quinta-feira, março 24, 2016

A lista que revelou que os partidos brasileiros estão no bolso das empreiteiras



Por Diógenes Brandão

Depois da divulgação da lista com os nomes de 200 políticos que receberam da empreiteira Odebrecht, os deputados e senadores de todos os partidos, isso mesmo, de todos os partidos brasileiros estão assustados com o futuro próximo. Caso haja a delação de Marcelo Odebrecht, executivo e herdeiro da empresa com contratos em praticamente todo o país, o Brasil poderá compreender que o problema da corrupção é de fato um câncer que contaminou todos os que estão no jogo político, não cabendo por tanto o impeachment do atual governo. 

A aparição de nomes como o do ministro da Educação, Aluizio Mercadante (PT-SP), o candidato a presidente do Brasil, presidente nacional do PSDB e atual senador por MG, Aécio Neves, o ex-presidente da República José Sarney, o atual presidente do Senado Renan Calheiros, o atual presidente da Câmara Eduardo Cunha e os senadores Romero Jucá e Henrique Alves, o atual governador e um ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e Sergio Cabral, mostram com clareza o poder de negociação que as empresas tem sobre a política brasileira. 

Até mesmo o PSOL, que sempre se coloca como o único partido que não havia se corrompido, foi citado na lista de receptores de doação da empreiteira.

O financiamento privado de campanhas resultou nisso: Uma grande negociação entre atores políticos e empresários. Resta saber se vão continuar tentando tirar a presidente Dilma do poder, para por fim na operação Lava Jato, antes que ela encontre provas incontestáveis contra aqueles que pedem o impeachment. 

O ponto negativo desta notícia que abalou Brasília foi o cinismo do juiz  Sérgio Moro, antes defensor mor da tese de que tudo que seja de interesse público venha ao conhecimento da sociedade e agora resolveu por em sigilo a lista que tem 11 dos 17 "parceiros históricos" do PMDB. 

Os "reveladores" e sempre detalhistas apresentadores do Jornal Nacional não leram os nomes e nem citaram os envolvidos neste escândalo, como vinham fazendo quando algo envolve o nome de Lula e Dilma.

Leia na matéria jornalística "Possível delação da Odebrecht assusta Congresso e Planalto", publicada na Folha.

O anúncio da decisão da Odebrecht de firmar um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato foi recebido com extrema apreensão tanto no Congresso como no Palácio do Planalto. Dentro do governo e no Legislativo, políticos pregaram o "aprofundamento do caos" e um "cenário de terra arrasada" como desdobramentos para uma colaboração da empreiteira com as investigações.

O temor era justificado nos bastidores pelo fato de que a Odebrecht tinha relação com praticamente todas as forças políticas do país.

O avanço da Lava Jato foi comparado a "Robespierre", líder da Revolução Francesa que teria o objetivo de exterminar o status quo político, independentemente de coloração partidária.

Ao longo do dia, quando uma lista com o nome de mais de 200 políticos que teriam recebido recursos da empreiteira veio à público, a suspeita do alcance da Odebrecht sobre o mundo político se materializou.

Os deputados passaram a percorrer gabinetes com o documento nas mãos, checando se estavam na lista, se os adversários locais estavam, que apelidos tinham e como era reconhecidos no sistema hierárquico montado pela empreiteira.

Um dos poucos que aceitou falar sobre o assunto fora do anonimato, o deputado de oposição Raul Jungmann (PPS-PE) afirma que a anunciada delação "amplia a taxa de instabilidade política" da República.

Ele lembra que no caso do impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1992, a estabilidade política foi assegurado pouco depois, cenário sobre o qual não há a menor garantia de que se repita daqui em diante.

"Em eventual governo Temer, há algo que está de fora do controle da política, que é a Operação Lava Jato", afirmou. Dentro dos gabinetes a constatação era a mesma.

No governo, ministros especulavam desde a semana passada sobre a possibilidade de Marcelo odebrecht ter decidido aderir às delações. Classificavam o movimento como uma "bomba atômica". Confirmada a notícia, a avaliação é de que haveria um "aprofundamento do caos" que tomou o país.

PRESSA

O Planalto viu a colaboração da empreiteira como uma notícia ruim para a presidente Dilma, mas também para PMDB e PSDB, partidos que articulam a aprovação do pedido de impeachment da petista no Congresso.

A constatação é que a delação deve levar os articuladores do impeachment a apressar sua votação na busca de "tirar a Dilma antes que a delação do Marcelo Odebrecht se torne pública".

Em outra frente, deputados da cúpula do PMDB vaticinavam que era ilusório acreditar que a queda de Dilma poderia frear a Lava Jato e usavam metáforas para descrever o potencial de uma delação de Marcelo Odebrecht.

Diziam que o estrago maior se concentraria nas revelações sobre a campanha da petista, mas concordavam que o potencial de alcance das revelações do ex-presidente da empreiteira era maior. "Se ele falar tudo, até o Figueiredo levanta do túmulo", diziam. 

Globo brinca com fogo. Pode se queimar!


Por Altamiro Borges, em seu blog

Nesta quinta-feira (24), a Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais, fará um ato em São Paulo com o slogan "Em defesa da democracia. A saída é pela esquerda". Segundo Guilherme Boulos, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a marcha deverá reunir mais de 50 mil pessoas e terá o seu desfecho na porta da Rede Globo, na zona sul da capital paulista. "Este monopólio midiático comanda o golpe e o retrocesso no Brasil", afirmou durante entrevista coletiva concedida na sede do Centro de Estudos Barão de Itararé nesta terça-feira.

A empresa da bilionária famiglia Marinho, que explora concessões públicas de rádio e televisão, está brincando com fogo e pode se queimar. Nos últimos dias, cresceram os protestos contra a TV Globo, que assumiu o papel de liderança da conspiração pelo impeachment de Dilma. No gigantesco ato pela democracia na última sexta-feira (18), que tomou a Avenida Paulista, duas palavras de ordem foram as mais gritadas pelos participantes: "Não vai ter golpe" e "Fora Rede Globo". Em outras capitais, os mesmos bordões foram entoados por centenas de milhares de pessoas.   

Segundo relato terrorista da Folha - que tem um pacto mafioso com a famiglia Marinho e, inclusive, é sua sócia no jornal Valor - "em Brasília, manifestantes chutaram e bateram em um carro da emissora que parou em frente ao museu Nacional. Alguns militantes pediram para que os outros parassem o ataque... ⁠⁠⁠⁠Em Vitória, Aracaju, Belém e Campo Grande, os manifestantes protestaram em frente às afiliadas da Globo, e uma equipe da emissora TV Verdes Mares, uma dessas afiliadas, foi hostilizada durante protestos em Fortaleza. Na avenida Paulista, em São Paulo, foram distribuídos panfletos em que um quepe militar aparece sobre o logo da emissora, onde está escrito 'TV Golpe'".

