrução partidária. Muito pelo contrário. É hora de mostrarmos nossa vitalidade, de nos refundarmos, é hora de refazermos o percurso, é hora de aprendermos com nossos erros e de coletivamente construirmos um novo caminho, que começa pela definição de candidatura própria ao governo, que seja forte, combativa e que sirva a tarefa de mudar as condições de vida do povo paraense e que fortaleça a reorganização do PT. 

Mas ela é apenas o primeiro passo! 

Alberto Betinho Cunha 
Ana Cristina Louchard 
Ana Maria Barros Medrado 
Caio Vinicius 
Cintia Monteiro 
Daniel Farias 
Diógenes Brandão 
Edson Junior 
Eduardo Rosas 
Erinaldo Ramos 
Fátima Duarte Gonçalves 
Fernando Brito 
Filipe Rosa 
Flavio Lauande 
Glaydson Canelas 
Guilherme Marssena 
Helena Braga 
Humberto Lopes 
Isaura Campos 
João Paulo Moraes 
Joelson Yan Amaral 
Jorge Amorim 
Jorge Rezende 
José Maria Silva 
Josué Carvalho 
Leone Gama 
Lúcia Miranda 
Luis Carlos Cavalcante 
Marquinho do PT 
Nádia Cortez Brasil 
Nazaré Barbosa Cavalcante 
Patrick Paraense 
Paulo Alves 
Paulo Lessa 
Professora Milene Lauande 
Roger Ruan 
Sandro Batista 
Smile Golobovante 
Tatiana Oliveira

"A hora e a vez da militância" defende renovação e independência no PT

Capa de O Liberal Jornal destaca a reunião promovida ontem por militantes petistas contrários a aliança com o PMDB já no 1º turno das eleições de 2014, tal como quer alguns dirigentes do partido no Pará.
Em OLiberal.

Cresce dentro do PT a rejeição em relação a uma possível aliança do partido com o PMDB nas eleições de 2014. Ontem, um grupo de militantes, de diversas tendências, entregou à direção estadual da legenda um manifesto que repudia a dobradinha com o partido dos Barbalho e propõe ainda uma oxigenação do partido, por meio da reaproximação com as bases. Para esta ala de petistas, a aproximação com o PMDB vai em sentido oposto aos anseios da população que foi às ruas em junho.

“É mais espantoso, ainda, que essa possibilidade seja cogitada logo após a condenação judicial do senador do PMDB (Jader Barbalho) por desvios de recursos públicos da Sudam e as manifestações de rua ocorridas no mês de junho de 2013, que questionaram as nossas envelhecidas instituições políticas”, expressa o documento subscrito por 51 militantes do PT, e que conta com o apoio de mais de cem filiados nas redes sociais. Para Luiz Carlos Cavalcante, ex-secretário de Educação do Governo Ana Júlia e filiado ao PT há 30 anos, o partido tem condições de disputar as eleições com candidato próprio.

“Não vemos com bons olhos esta aliança com o PMDB já no primeiro turno. Nós temos nomes para disputar uma eleição. Temos que estar atentos ao recado que veio das ruas. O povo não aguenta mais esta velha forma de fazer política. Já tivemos problema com esta aliança em 2006”, reclamou Cavalcante.

O manifesto, de uma maneira geral, propõe uma espécie de retorno às origens e a defesa de uma Reforma Política no País. “Em nome da governabilidade já renunciamos a muitos princípios que sempre foram bandeiras do PT. É preciso uma oxigenação. O PT se institucionalizou e vem se distanciando dos movimentos sociais, da militância, é preciso voltar a ter uma relação mais próxima com o povo, com a sociedade civil organizada.

Há muito, os mandatos dos nossos parlamentares perderam as suas características coletivas”, reclamou. O coro dos descontentes ganhou força pelas redes sociais e hoje petistas das mais diversas tendências políticas estão se posicionando contra os rumos que vêm sendo trilhados pelo partido. “O recado que veio das ruas foi claro: o povo não concorda com este modo antigo de fazer política, e o PT precisa acompanhar estas mudanças, respeitar sua trajetória. 

E dentro do PT temos esta oportunidade de debater isto. Com o PMDB, não. Apesar das alianças nacionais, aqui temos peculiaridades que nos distanciam muito do PMDB”, afirmou o secretário-adjunto da Juventude do Diretório municipal do PT, João Paulo da Silva Moraes. 

