quarta-feira, junho 25, 2014

Os erros e rumos do Estado brasileiro

Lula e Dilma fizeram muita coisa, mas é necessário fazer ainda muito mais.
Prestes a completar 12 anos à frente do governo federal, o PT precisa pensar e agir rapidamente sobre seu legado e os desafios para o futuro, mas principalmente compreender o que está em jogo e o que é o mais importante a ser feito daqui em diante.

O governo do PT errou, tem erros?

Ora, claro. Errou assim como acertou e continua tendo erros e não são poucos, são vários! 

Talvez o erro mais grave entre os demais, seja o fato de que ambos pecaram ao assistirem semi-inertes, a oposição e a imprensa neste 12 anos de governo executarem uma sistêmica e permanente onda de ataques e críticas, que acabou introjectando na mente de muita gente, o sentimento de que o governo não presta, o PT é corrupto e ponto final.

Qualquer argumento contrário a essa 'verdade absoluta' - que foi martelada por revistas, jornais e o noticiário catastrófico da TV e dos rádios, por anos a fio - é considerada por muita gente, como mera conversa de 'petralhas' e pessoas que estão recebendo alguma coisa do governo para defender 'mensaleiros'. Isso tornou-se muito frequente e um fenômeno presente em todas as classes sociais e níveis de escolaridade, identificados de norte a sul do país, por um monitoramento das redes sociais que já faço há alguns meses. 

Tal como uma 'lavagem cerebral', esse discurso produzido por quadros destacados pela mídia monopolista - que ainda reina soberana no aspecto do direito a opinar livremente para milhões de brasileiros, usando para tal as concessões públicas das rádios e TVs - hoje em dia, ao contrário do que muitos intelectuais e esquerdistas imaginam, tem repercussão não só nas elites e setores com interesses escusos e ligados à oposição. 

A modernização do Estado brasileiro e a maior emancipação e liberdade de atuação de órgãos de controle e fiscalização, tais como o Ministério Público, a polícia federal e a Controladoria Geral da União, fez como que houvesse um explosivo aumento no número de investigações e punições dos chamados crimes do colarinho branco, que antes nem imaginávamos poderem ser apurados, já que quem controlava estas instituições, tinham ordens de mantê-las inertes e num pacto corporativista que blindava o sistema de corrupção e desvio de condutas dos agentes públicos.

Essa mudança radical, somada à uma forte crítica de setores majoritários da grande imprensa ligada à interesses corporativos, faz com que haja uma seletividade sobre quais são os casos que viram escândalos e os que seguem engavetados pela dita formação da opinião pública.

Simultaneamente, o povão foi contaminado e padece de uma crise de identidade ao constatar que seu poder de consumo aumentou, negros e pobres agora podem ingressar em faculdades outrora elitistas e que há novas oportunidades surgindo com políticas públicas que lhe atingem diretamente, mas mesmo assim, sua qualidade de vida tem sido atrapalhada pelo aumento do tempo de chegada e saída do trabalho, que com crescimento acelerado das grandes e médias cidades que não foram preparadas para o desenvolvimento econômico da última década, agora faz com que tenhamos muito mais veículos nas mãos de quem antes só andava de ônibus, trem e metrô. Mas é claro que não é só isso que perturba e incomoda essa nova classe social.

Há ainda uma alta taxa de juros e uma contante indução do mercado para que estes setores que hoje se compreendem como sendo a nova classe média, cada dia tornem-se mais ávidos em consumir cada vez mais. Todos querem os melhores equipamentos eletrônicos (TVs, celulares, computadores, etc.) e serviços que antes só os mais afortunados poderiam ter, tais como: assinatura de Tv à cabo, viagens interestaduais, internacionais e até levar o animal de estimação para tomar banho fora, porque não? A moça da novela não faz o mesmo?

Com essa onda de consumo, o brasileiro economiza pouco e ainda é incentivado a comprar a prazo praticamente tudo que deseja, causando um endividamento constante, onde tudo que se ganha, se gasta.

Com a crise econômica mundial cada dia mais impactante sob nossas reservas, o país desacelerou e aquele ritmo de crescimento que vinhamos tendo durante o governo Lula, agora já não está mais o mesmo com a presidenta Dilma, que precisa muito mais do que medidas de alto impacto na economia e de uma boa proposta para cumprir em seu segundo mandato. 

O status quo exige também que as grandes reformas que estão em debate no Congresso Nacional e na Sociedade, ganhem mais celeridade em sua concretização, tais como: A Reforma Política, a Regulamentação e aprofundamento da Democracia Participativa e do Controle Social, a Reforma do Judiciário, tema da mais alta complexidade e melindres tal como e necessária e combatida Democratização dos Meios de Comunicação no Brasil, garantindo assim, maior espaço de participação dos demais atores políticos no pensar o país com mais equilíbrio entre as forças sociais, dividindo assim em fatias justas o espaço midiático que debate, propõe e critica os desafios que a sociedade brasileira tem pela frente.


A sociedade cobra participar mais e não é apenas o governo federal que precisa ceder mais. 

São temas difíceis e polêmicos e não se sabe até que ponto os partidos tradicionais, inclusive o PMDB, principal aliado do PT e do governo Dilma, topa romper com as regalias e comodidade em que se habituaram a viver, deste emaranhado e complexo sistema político brasileiro.

Essas sim, são as preocupações que Dilma deve ter para muito mais do que reeleger-se, dignificar e fazer valer mais um voto de confiança dos setores progressistas e da sociedade como um todo.

De nossa parte, cabe-nos a responsabilidade de sermos mais pró-ativos ao invés de apenas reclamarmos da política, do sistema e de quem nos governa. A sociedade precisar participar mais do dia-a-dia político de sua cidade, pois é nela que chegam os recursos públicos federais e assim cobrar dos vereadores, dos prefeitos, agentes do Ministério Público e da Justiça para que façam valer os salários pagos a eles e cumpram seu papel constitucional de zelar pelos bens e recursos públicos e oferecer a qualidade de vida plena em todas as áreas sociais existentes, conforme prega o Estatuto das Cidades e o pacto federativo que a legislação brasileira firmou e muitos ainda desconhecem ou fingem não querer conhecer.