Com o agravamento da crise política, a manipulação do império global se tornou ainda mais explícito e agressivo. Ela usou todo seu aparato e seus jagunços de plantão para insuflar as manifestações pelo impeachment de Dilma no domingo retrasado (13) - conforme provaram as jornalistas Bia Barbosa e Helena Martins em reportagem imperdível na revista CartaCapital. Já no ato contra o golpe, na sexta-feira (18), ela se recusou a transmitir a Avenida Paulista ocupada por milhares de manifestantes. Na sequência, as emissoras de rádio e televisão do Grupo Globo deram guarita para os inúmeros atos de intolerância de grupelhos fascistas que espalham o ódio na sociedade.

Este "jornalismo do esgoto" gerou desconforto entre os próprios profissionais da empresa, que não se acovardaram diante do assédio moral da famiglia Marinho. Artistas vieram a público para criticar a cobertura distorcida e partidarizada. A atriz Monica Iozzi, por exemplo, ironizou "os que se informam apenas pelas manchetes do JN". Jornalistas relataram ao blog DCM que as redações do império estão tomadas por partidários do golpe, que não têm qualquer compromisso com a ética e com o verdadeiro jornalismo. O clima é de terror, o que indica que a famiglia Marinho decidiu apostar todas suas fichas na desestabilização econômica e política do país. Seria um caminho sem retorno!

Em outros momentos dramáticos da história do Brasil, como no golpe militar de 1964, o império de comunicação da famiglia Marinho já havia adotado a mesma postura irresponsável e criminosa. Nas ruas de várias cidades, pessoas indignadas com as manipulações queimaram os veículos da empresa. Agora o clima é novamente de revolta contra o golpismo. Além do protesto de quinta-feira, agendado pela Frente Povo Sem Medo, outros atos já estão sendo marcados diante das sedes da emissora e das suas afiliadas no país. Espontaneamente, internautas inclusive já propõem o boicote aos anunciantes da emissora. A Rede Globo está brincando com fogo e pode se queimar!

Abaixo-assinado #LulaEmBelém pede líder na capital paraense



Por Diógenes Brandão

O blog AS FALAS DA PÓLIS elaborou uma carta aberta ao presidente Lula, pedindo sua visita à capital paraense. A iniciativa justifica-se nos pedidos que Lula tem feito para que seja convidado para visitar os estados brasileiros, o que voltou a fazer na Plenária Nacional de Sindicalistas em Defesa da Democracia, do Estado de Direito e Contra o Golpe, ocorrida na tarde desta quarta-feira (23), na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, centro de São Paulo.

Com isso, a iniciativa do abaixo-assinado começou em grupos do WhatsApp, contendo o seguinte texto:

CARTA ABERTA AO LULA PARA VISITA À BELÉM

Para: Instituto Lula.

Lula, somos paraenses que percebemos que os ataques que tens sofrido por setores do judiciário, dos barões da mídia nativa e dos partidos políticos que você derrotou em 4 eleições consecutivas, tem ameaçado agora a sua liberdade e dos seus familiares. Por isso, queremos convidá-lo para participar de um evento em Belém, onde terás o nosso apoio e manifestações de carinho e respeito que nutrimos por ti. 

Com a rápida adesão de militantes do PT e demais partidos e movimentos sociais da esquerda paraense, o texto foi logo sendo reproduzido e compartilhado, com o nome e o RG de pessoas de vários municípios, tudo através de alguns grupos do WhatsApp. 

A iniciativa de lançar a Carta Aberta ao Lula para que ele venha à Belém, agitou os grupos petistas e de esquerda. Por isso, ficou difícil reunir todas as assinaturas em um só lugar, sem perder alguns nomes, diante da rápida viralização que ela tomou. Por isso, criamos uma petição online, o que facilita o acesso e reúne todos os que querem ver Lula conosco.

Clique, assine e compartilhe http://goo.gl/bZP4kl

segunda-feira, março 21, 2016

Ciro Gomes: Lula é “novo rico” e impeachment coisa do “sindicato de ladrões”


Ciro Gomes solta o verbo:

‘Foi um erro nomear Lula’.


Ex-ministro diz que que a coalização formada entre o PMDB e o PSDB para derrubar Dilma é um ‘sindicato de ladrões’.

Porque quem se mistura com porcos, farelo come’. 

Em O DIA.

Por que não vai no jatinho do Lula?” A pergunta foi ouvida pelo ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, nesta sexta-feira no voo entre Fortaleza e o Rio. “Foi a primeira vez que isso aconteceu”, diz Ciro, que na madrugada de quarta-feira protagonizou um bate-boca, com direito a empurrões e gritos, com militantes anti-Dilma Rousseff na capital cearense.

Conhecido pelo gênio explosivo e sem papas na língua, o ex-ministro do governo Lula aciona sua metralhadora giratória: diz que o vice Michel Temer é “chefe da facção”, e que Eduardo Cunha “encheu a mão de dinheiro sujo roubando no governo Lula e um pedaço no governo Dilma”.

Afirma que a  formada entre o PMDB e o PSDB para aprovar o impeachment da presidente é um “sindicato de ladrões”. Pré-candidato à presidência em 2018, Ciro não poupa seu provável principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chama de “nouveau riche”.



O DIA: A nomeação do ex-presidente Lula vai ajudar a presidente Dilma a se safar do impeachment?

Ciro: Esse é o maior erro da história da República, desde que eu milito na luta política há 30 anos. O Lula não é réu de coisa nenhuma e o fato de ele ser ministro não impede, não inibe a franquia que a Justiça tem de investigar. Isto dito, repito: esta é a pior ideia que eu já vi na minha existência na vida pública.

Por que?

Porque ainda que não seja, parecerá um constrangimento absolutamente gravoso ao Supremo Tribunal Federal. Ainda que não seja, parecerá que o Lula estava querendo fugir de um juiz ‘severo’ (entre aspas, frisa Ciro) para presumindo impunidade se abrigar na jurisdição do Supremo. Tudo isso foi agravado pelas gravações divulgadas. E o Supremo tem se comportado muito bem, salvo um ou outro ministro. Não vamos esquecer que o Tribunal prendeu a cúpula do PT inteira.

Mas o Lula agora foi nomeado ministro

Ele vem para fazer o que no governo? Dizer que a presidente não tem autoridade? Ele vinha fazendo isso há muito tempo. Eu já tinha censurado isso publicamente muitas vezes. Agora, ele vem para o governo como interventor? O que restou da autoridade da presidente da República?

A ideia é que o Lula negocie com o Congresso, em especial o PMDB, a derrubada do impeachment da presidente na Câmara

Esse é o erro ancestral, um erro orgânico (aliança com o PMDB). O vice Michel Temer já se recusou a receber o Lula. Diz que só recebe ele no gabinete. Quem está comandando o impeachment na Câmara? Quem impôs essa velocidade frenética ao processo? Quem tem influência central sobre o presidente e o relator da comissão de impeachment? É o PMDB; é o Eduardo Cunha. Não dá para fazer discurso de seriedade, de moralidade, de decência, como a Dilma tinha direito de fazer até essa nomeação do Lula, assentado na esculhambação, na repartição fisiológica. Ou o Lula não sabia que o Eduardo Cunha roubava em Furnas? Sabia. Eu disse. Por que o Eduardo Cunha vira presidente da Câmara? Porque encheu a mão de dinheiro sujo roubando no governo Lula e um pedaço no governo Dilma com a vice-presidência da Caixa. Rouba R$ 1 bilhão, bota 300 mil no bolso e divide o resto com os colegas . E aí dá as cartas.