PRESIDENTE 

O grupo pretende levar estas questões para o debate no Processo de Eleição Direta (PED) que vai eleger o próximo presidente da legenda e a nova composição do diretório estadual, que será realizado no dia 10 de novembro, e também para o Congresso Estadual do PT, que define as táticas e estratégias eleitorais, previsto para ocorrer em dezembro. 

E por conta da própria heterogeneidade do grupo e da escolha da direção do partido ser dissociada da que escolhe o presidente da Executiva Estadual, uma das deliberações do grupo foi lançar uma chapa avulsa à direção estadual, intituladaA hora e a vez da militância, mas sem vincular esta candidatura a nenhum dos cinco candidatos que estão na disputa à presidência.

“Como somos de diversas tendências, achamos por bem liberar as pessoas para votar em quem quiserem para presidência. Montamos uma chapa independente para concorrer ao diretório estadual, porque acreditamos que é preciso fazer uma renovação”, afirmou Carlos Eduardo de Miranda.

O documento foi entregue ao secretário de Organizações do PT, Advonsil Siqueira, e à vice-presidente da Executiva Estadual do PT, Karoline Cavalcante.

Siqueira explicou que ainda não existe nenhuma resolução do partido sinalizando para uma aliança com
o PMDB, e que o tema só será tratado durante a PED e no Congresso Estadual.

“Este manifesto faz parte do processo de construção coletiva do PT. Como ainda não foi definida esta questão de aliança e da direção, qualquer militante pode propor o debate. O PT não tem dono, é o único partido que tem diretório nos 144 municípios e faz eleição direta. Então, todas as contribuições para o debate são bem-vindas”, afirmou Siqueira.

Lula apoia reeleição de Rui Falcão como presidente do PT

Alinhados, Lula, Dilma e Rui Falcão incomodam os críticos do PT.
"Eles cometem erro infantil de quem não conhece o PT e não conhece o Brasil. O PT é muito mais do que 80 e poucos deputados, 20 e poucos senadores. O PT é um desejo da vontade brasileira de mudar esse país. Houve momentos em que cometemos desvios de comportamento, que pessoas nossas cometeram desvios. Mas as pessoas não compreendem porque, depois de apanharmos tanto, cada vez que fazem uma pesquisa, o partido que tem mais credibilidade na sociedade brasileira é o PT”, afirmou Lula. 
“Eles cometem erro infantil de quem não conhece o PT e não conhece o Brasil. O PT é muito mais do que 80 e poucos deputados, 20 e poucos senadores. O PT é um desejo da vontade brasileira de mudar esse país.” 
Lula, ex-presidente, no lançamento da reeleição de Rui Falcão como presidente nacional do PT.
Leia a matéria no Valor.

Casa Fora do Eixo: Um modelo de negócios



 
Por Carlos Henrique Machado Freitas no Trezentos.

Antes de qualquer coisa, acho que vale sublinhar um dado importante, os coletivos culturais são uma ideia extraordinária, e digo isso porque, graças ao progresso fulminante da informação, outras formas colaborativas ajudarão a renovar a produção cultural brasileira, o que nada tem a ver com a pretensão e a cobiça do modelo de negócios da casa Fora do Eixo. Portanto, atribuir aos coletivos de cultura a lógica triunfalista exposta pelo conceito de marca que vem sendo construído pelos líderes do Fora do Eixo, é perder o sentido do valor e da natureza das novas soluções que ousadamente estão se desenvolvendo no espírito das várias formas da produção coletivada. Porque não há como negar que a experiência de um coletivo verdadeiramente determinado a propor mudanças dentro de um tempo empírico, com novas ações, relações e ideias, não seja a grande mutação contemporânea. E isso é benditamente irreversível, provocado justo pela grande mutação tecnológica onde a utilização da informação é cada vez mais democratizada.

FORA DO EIXO INSIGTHS – UM PROJETO DA DIREITA

Basta ter um contato direto com o Itaú Insigths para nos permitir entender como se materializa a visão de marca da casa Fora do Eixo. É verdade que o foco é a inovação, mas é bom diferenciar o modelo coletivado, descentralizado com o que pratica como segredo de marca a casa Fora do Eixo.

A questão de atitude sempre foi um dos co-editores da cultura de massa e este conceito patriarcal foi adotado pelo FdE como se fosse o representante legal de todos os coletivos, uma espécie de agência personalité, o que é uma estrambótica mentira. O FdE tem sim o foco na inovação, mas para definir bem definido como estratégia de relacionamento político, digo em todos os quadrantes da vida política nacional. Daí vende a todos uma diretriz de futuro com uma pretensa ideia de que promove a construção de uma performance sustentável.