Qualquer coisa, estou no Twitter: @JimmyNight 


terça-feira, junho 24, 2014

Yes, nós temos Neymar!


Por Paulo Fonteles Filho que tem um excelente blog, mas posta essas pérolas apenas em sua página no Facebook.


Alguns querubins nos olham lá de cima, vejam, estão logo ali, para além das nuvens, no celestial Olimpo dos deuses sagrados da bola. Daqui podemos vê-los iluminando sonhos infantis e de marmanjos gorduchos, dessa gente brasileira, mulata e trabalhadora, dos trópicos, donde a alegria da vida e dos dias também é celebrada num grito capaz de estufar as redes e deixar qualquer arqueiro adversário tonto, zonzo, alquebrado por tão lúdico e poderoso petardo.

Todos eles estão lá: Friedenreich, apelidado pelos uruguaios em 1919 como ‘El Tigre’; Preguinho, autor do primeiro gol tupiniquim em Copas do Mundo; Heleno de Freitas, também tido por ‘Gilda’ no Clube dos Cafajestes; Leônidas da Silva, o ébano diamante, inventor da bicicleta, artilheiro de 38; Domingos da Guia, que nos ensinou que a mestiçagem é o nosso maior goleador; Ademir e Barbosa, do ‘Maracanazo’; Nilton Santos, a enciclopédia; Didi, o etíope; Mané Garrincha, a alegria do povo e o Doutor Sócrates, o herói esguio da democracia corintiana, dentre outros.

Como guardiões de nossa identidade profunda - de uma nacionalidade que vê no jogo coletivo o caminho para a superação de mazelas tão antigas quanto o tempo – os semideuses da pelota parecem lançar raios às pernas circenses do geniozinho da raça, o menino Neymar. Tão jovem e decidido, tão único e combativo, tão sereno e carismático que faz com que a gente se sinta irmão, pai, tio ou amigo daquele que ostenta, na camisa 10, a destreza sagrada do manto que já foi de Pelé, Rivelino e Zico. 

Na mais que profunda madrugada, toda a nação canta de esperança e superação. Feliz do filho pátrio que faz sorrir moços e velhos! Se é por música ou poesia, não sei, talvez as duas, mas, aqui, batendo os tambores, recorro aos versos de Jorge Ben para explicar aquilo que vimos nesta tarde mágica de segunda-feira no planalto central do país : “Pula, pula, cai, levanta/Sobe, desce, corre, chuta/Abra espaço/Vibra e agradece”.

Muitos que te floreiam, Neymar, receosos da autoestima do povo, não queriam e até mentiram sobre o que acontece no país neste instante. Inflaram mascarados jaborianos e nas Vênus platinada insultaram a inteligência das pernas e o esforço nacional de que somos capazes de tudo que quisermos, bastam objetivos claros e nitidez política, além de um profundo amor à brasilidade que parece insultar nossas endinheiradas elites e seus aliados externos. 

Rogo ao Olimpo do fubebol brasileiro, em oração: protegei os gambitos de nosso craque! Protegei, senhores alados da feitiçaria das chuteiras, a nossa mais elevada esperança dos zagueiros botocudos que fazem do açougue poderosa referência para enfrentar nosso mais proeminente bailarino!

Amém!

Avisem ao Tino Marcos

Tino Marcos corrige Galvão Bueno e hoje corre risco de vida.

Alguém precisa avisar ao comentarista Tino Marcos, que do dia do jogo da abertura da copa pra cá, ele é tido como 'persona non grata' pela família controladora das Organizações Rômulo Maiorana (ORM), aquela que é proprietária de prédios, uma fábrica de refrigerantes, um hotel de luxo, de rádios, de um jornal e da TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Estado do Pará.

O fato do jovem e inteligente comentarista de futebol da "Vênus Platinada" ter corrigido seu colega global, o Galvão Bueno, quando este disse que o hino à capela foi cantado pela primeira vez, em uma partida da seleção brasileira de futebol em Fortaleza e não em Belém, como de fato ocorreu, fez o Portal UOL noticiar o fato afirmando que o Diário do Pará é o principal jornal do Estado e não o Jornal O Liberal que reivindica a mesma posição, há muito tempo superada pelo concorrente. 

Mesmo assim, a notícia publicada causou um tremendo furor nos herdeiros do império da comunicação, montado à base de contrabando e alianças espúrias com a ditadura militar e setores atrasados da política e mantido por corrupção, chantagens, sonegação de impostos e até desvio de recursos públicos. 

Tino Marcos, eu sei que não tens culpa e que foi o UOL que disse o que todos nós sabemos, mas quando vieres ao Pará, não aceite a hospedagem no Radisson Hotel Maiorana Belém. Seu café tem enormes chances de ser envenenado. 

Vai por nós, paraenses!


domingo, junho 22, 2014

O rei da quitanda e o império do Tucanistão da Globo no Pará


Dono da afiliada Globo revela que tem partido no Pará e ameaça quem critique o governador tucano.
"É lamentável que certos covardes utilizem de forma fraudulenta o meu feed, para atacar o governador Simão Jatene, se os covardes quiserem não tem problema debato sobre a gestão do governo, não tenho procuração do governo, simplesmente ele é ético e competente. Fica fácil saber em quem eu vou votar, claro que é no PSDB. Porém respeito é claro quem vota em outro partido ou outro candidato, vamos debater idéias, como o tamanho do estado, sou a favor de um estado necessário que faça uma, educação, saúde, segurança, e os projetos de assistência social, padrão FIFA. Saindo desta áreas fundamentais, o governo se desfaça de estatais, empresas de economia mista ou seja o que for possível passe para a iniciativa privada e se concentre no que é essencial a população, que estes sanguessugas procurem trabalho não emprego"

Você deve estar pensando que este texto tenha sido publicado por Armínio Fraga, o rentista, ex-presidente do Banco Central no triste reinado de FHC, ex-funcionário do megaespeculador George Soros e atual dono da empresa Gávea Investimentos. Mas não.