O Aécio também roubou em Furnas?

Não tenho elemento, nenhuma prova.

Na sua avaliação o processo de impeachment vai andar mais rápido agora com o Lula na Casa Civil?

Antes não havia consenso contra ou a favor do impeachment. Esse consenso ainda não existe, mas agora deu muitos passos acelerados para o consenso. O que eu tenho a ver com os problemas do Lula? O que eu tenho a ver se o Lula resolveu virar ‘nouveau riche’ e se dá às franquias da burguesia num sítio e num tríplex? O que eu tenho a ver com isso? Ele tem o direito de ser respeitado como inocente. O juiz errou quando fez condução coercitiva dele para depor. Esse vazamento todo das gravações é uma violência fascista, todo fora do Direito. Mas o que eu, Ciro Gomes, tenho a ver com a vocação do Lula para virar Deus? Não tenho nada a ver com isso. A nomeação do Lula agravou o problema dramaticamente. Nós estamos na iminência de uma cleptocracia (estado governado por ladrões) se instalar no Brasil.

O senhor foi ministro do governo Lula e agora, com o retorno dele ao Palácio do Planalto, seu nome voltou a ser cogitado para ser ministro da Educação. A presidente Dilma ou alguém do Planalto o convidou para entrar no governo?

Todas as sondagens que recebi, se foram verdadeiras ou não, não posso afirmar, eu respondi categoricamente: isso é o maior erro que se cometeu na história moderna brasileira. Em nenhuma hipótese, eu participo de um governo que tem como o vice-presidente um chefe de facção, como Michel Temer, aliado íntimo do Eduardo Cunha. Em nenhuma hipótese, eu participaria desse governo.

O senhor está no PDT um partido que, em sua maioria, é contra o impeachment da presidente Dilma

Acho que o impeachment é um golpe e ele agora ganhou muito mais qualidade protocolar, formal, fica muito mais fácil esconder que ele é um golpe de um grupo de cleptocratas, um sindicato dos ladrões.

Quem é desse sindicato de ladrões?

O sindicato de ladrões agora é uma coalizão PMDB/PSDB, acertada em jantares em Brasília. Com detalhes de como vão repartir o governo, como o Michel Temer tem que assumir anunciando que não é candidato à reeleição. Como vão desarmar a bomba da Lava Jato, porque começou a sair do controle. Porque os políticos começaram a ver que pode sobrar para o lado deles. Isso é o que tá apalavrado, num jantar em Brasília, pelos cleptocratas do Brasil.

O senhor será candidato à presidência em 2018?

Não sei se eu vou ser candidato. Mas não me interessa servir um país que, para você ser presidente, tem que fazer o que o Lula fez: vender a alma, beijar a cruz, se cercar de bandidos. Não quero. Se for para ser candidato, vai ser com um conjunto de princípios. Neste momento, ainda estou gravemente aborrecido com o que eu estou assistindo acontecer. Ainda estou convencido que o impeachment é uma tragédia contra a democracia brasileira. A corrupção tem que ser intransigentemente combatida. Quem quer que seja, tem que dar satisfações à lei e à Justiça. Quero que se exploda quem meteu a mão na cumbuca. Agora, é o Michel Temer que vai moralizar o país? É o Eduardo Cunha que vai moralizar o país? O PMDB tem sete ministros no governo da Dilma. A melhor coisa que a gente tem é ter eleito o Picciani (Leonardo Picciani, líder do PMDB)? Eu não tô nessa turma. Eu sou obrigado a ficar desse lado, mas não me confundo. Não dá para ficar nessa turma. Não vou para uma reunião que planeja uma ação contra o impeachment com esse tipo de gente. Não tem a menor chance.

Por que?

Porque quem se mistura com porcos, farelo come.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda pode cassar a chapa Dilma/Temer

Se o TSE cassar a chapa, tem eleições gerais. E aí vem alguém. Acho que eles estavam com medo da Marina. Por isso, resolveram restaurar a tese do impeachment. Não estão vendo que é um golpe no país?

sábado, março 19, 2016

A esquerda foi às ruas e saiu de alma lavada

Com nove (09) quarteirões lotados de lideranças e ativistas sociais, Belém mostrou sua defesa pela democracia.

Por Diógenes Brandão

A esquerda amanheceu este sábado (19), com a alma lavada. As manifestações em todos os estados do país, levaram milhares de atores sociais, que há décadas lutam por um país mais justo e que nesta sexta-feira (18), se reencontraram nas ruas, local onde a política pulsa e transpira com mais vigor e destaque e que os movimentos sociais conhecem melhor do que qualquer neo-manifestante.

Em Belém do Pará, a chuva que cai sobre a cidade todos os dias, só serviu para esfriar o calor do asfalto e dar a animação aos que foram à concentração da manifestação, iniciada na praça da República e que seguiu até a praça do Operário, com uma caminhada que encheu 9 carteirões da avenida Nazaré. Se alguém disser que só haviam petistas, estará se enganando. 

Até mesmo militantes que fazem oposição à Dilma, estavam presentes no ato que entra para a história como um marco onde anarquistas, a base do PSOL, petistas filiados e que há tempos não militam mais, ou que estavam contrariados com o governo, foram manifestar sua defesa pela manutenção do rito democrático, ameaçado por forças conservadoras insufladas por partidos da oposição e setores da mídia e do judiciário brasileiro.

Ausências como a da cúpula do PSOL, principalmente do deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), foi sentida por muitos que pensam em votar nele. Mesmo assim, sua base esteve presente.

No vídeo da matéria da TV RBA/BAND, a manifestação foi retratada com um equívoco: O presidente do PCdoB paraense foi confundido pelo presidente do PT-PA, Milton Zimmer.

sexta-feira, março 18, 2016

Belém terá milhares de paraenses nas ruas nesta sexta-feira



Belém acordou com diversos muros e paradas de ônibus com o material de mobilização para o ato convocado nacionalmente pela Frente Brasil Popular, o qual acontece nesta sexta-feira (18), em todo o Brasil, em defesa da democracia, dos direitos sociais e contra o golpe. 

Manifestantes da Frente Brasil Popular fizeram colagem do cartaz de mobilização para o ato desta sexta-feira.

A Frente Brasil Popular, articulação política que reúne 60 entidades, dentre as quais CUT, CTB, MST, CMP e UNE e o MTST, além de diversos partidos políticos, como o PT, PcdoB, PCO e o Levante Popular, unificaram-se desde o ano passado e desde então organizam atividades de enfrentamento ao golpe. Um dos objetivos da frente não é a defesa do governo e nem do PT e sim combater de forma pacífica e nas ruas, as forças políticas e econômicas que agem contra a decisão das urnas e que contam com a ajuda setores do judiciário e da mídia, sobretudo a Rede Globo, que a exemplo do golpe militar que implantou uma ditadura de mais de 20 anos, em Março de 1964 e agora, 52 anos depois, a família Marinho, assim como a oposição e parte do judiciário brasileiro, agem de forma muito parecida como fizeram antes para derrubar o presidente Jango, democraticamente eleito e implantar um dos regimes mais cruéis da história deste país.
Além da Frente Brasil Popular, muitas entidades sociais engrossarão a manifestação contra o golpe em Belém.

