sexta-feira, novembro 04, 2016

Blogueira denuncia publicitário, governador, prefeito e membros da justiça paraense


Jornalista que mantêm um dos blog mais acessados no Pará, Ana Célia Pinheiro declarou guerra aos tucanos e membros da justiça paraense, quem acusa de comporem uma quadrilha no Pará. Seu blog, tem a esperança de uma intervenção do Conselho Nacional de Justiça, mas pode ser retaliada por sua destemida ousadia de desafiar de uma só vez, o poder executivo, o judiciário e alguns empresários que controlam a mídia paraense.
Por Diógenes Brandão

A jornalista Ana Célia Pinheiro sempre se notabilizou pela sagacidade de seus textos, tanto jornalísticos, na grande imprensa local, quanto de cunho pessoal, o qual exercita com mais frequência e eloquência, em seu blog, A Perereca da Vizinha e redes sociais. Mas desse vez, ela superou-se e promete surpreender cada vez mais.

Considerada uma das principais jornalistas investigativas, Ana Célia já atuou em diversos espaços institucionais, empresas de propaganda e ambientes políticos, tendo inclusive participado ativamente de campanhas eleitorais, dos mais diversos partidos e matrizes ideológicas. Da esquerda à direita, acumula rancores e elogios, aplausos e vaias, tal como acontece com todos que se destacam em algum campo profissional de nossa sociedade provinciana.

Mas essa semana, que ainda pode nos trazer muitas e fortes emoções, em tom beligerante de uma legítima Kamikaze, Ana Célia superou-se ao "chamar pra porrada" de uma só vez, o marqueteiro do PSDB no Pará, Orly Bezerra, o governador do Pará, Simão Jatene, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho e nada mais, nada menos do que o desembargador do Estado, a quem todos chamam de Dr. Milton Nobre.

Sem se fingir de surdo, cego e morto, como muitos outros blogs e colunistas da cena política paraense e nacional, o blog AS FALAS DA PÓLIS traz uma coletânea de cinco (05) publicações realizadas essa semana, tanto pela jornalista, quanto por seu colega de profissão, o jornalista Lúcio Flávio Pinto, além de uma nota da Associação dos Magistrados do Pará e uma segunda publicação da jornalista que responde ao comentário do também jornalista Walber Monteiro, amigo do desembargador e membro da Academia Paraense de Jornalismo.

Leiam como tudo começou:



Orly e o Lobo de Wall Street.  (Via o blog A Perereca da Vizinha, dia 31.10.2016)

Sabes, Orly, estava olhando, há pouco, a postagem que fizeste, na qual tentavas bancar o humilde, o manso, o “coitadinho”.

Aí, lembrei-me daquela ocasião, em 2010, em que gritavas histericamente, ameaçando até bater em um deficiente físico, que não fizera o trabalho do jeito que havias mandado.

E pensei comigo: só mesmo quem não conhece de perto o Orly, pra acreditar em toda essa “mansidão” e “humildade”...

É claro que o sujeito nunca dirá nada, né Orly?, já que depende de ti, pra manter o DAS. Mas todos sabemos – eu, tu, ele e os poucos que se encontravam na Griffo, naquele dia, um deles já até agoniado com tamanha violência – que isso aconteceu, sim.

E não só com aquele deficiente: mas com várias outras pessoas, que foram alvo da tua histeria.

Pensei, também, nessa tua estratégia de bancares o “coitadinho”, até usando a doença da tua irmã (se é que isso é verdade, vindo de um mitômano como tu).

Tal estratégia nem poderia ser diferente, né Orly?, já que a tua base é a propaganda nazista.

Buscas sempre a “santificação”, aos olhos públicos, para “satanizar” o outro.

És sempre a “vítima” de algum “monstro cruel”...

O bom, o indefeso, o honestíssimo Orly...

Honestíssimo???!!!

Orly, tu enriqueceste aplicando estelionato eleitoral, na população do Pará.

Ajudaste a eleger alguns dos piores bandidos que este estado já viu.

Milhares de pessoas estão morrendo, por causa dessa enganação, desse 171,  a que chamas de “trabalho”.

E esses jovens que estão matando e morrendo nas nossas ruas é que são as verdadeiras vítimas, meu caro.

Ao passo que tu, Orly, és muito mais um vampiro, do que qualquer outra coisa.

Há mais de vinte anos, fraudas licitações.