A frase foi digitada por Ronaldo Maiorana, herdeiro de uma das maiores empresas de comunicação do Pará (ORM/OLiberal), filiada da Rede Globo no Estado, referindo-se a este blogueiro pelo fato de ter sido marcado no meme abaixo, que critica a falta do cumprimento da Lei de Acesso à informação Pública, por parte do atual governador do Estado do Pará, sr. Simão Jatene que disputará sua reeleição sem tocar no assunto.

Para Ronaldo, criado em uma das famílias mais ricas, poderosas, conflitantes e processadas do Estado, criticar o governador tucano é uma heresia que deve ser punida com chicotas e até agressão física, como já fez com o jornalista Lúcio Flávio Pinto e até hoje nunca se retratou publicamente.

Abaixo o motivo do pití do engomadinho.


"De um lado o MST critica Dilma por ter abandonado a Reforma Agrária, por outro o PSDB - que mandou balas nos trabalhadores rurais na chacina que tornou-se escândalo mundial e fez o Brasil ser punido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos - cobra informações sobre os recursos repassados à Reforma Agrária, no afã de criar um factoide e atrair ingênuos para sua odiosa campanha anti-povo.

Acontece que qualquer cidadão pode ter acesso aos investimentos e custeios do governo federal, bastando para isso consultar o site da transparência pública.

Criada pela Lei nº 12.527 e sancionada em 18 de novembro de 2011, pela presidenta Dilma Roussef a lei de Acesso à Informação Pública que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas é aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

A Lei institui como princípio fundamental que o acesso à informação pública é a regra, e o sigilo somente a exceção. No entanto, no Pará governado pelo PSDB isso não é possível, já que o Estado é um dos cinco que ainda não permite o acesso às informações do que faz com o dinheiro público, tornando o obscurantismo a regra e a clareza a exceção." 

Tendo lido a cobrança que atinge em cheio a torre de comando da atual gestão tucana e sendo advogado, portanto conhecedor de mais uma irregularidade de seu amigo pessoal e maior anunciante das empresas de sua família, Ronaldo Maiorana ameaça me denunciar à polícia com um argumento torpe:

"Você sabia que isto é crime, caso repita vou dar queixa na delegacia de crimes ciberneticos, e se não for você, saiba que cada máquina tem um ID, é fácil identificar o autor. Pensando bem porque você não usa o seu próprio feed sem incluir terceiros ?"

Eis que lhe respondo em cima da bucha:

"Os verdadeiros crimes estão todos na justiça paraense e envolvem contratos de uso de antenas públicas da FUNTELPA, contrato com jatinho comprado de forma irregular, propriedades adquiridas de forma suspeita e por aí vai. O meu é ter mostrado que o governador do Estado não cumpre a lei e tem um panfleto muito bem pago para proteger-lhe da uma parte da imprensa paraense que mais parece uma quitanda: Quem paga, leva!"

Lendo isso, recolhe-se ao seu templo obtuso e de lá, vocifera para seus funcionários que lhe socorrem rapidamente com frases de apoio que mais parecem ter saído do programa do Chaves: Não se meta com essa gentalha! 

E logo em seguida revela o nível de sua capacidade retórica:  

"Só consegui bloquear um os outros não aparecem como amigos, realmente é uma gangue paga para tentar desqualificar quem pensa diferente deles, democracia para estes quadrúpedes é o regime venezuelano, cubano, norte coreano e todas ditaduras que não suportam a diferença de opiniões, fica difícil tentar algum diálogo com pessoas que não admitem que pensem diferente deles. Sinceramente não tenho vontade nenhuma de dialogar com estes indivíduos de quatro patas. VÃO PASTAR".

E assim comporta-se mais um dos representantes chinfrins dos barões da mídia brasileira que acostumado a passar hidrante na pele para descer do carro e subir as escadaria de seu castelo, não admiti ver o cliente de sua quitanda confrontado, apesar de por causa dele, ter seu nome, de seus irmãos, irmã e até da mãe, em páginas processuais por escândalos que vão de contrabando, passando por sonegação fiscal e até desvio de recursos públicos.

Da minha parte, deixo a tréplica: 

"Eis-me aqui Sr. Ronaldo Maiorana, cheio de vontade de ser processado por vossa senhoria que sentiu-se ofendido por um meme numa rede social. Não me espanta partir da família que tem várias ações na justiça uma ameaça tão esdrúxula contra aqueles que incomodam. Além da delegacia virtual vão mandar seus capangas me espancarem como fizeram como o jornalista Lúcio Flávio Pinto?"

Acorda Belém: Hoje é dia do Arrastão do Pavulagem!

Um festival de sons e cores, bailados e sorrisos invadem as ruas do centro de Belém em Junho.

Arraial do Pavulagem conduz cerca de 20 mil pessoas durante a quadra junina em Belém. Instituto
Foto: Instituto Arraial do Pavulagem.

Figura indispensável no cortejo, o boi-bumbá do Pavulagem foi inspirado em outros bois de toada, mas aos poucos ganhou características próprias.
 Foto: Instituto Arraial do Pavulagem.

Estandartes confeccionados pelo Mestre Nato são destaque de adereços em meio à multidão.
Foto: Ray Nonato.

A concentração será às 9h na escadinha do cais do porto, na avenida Boulevard Castilhos França, ao lado da Estação das Docas. Depois o cortejo segue pela avenida Presidente Vargas até a praça da República, onde a banda do Arraial do Pavulagem realizará um show com a participação de artistas locais.

A origem das coisas é quase sempre dos amigos da Rede Globo

Há algum tempo que eu venho me aventurando nessa vibe de criar memes para as redes sociais. 

Confesso que me divirto com as peças que desenvolvo de forma artesanal. Há inclusive quem pense que eu use as ferramentas mais avançadas do mercado de edição de imagens, mas não. 

Programinhas simples, como o paint que vem junto ao sistema operacional "Rwindows", fazem quase tudo que preciso para curtir esse hobby, se assim vocês me dão licença de chamá-lo.