MOBILIZAÇÃO ESTADUAL

Em reunião realizada na noite da última terça-feira (16), no Sindicato dos Bancários do Pará, a Frente Brasil Popular acumulou informes de que caravanas de várias cidades paraenses virão para a capital paraense. 

Entre elas, a caravana de Cametá, que enfrenta 10 horas de barco, tendo saido às 5h da manhã do município e chegarão às 15h, em Belém, em um barco com aproximadamente 200 militantes que participarão do ato que concentrará na praça da República, a partir das 16h e de lá seguirão em direção ao mercado de São Brás, onde será realizado um grande ato político pela democracia e o respeito ao resultado das urnas. 

Durante a manifestação, já é esperado que as lideranças farão um revezamento  nas falas em defesa do governo, mas com críticas também à reforma da previdência, a política econômica e demais considerações das centrais sindicais e movimentos sociais insatisfeitos com a condução de certas áreas do governo federal, mas nenhuma aceita o golpe.

Reunião preparatória da Frente Brasil Popular realizada nesta terça-feira (16), reuniu lideranças que ajustaram os detalhes da manifestação que será realizada nesta sexta-feira (18) pelas ruas de Belém.

Seja de barco, ônibus ou carona, diversos sindicalistas, estudantes, lideranças populares e demais ativistas que sempre estiveram lutando por um país mais justo, estão chegando em Belém para juntarem-se aos demais paraenses que estão na capital paraense preparando a manifestação em defesa da democracia e contra o golpe.


10 horas de Caravana com lideranças sociais do município de Cametá saiu às 5h da manhã e chegarão às 15h em Belém, em um barco com aproximadamente 200 militantes do PT e movimentos sociais que não aceitam o golpe.
Em vídeo, lideranças populares paraenses, reafirmam sua disposição em lutar pela democracia.











PHA: Dilma tem que demitir toda a polícia federal golpista



O GOLPE


Por Luiz Carlos Azenha

O golpe é muito bem organizado. Moro decide. Globo repercute. Alckmin fecha Paulista. Fiesp ilumina o prédio. 300 são tratados como se fossem 3 mil. 

Emissoras dedicam a íntegra de seus telejornais ao assunto. O que por sua vez causa comoção pública. 

300 se tornam de fato 3 mil, que aparecem nos telejornais, que reproduzem discursos indignados, que pretendem transformar 3 mil em 30 mil, que buscam um cadáver para fazer o cerco final ao Palácio. 

Repito: tá tudo muito parecido com aqueles golpes de veludo do Oriente Médio ou do entorno da Rússia, menos os cadáveres que o Alckmin parece determinado a produzir permitindo que pró e contra Dilma se manifestem ao mesmo tempo no mesmo espaço. 

Só hoje sabemos que os fuzileiros navais estavam a caminho, em 1964, na Operação Brother Sam. Em 50 anos é possível que a gente descubra a mesma coisa. 

Motivo? 

O pré-sal. 

O triste é ver que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas.

quinta-feira, março 17, 2016

A face verdadeira dos manifestantes de 13 de Março



Por Karol Cavalcante

No último domingo, dia 13 de março, milhares de pessoas foram às ruas, em Belém do Pará, participar das manifestações organizadas por grupos que defendem um ideário conservador e uma solução pela direita para a atual crise política e econômica brasileira.

Os organizadores do ato “falaram” em 50 mil pessoas presentes, e a Polícia Militar do Estado Pará preferiu não se pronunciar sobre os números. Outros analistas avaliaram que a presença não ultrapassou vinte mil pessoas. Ainda que os números anunciados pelos organizadores fossem verossímil, a quantidade auferida foi inferior aos números aguardados pelos organizadores, que esperavam mais de oitenta mil participantes na manifestação pelo impedimento de um governo legitimamente eleito pelo povo brasileiro.

Diferente dos movimentos de Junho de 2013 que tinham um caráter reivindicatório por mais direitos, as manifestações ocorridas no último domingo tiveram como foco central o PT, Lula e Dilma. Em Belém, os políticos do PSDB, DEM e PSD acusados de corrupção, puderam circular livremente entre os manifestantes. Entretanto, essa não foi a tônica observada no restante do País, onde o ingrediente central foi a despolitização, com destaque para a maior capital do Brasil, São Paulo, onde Geraldo Alckimin e o candidato derrotado á Presidência da República Aécio Neves foram expulsos das manifestações planejadas, organizadas e financiadas por eles mesmos. 

O Laboratório de Ciência Política da Universidade Federal do Pará (UFPA), coordenado pelo Professor Doutor Edir Veiga, realizou durante o ato uma enquete com os participantes da manifestação ocorrida na capital do Estado do Pará, aplicando 283 questionários, objetivando esquadrinhar o perfil dos manifestantes.

Os resultados desta enquete são reveladores das opiniões dos participantes no ato em relação a situação econômica, a identificação política e o posicionamento sobre ações afirmativas implementadas no país.

Perguntados sobre o partido que mais simpatizam: 3.2% responderam PMDB. Partidos como DEM e PT ficaram com 1.4% e PDT, PSB e outros não atingiram 1%. A maioria dos manifestantes (25.8%) declarou ter simpatia pelo PSDB, partido dos atuais Governador do Estado e do Prefeito da capital Zenaldo Coutinho, que se destaca por ser um dos prefeitos mais rejeitados da história de Belém, segundo as últimas pesquisas de opinião pública.

Jatene e Coutinho foram paradoxalmente poupados pelos manifestantes, embora a cidade esteja sofrendo com péssimos serviços de saúde, educação e segurança, além da tão prometida obra do BRT que tem causado um imenso transtorno aos belenenses. Quando perguntados por qual partido possui mais antipatia, o PT disparou como 77% seguido bem distante pelo PMDB com 2.8%.

Nos últimos 13 anos de governos pós neoliberalismo no Brasil um conjunto de políticas de distribuição de renda e políticas afirmativas foram implementadas. Entre as principais, podemos destacar o programa Bolsa Família e as cotas para negros e estudantes de escolas públicas. Essas políticas garantiram que uma parcela da sociedade historicamente excluída, tivesse acesso a políticas públicas até então asseguradas a bem poucos.

Com um público majoritariamente de classe média e classe média alta, que condenam a ascensão social, os manifestantes que participaram dos atos em Belém, disseram rejeitar as políticas de distribuição de renda e garantia de direitos às minorias.