Há mais de vinte anos, ajudas a assaltar o erário.

Nem mesmo o dinheiro da Saúde, em um estado como o Pará, escapou a tua pilhagem.

E se a população paraense tivesse consciência de todo o mal que fazes, já não poderias nem mesmo andar pelas ruas desta cidade.

No entanto, ainda há quem elogie o teu “talento”...

E é por isso que o teu caso me lembra a sensação que tive, ao assistir aquele filme “O Lobo de Wall Street”.

O sujeito era um tremendo vigarista, um pilantra, que enriqueceu enganando um monte de gente, inclusive, velhinhos.

Mas, ao final do filme, muitos ainda diziam: “ah, como ele é inteligente!”; “ah, como ele é esperto!”, “ah, como ele merece todo o dinheiro que ganhou!”.

No fundo, era a perversão moral da sociedade brasileira se manifestando: o bandido é que é o “inteligente”; o bandido é que é o “bacana”.

Confesso que até eu já caí nesse raciocínio enviesado, elogiando o teu “talento”.

E só quando fiquei a pensar sobre esse filme e a reação de muitos,  é que percebi o quanto aquele caso se assemelha ao teu.

Estás com medo, Orly, da investigação do MPF?

Aí, meu caro, só posso é te dizer: deves, sim, ter muito, mas muito medo.

Até porque, como ambos sabemos, tu e os teus companheiros não resistem a uma investigação de verdade.

Quanto a mim, Orly, não tenho rigorosamente nada a perder e já nem me importo de pagar pelos erros que cometi.

Pra mim, o urgente, mesmo, é frear essa matança que tomou conta do Pará. E para isso é fundamental desarticular essa quadrilha, que se instalou no poder e corrompeu todas as instituições.

Lembras, em 2010, quando recusei o emprego que me ofereceste, e tu ironizaste dizendo que eu me sentia uma “pecadora”?

Pois é, Orly, a questão não é a de me sentir “pecadora”: é a de ter uma consciência e uma empatia com aqueles que sofrem, coisas cujo significado, infelizmente, desconheces.

Daí que estou a refletir se vale a pena perder meu tempo com um capacho da tua marca (porque é isso o que és, quando estás diante do teu chefe, o Jatene), ou se o melhor é mirar bem mais acima, dando até uma de camicase, para acabar com essa rede de corrupção e de tráfico de influência do teu governador.

Ainda assim, podes ter certeza, meu caro: é chegada a hora de pagares por todos os crimes que vens cometendo, ao longo dos últimos 20 anos.

E de nada te valerá, Orly, toda essa tua "performance de ovelhinha”.

FUUUIIIIII!!!!!