Na noite deste sábado, observando um meme postado por uma "militante" do PSDB paraense, resolvi parar para estudá-lo e tentar respondê-lo. Trago abaixo para que deem uma olhada: 


O material que com toda a certeza, não deve ter sido feito por amadores, foi publicado originalmente na página do Deputado Federal Fernando Francischini (SDD-PR), o qual recentemente decidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves à presidência da República. A foto abaixo retrata o autor da publicação da postagem acima com seus aliados políticos, no dia do abraço do afogado, digo, no dia da convenção de sua partido quando anunciaram a aliança.

A seca, o pó, os dólares e a corrupção juntos numa só foto.
Não foi preciso olhar por mais de 10 segundos a sua página para ver que o deputado que já foi tucano usa sua página e redes sociais para atacar sistematicamente a presidenta Dilma. Prova disso é que logo de cara, encontro uma postagem com uma foto e seguinte provocação: "Qual a legenda?" 

É claro que logo em seguida vem um "comentarista" e chama a presidenta e a senadora Greisi Roffman (PT-PR) de vagabundas e conclama votos em Aécio.

Macete antigo do sub-mundo do jornalixo: Fazer uma pergunta e um comentarista anônimo responde ao intento.

Parei logo aí, pois quando um parlamentar dedica suas redes sociais a esse tipo de coisa, logo se vê que não se trata de um homem sério. Para não frustrar minha suspeita, fui em busca da vida pregressa do elemento e numa rápida pesquisa, na qual juntei o nome Fernando Francischini + corrupção no Gloogle, me deparo com uma máfia de dar inveja até em Al Capone. 

Fico sabendo que a arauto é um ex-delegado da polícia federal, especialista em espionagem e que em menos de 02 anos já passou por 03 partidos: Era do PSDB, 'surfou' um ano no PEN e agora está líder do partido da Solidariedade, na Câmara dos Deputados.

O então detrator - de Dilma e de outros petistas - só fez esse tour partidário por ter sido identificado em um inquérito da polícia federal que revelou seu envolvimento com um esquema que daria um ótimo roteiro cinematográfico do estilo "Cosa Nostra"

Como toda boa raposa a vigiar o galinheiro, Francischini foi membro da CPI que investigou o famoso Carlinhos Cachoeira e - pasmem! - teve descoberto seu íntimo relacionamento com os espiões da quadrilha do próprio Carlinhos Cachoeira. 

E tem mais.

O jornalismo do Brasil 247, afirmou em 25 de Maio trouxe a seguinte informação: 

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, democratizou o acesso às informações da ação empreendida pela Polícia Federal e minou o poder do deputado Fernando Francischini (SDD-PR). Moro tornou públicas as informações do inquérito – são mais de cinco mil páginas em papel e outras nove mil digitalizadas – e isso deve evitar que os vazamentos seletivos prossigam.

Suspeita-se, entre os responsáveis pela Operação Lava Jato, que Francischini, ex-delegado da PF, seja o principal responsável pelo "vazoduto" que tem instrumentalizado as manchetes de jornais, capas de revistas e longas reportagens nas TVs, que visam desgastar o governo Dilma, a Petrobras e o PT. Isso porque, logo após as prisões da Operação Lava Jato, Francischini recebeu por sete horas advogados dos doleiros presos, que lhe pediram apoio e lhe entregaram todo o inquérito, até então desconhecido da imprensa. São quase 5 mil paginas em papel  e outras 9 mil paginas digitalizadas.

Experiente no trato dessas informações, Francischini teria fatiado o inquérito, selecionando os "capítulos" mais importantes e distribuindo o material a veículos como Veja, Folha, jornal O Globo e TV Globo. O primeiro alvo foi o deputado André Vargas (PT-PR), que passou a balançar depois que um pedido de um jato emprestado ao doleiro Alberto Yousseff veio à tona. Francischini teria até montado uma lógica de distribuição de informações. Veja recebia o trecho do inquérito na quinta-feira, com o compromisso de não publicar na sua edição online. Folha e a TV Globo recebiam as informações na sexta-feira. Era a garantia de que todo os temas selecionados por ele renderiam também no fim de semana.

Viram só meus amigos da Rede Globo, como é que se faz o jornalixo no Brasil? 

Mas nada como um dia após o outro, não é verdade? 

Com a atitude ousada e correta do juiz federal responsável pelas investigações da operação lava-jato, finalmente começaram a aparecer os demais envolvidos com o doleiro, que por uma coincidência Kafkiana, tem malandro ligado ao deputado que postou o meme e que deu iniciou a esta postagem.

Não é interessante buscar informações sobre que acusa as pessoas disso e daquilo, antes de compartilhas essas figurinhas (memes) na internet?


Na imprensa brasileira é assim: As notícias só repercutem e pegam fogo quando a carona é adivinhem de que partido?


O motivo? 

Ter publicado um meme no Facebook. 


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sábado, junho 21, 2014

Protestos bloqueiam balsas no Marajó

Manifestantes interditam o acesso às balsas no porto do Arari.
Começou com um grupo de 40 pessoas e agora mobiliza centenas de populares que interditaram e impediram o embarque e desembarque de balsas no porto da Henvil na foz do Rio Camará. Nenhum carro ou caminhão chega ou sai dos municípios de Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari. 

As informações são do Movimento Acorda Marajó que tem feito protestos contra os aumentos abusivo no preço das passagens, mesmo diante de vários acordos da empresa de navegação que detém o monopólio do serviço de transporte de cargas, veículos e passageiros através de balsas sucateadas e sem o mínimo conforto aos usuários.

Populares interditam o porto do Camará e exigem redução da tarifa nas balsas e a renovação da frota.

Mesmo já tendo havido diversas reuniões com a intermediação do Ministério Público, ALEPA e ARCON, nada tem feito a empresa recuar em seus reajustes da tarifa e nem tão pouco melhorar o péssimo atendimento dispensado à população daquela região do Marajó.

O clima é esse: Ninguém entra e ninguém sai pelas balsas.