Sobre o sistema de cotas das universidades públicas 61.8% dos entrevistados afirmaram discordar dessa política pública por ser uma política populista do PT. Este número é maior ainda quando a pergunta é sobre o programa bolsa família, 67.8% disseram ser contra, 25.1% disseram ser a favor e 6.7% não sabem/não responderam. A ampla maioria dos entrevistados na manifestação que afirmaram ser contra os programas de distribuição de renda e inclusão social possuem renda mensal acima de 5.000 mil reais.

Ao que tudo indica a oposição liderada pelo PSDB, principal fonte da mobilização e financiamento dos atos, não conseguiu capitalizar politicamente as manifestações. Perguntados sobre o envolvimento do candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais 56.5% disseram acreditar que o tucano Aécio Neves está envolvido em corrupção, 9.5% disseram que não e 23.3% talvez e 10.2% dos entrevistados disseram não sabem ou não responderam.

Em relação ao impedimento da presidenta Dilma 23.7% responderam que ela deve sair se houver prova de envolvimento com corrupção, 59.4% disseram que ela deve sair pois já existe prova de corrupção, 14.1% de que ela deve sair devido as pedaladas fiscais e 1.1% entendem que ela deve sair porque é comunista, 1.8% não sabem ou não responderam. Ou seja, 23.7% dos que foram ás ruas em Belém, no último domingo, não estão totalmente convencidos do envolvimento da presidenta nos escândalos de corrupção, tão pouco do seu afastamento.

Nesta sexta-feira, 18 de março, em ato convocado pela Frente Brasil Popular que reúne centenas de sindicatos, entidades e movimentos sociais, será a vez dos apoiadores do governo saírem às ruas. Sem o apoio midiático e direito de transmissão ao vivo pela TV globo, os apoiadores de Lula e Dilma e da tão jovem e frágil democracia brasileira terão a tarefa de mobilizar aqueles e aquelas que ainda acreditam nas instituições, na democracia e principalmente os que não querem a volta do tempo onde só a elite brasileira frequentava as universidades, andava de avião, enquanto os trabalhadores brasileiros ficavam as margens dos bens que deveriam ser coletivos produzido na sociedade brasileira.

Este é o verdadeiro embate que está sendo travado na arena da disputa política em curso em nosso país. Estamos em um estado de disputa social onde uma parcela representativa das classes médias e altas conspiram pela retirada de direitos conquistados. Cabe a nós, que defendemos a continuidade dos avanços, exigir mudanças na política econômica que possibilite a retomada do crescimento e a ampliação dos programas sociais. Para nos reconectarmos com as camadas populares é necessário afastar de vez as medidas de austeridades, reformas impopulares e de ajustes fiscais que só nos distanciam da nossa base social. É preciso retomar o programa vitorioso de 2014 por mais mudanças, por mais direitos, para garantir a nossa vitória já conquistada nas urnas, nas ruas!

*Karol Cavalcante é socióloga e atualmente Secretária Geral do PT do Pará.

Brasília em chamas: Juiz atende oposição e defere liminar que suspende nomeação de Lula


O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, concedeu liminar que suspende a posse do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. A decisão liminar tem efeito temporário e coloca mais gasolina na fogueira de um país que tem uma fogueira sendo acessa pela oposição, setores da mídia e do judiciário.

A ação civil pública foi proposta pelo advogado Enio Meregalli Junior. O Tribunal Regional Federal pode rever a decisão e a Procuradoria Geral da União já anunciou que ingressará com uma ação para anular a decisão do juiz de Brasília.

Abaixo, trecho da decisão do juiz que foi jogado nas redes sociais rapidamente, o que demostra como os vazamentos seletivos e demais recursos contra o governo, servem como elementos midiáticos para a tentativa de instrumentalizar o golpe e à queda de Dilma.

Reprodução/Justiça Federal
Juiz Catta Preta, do Distrito Federal, concedeu decisão temporária que suspende nomeação do ex-presidente Lula para o cargo de ministro da Casa Civil.


terça-feira, março 15, 2016

Anti-petista comanda jornal da família do ministro Helder Barbalho

Por Diógenes Brandão

A militância do PT e demais partidos e movimentos sociais paraenses, que lutam com muito esforço para manterem a defesa do governo da presidenta Dilma, não conseguem entender o motivo do jornal Diário do Pará, de propriedade da família do Ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos, Sr. Helder Barbalho em contratar como editor chefe o jornalista Klester Cavalcanti, que saiu da VEJA para ser o principal responsável do impresso.

Desde que chegou ao Pará para assumir a direção do jornal Diário do Pará e do site DOL - Diário OnLine, Klester Cavalcanti trouxe mudanças na linha editorial dos veículos de comunicação da família Barbalho, que agora passaram a ser mais críticos ao PT e favoráveis ao impeachment de Dilma. 

Embora o jornal e demais veículos de comunicação da família Barbalho façam um enfrentamento com o PSDB, o qual governa o Estado com Simão Jatene (PSDB) e as duas maiores prefeituras da Região Metropolitana, como a capital Belém e Ananindeua, que tem como prefeitos Zenaldo Coutinho e Manoel Pioneiro, respectivamente, ultimamente o jornal tem feito uma clara demostração de apoio do quanto pior, melhor.

Ex-editor da VEJA, o jornalista não nega pra ninguém que não gosta do Lula, de Dilma e muito menos do PT. Com uma frequência mais do que anormal para profissionais que ocupam cargo tão importante na imprensa, Klester faz questão de usar suas redes sociais, assim como as capas e manchetes de matérias internas do jornal que dirige, para afirmar críticas ácidas e posições contrárias ao governo e o partido da presidenta. 

É certo que a liberdade de imprensa, assim como a liberdade de expressão garantem a todos divergir politicamente de qualquer pessoa ou instituição, e ninguém precisa gostar de alguém e muito menos jornalistas tem a obrigação de terem simpatia por políticos aliados dos seus patrões, mas o comportamento do editor chefe do jornal da família Barbalho, torna-se surpreendente, já que não vemos o mesmo acontecer com frequência em outros veículos de imprensa no Brasil. Mesmo assim, Klester foi escalado para comandar mudanças no Diário do Pará, que, coincidência ou não, sua contratação consolidou-se tão logo depois Helder tornar-se ministro de Dilma. 

O blog AS FALAS DA PÓLIS já havia replicado a nota do blog do jornalista Lúcio Flávio Pinto, quando este registrou a contratação de Klester Cavalcanti, indagando o motivo da importação deste profissional, já que o Pará possui muitos jornalistas talentosos para o seu ofício, assim como quis saber se a circulação de 32 a 35 mil exemplares durante a semana e 40 mil aos domingos, ainda se mantém. Até hoje não obtivemos respostas.



DIÁRIO DO PARÁ APOIOU AS MANIFESTAÇÕES 

Não precisa se esforçar muito para perceber que a foto de capa e a manchete escolhidas para a edição do jornal Diário do Pará, nesta segunda-feira (14) foi mais do que a retratação da manifestação dos opositores do governo de Dilma em Belém, é mais uma das inúmeras demostrações que o jornal anda na contra-mão da permanência da presidenta no cargo que o povo, através do voto, lhe outorgou em Outubro de 2014.