Nesse mesmo contexto de informação onde organiza seus espaços como franquia por todo o Brasil com "colaboradores", até a informação que nos chega, com seus trabalhos precarizados, é a própria visão de máquina do tempo que está sendo gerida pela augusta lógica da gestão corporativa, sobretudo nos grandes eventos e com patrocínios via renúncia fiscal para a construção de um circuito comercial.

É preciso entender que o Fora do Eixo não é um coletivo, mas apenas um point cultural com efeito multiplicador dentro das regras de um voluntariado de trainees com o objetivo único de se tornarem líderes num futuro próximo dentro de um slogan de "mudar o mundo". É verdade que as grandes marcas e mitos fazem parte da história da humanidade, mas, no caso do Fora do Eixo, foi criada uma imagem como uma espécie de majestic, alguém que pensa diferente e estimula as pessoas a pensarem "fora da caixa".

A grande novidade nesse novo espaço do empreendedorismo simbólico é que a publicidade e todo um sistema na áreas de tecnologia se fundem num vácuo deixado pela velha indústria cultural para dar lugar a um projeto de uma outra história do capitalismo cultural, que pode ser considerado como um novo ciclo do capitalismo se utilizando dos bens simbólicos.

É bom lembrar que o grande portfólio do líder do Fora do Eixo, Pablo Capilé, é personificar a marca em sua imagem, alinhando-a a todas as formas de inovação como se ele próprio fosse a encarnação da nova geração de ideias. E como toda ideia precisa de um começo, além dos truques e técnicas, a capacidade de estabelecer contato com todas as lideranças políticas e empresariais, é questão sine qua non. Por isso o próprio Capilé, no Roda Viva, pinçou com uma plástica bastante translúcida como faz suas trocas de relacionamento, "ninguém nos convida, nós nos impomos".

E foi assim que Pablo Capilé, um bicão profissional, foi se instalando nos lugares, festas, encontros políticos, empresariais, manifestações de rua e construindo uma espécie de catarse coletiva, não arrecadando recursos para financiamento de sua máquina do tempo, mas arrecadando imagens e postando-as em redes sociais, numa espécie de cópia do "ache o Wally". E assim, ele criou uma espécie de cadastro de investimento de imagem, gerando a ideia de que sua interação com as pessoas (medalhões) era um satélite colocado em órbita em todos os lugares numa troca constante de conhecimetos. Assim Capilé construiu uma mega rampa de um projeto de exposição da casa Fora do Eixo.

Na verdade Capilé desenvolveu um equipamento publicitário que, quanto mais ele se movimenta, mais valor agregado ele produz para a marca Fora do Eixo e, para tal oferece consultorias espontâneas para políticos, artistas e empresários, como um Platão pós-rancor que sabe transformar uma carroça em uma ferrari, aproveitando um "desenvolvimento sustentável".

Mas o que mais simboliza esse modelo de serviço diferenciado é sua estratégia de marketing, e isso precisa ser ressaltado, foi no Roda Viva, onde Capilé apareceu usando uma camiseta preta com uma estampa de desenho aprimorado em branco, com a seguinte frase: "cadê o Amarildo?", como sinal de engajamento às questões de ordem polítca e social. Poderia usar o mesmo banco do Roda Viva para fazer frente a um cenário escabroso, utilizando a mesma camiseta com o mesmo conceito gráfico, escrito em branco luminoso a seguinte frase: "cadê o Fleury Filho?". Sim, esta pergunta deveria ser feita, mas parece que esse desenho não está e moda e, portanto, está fora de sua estratégia, justo na semana em que são julgados e condenados vários PMs de São Paulo por conta do massacre de 111 presos do Carandiru, em que o governador na época, Freury Filho, sequer foi citado pela justiça.

Capilé, quando sentou naquele banco diante de representantes de uma mídia que já não se sustenta em cima das próprias pernas, jogou para a torcida de esquerda. O que ele fez exatamente? Qual a novidade de seu discurso? Dizer que a mídia corporativa edita suas manchetes e artigos para atacar adversários ou salvar aliados? Quem já não disse isso no Brasil? Mas Capilé apareceu como um grande domador dando estalos com seu chicote e pisando na cabeça de um leão, hoje, completamente sem dentes.