Hoje, o contingente da Polícia Militar não foi suficiente para dissipar os manifestantes que prometem radicalizar, caso sejam agredidos pela corporação. Os donos da empresa, percebendo a gravidade da questão, ameaçam recolher as balsas e enviá-las para embarque e desembarque do município de Soure, mas o Movimento já avisou que caso isso seja feito, tem a população ao seu lado para dividirem-se entre o porto do Camará e a cidade de Soure, mantendo assim a interrupção do acesso às balsas.

A única forma de entrar e sair daquela parte do Marajó é via barcos de passageiros que continuam com suas viagens normalizadas. Lideranças do movimento alegam que isso se dá pelo fato de não haver o interesse de impedir o direito de ir e vir da população, já tão sofrida.

Enquanto isso, o governo do Estado que é o responsável pelo ordenamento e fiscalização desta concessão pública que é o transporte fluvial, finge não ter nada a ver com o caso e omite-se novamente de apresentar uma solução à população que tanto necessita deixar essa situação humilhante que é ser transportada por latarias enferrujadas e tendo que pagar valores absurdos por isso.

sexta-feira, junho 20, 2014

Carlos Santos: Um exemplo de sucesso e simplicidade

Eu e Carlos Santos clicados por Lorena Brandão, na tarde desta quinta-feira (19/06/2014).

Por Diógenes Brandão

Na tarde desta quinta-feira (19), recebi com muita honra, a visita de Carlos Santos em minha casa.

Empresário do setor varejista e proprietário da 3ª maior empresa de comunicação do Estado, com emissoras de rádio e TV, o marajoara que chegou à Belém aos 13 anos de idade para dar continuidade aos seus estudos, foi trabalhar cedo como tipógrafo em uma gráfica, passando a ser camelô no ver-o-peso, onde destacou-se como liderança entre seus parceiros, que o queriam ver vereador de Belém. Porém, declinou das indicações de seguir a carreira política para dedicar-se ao faro e o talento para os negócios. 

De lá pra cá, não parou de crescer: Montou uma loja de venda de discos (vinil) com o nome de Discolux e passou a vender móveis e colchões, na consolidada rede de lojas, hoje denominada de AVISTÃO. Com a ajuda do capital deste empreendimento, montou a Gravasomgravadora que ajudou muitos artistas paraenses a saírem do anonimato e estrelarem no mundo do rádio, dando ênfase aos ritmos paraenses, como o Carimbó, Siriá, Lundum e o Brega. 

Como radialista, passou pelas rádios Clube, Guajará e Liberal e chegou na Rádio Marajoara, tornando-se um ano depois, o principal acionário da emissora que prosperou e hoje é uma das maiores do Estado do Pará.

Por saber conquistar e preservar relações com todos que cruza, destacou-se no segmento artístico, sendo compositor e interprete de várias canções que embalaram gerações, no que podemos chamar de "clássicos do romantismo". Em sua carreira como cantor, teve até a participação do Rei Pelé em um de seus discos, que somaram 3 (três) compactos, 10 (Dez) Lps e 4 (Quatro) Cds, alcançando a marca de 3, 5 milhões de cópias vendidas em todo o Brasil e no Exterior. Com o feito, não poderia ter sido diferente: Ganhou 6 (seis) discos de ouro e (Cinco) 5 de platina. 

Sua desenvoltura podia ser vista semanalmente através do programa "Carlos Santos na TV", onde além de expor seus trabalhos, oportunizava com que diversos outros profissionais em início de carreira e já consolidados no mercado local, também ganhassem visibilidade. Era o início da exibição pioneira de um programa de auditório genuinamente paraense e que potencializou ainda mais o visionário empreendedor.

Em 1988, dá início ao seu 1º programa no SBT de Belém, passando pela BAND, Tv Executiva Canal do Campo, TV Diário de Fortaleza, Rede Estação de Recife, Tv Miramar da Paraíba e gravou seu programa por um bom tempo em um estúdio de São Paulo. Em 2005, estreia seu programa diário na sua TV Marajoara e nela, além de cobrir o Estado do Pará, o programa "Carlos Santos na Tv" é também transmitido em canal aberto nas cidades de São Luiz, Imperatriz, Macapá e em mais de 120 municípios espalhados pelas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Com isso, Carlos Santos ficou extremamente ligado à imagem de um dos seus melhores amigos e ídolos, um dos ícones da comunicação brasileira, o dono do SBT. 

Já deu pra saber quem é, né? 

É ele mesmo: Silvio Santos.

Tal como Silvio, Carlos também tem uma trajetória muito parecida com o mega-empresário brasileiro: Começou vendendo produtos nas ruas e tornou-se empresário da comunicação e comandou um programa de TV. Tal similaridade, lhe trouxe o apelido de "Silvio Santos Paraense".

Em 1990, já no ápice de sua popularidade, teve seu nome citado em um pesquisa eleitoral com quase 15% do eleitorado paraense e por isso foi convidado e aceitou o convite mais ousado de sua trajetória política: Ser candidato a vice-governador na chapa de Jader Barbalho. 

Na época, Carlos Santos (Marajoara) já era concorrente de Jader (RBA/Rádio Clube) na área da comunicação, mas isso não o impediu de seguir a coligação de seus partidos e acabaram vencendo as eleições daquele ano. 

Foi vice-governador do Pará de 1991 a 1994, quando tornou-se titular, perante a renúncia de Jader Barbalho para candidatar-se ao Senado Federal. Governou o Estado por nove meses e registrou definitivamente seu nome na história do Estado.

Prêmios e homenagens

Em 1984, Carlos Santos foi escolhido o primeiro homem de marketing do Estado do Pará, pela ADVB-PA e no carnaval de 2002 foi homenageado pela Embaixada de Samba do Império Pedreirense, com o tema “Carlos Santos, o amigo do povo, de camelô a governador, a trajetória de um vencedor”

Já em 2004, foi escolhido como o melhor apresentador de TV, em programas de variedades, recebendo o 1º troféu do Prêmio Estrela do Pará de Comunicação, além do Mérito Comercial, ofertado pela Associação Comercial do Pará e de ter sido escolhido Lojista do Ano, pelo Clube dos Diretores Lojistas em 1989, tendo ainda recebido a Medalha de Mérito Grão Pará, a mais alta condecoração oficial do Estado, em reconhecimento e agradecimento pelos relevantes serviços prestados ao Pará.