No entanto, Klester Cavalcanti prega o moralismo e a saída antecipada do atual governo, atitude típica de outros jornalistas vinculados aos periódicos opositores. Seja nas orientações para sua equipe de jornalismo, quanto no seu perfil no Facebook, o manda-chuva do Diário do Pará faz pior: declara abertamente que discorda até a medula que o PT continue no poder, pregando de forma insistente de o mandato de Dilma precisa ser golpeado o quanto antes.


Além disso, o jornalista usa matérias de outros jornais para atacar explicitamente Lula, Dilma e o governo.





segunda-feira, março 14, 2016

Ministro, Lula reforça Dilma e deixa Moro com algemas na mão

Ao lado de Dilma, Lula defenderá o governo até 2018, quando poderá voltar à presidência pela 3ª vez.

Por Diógenes Brandão

Com a decisão do ex-presidente Lula de aceitar o convite da presidente Dilma Rousseff para ser ministro em seu governo, além de frustrar o plano de prendê-lo, a partir de uma simples decisão do juiz Sérgio Moro, a iniciativa joga um balde d'água fria nos esquemas da oposição, que operava nos bastidores para tirar o PMDB da base aliada do governo federal.

A informação está sendo confirmada por assessores da presidente e blogueiros informados por mensagens privadas. Lula ainda está estudando com Dilma, se assume a Casa Civil ou a Secretaria de Governo, ambos no Palácio do Planalto, onde ficarão lado a lado defendendo o mandato de quatro anos concedido através do voto popular e que está desde janeiro de 2015 ameaçado por intentos golpistas, tal como aconteceu em 1964, quando instalou-se uma ditadura militar, que durou 21 anos no Brasil.

A ideia da ida de Lula para o governo atende o pedido de vários ministros e dirigentes do PT, intelectuais e líderes de partidos aliados, que perceberam o processo de perseguição política acirrar-se com apoio de setores da mídia e do baixo clero da justiça de SP e PR. 

Após a iniciativa do juiz Sérgio Moro de sequestrá-lo em sua casa, em uma ação cinematográfica, com a desculpa de colher depoimentos à Polícia Federal, no aeroporto de Congonhas, gerando tumulto e exposição midiática, o que provocou uma reação popular que impediu sua remoção para Curitiba. 

CONVITE ACEITO, VIRADA NO JOGO

A decisão de Lula está sendo aguardada com ansiedade e positivismo por diversos setores da sociedade brasileira, diante do quadro iminente que apontava até para a prisão temporária do ex-presidente e do aceleramento da tentativa dos partidos de oposição, em assediar deputados e senadores do PMDB e demais partidos da base aliado do governo, para aprovarem a toque de caixa, o famigerado impeachment de Dilma.

Lula deve aceitar o convite depois que a juíza Maria Priscilla Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal da Capital, decidiu rejeitar o pedido de sua prisão, repassando a decisão para o juiz Sérgio Moro, o que levantou a suspeita de que tudo fazia de um plano articulado entre Procuradores do MP de São Paulo e do Paraná, onde a operação Lava Jato é coordenada. 

Defensores do Impeachment de Dilma e da prisão de Lula comemoram a decisão que pode ser frustrada com a ida de Lula para um dos Ministérios do governo federal.  

Com o plano em curso, Moro teria a possibilidade de tomar medidas precipitadas, tal como prender Lula e sua família, como já fez com várias pessoas, menos do PSDB e demais políticos, tal como Aécio Neves, Eduardo Cunha, Renan Calheiros e FHC, todos deletados, ao contrário de Dilma e Lula que se quer foram denunciados e investigados e não uma única prova que justifique serem responsabilizados por algum crime.

Ministro, Lula sai das garras e do bico tucano de Sérgio Moro e agora tem foro privilegiado, o que impede que ele continue sendo investigado por procuradores em São Paulo e também na Lava Jato em Curitiba e todas as investigações sobre o ex-presidente agora devem ser apuradas pela Procuradoria-Geral da República e supervisionadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), as instâncias máximas da justiça brasileira.

Belém, 14 de Março. E até agora, nada do PSM da 14 de Março


Por Diógenes Brandão

O chargista paraense A.Torres conseguiu expressar com uma ilustração, a manipulação do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, naquilo que chamou de reinauguração do hospital de Pronto-Socorro Municipal de Belém "Mário Pinotti", mas conhecido como PSM da 14 de Março, o qual a repetidora da TV Globo no Pará, foi com seu aparato midiático registrar como se estivesse servindo como produtora de vídeo da prefeitura, o que na verdade o Orly Bezerra, marqueteiro do PSDB no Pará, acaba fazendo na interseção lobista, entre o poder público e empresários de comunicação, assim como outras áreas.

Como o PSM da 14 está há nove (09) meses desativado para uma reforma, após o incêndio premeditado, segundo informou o Sindicato dos Médicos do Pará, o único pronto socorro de Belém em funcionamento é o do Guamá, o qual mais parece um hospital de guerra, devido a eterna super-lotação e falta de equipamentos, médicos e equipes de enfermagem, como este blog já vem denunciando em diversas publicações.

Há cerca de uma semana, um médico entrevistado por equipe de reportagem das duas principais emissoras de tv do estado, fez uma denúncia gravíssima, mas que parece não ter surtido nenhum efeito nas autoridades públicas locais: O profissional da medicina estava se especializando em preencher atestado de óbitos, por não ter equipamentos e locais para proceder com os pacientes que chegavam ao hospital. A realidade até agora permanece desesperadora para os familiares de quem é levado para aquele local.

Na publicação "Protestos e uma morte marcam a entrega do PSM da 14, que completou 8 meses fechado para a população de Belém", já havíamos previsto que poderia chegar neste dia 14 de Março e um dos dois únicos equipamentos para atender a saúde pública do povo da capital paraense, não estaria aberto. E de fato, não está.

Internauta ironizando a data como o apelido do PSM de Mário Pinotti não imaginava que a demora para o atendimento no local seria tão longo e injustificável. 

Sem explicações aceitáveis, o prazo de uma semana para volta à normalidade - se é que isso existe - que o prefeito anunciou dia 25 do mês passado, já foi extrapolado para mais de 20 dias e pessoas continuam morrendo por falta de atendimento digno.

Resta saber se a volta à normalidade do PSM da 14 de março só será retomada no dia 14 de Março de 2017, quando Belém já poderá ter outro prefeito menos irresponsável do que este que aí está.

Aécio Neves pensando em faturar foi xingado e expulso da balada


Por Diógenes Brandão

Duas análises sobre as manifestações abrem a semana de forma contundente e demarca uma nova etapa na disputa política travada nas ruas: Aécio Neves definitivamente não lucra com as manifestações que pipocaram pelo país. Pelo contrário! Sua presença ao lado do governador Geraldo Alckmin, na avenida Paulista, em seus planos seria épica e gloriosa, mas acabou sendo rápida, desastrosa, e extremamente decadente. 

Dois blogueiros registram o fato e sua relação com outro momento histórico parecido com o de hoje: O golpe de 1964, quando o "Aécio da época", Carlos Lacerda, também "levou o farelo" - como se diz na periferia de Belém, para quem quebra a cara ou perde algo que pensava que conquistaria. 