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Carta aberta ao desembargador Milton Nobre (Via o blog A Perereca da Vizinha, dia 03.11.2016)
Em primeiro lugar, eu queria lhe parabenizar, doutor Milton Nobre, porque o senhor conseguiu, de fato, uma proeza: transformar o Judiciário paraense no prostíbulo mais arreganhado de todos os tempos. Sob o seu comando, esse Poder magnífico, que é o Judiciário, transformou-se em mero capacho desse chefe de quadrilha que é o governador Simão Jatene. Tornou-se, portanto, um mero fantoche da corrupção política e do crime organizado. Nenhum processo contra essa quadrilha, por maior que seja o crime que cometa, consegue prosperar neste estado, devido a sua ação nefasta. No entanto, todos os cidadãos mais bem informados sabem que é o senhor quem coordena essa rede de corrupção e tráfico de influência que hoje domina o Judiciário paraense, através da distribuição de benesses aos bandidos togados da sua marca, pelo governador. Todos sabem que o senhor manipula a distribuição de processos, para que eles acabem nas mãos dos meliantes que integram a sua organização criminosa. Todos sabem, mas ninguém fala, já que todos morrem de medo do senhor. Porque de nada adiantarão provas, advogados ou o que quer que seja: ao fim e ao cabo, a sentença em um eventual processo será escrita pelo senhor, e alguma magistrado de quinta categoria apenas a assinará. Hoje, o Judiciário paraense, sustentado pelos milhões de impostos dos cidadãos, serve apenas aos seus interesses e às quadrilhas que dominam este estado. Os processos que o senhor determina, tramitam com celeridade impressionante, digna de uma Suécia. Já aqueles que o senhor não quer que andem, são simplesmente travados por algum de seus comparsas. Corajosos e honrados juízes de primeiro grau, ainda tentam fazer Justiça, insurgindo-se contra a sua máfia. Mas no Desembargo, o seu controle é quase total: um ou outro desembargador é que ainda busca, cada vez mais solitariamente, honrar a toga que veste. Imagino como tamanho poder não lhe provoca quase um orgasmo, não é, doutor? Imagino como o senhor se imagina “bom” e “puro”, ao papar uma hóstia, enquanto milhares de pessoas são assassinadas em nossas ruas, devido a sua psicopatia. E eu creio que ao ver religiosos como o senhor, a papar hóstias ou a gritar aleluias, Deus deve é sentir uma tremenda ânsia de vômito. Sei que ao publicar esta carta, doutor Milton, o senhor e a sua gangue transformarão a minha vida em um miserável inferno, até o fim dos meus dias. Sei, também, que estarei sozinha; que muitos se afastarão de mim, como se portadora de algum vírus; e que outros tantos, a seu serviço, farão de tudo para destruir a minha reputação. No entanto, depois de muito pensar, acabei concluindo que não há maneira de acabar com as quadrilhas que se apoderaram deste estado, sem antes desarticular a organização criminosa que o senhor comanda. Nunca tive “vocação” para heroína, doutor Milton. Sou é uma sobrevivente – e me orgulho disso. Mas nestes últimos dias, ao refletir sobre a minha vida, percebi que não tenho rigorosamente nada a perder, ao enfrentar abertamente a sua gangue. Vou fazer 56 anos. E como vivi desbragadamente, se Deus me conceder mais quatro, terei é que me dar por satisfeita. Além disso, quando o Senhor meu Deus me chamar, voltarei pra Ele apenas com o meu espírito, que, por sinal, nem sequer me pertence, mas a Ele, como tudo o mais no Universo. Processe-me, doutor Milton, como, aliás, já o fez, e o senhor me arrancará quase nada, já que o pouco que acumulei ao longo da vida não vale nem R$ 2 mil. Mande me prender, e eu continuarei a pensar e a escrever, para que todos saibam, no presente e o futuro, o bandido que é o senhor. Mande me matar através dos jagunços da quadrilha do seu comparsa, Simão Jatene. Mas tenha certeza de uma coisa: só partirei daqui quando Aquele lá em cima determinar, porque nem o senhor nem ninguém é mais poderoso do que Ele. Vamos, portanto, jogar o “phoda-se”, doutor Milton, até o derradeiro fôlego de cada qual. Eu contra o senhor e toda essa bandidagem togada que empesta este estado. Desta feita, sem acordos, sem sorrisos, sem dissimulações. Vamos jogar de maneira crua, tratando o senhor da maneira que merece, porque assim, quem sabe, desperte o sonolento CNJ. O que não dá mais é pra suportar o triunfo dos seus crimes, à custa de milhares de vidas, em todo o estado do Pará.

FUUUIIIIII!!!!!!

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A sujeira pública (Via o blog de Lúcio Flávio Pinto em 03.11.2016)

A jornalista Ana Célia Pinheiro acaba de divulgar no seu blog, A Perereca da Vizinha, uma carta aberta ao desembargador Milton Nobre.

Reproduzo esse texto não porque concorde com o que Ana Célia escreveu. Discordo frontalmente. Não é um texto jornalístico. Repórter das boas, que sempre admirei por sua tenacidade e compromisso com a busca dos fatos, Ana nega essa condição nesse libelo – tão contundente quanto desarvorado, tão inflamado quanto desrespeitoso, tão pouco a Ana Célia Pinheiro, que eu lia com prazer e absorvendo as informações e ensinamentos que ela me proporcionava. Lamento muito, mais como seu leitor do que como seu amigo, que ela tenha produzido a obra que se vai ler abaixo.

Não a transcrevo para me aproveitar da algaravia da jornalista e assim realizar meus interesses sem me comprometer diretamente, como faz agora o Diário do Pará, de Jader Barbalho. Ele se serve dela, estimulando seus impulsos justiceiros, que não constituem missão de uma grande repórter, como ela foi.

Ana devia traduzir cada acusação que faz ao desembargador Milton Nobre em fatos, se possível fundamentados em provas válidos, ou na citação de acontecimentos. Onde está um adjetivo contundente, deviam estar relacionados acontecimentos e situações concretas que lhes dessem embasamento.