Planos para o Futuro

Carlos Santos considera-se um homem realizado em todos os aspectos de sua vida e pode durante esta tarde de uma conversa rápida, contar um pouco do que já fez e do que ainda pretende fazer. 

Tendo seus filhos ao seu lado e dando continuidade aos negócios no ramos do comércio e da comunicação, Carlos continua sendo um visionário que agora busca conhecer as novas tecnologias digitais, aprimorando sua rede e ampliando-a para a internet, onde ainda não explora tal como deseja. 

Sua personalidade íntegra e de fortes princípios e valores, lhe garantem respeito e confiança nos mais variados grupos empresarias, religiosos e partidos políticos. 

Por sua gentileza e simplicidade, conquistou mais um amigo e eu me orgulho de hoje poder ser mais um amigo do "amigo do povo".

Os Pitbulls atacam novamente



Encarando a dura realidade dos dias atuais, onde sua versão já não é a única lida e assimilada como verdade pelos brasileiros, os pitbulls da grande e velha imprensa brasileira reagem de forma irracional, babam, rosnam e vociferam, mostrando mais uma vez a disposição de suas mentes doentias em querer transformar suas mentira em verdades e se antes seus alvos preferidos eram Lula, o Partido dos Trabalhadores e Dilma Rousseff, há dias que eles miram em Alberto Cantalice, quem me parece ter acertado em cheio, o coração da máquina de produzir escândalos e boatos que abastecem os órgãos de imprensa e a internet com suas incitações ao ódio contra o PT e a soberania nacional.

Ao comparar o Partido que vem sendo eleito pelo povo brasileiro, de forma democrática por três eleições consecutivas, ao Partido Nacional-Socialista Alemão - que implantou o nazi-fascismo que muitos de seus leitores e reprodutores, tanto defendem - Reinaldo Azevedo dá demostrações do declínio e do desespero dos que esperavam que o PSDB ainda estivesse no poder, para do conforto de sua sala, pudesse determinar para onde o governo federal levaria suas naus cheia de recursos públicos, arrecadados através dos impostos pagos pelo suor de milhões de brasileiros e os injetasse onde eles assim indicassem.

Como não conseguem mais ditar suas ordens e nem orientar a política econômica do governo - que hoje investe no Brasil e não no capital especulativo - os arautos da profecia do caos, não encontram outra saída que não seja pregar o apocalipse para que suas falanges que impregnam as redações dos grandes jornais - que por sua vez orientam os demais profissionais da imprensa - mantenham a regra de satanizar o PT para o povo brasileiro não o reelegê-lo de novo.

Pelo desespero revelado nas palavras do mentecapto, ele e sua horda não conseguirão seu intento e assim como tá tendo a copa, que profetizaram que não aconteceria e se acontecesse seria um caos, amargarão outra derrota do povo nas urnas e terão que manter-se disparando devaneios maniqueístas nas páginas que ainda lhe dão espaço para seus latidos.

Quem diria!?

PSDB x PT: Um peso e duas medidas


Órgãos públicos do Estado do Pará que deveriam agir com isenção e imparcialidade, tais como o Ministério Público Estadual e as Polícias Civil e Militar, assim como o próprio governo estadual, estariam sendo complacentes com a violência praticada por manifestantes que protestaram e puseram terror em Soure, município paraense administrado pelo PT, enquanto foram rígidos e ágeis com os manifestantes que fizeram a mesma coisa em Concórdia do Pará, cidade governada pelo PSDB, o qual também está no comando do executivo estadual. As informações foram trazidas ao conhecimento público por Marcelo Bastos, uma das lideranças do Movimento Acorda Marajó que edita o Blog Dilacerado.

Os graves fatos acorridos em Soure no último dia 06 de junho, parece que estar apenas na memória de quem sofreu a violência na pele, de quem passou momentos de terror em suas casas e com suas famílias, até o presente momento ninguém ainda foi preso!

Faço essa contestação com enorme indignação, pois vejo a mesma Policia Civil de nosso estado do Pará, ter dois pesos e duas medidas para o que aconteceu em Soure e para os também lastimáveis fatos que ocorreu em Concórdia do Pará.

Enquanto em Concórdia do Pará, que é governado por um prefeito do PSDB, a polícia prendeu em 24 horas os supostos atentados contra prédios públicos, no último final de semana, os autores e mandantes do quebra-quebra praticado em Soure na casa do prefeito João Luiz, do PT, e de alguns vereadores, continuam livres e fazendo circular ameaças.

Qual a diferença entre um procedimento de investigação daqui e de Concórdia, por que um foi a toque de caixa e o outro segue religiosamente todos os procedimentos, não faltando nenhuma vírgula, essa dúvida nos persegue e nós faz acreditar que em Soure búfalo pode voar!

Com a palavra a Policia Civil, através de seu Delegado geral!

A população de Soure não pode e não vai ficar a mercê dos facínoras, desse grupo de terroristas e bandidos, essa corja, têm que pagar na cadeia, todas as atrocidades que fizeram Soure sofrer! Vamos ficar de olho e esperar o desenrolar dos fatos, mas queremos a mesma celeridade das investigações que teve a mesma polícia em Concórdia do Pará, o povo de Soure merece respeito!

Xingar o espelho, e os rastros de ódio


Por Bob Fernandes, no Portal Terra.

Inevitável a política no debate futebolístico, já que o debate político no Brasil está futebolizado há muito tempo. 

A tática é medíocre: só marcação duríssima sobre os adversários e ausência quase absoluta de ideias novas. Semelhanças, até aqui, com o meio campo da seleção. E não é de hoje.

A eleição de 1989 foi aquele esgoto no final… e pancada foi a primeira reação do PT ao Plano Real. Uma bola nas costas, e duas derrotas seguidas.