Mas não foi só isso, vimos o líder do Fora do Eixo, no mesmo Roda Viva, dar exemplo de eficiência, inovação sobre educação financeira, tudo, absolutamente tudo, sem um mínimo de transparência, mas com uma inegável capacidade de sugestionar, principalmente uma esquerda embotada por uma rivalidade infantil entre a mídia tradicional e a mídia alternativa. E é assim que a casa Fora do Eixo vem vendendo seus produtos, serviços, com maior "agilidade e simplicidade" dentro do mais absoluto conceito de "soluções adequadas". O que rigorosamente quer dizer nada.

Mas lembremos, a performance dele é em prol da marca. Por isso não se viu uma ideia a exemplo do seu banco de sustentabilidade. E agora os líderes do FdE dizem aos críticos do seu castelo de cartas, Fora do Eixo… "Quem quiser conhecer o nosso trabalho, tem que ir a uma das casas", sentir o ambiente, e também entender como funciona a escola de conteúdo.

Então, pergunto sobre o projeto do "novo": todos os seus shows pirotécnicos nas manifestações de rua, nas "conferências" não se transformam em um grande auditório em tempo real na internet? Por que agora na hora de encontrar a tal "cultura de excelência" tem que voltar ao tempo chucro do século XVII, como tropeiros cavalgando até a uma das casas do Fora do Eixo?

Na verdade, não se pode negar que o protagonista da casa Fora do Eixo, Pablo Capilé, tem força de linguagem capaz de transformar pó em ouro tão somente com sua oratória. E assim celebrar junto com seus grandes patrocinadores, um projeto completamente contrário aos coletivos sociais da cultura aonde o foco é, ao contrário das relações sociais, o pior dos símbolos do capitalismo, uma logomarca em estado puro para ser usada num futuro próximo em qualquer tipo de mercadoria.

Lembrando que o que sustenta hoje o Fora do Eixo, é sim, uma mega-estrutura financeira com um grande número de técnicos em cada estabelecimento para não deixar passar um único edital de forma direta ou via leis de incentivo à cultura. O que permite isso é um sistema neoliberal adotado no Brasil há mais de vinte anos, no período FHC quando lançou sua cartilha para as grandes corporações, "Cultura é um bom negócio". Provavelmente Capilé seja o melhor aluno de FHC, pois a casa Fora do Eixo é o próprio retrato do neoliberalismo cultural sonhado pelos tucanos.

terça-feira, agosto 13, 2013

Hoje é o dia da IV Conferência Municipal de Meio Ambiente de Belém


O evento acontece das 08 às 17h no auditório setorial básico da UFPA e terá como tema "Vamos cuidar de Belém" e como sub-tema "Belém e os Resíduos Sólidos”, indo ao encontro do tema da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente, a ser realizada em outubro de 2013, fortalecendo as políticas ambientais e a gestão adequada dos resíduos sólidos, sendo seus objetivos: Contribuir para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e a construção da Política Municipal de Resíduos Sólidos de forma democrática e participativa, visando acabar com os lixões, promover a socialização, a organização dos catadores de lixo, recicladores e demais atores desta cadeia produtiva. 

Segundo a Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o fim dos lixões em todo o país está previsto para ocorrer a partir de agosto de 2014 e representará um ganho ambiental, mas poderá gerar um passivo social. A lei obriga os municípios a depositarem o lixo em aterros sanitários controlados, o que significa um melhor ordenamento dos resíduos, que deixarão de poluir o meio ambiente, mas ao mesmo tempo representa o fim do trabalho para milhares de catadores. 

É consciente destes desafios, que as entidades da sociedade civil resolveram convocar a IV Conferência Municipal de Meio Ambiente de Belém, já que o poder público municipal não o fez, tal como prevê o regimento nacional.  Agora vamos denunciar todo o descaso e a omissão dos gestores municipais e estaduais que deveriam implementar uma política pública séria e não o fazem. 

Ajude a divulgar e participe para juntos tornarmos nossa Belém uma cidade mais limpa, saudável e justa!
 

segunda-feira, agosto 12, 2013

Se fossem só as praças que estivessem abandonadas em Belém..

Jader pede explicações sobre aplicação de recursos do Fundo Amazônia

Fundo Amazônia: Criado há 5 anos e com R$ 1,29 bilhão em caixa, só conseguiu desembolsar 11% desse total.