A utilização do que devia ser o produto de apuração jornalística em editorial, como fez o Diário, é uma anomalia, uma acusação à repórter desnaturada. Se fizesse jornalismo de verdade, e não estivesse em pleno retrocesso editorial, de volta à condição de partido político, o jornal da família Barbalho deveria ter usado o desabafo da jornalista como pauta para a devida apuração das informações. Como o jornal não quer chegar a tanto, ecoa maliciosamente o texto, na certeza de que, se houver reação, escapará do alcance da represália. Ana Célia pagará o pato.

O desembargador Milton Nobre já foi corregedor, vice-presidente e presidente do Tribunal de Justiça do Estado, além de membro do Conselho Nacional de Justiça. Chegou ao topo da corte sem fazer carreira na magistratura, graças a uma anomalia, inaceitável numa sociedade verdadeiramente democrática (da qual um dos pilares é a completa independência entre os poderes institucionais da república), que permite à OAB (e ao Ministério Público) ocupar um quinto das cadeiras de desembargadores.

Com esse currículo, ele deve seguir a sugestão da sua feroz acusadora: não deve processá-la nem intimidá-la nem persegui-la e, muito menos, recorrer a qualquer medida de força. Se a catilinária o ofende, deve atribuí-la aos ossos do ofício do serviço público, embora a lei ampare o servidor público nessas situações, punindo exemplarmente o alegado ofensor. Diante de um poder geralmente corporativo, essa atitude equivalerá a um tiro no pé.

O que ele pode fazer melhor à sociedade, diante dos ataques da jornalista (e de outros, como os que fundamentaram críticas – com outra configuração – que fiz ao seu desenho, do qual esperei inicialmente que fosse exemplar), é prestar contas à opinião pública – se possível, desfazendo cada um dos pontos abordados no texto.

Talvez ele se recuse a seguir esse caminho, a pretexto de que é melhor deixar que um texto desse tipo se desfaça por si mesmo. Mas o desembargador tem muitos inimigos (além de falsos amigos), que deverão estar reproduzindo o produto explosivo.

Se Ana Célia Pinheiro errou a mão (e como errou) neste texto, o judiciário paraense tem errado tanto que perdeu a premissa da inocência. Foi condenado ao enquadramento no oposto da regra da lei: é culpado até prova em contrário.

Meu objetivo é também colocar os dois grupos que dominam a comunicação no Pará, das famílias Maiorana e Barbalho, a meditarem um pouco sobre o mal que estão fazendo ao Estado com esse jornalismo faccioso e venal que têm praticado. A queda do nível a um limite abissal de desrespeito às pessoas e descompromisso com a sociedade está fomentando um clima de paixão, radicalismo e fanatismo que acabará resultando em alguma tragédia.

Em 1991 decidi publicar um texto pornográfico que Hélio Gueiros me mandou, apenas dois meses depois de deixar o governo do Pará, para mostrar a que ponto se deterioraram as lideranças políticas do Estado. Elas travaram uma luta imoral no ano anterior, da qual Jader Barbalho saiu vitorioso contra a máquina estadual, mobilizada para produzir votos em favor do candidato do governador, o iludido (e, depois, abandonado, tendo que pagar sozinho a conta da campanha eleitoral) Sahid Xerfan. Uma sujeira maior do que a da eleição deste ano em Belém.

O ex-governador cometeu aquela “coisa” achando que eu jamais a tornaria pública. Ao transcrevê-la, tive a mesma intenção que agora repito: mostrar a que ponto chegamos em degeneração da coisa pública neste tão maltratado Estado.