Em 2002, contra a ascensão de Lula, a estratégia do medo. Resultado: risco- país acima dos 4 mil pontos, dólar bem acima dos R$ 3 … e três derrotas em 12 anos.

Acirrou-se a disputa. Com a expansão das redes sociais, opinião publicada não é mais sinônimo de opinião pública. Já não existem donos da verdade.

Também por isso a futebolização de tudo: bolsa família, cotas, Enem, gás da Bolívia, cães Beagle, Supremo Tribunal…tudo.

Sempre a negação do Outro. Ninguém quer ouvir ninguém. 

Frustrações e ressentimentos pessoais se travestem de razão política. Ao invés do divã a agressão, a ofensa nos debates.

À exceção dos sábios, seríamos uma nação de fracassados. Daí o bordão “Imagina na Copa”.

Teve obra superfaturada? Sim. Em governos da situação e da oposição.

As prioridades poderiam ser outras? Sim. E isso as lideranças, oposição incluída, deveriam ter pregado há 7 anos, há 4 anos. 

Deveriam, mas optaram por ficar bem na foto nos tempos em que a Copa era desejo amplo. 

Uma grande Copa, a melhor das últimas décadas. Longe dos gramados, o habitual.

Entre os que têm privilégios, que podem estar na Copa se quiserem, os que ofendem, xingam….e nem percebem que estão diante do espelho.

Entre perplexos e admirados, jornalistas, seleções e torcedores de todo o mundo estão vivendo o Brasil e suas brutais contradições.

De um lado privilégios, do outro a miséria, a reação, e protestos. 

Festa e alegria, mesmo de quem nada ou quase nada tem…e os discursos odientos, que negam mas não resistem à história do Brasil.

Dona Maria Sueli agradece: "agora o 'mercado' abre a porta"

Lembram do vídeo da catadora de BH que deu uma aula de cidadania?

Olha só a continuidade da entrevista que lhe rendeu ajuda financeira, através do número de visitas que o vídeo recebeu.

quinta-feira, junho 19, 2014

Mais um: Governador Simão Jatene enfrenta vaias e protestos em Portel, no Marajó

A população protestou e só não invadiu o local onde Jatene estava, devido ao forte aparato da PM que o protegia.

Servidores Públicos, familiares de pessoas assassinadas e populares enfrentaram o forte aparato policial que deu proteção ao governador (inclusive com arma em punho) e o vaiaram em sua rápida aparição nesta quarta-feira (18), no município de Portel, no Marajó.


Há menos de 20 dias para o início da campanha eleitoral, o governador Simão Jatene enfrentou mais um onda de protesto ao sair de Belém para visitar municípios do interior do Estado. Mesmo tendo "dado um tempo" em suas viagens pelo Pará, para reduzir a forte rejeição apontadas pelas pesquisas eleitorais, Jatene tem sido orientado a encarar a população paraense, que se revela indignada com seu governo. 

Depois de ser enfrentado, vaiado e hostilizado em SantarémBelémBragança, Altamira, Marabá, Oriximiná e outros municípios, dessa vez Jatene enfrentou o descontentamento do povo marajoara, ao visitar o município de Portel, onde foi assinar convênios com a prefeitura local, para entre outras ações de baixo impacto, prometer asfaltar 8km de vias no município marajoara, região que detém os piores índices de desenvolvimento humano do país. 

A insatisfação popular foi abastecida pela demora da entrega da delegacia da cidade, que agoniza sem segurança e com a crescente onda de violência que traz o aumento da incidência de crimes, como assaltos, arrobamentos e assassinatos, tal como ocorreu com o investigador da Polícia Civil José Haroldo Pereira, morto a tiros pelos próprios detentos, quando trabalhava sozinho na Delegacia de Portel, no dia 31 de março.

Esposa do investigador morto dentro da delegacia de Portel, foi dura com Jatene que a ouviu sem revidar.

O caso foi lembrado pela Professora Catherine Sousa, esposa do policial que foi assassinado por traficantes de drogas dentro da delegacia improvisada de Portel, a qual fez duras cobranças ao Governador Simão Jatene pela situação calamitosa da segurança pública e a bandidagem que se aproveita da falta de um efetivo que responda à realidade da cidade. O evento ocorreu, na antiga sede da Assembleia de Deus de Portel, local alugado pelo governo do Estado para eventos públicos e que foi reservado para poucas pessoas, a maioria ligada ao staff da prefeitura e aliados do governador, porém que foi rapidamente cercado por populares, em protesto. 

A falta de ações do poder público estadual que venham amenizar a insatisfação popular, também atinge o atual prefeito que é aliado do governador, mas nem por isso consegue se livrar do descontentamento do povo, que em seu maioria o elegeu. Sem uma política de geração de emprego e renda, saúde de qualidade, segurança efetiva e infraestrutura, não faltam reclamação de quem (sobre)vive no município.

Pra piorar, o prefeito deixou de recolher à previdência social, o dinheiro descontado dos servidores temporários e o município amargou a punição da lei federal que obriga a União a bloquear os repasses municipais na fonte e esse mês, reteve o valor do débito até que a prefeitura se regularize, fato que foi sentido no bolso de quem? Dos servidores públicos, é claro. 

Por conta disso, o prefeito não pagou os trabalhadores de duas secretarias (SEGAF e SEI), aumentando o descontentamento de sua gestão.

Tentando livrar-se das críticas, o prefeito Paulo Ferreira (PP), também conhecido como Paulo do Posto do PP, tentou responsabilizar o governo federal pelo atraso, mas a trama pelo jeito não colou, já que as políticas públicas e obras existentes no municípios são quase todas com o apoio ou financiamento direto da União. A informação trazida por populares através das redes sociais, piorou ainda mais a situação, vindo somar-se com o visível abandono do governo estadual para com a cidade.

As fotos abaixo mostram os protestos contra a visita do governador Simão Jatene ao município de Portel.

Faixas mostram a indignação popular com a falta de investimentos e a morte do investigador dentro da delegacia.

Policiais com as mãos nas armas, tentam coibir a invasão do local onde Simão Jatene prometia ações para Portel.