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Leia "Vagabundo". Aécio engole seu veneno!, por Altamiro Borges, em seu blog

O cambaleante Aécio Neves vai dormir de ressaca na noite deste domingo. Ele imaginava que seria o grande herói das marchas golpistas, que derrubariam Dilma e o levariam, inevitavelmente, ao Palácio do Planalto. O tucano não esperava, porém, ser xingado de "vagabundo", "oportunista", "corrupto" e outros palavrões quando chegou, acompanhado pelo governador Geraldo Alckmin e por outros falsos moralistas, na Avenida Paulista. A comitiva teve que deixar o local às pressas, temendo agressões. A mídia chapa-branca até tentou ofuscar a cena constrangedora, mas Aécio Neves sentiu na pele o ódio dos fanáticos que ele mesmo ajudou a chocar!

Um pouco antes do incidente, segundo relato do Estadão, a cúpula tucana estava toda excitada com o protesto na capital paulista. Ela apostava que iria capitalizar a manifestação. Mas o sonho não durou muito tempo. "O governador Geraldo Alckmin recebeu no início da tarde deste domingo (13) na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, uma comitiva formada por senadores e deputados, entre eles o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). O grupo seguiu junto para a Avenida Paulista, palco da manifestação, e vai se concentrar na esquina da Paulista com a Alameda Campinas. Em entrevista coletiva, Alckmin falou que 'é preciso virar a página'. O senador Aécio Neves preferiu não falar com a imprensa e disse que iria se pronunciar quando chegasse à Avenida Paulista".

Segundo o jornalão oposicionista, o acertado é que os líderes tucanos iriam discursar no carro de som do grupelho Vem Pra Rua. Mas o roteiro previamente estabelecido não deu certo e Aécio Neves teve que sumir às pressas da Avenida Paulista. O episódio grotesco bombou nas redes sociais e o PSDB logo tentou jogar panos quentes. No final da noite, a direção da sigla divulgou nota na qual jurou que "Aécio e Alckmin foram convidados por movimentos sociais e entidades. Nunca estiveram previstos discursos de qualquer um deles. É, portanto, mentirosa e equivocada a informação que eles desistiram de suas falas", afirma a nota mentirosa. O próprio jornal O Globo, porém, desmentiu o desmentido! 

Desde a derrota nas eleições de outubro de 2014, o rejeitado Aécio Neves apostou todas as fichas na despolitização da sociedade. Ele solicitou a recontagem de votos, tentou suspender a posse de Dilma Rousseff e questionou o financiamento da campanha da sua adversária - feito pelas mesmas empresas que bancaram sua própria candidatura. Desde a posse, em janeiro de 2015, a oposição golpista jogou na desestabilização da economia, no "quanto pior, melhor", e na turbulência política. Ela não deu um segundo de paz à presidenta reeleita. Achava que iria capitalizar com esta campanha de destruição do próprio Brasil. A despolitização, porém, gerou autênticos midiotas - manipulados pela mídia golpista.

E Aécio Neves agora engole o seu próprio veneno. "Vagabundo", gritam os coxinhas! O "justiceiro" Sergio Moro, eleito o "homem do ano" pela Rede Globo, e o fascista Jair Bolsonaro foram os únicos aplaudidos pela horda fascista. Na prática, como afirma o jornalista Paulo Nogueira, do blog Diário do Centro do Mundo, o tucano foi o "grande perdedor desde domingo". Vale conferir a sua análise:

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O grande perdedor deste domingo foi Aécio

Por Paulo Nogueira

Outro dia fiz uma comparação entre Lacerda e Aécio.

Lacerda sempre conspirou contra a democracia, e acabou indo para a história com o apelido de Corvo, dado por Samuel Wainer.

Sugeri que Aécio passe para a história como o Abutre, pelo mal que ele vem fazendo à democracia. Ele é a prova dos riscos que maus perdedores trazem às instituições.

Desde o primeiro dia de sua derrota ele vive sabotando a democracia com argumentos esdrúxulos, substituídos sem cerimônia assim que se revelam risíveis.

O protesto deste domingo 13 de março trouxe mais um ponto de contato entre Lacerda e Aécio. Foi sem dúvida o ponto alto, se é que é possível usar tal expressão, na manifestação.

Aécio conseguiu ser vaiado na Paulista. Foi chamado de vagabundo, corrupto e oportunista. Um manifestante disse: “Se ele pensa que tudo vai cair no seu colo está enganado.”

Ora, ora, ora.

Também Lacerda imaginava que tudo iria cair no seu colo depois que os militares derrubaram Jango em 1964, com sua contribuição milionária.

Ele dava como certo vencer as eleições presidenciais pós-golpe. Como governador da Guanabara, era o único grande nome que estava no páreo. Juscelino fora cassado, Jânio estava desmoralizado: a presidência estava praticamente em suas mãos.

Praticamente.

Porque os militares gostaram. Lacerda se desesperou. Chegou a dizer que o general Castelo Branco era ainda mais feio por dentro do que por fora. Acabaria sendo cassado.

A presidência não caiu no seu colo.

As vaias a Aécio num protesto do qual ele pretendia ser um grande líder têm significado parecido. Sou obrigado aqui a repetir um manifestante citado acima. Se Aécio pensa que a presidência vai cair no seu colo, está enganado.

Aécio aprendeu hoje que ele é rejeitado, desprezado pelos que pedem o impeachment. Os ídolos são Moro e Bolsonaro.

É verdade que os manifestantes são tolos e manipulados em sua imensa maioria. Mas mesmo cegos uma hora enxergam a hipocrisia ululante de alguém que várias vezes citado em casos de corrupção, e com um passivo sinistro de delinquências, se atreve a liderar uma “marcha contra a corrupção”.

Pode-se dizer que este domingo representa um marco negativamente poderoso na carreira de Aécio. A pancada pode ter sido definitiva.

A classe média ignara que bate panelas e veste camisa da CBF em protestos não respeita Aécio. Os progressistas que se batem pela democracia o abominam.

Sobrou o que para ele?

O apoio da Globo, é verdade. Agora: o mesmo mal que se abate sobre Aécio alcança a Globo. Ela é, merecidamente, rejeitada pelos dois lados em que se divide a sociedade.

No fundo, o que ela quer, como Aécio agora e Lacerda no passado, é que tudo caia no seu colo. Um governo amigo - Aécio, por exemplo - representa a permanência dos privilégios e mamatas indecentes de que ela sempre viveu.

Publicidade bilionária a despeito de audiências cadentes, acesso ilimitado a bancos públicos – este tipo de coisa que Roberto Marinho chamava na época da ditadura de “favores especiais” a que julgava fazer jus por apoiar os generais.

O Brasil parece ter se cansado enfim da Globo.

Nem ela, com todas as mídias que possui e que usa acintosamente na defesa de seus interesses, será capaz de erguer o amigo Aécio, o Abutre.