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NOTA DE APOIO E SOLIDARIEDADE (Via Associação dos Magistrados Paraenses)
"Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco"
(Carlos Drummond de Andrade)
A Associação dos Magistrados do estado do Pará – AMEPA, entidade que congrega os juízes estaduais, por meio de seu presidente, vem externar irrestrita solidariedade ao Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre, ao tempo em que demonstra veemente REPULSA à ignóbil carta aberta subscrita por uma pessoa identificada como Ana Célia Pinheiro, espalhada em rede social na presente data:
A descabida enxurrada de falsas acusações e alucinações desmedidas assacadas a um Desembargador como se deu nessa missiva, demonstra que vivemos tempos de absoluto desrespeito com a coisa pública e com os que sacrificam suas vidas para o exercício funcional, em especial à magistratura.
Na atualidade, pessoas que se escondem no anonimato das redes de computadores ou mesmo expõem seus nomes, certamente porque salvaguardadas pelo crime organizado ou por um destempero que beira a insanidade, não vislumbram limites para despejar um sem número de xingamentos e impropérios, como se estivessem no livre exercício de um direito. As palavras contidas no verdadeiro arrazoado do crime subscrito por essa pessoa maculam não apenas a imagem de um magistrado, mas toda a magistratura paraense.
Uma nota somente da Associação dos Magistrados não poderia resumir a relevância pública do Des. Milton Nobre e toda sua contribuição ao Poder Judiciário, como também ao estado do Pará e na divulgação nacional dessa unidade da federação.
O Desembargador Milton Nobre é o decano da corte paraense. Ex-Conselheiro Federal da OAB. Ex-Presidente do Tribunal de Justiça, Ex-Presidente do Conselho de Presidentes dos
Tribunais de Justiça do Brasil e Ex-Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, entre outras tantas funções que já ocupou em sua extensa e promissora carreira jurídica, incluindo o magistério.
Em décadas dos mais relevantes serviços prestados jamais registrou qualquer desvio de conduta, tampouco fora ofendido de maneira tão abjeta.
As afirmações feitas contra o Desembargador representam profundo golpe no respeito ao Poder Judiciário. A apuração do caso deverá ser a mais rígida possível e todas as alegações desta desequilibrada hão de sujeitá-la à responsabilidade nos termos da lei civil e criminal.
Aliás, que esse episódio de agressão indevida, gratuita e desnecessária a um magistrado sirva para alertar à sociedade de que o exercício da judicância é uma atividade de extremo risco e sujeita quem a escolhe a sofrer dissabores que machucam a alma.
Tornou-se rotineiro qualquer pessoa apontar o dedo em riste e desqualificar juízes, como se ouvir falsas acusações fizesse parte das condições para o exercício laboral. Não o são e tais calúnias devem desafiar a mais exemplar punição.
A AMEPA lamentando de forma profunda esse triste acontecimento e como tem feito a cada ataque à magistratura estadual, faz a defesa de seu associado e atuará para coibir atos atentatórios à honra do Desembargador que construiu sua honrosa carreira à custa de dedicação e estudo.
Belém, 03 de novembro de 2016
HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA
Presidente da AMEPA

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Amigo de Milton Nobre responde ao blog. E ameaça com “medidas restritivas”.  (Via o blog A Perereca da Vizinha, em 04.11.2016).

Recebi o comentário abaixo, do Walber Monteiro, de há muito ligadíssimo ao desembargador Milton Nobre. Já está liberado na caixinha que acompanha a postagem anterior, mas resolvi trazê-lo à berlinda:  “Depois de ler as sandices que escrevestes sobre o Milton Nobre, só posso depreender que enlouquecestes de vez. Sempre te vi como anormal, pelos comportamentos inusitados que costumas ter com as pessoas, inclusive as que procuraram, no passado, te ajudar (como o Orly Bezerra).
Creio que deverias ser internada e com “camisa-de-força”, em razão dos despautérios que assacas contra não apenas um homem que construiu sua vida e seu sucesso exclusivamente por seus méritos, entre os quais a honradez e a honestidade, mas contra todo o Poder Judiciário do Pará a quem rotulas de “prostíbulo” e de “quadrilha”.
Não tenho pena de ti, nem compaixão. Necessitas de urgentes cuidados médicos e de psquiatras e de providências acauteladoras que evitem, de futuro, que os meios de comunicação social de que usas para tuas infâmias e calúnias sejam utilizados para denegrir imagens e criar, junto ao público que ainda te prestigia, falsos conceitos sobre pessoas e instituições que merecem respeito.