O senador Jader Barbalho (PMDB) protocolou ontem, na mesa diretora do Senado, requerimento de informações dirigido ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em que solicita uma série de esclarecimentos acerca da aplicação de recursos do Fundo Amazônia. Feito com enquadramento constitucional, um poderoso instrumento de ação legislativa, o pedido de Jader cobra explicações que deverão ser dadas pela presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do fundo.

“Todo mundo quer ser polícia da Amazônia”, afirmou Jader, cobrando ações efetivas e resultados concretos para o desenvolvimento da região. Neste caso específico, o senador fez referência a notícia publicada em recente edição do jornal O Estado de São Paulo. Segundo o jornal paulista, o Fundo Amazônia, criado há cinco anos para financiar projetos de preservação da floresta, já arrecadou R$ 1,29 bilhão, mas só conseguiu desembolsar 11% desse total.

 Por causa da demora, o Brasil agora tenta renegociar com países doadores – Noruega e Alemanha – a dilatação do prazo para aplicação dos recursos, inicialmente previsto para dezembro de 2015.

No requerimento encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento, o senador Jader Barbalho mostrou especial preocupação com a falta de estrutura adequada nos municípios do Pará, fator que torna muito difícil, quando não impossível, o acesso desses municípios aos recursos do fundo.

Leia a matéria na integra no Diário Online.

Fórum de Democratização da Comunicação realiza reunião nesta segunda (12)


O Fórum Estadual de Democratização da Comunicação – Seção Pará, foi lançado no dia 23 de julho de 2013 e reuniu diversas entidades dos movimentos sociais em luta pela quebra do muro que separa a sociedade do uso dos meios de comunicação de massa e visa aprovar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, tal como foi feito para aprovação da Lei da Ficha Limpa.

Em reunião marcada para esta segunda-feira (12), na sede da CUT-PA, os integrantes do fórum debaterão a seguinte pauta:
 
1. Organização do FNDC-PA, com agenda, estruturação e definição de critério para participação de outras entidades;
 
2. Participação no AmazonWeb, no III Fórum Gestor da Internet no Brasil e em Seminário de Rádios Comunitárias;
 
3. Organização da ida do Comitê paraense à plenária nacional do FNDC, em Brasília dias 21 e 22.setembro;
 
4. Data do Planejamento do FNDC-PA.

+Informações pelo email: fndcpara@gmail.com ou pelos fones: (91) 8924.2979 - TIM (
Diógenes Brandão),  9616-4992 - TIM (Carlos Pará) e 8279-4701 - TIM (Moisés Alves).

Belém sediará o Seminário “Rádios Comunitárias para todos os povos”


A Associação Mundial de Rádios Comunitárias – AMARC Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Pará – UFPA, realiza, no próximo dia 29 de agosto, o seminário “Rádios Comunitárias Para Todos os Povos”. O evento é aberto ao público e acontece no Auditório Setorial Básico 2, da UFPA, das 9h às 18h. A programação detalhada será divulgada em breve. No seminário, poder público e sociedade civil discutem as atuais políticas públicas em comunicação para comunidades tradicionais, indígenas e rurais, com foco na radiodifusão comunitária.

Num diagnóstico prévio realizado pela AMARC Brasil foram identificadas diversas inadequações e ausências legais no que se refere à garantia do direito humano à comunicação dessas comunidades. Um dos objetivos do evento é articular ações conjuntas de garantia ao pleno acesso à comunicação. Ministério das Comunicações, Ministério da Cultura, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, entre outras entidades da sociedade civil já confirmaram presença.


domingo, agosto 11, 2013

PED: Chapa de militantes promete agitar os debates internos no PT


Segundo o jornal Diário do Pará, a aliança entre o PT e o PMDB está selada e que não há outro nome mais forte do que o do ex-deputado federal Paulo Rocha para representar o partido que governa há 10 anos o Brasil e no Pará teve revés nas duas últimas eleições.


Apesar de não estar consolidada com a militância petista, a aliança entre os dirigentes do PT e do PMDB não perde tempo e cumpre agendas pelo interior do Estado. A estratégia é combinar com outros russos e depois convencer a base de que a parceria entre os dois partidos é inexorável.

Um PED cheio de novidades.

A DS, tendência interna do PT, encabeçada pelo Deputado Federal Cláudio Puty, faz um movimento intenso pra melar os planos de Paulo Rocha e Beto Faro e fazer com que o PT lance candidatura própria para as eleições de 2014.