Além de servidores públicos, mototaxistas e demais populares protestaram pelo desemprego e a violência crescente.

Estudantes também protestaram pela falta de qualidade no ensino médio e as precárias salas de aula.

A mobilização para o protesto se deu principalmente pelas redes sociais, a exemplo de outras manifestações mundiais.

terça-feira, junho 17, 2014

PT realiza debate e oficinas de Comunicação Digital no Pará


O vice-presidente nacional do PT e coordenador de mídias sociais do partido, Alberto Cantalice e o jornalista e consultor em mídias digitais Leandro Fortes, estiveram em Belém na última sexta-feira (13), onde participaram de um debate - seguido de oficinas sobre o uso das redes sociais - e reuniram a militância de três Estados da região norte: Pará, Amapá e Maranhão.


Já tendo percorrido diversas capitais, a iniciativa do partido roda o país oferecendo aos militantes digitais, assessores de comunicação e demais comunicadores ligados ao PT, qualificação e troca de experiências sobre o despertar dos demais filiados para o uso das novas tecnologias e as potencialidades da comunicação via internet, sobretudo, com o uso das mídias digitais existentes.


Além de participar do evento, Alberto Cantalice que já conhecia Belém, fez questão de provar novamente a culinária paraense e assim fizemos um rápido translado por Belém, conhecendo o Ver-o-Peso - com uma visita especial às erveiras para compra de produtos naturais - o centro comercial, os corredores cercados por mangueiras da Avenida Presidente Vargas - onde conheceu a faixada do Teatro da Paz - e da Avenida Nazaré, onde viu de perto a Igreja de Nossa Senhora.

Mesmo em sua rápida passagem pela capital paraense, foi possível conversar sobre importantes temas com o responsável pelas redes sociais do PT, que também é membro da comissão política que coordenará as ações eleitorais do partido em todo o país. 

Cantalice perguntou sobre a conjuntura local e disse estar confiante no sucesso da aliança PT-PMDB no Pará, assim como na esferal nacional e que voltará ao Estado para incrementá-la com a sinergia que já ocorre em outros Estados, onde os dois partidos também caminham juntos para as eleições aos governos estaduais e candidaturas ao senado federal.

Além disso, conversamos sobre a necessidade cada dia maior de reagir aos ataques proferidos pela grande e velha mídia nacional, que com sua ofensiva diária, substituiu os partidos de oposição e trava uma verdadeira guerra que visa desestabilizar o governo de Dilma, negativando-o perante a opinião pública a todo custo.

A mídia que prega o ódio e se faz de vítima

Partidários da Direita falam o que bem entendem no controle midiático, mas quando citados reclamam de ditadura.

Após a publicação de mais um corajoso e contundente artigo de Alberto Cantalice* na página do PT, eis que vemos a VEJA publicar na noite desta segunda-feira (16), a reação de Reinaldo Azevedo, velho conhecido por pregar o sentimento de guerra na mente de seus incautos leitores, contra os que lutam pela liberdade de expressão, os quais ele acusa sem o menor escrúpulo, de tudo que lhe vem à sua mente doentia e embalada por um alto cachê, pago com anúncios oficiais de empresas estatais e da administração direta federal. É pelo medo de perder as regalias proveniente desta dita propaganda oficial, "orientada por critérios técnicos", que agora surge a ameaça de processar Alberto Cantalice pelo crime de racismo.

 É isso mesmo, caro leitor. A ousadia do jornalista da revista que tem como sócia-proprietária a Naspers, empresa que patrocinou o regime do apartheid na África do Sul e prosperou com a segregação racial naquele país, despertou de forma imediata e espontaneamente, a reação de cidadãos sem filiação partidária e de militantes do PT e partidos aliados, que não se amedrontarão e o enfrentarão, seja nos tribunais ou nas redes sociais, dia e noite, desmontando as mentiras, revelando o vitimismo golpista e covarde, assim como lutarão para que a liberdade de expressão supere a liberdade das empresas, como os oligopólios da mídia brasileira querem que continue, eterna e tão somente.

COM UMA CARTA “AO POVO BRASILEIRO”, SENADOR RANDOLFE RODRIGUES, DO PSOL, SE DESPEDE DA ELEIÇÃO

Partido rompe acordo com senador, divulga renúncia antes da hora e leva Randolfe Rodrigues a explicar por escrito seus motivos; "O Brasil está dividido", inicia o ex-pré-candidato do a presidente pelo PSOL; "Quero representar uma nova esquerda", registrou ele; vez de ser candidata pelo partido agora é da deputada Luciana Genro; íntegra

Após o rompimento de um acordo interno, no qual a renúncia a ser candidato a presidente pelo PSOL seria mantida em segredo pela direção partidária até a próxima semana, o senador Randolfe Rodrigues divulgou um carta "ao povo brasileiro" na qual justifica sua decisão e faz uma análise de conjuntura.


Carta de Randolfe ao povo brasileiro

O Brasil está dividido.

De um lado, forças sociais conservadoras cada vez mais unificadas em torno de personalidades e discursos, empenhadas em fazer retroceder direitos e colocar o Brasil de novo na via expressa do neoliberalismo, com um viés abertamente de direita, sem o verniz social-democrata de antes.

De outro lado, as forças sociais progressistas, divididas em diferentes plataformas e organizações, sem uma liderança comum agregadora e sem uma compreensão compartilhada do contexto e das tarefas necessárias para fazer o Brasil avançar, mostram-se frágeis frente ao avanço conservador.

Diante desse choque entre forças antagônicas, o Brasil sofre uma profunda crise de liderança. A sociedade se divide entre a justa indignação pela ampliação de conquistas e uma agenda de demandas difusas, sem eixo, à procura de uma bandeira que as unifique.

Gerente de bom desempenho no governo do presidente Lula, Dilma Rousseff não se mostrou à altura da tarefa de liderar o país em torno de uma proposta de avanços sociais combinados com desenvolvimento econômico, que possibilitasse ganhar corações e mentes da nação brasileira e recuperar a credibilidade do país diante do mundo.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...