WALBERT MONTEIRO”.  A minha resposta:  Não entendi, Walber: se tudo o que escrevi são “sandices”, “calúnias”, “infâmias”, por que o alvoroço? Ora, como dizia a minha finada mãe, quem se mete com doido acaba é na camisa-de-força, e o doido, na porta do hospício, rindo da cara do sujeito. Então, estou perplexa com a tua reação. E, especialmente, com a tua ameaça velada de “medidas restritivas” contra mim. O que é que vocês vão fazer: tirar meu blog do ar? Tentar me impedir, judicialmente, de acessar a internet? É bobagem, meu amigo! Como já disse, agora não tem acordo, não tem dissimulação, não tem lári-lári, não tem nada. Se tentarem me impedir de acessar a internet em casa, vou pra um ciber ou pra casa de um amigo; crio um site no exterior. Vai ser até bacana porque vai todo mundo acessar a Perereca da Vizinha, pra ver o que é que este blog tem de tão impressionante, que fez até tremer nas bases o mais poderoso magistrado do Pará. O problema é que coloquei o dedo na ferida, né, Walber? O meu voo de camicase acertou bem no centro desse esquema de corrupção e tráfico de influência no TJE, né? Não tenho nenhuma expectativa de escapar ilesa, meu amigo – até porque, como já disse, foi um voo de camicase. Sei o que me espera, mas vou logo avisando: vocês vão ter que me prender ou me matar. Se me prenderem, vou ser presa política, de consciência. Estarei, portanto, na belíssima companhia de muitos dos que lutaram por Democracia, Justiça, Liberdade, em todo o mundo. Se me matarem... Mano, isso aí é com Deus, porque maior do que Ele, ninguém. Se Ele achar que já deu pra mim, Ele vai dizer: vem-te embora! E eu irei toda feliz, pros braços Dele. Mas se Ele achar que ainda tenho que permanecer por aqui, vocês podem mandar os seus melhores pistoleiros, que não me acontecerá coisa alguma. Ao contrário de vocês, que falam tanto por aí no nome Dele, eu quase nem falo Nele. Mas a minha fé no Senhor meu Deus é inabalável! Portanto, façam o que bem entenderem. E sei que vai ser rápido, né? Porque amanhã mesmo, quem sabe, o teu patrão, o Milton Nobre, já esteja com uma liminar encomendada nas mãos. O que, aliás, só vai é confirmar tudo o que escrevi. E vai virar um caso com repercussão nacional, meu caro. E quem sabe assim, finalmente, o CNJ faça alguma coisa, pra acabar com essa corrupção que tomou conta do Judiciário paraense. E só lamento é que não tenham sido os muitos e honrados magistrados desta terra, a dar um pontapé no teu patrão. E antes que me esqueça, Walber, explica aí a história da Vivenda. Abs

terça-feira, novembro 01, 2016

PSOL e sua paranóia delirante de querer o lugar e sacanear com o PT


Por Diógenes Brandão

As urnas nem haviam sido liberadas para os eleitores e o presidente nacional do PSOL, o paraense Luíz Araújo concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições, onde o partido disputou as prefeituras de duas importantes capitais brasileiras: Belém e Rio de Janeiro, mas foi derrotado em ambas, restando  a vitória em apenas duas cidades do interior do Rio Grande do Norte.

Se antes pregou a tal "unidade da esquerda" para obter apoio de outros partidos para suas candidaturas, foi em tom megalomaníaco que Luiz Araújo teve a exorbitância de dizer que o PSOL começou a ocupar o vácuo deixado pelo PT. 

A reação à tamanha soberba foi imediata e tomou conta das redes sociais pelo país inteiro.

O jornalista carioca, Miguel do Rosário, reproduziu em seu blogo comentário da internauta Thandara Santos, no Facebook, onde diz que "o PSOL continua onde sempre esteve, quem ocupa o espaço do PT é a direita evangélica", em uma clara alusão à derrota de Fleixo, candidato do PSOL para Crivela, na capital fluminense. 

"O próximo que disser que o PSOL está assumindo o vácuo deixado pelo PT na disputa eleitoral vai ganhar um curso de análise de dados. Não estou comemorando a derrota do PSOL no Rio ou em qualquer lugar. Pedi voto ao Freixo no primeiro e no segundo turno e tenho certeza de que o PSOL apresenta o melhor projeto para a cidade do Rio de Janeiro (e para Belém, para Sorocaba, etc). O meu ponto é que o PSOL não está ocupando o espaço que foi um dia do PT. Quem está fazendo isso é a direita e os partidos ligados ao pentecostalismo. Vimos isso no primeiro e no segundo turno em todo o país. E não há nada a comemorar. E sei que muitos militantes do PSOL fazem essa mesma leitura da conjuntura. Muitos, não todos, infelizmente", concluiu Thandara.

O professor de economia, o paraense e ex-ministro de Dilma, Cláudio Puty, que foi parceiro de Luiz Araújo, na antiga Força Socialista, tendência petista da qual também fazia parte o candidato do PSOL em Belém, Edmilson Rodrigues, disparou matando dois coelhos com uma só cajadada: "A lógica formal pode ser útil até para os dialéticos. As proposições "o PSOL já está tomando o lugar do PT" (Modus Araujus) e "o PSOL perdeu por causa do PT" (Modus Genrus) não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. 