Com a chapa "Mensagem ao Partido", o ex-chefe da Casa Civil no governo Ana Júlia disputará a presidência do PT-PA no Processo de Eleição Direta (PED), quando os filiados terão a oportunidade de votar e escolher sua direção. É nessa lógica que Puty visa eleger um número de membros para o diretório Estadual que seja suficiente para inclinar o partido para seu intento.

A proposta de Puty utiliza o dispositivo legal previsto no Estatuto do PT que define o PED como o espaço de debate e decisão sobre a estratégia eleitoral e a aliança com os demais partidos, pode ou não ser aprovada no futuro diretório, que é a instância deliberativa sobre as principais decisões do PT, coisa que o jornal Diário do Pará talvez não saiba, afinal no PMDB, as coisas não são bem assim.

Previsto para o mês de novembro, o próximo PED trará uma novidade aos petistas paraenses, a qual tende influenciar os destinos do partido no Pará: Trata-se de uma chapa independente, formada por militantes históricos do partido, jovens, sindicalistas, ativistas das setoriais e lideranças de diversos movimentos sociais que iniciaram um debate pelas redes sociais criadas para esse fim, já que que a direção partidária já não os promove de forma presencial.


Debate esquenta nas redes sociais.

Segundo organizadores da nova chapa, o PT precisa passar por um processo radical de renovação e fazer com o partido que nasceu dos anseios populares, volte a dialogar com as vozes que vem da rua, dos movimentos sindical, popular e as novas formas de organização, como as vistas nas manifestações de Junho. 

Sobre os motivos que levaram a criação da chapa que será inscrita amanhã para a disputa interna do PT-PA, um dos jovens que está na organização da chapa explicou: "Os PED’s anteriores foram marcados pela polarização entre as tendências e mandatos e a proposta do conglomerado de filiados que reunimos através de inúmeras reuniões em Belém, no interior do Estado e via a internet é fazer com que o PT-PA não cometa mais o erro de traçar seu destino de forma centralizada e com poucos, incluindo os que sempre foram levados à apoiar as decisões tomadas pelos dirigentes, sem que a imensa maioria não participem do debate de concepção da estratégia, levando o PT a ser um partido pragmático e sem projeto político construido pela coletividade e focado apenas na conquista eleitoral.

“Somos a favor de um programa transformador para o Pará e  para derrotar o atual governo do PSDB, o PT precisa estar aliançado com o povo e não com o atraso”, disparou um dos líderes da chapa.

“A Chapa defende um PT independente, horizontal e autônomo, com transparência interna e avalia que a política de alianças e o financiamento de campanha precisam ser pontos de pauta que merecem ser debatidos com todos os militantes do partido e não apenas com os membros do diretório estadual, os deputados e lideranças das tendências", contribuiu um líder da Juventude do PT-Belém que disse em reservado ao blog que o que se esperar com a chapa é permitir que os novos dirigentes evitem os deslizes e desmandos cometidos nas eleições de 2010, que fizeram com que a governadora Ana Júlia não conseguisse se reeleger, assim como não permitir que se repita a humilhante votação do PT nas eleições de 2012, quando o então vereador, hoje deputado Estadual Alfredo Costa obteu apenas 3% dos votos em Belém.

Outro dirigente partidário que integra a chapa e que como os demais, prefere ainda não ser identificado, argumentou num grupo fechado do PT no Facebook: "Temos bons quadros nos movimentos sociais e populares, na academia, além de vereadores, prefeitos, intelectuais e ativistas sociais que finalmente serão ouvidos e farão parte das decisões tomadas pelo partido. Acreditamos que a polarização entre os atuais grupos que disputam a direção do partido não representa o universo e nem a maioria dos filiados. O PT não deve pensar e viver só por conta das estratégias eleitorais e por isso queremos fazer deste PED, um momento de ruptura com o modelo proposto por alguns dirigentes e debater muito além do processo eleitoral de 2014, levando em consideração o programa nacional do PT e assim derrotar o governo PSDB e os demais partidos fisiologistas, adversários do projeto de país que queremos e há 35 anos sonhamos" conclui um dos organizadores da chapa que possui representantes oriundos de diversas tendências internas, presentes em mais de 40 municípios que discordam do modus operandi das demais chapas organizadas e que amanhã serão inscritas para a disputa interna pela direção do partido.

Não passou no Jornal Nacional e nunca vai passar



Muitos jovens e adolescentes em processo de formação política ainda não se dão conta dos "mandos" da família Marinho no Brasil. É de suma importância que materiais como este sejam conhecidos do público.