A charge da manifestação


Por +A.Torres Torres, no jornal Diário do Pará.

domingo, março 13, 2016

VEJA infla manifestação em Belém e 'esquece' do #ForaCollor


Por Diógenes Brandão

O colunista da VEJA, Reinaldo Azevedo, disparou no site da revista duas das maiores mentiras já ditas sobre Belém do Pará. Primeiro mentiu dizendo que a manifestação na capital paraense teve 70 mil pessoas, sendo que no máximo teve 10% disso, ou seja, 7 mil manifestantes, sendo que grande partes destes são funcionários temporários e DAS´s das duas maiores prefeituras da região metropolitana do estado do Pará: Belém e Ananindeua, além do governo do Estado, todos estes ligados ao PSDB. 

A convocação foi quase que obrigatória e poucos devem ter faltado, haja vista que o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), de Ananindeua Manoel Pioneiro (PSDB) e o governador Simão Jatene (PSDB) estão entre os políticos investigados pela justiça patrocinam manifestação em Belém do Pará

Depois dos promotores do MP paulista terem cometido a gafe do século, ao citarem a relação de Marx com “Hegel”, quando na verdade queriam falar da relação de Karl Marx e Friedrich Engels, Reinaldo, que é um anti-petista radical, mente ou mostra ignora as passeatas promovidas pelo Movimento Estudantil no período da década de 80 e início da década de 90, quando as ruas de Belém ficavam pequenas para a quantidade de pessoas. Naquela época, as imagens de protestos não eram transmitidas ao vivo pela Globo, o país viva uma inflação de quase 80%, o desemprego era 20 vezes maior e a mídia chamava manifestantes de vagabundos, baderneiros e vândalos.

A grande mídia esconde que a maior revolta popular do Brasil foi aqui: A Cabanagem.

Lembro que ônibus foram queimados e confrontos violentos com a PM aconteceram na Praça do Operário, em São Brás. Adolescentes apanhavam de cacetetes, eram agredidos com bombas de efeito moral que explodiam e seus estilhaços entrevam em nossa pele, além de uma nuvem de gás lacrimogênio serem frequentemente usadas pelo aparelho repressor do governo da época. 

Tudo isso pelo simples fato de estarem lutando pelo direito à meia-passagem, direito conquistado com muita luta pelos estudantes de Belém, entre os quais, eu me incluo. Com o Fora Collor, as famosas passeatas cresceram com o apoio sindical e popular, e com o povo nas principais vias de Belém, era impossível contar quantos estavam ali, mas sem dúvida éramos mais em quantidade e qualidade ideológica, do que os que hoje saem para defender o impeachment de Dilma.

Ainda bem que quem passou a informação para o jornalista da VEJA, fez o favor de mandar uma foto que mostra claramente que os 70 mil não passam de mais uma tentativa frustrada dos grandes veículos de comunicação em manipular os fatos e enganar a sociedade, mas os blogs e redes sociais existem para contrapor a mentira com o simples ato de raciocínio.


Políticos investigados pela justiça patrocinam manifestação em Belém do Pará

Duciomar Costa, Simão Jatene, Wladimir Costa, Eder Mauro e Zenaldo Coutinho são acusados de serem patrocinadores da manifestação deste domingo. Detalhe: todos já foram ou estão sendo processados por algum crime na justiça estadual ou federal.

Um ex-prefeito de Belém como incontáveis denúncias e condenações na justiça estadual e federal, um governador, que além de nepotismo declarado é acusado de ser beneficiado com dinheiro sonegado por uma cervejaria, um deputado federal acusado de desvio de dinheiro público e de possuir ilegalmente rádios comunitárias, um deputado federal que era delegado e se elegeu para se livrar de um processo que hoje tramita no STF e o atual prefeito de Belém, famoso por sua incompetência e de coordenar um indústria da multa na cidade, são alguns dos principais patrocinadores da manifestação contra o PT, Lula e Dilma em Belém, capital do estado do Pará.

A informação foi trazida ao conhecimento deste blog por um empresário que para ter direito a ganhar licitações de obras em prefeituras e secretarias controladas por certos partidos é frequentemente visitado por assessores que vão lhe pedir dinheiro para diversas atividades partidárias. Ele, por saber que se não pagar propina, perde o direito de trabalhar, acaba repassando recursos para os que lhe visitam cobrando dinheiro por obras realizadas no estado.



"Não foi a primeira manifestação que tive que desembolsar dinheiro para assessores políticos destes partidos, que em troca me permitem trabalhar, mas dessa vez o valor cobrado foi muito alto", revelou o empresário que pediu sigilo absoluto do seu nome.

Após dizer o motivo de me procurar para fazer sua grave denúncia e de firmamos o compromisso de que o sigilo jornalístico da fonte seria preservado, o empresário revelou a existência de um consórcio idealizado por dirigentes de partidos da oposição brasileira e que este grupo reunido em Brasília, havia escalado dirigentes locais para arrecadarem recursos financeiros para patrocinar a infraestrutura (trios elétricos, material de divulgação, carros-som e pessoas para entregar e colar cartazes) e para no dia distribuírem água mineral e carregarem cartazes e faixas, durante a caminhada prevista para iniciar na escadinha da CDP e terminar na Av. Doca de Souza Franco, neste domingo (13).

A informação do empresário bate com outra trazida por um amigo deste blogueiro, que me contou e em uma conversa privada, em uma mídia social, de que seu pai trabalha em uma gráfica e teria lhe dito que viu que um assessor da prefeitura de Belém havia ido buscar uma grande quantidade de panfletos e adesivos que convocavam para a manifestação deste domingo. A impressão deste material teria sido feita durante as noites e madrugadas do último final de semana deste mês, quando foi pago hora extra apenas para cinco funcionários de extrema confiança dos proprietários da gráfica contratada. 



De fato, na primeira semana de Março, o material começou a ser distribuído nas ruas e feiras da cidade. Pessoas bem vestidas, entregavam e faziam colagem de adesivos e cartazes, em diversos pontos de Belém e Ananindeua, onde o PSDB tem como prefeito Zenaldo Coutinho e Manoel Pioneiro, respectivamente, revelando que a logística e a infraestrutura desta mobilização contou com um forte aparato político e profissional, envolvendo segundo o relato do empresário, uma agência de publicidade, jornalistas, trolls e haters que agem na internet e diversas empresas, como gráficas, produtoras de vídeo e até uma companhia de dança, com coreógrafo e dançarinos que estarão fazendo uma performance, durante toda a caminhada pelas ruas do centro de Belém.


Material apócrifo inundaram a cidade com frases insuflando a população com factoides e discursos de ódio contra o PT e Dilma.

Com a tentativa de ludibriar a população, o tema da campanha "Esse Impeachment é meu" visa passar a ideia de que o movimento golpista não é uma construção de partidos da oposição e grupos empresariais e sim do povo. 

Provavelmente a maioria dos políticos envolvidos nesta trama não estará presente no ato, pois suas presenças constrangeriam o público, mas está claro que arregimentaram pessoas e investiram bastante dinheiro de origem não declarada e que provavelmente desviado de governos comandados pelos partidos envolvidos no plano que objetiva a queda de Dilma e o fim do PT.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...