Tucanos começam a ser abandonados

A capa da Revista IstoÉ revela que o PIG rachou com o PSDB.
A Folha de S. Paulo e o Estado de S.Paulo não combinaram um desembarque em bloco do apoio ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como aparentemente indicam as primeiras páginas dos dois jornais na terça-feira (6/8). Mas ele parece não contar mais com uma preferência política que lhe foi, até aqui, de grande utilidade. Há nas capas das edições dos dois diários fotos destacadas de uma paralisação gigantesca do metrô paulistano ao lado de manchetes sobre a investigação de suposta corrupção na contratação de bens e serviços pelo governo do estado, delatada pela Siemens.

Ambas as redações podem estar constatando que:

1. Ficou caro demais passar a mão na cabeça do governante tucano, principalmente depois que ele se mostrou incapaz de controlar a polícia no dia 13 de junho, quando ela deveria, segundo o enredo previsto (ver “Gás de provocação”), ter baixado o sarrafo apenas em manifestantes, mas não poupou jornalistas;
 
2. O governo estadual não se preparou para o aumento da demanda dos serviços sobre trilhos, seja devido a um planejamento inepto, seja por acomodação a um ritmo de trabalho ditado por interesses de empreiteiros de obras e fornecedores de material ferroviário, ou pelas duas razões combinadas e mais algumas que caberá aos responsáveis apresentar;

A matéria completa está no Observatório da Imprensa.

Pra entender melhor o caso, leia também:

Siemens sabia que teria contrato antes mesmo da licitação - No Estadão.

quarta-feira, agosto 07, 2013

Os black Blocs, o PSTU e a repressão do Estado

Ativistas “mascarados” ajudam a desmascarar polícia carioca e outros elementos nocivos à frágil democracia brasileira.

 


Ao ler a matéria intitulada "Uma polêmica com os “Black Blocs”, elaborada e publicada por militantes do PSTU, eu pensei, no primeiro momento, estar lendo mais um escrito produzido e publicado pela equipe de jornalismo da rede Globo, pois as informações, concepções e análises contidas na matéria em nada se distinguem das matérias produzidas pela equipe de jornalismo do "Profissão Repórter".

Diante da superficialidade, da falta de embasamento teórico e do caráter manipulador da matéria, resolvi contribuir com os limitantes (militantes) do PSTU e sugerir aos mesmos a leitura de "Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo" _ de Vladimir Illitch Ulianov (Lênin) que trata da questão das estratégias e táticas na Ação revolucionária.

As manifestações de rua formam um contexto específico das lutas populares, nelas o direito da sociedade de se expressar é confrontado com o "dever do Estado em manter a ordem" institucional. A sociedade se manifesta por meio de passeatas, palavras de ordens, cartazes, ocupação de ruas e praças. O Estado, por sua vez, atua por meio das forças repressivas de segurança, visando garantir a ordem institucional que nada mais é que manter os interesses dos grupos detentores do poder econômico e político da sociedade.
No momento em que ocorrem as manifestações, tudo o que o Estado procura ideologicamente é esconder os conflitos entre as classes sociais, a existência de interesses conflitantes, a diversidade de opiniões e ideias. Porém, na medida em que o interesse das minorias mandatárias são afetados pelas ações das “maiorias silenciosas”, todos os antagonismos se revelam. 

Os conflitos de rua são apenas a tradução imediata dos conflitos de classes que os aparatos ideológicos procuram esconder. Nas ruas, diante do fortalecimento das massas, o Estado abandona o discurso do direito de expressão, do "direito de se manifestar", e o substitui pelo discurso do dever do Estado em garantir o "direito de ir e vir", da "defesa do patrimônio “, do “direito à propriedade”, que é em verdade, o direito da minoria dominante em exercer sua dominação sobre o conjunto da sociedade.
 
Os leninistas que parecem não ter lido Lênin, e, que, portanto, desconhecem o sentido objetivo de tática e estratégia disparam contra o alvo errado e prestam serviço ao Estado e, consequentemente, ao capital que detém o seu controle político e dos seus aparatos repressivos. Ao focalizar suas críticas à ação dos Black Blocs , os criticistas do PSTU esquecem que foi por meio da ação Black Blocs que veio à tona a utilização de P2 pela polícia carioca durante as manifestações no Rio de Janeiro.
 
A mídia que desde o início dos protestos se refere aos manifestantes como “vândalos baderneiros”, que chama os Black Blocs de “mascarados baderneiros” é a mesma que hoje elogia o PSTU. Os Black Blocs, além de contribuírem para ajudar a desmascarar a polícia, o Estado e a mídia, agora parece que estão contribuindo para revelar mais uma dessas alianças esdrúxulas a que estão dispostos os partidos brasileiros para se manterem em evidência.

Por Rômulo Martins.

quarta-feira, julho 31, 2013

Zenaldo Coutinho revela que levará prefeitura pro Entroncamento

 

Na manhã desta terça-feira (30), a Diretoria do SINDPD-PA foi informada da presença do prefeito de Belém na sede da CINBESA e os trabalhadores e as trabalhadoras solicitaram que o sindicato pudesse comparecer e mobilizar um ato para que o Prefeito Zenaldo Coutinho recebesse uma comissão e lá fossem debatidas com o mesmo, diversas questões que estavam incomodando a categoria.

Após a chegada do sindicato, os trabalhadores foram mobilizados e convocados para uma pausa em suas atividades reunindo-se no hall de entrada da Empresa, com o objetivo de pressionar o prefeito para que recebesse a Direção do Sindicato, o que aconteceu depois de duas horas de espera.


Zenaldo Coutinho ouviu da Presidente e da Diretora do Sindicato, Débora Sirotheau e Izabel Zalouth, respectivamente, todas as reivindicações demandadas pelos funcionários da CINBESA e se comprometeu em articular com o Presidente da Empresa para que este  participe de uma reunião com uma comissão previamente formada por diretores do SINDPD-PA e trabalhadores da base, para um debate entre as partes, sobre a mudança do prédio da empresa para o hotel Faraó, que foi alugado pela prefeitura de Belém para receber entre outros órgãos, a CINBESA, possivelmente daqui há um mês, conforme afirmou o prefeito.

Izabel Zalouth fez questão de reiterar a disposição dos trabalhadores e do sindicato em realizar uma audiência pública para defender os interesses da categoria junto à gestão municipal e informou que já há tratativas neste sentido junto à Câmara Municipal de Belém para efetivar esse processo, ainda neste segundo semestre de 2013.

O prefeito disse que é um direito que assiste aos trabalhadores e que não vê problemas no fato do sindicato exercer seu papel democrático de reivindicar melhorias para a categoria, mas pediu que houvesse mais conversas entre as partes no sentido de dirimir dúvidas, firmar pactos e resolver impasses.

Débora Sirotheau, indagou o Prefeito sobre a real necessidade de mudança do prédio da CINBESA e de quando a empresa teria um prédio próprio, alegando que o sindicato preocupa-se com o gasto desnecessário de dinheiro público, lembrando também dos trabalhadores em suas afirmações, já que eles alegam que montar uma infraestrutura para abrigar a CINBESA em outro lugar demandaria um esforço talvez desnecessário e condições técnicas para instalação do parque tecnológico que precisam ser justificadas.

Zenaldo revela que prefeitura, ALEPA e Fórum serão levados para o Entroncamento.


Zenaldo Coutinho, por sua vez, disse que o prédio que hoje abriga a CINBESA, terá uma nova destinação, vindo a abrigar futuramente um Museu do Município e que urge a necessidade de construção de um prédio administrativo para funcionar a Prefeitura de Belém no seu conjunto arquitetônico. 


Segundo o prefeito, este prédio deve ser construído onde hoje de se encontra o Parque de Exposições do Entroncamento, o qual foi desapropriado pelo ex-prefeito Duciomar Costa com a justificativa de construir um terminal de passageiros do BRT.

A prefeitura agora propõe que além dela, a Assembleia Legislativa do Estado e o Fórum Criminal juntem esforços para ocupar a área, considerada ideal pela prefeitura para abrigar o que ele chamou de Centro Administrativo. 


Por fim, o prefeito disse que este projeto em curso deverá ser iniciado e concluído ainda em seu mandato e que para isto já se encontra em conversa e negociações com as demais instituições e os proprietários do espaço.


Na saída, logo após a reunião com o SINDPD-PA, as diretoras do sindicato pediram que o prefeito fizesse uma fala sobre a reunião e este ouviu dos trabalhadores e trabalhadoras que ainda ocupavam a entrada da CINBESA, as mesmas reivindicações feitas pelas sindicalistas, mas que serviu para demostrar a disposição da categoria em cobrar melhorias tanto das condições de trabalho, quanto na definição de uma política séria e que respeite a totalidade dos direitos dos trabalhadores daquela importante empresa.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...