Quando digo que Puty acerta dois coelhos de uma só vez, falo da frase de Luiz Araújo e a de Marcelo Freixo, ambas ditas em entrevistas para a Folha e que podem ser lidas aqui e aqui, respectivamente.

Tiago Ventura, que já foi vice-presidente da UNE foi direto ao ponto: "256 prefeituras. Essa é a diferença entre o PT e o PSOL com o fim do pleito de 2016.  Não me parece."

Cabe lembrar que o presidente nacional do PSOL, Luiz Araújo é irmão de Aldenor Jr, flagrado na última sexta-feira (29), na TV RBA, empresa de comunicação de propriedade do senador Jader Barbalho, quem o PSOL morre negando que tenha feito uma aliança velada para receber o apoio do PMDB para Edmilson Rodrigues, que mesmo com todos os demais partidos dos candidatos que disputaram o primeiro turno em Belém em seu apoio, acabou derrotado pela segunda vez consecutiva pelo tucano Zenaldo Coutinho.


Luis Araújo não satisfeito, ainda tirou sarro com o PCdoB, quando disse na mesma entrevista que concedeu à Folha de São Paulo, que compara Flávio Dino, único governador do PCdoB, a José Sarney: "A ascensão do PC do B no Maranhão é uma questão delicada. O governador Flavio Dino até mandou apoio pro Edmilson, se conhecem. O PCdoB está nos apoiando aqui no segundo turno. Mas eu não acho que seja um projeto de esquerda lá. Tem um filme do Glauber Rocha, "Maranhão 66". Foi o primeiro filme de propaganda eleitoral do Brasil, sobre a vitória do José Sarney, em 1966. Nesse filme, tem um discurso do Sarney mostrando essa desigualdade, essa pobreza que tinha no Maranhão e que ele ia acabar com as oligarquias. O que ele fez depois? Criou uma oligarquia em torno dele, cooptando a oligarquia a partir do aparato do governo. O meu medo é que o Dino esteja fazendo um caminho parecido. É um risco. Eu não vou comparar porque seria uma grosseria. Ele é muitas vezes melhor do que o Sarney. Ele tem uma trajetória, mesmo que, nos últimos tempos, tenha ficado muito pragmático. Que 46 prefeitos são esses [do PC do B no Estado]? São satélites do campo do governo, não foram 46 comunistas eleitos. Nem na China nem lá. Foram 46 prefeitos conquistados pela relação com o governo num Estado muito dependente, porque as prefeituras precisam estar do lado do governador pra ter qualquer coisa extra pra fazer, que não seja o FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Não acho que foi tão relevante como ele apresenta.

Outros internautas, sobretudo, petistas e simpatizantes, criticaram as falas dos dirigentes do PSOL e o clima de aliança dita pragmática na esquerda, revelou-se fulgaz, pragmática e meramente eleitoreira.





segunda-feira, outubro 31, 2016

TRE-PA decidirá se Belém terá nova eleição para prefeito

O prefeito reeleito responde ainda a uma ação do Ministério Público que pede a cassação por compra de votos e abuso do poder político.

Reeleito para o segundo mandato à Prefeitura de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB) vai enfrentar, a partir de agora, uma batalha judicial para assumir o cargo. Isso porque o atual prefeito teve cassação determinada pelo juiz da 97ª Zona Eleitoral, Antonio Claudio Von Lohrmann Cruz. 

Caso a cassação de Zenaldo e seu vice Orlando Reis seja mantida pelas instâncias superiores da Justiça, Belém poderá ter nova eleição para prefeito. Coutinho foi condenado em primeira instância por usar recursos da prefeitura para fazer propaganda pessoal, além de ter feito, segundo a sentença, campanha antes do previsto pela lei eleitoral.

A cassação determinada por Antonio Lohrmann Cruz tramita agora, em fase de recursos, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O relator do caso já foi escolhido. É o juiz José Alexandre Buchacra. Ontem, após o encerramento da apuração, o presidente do TRE Raimundo Holanda Cruz não quis adiantar data para o julgamento do caso, mas disse que a intenção é que o Tribunal tome uma decisão antes da diplomação dos candidatos, marcada para 16 de dezembro. 

Segundo Holanda, o TRE ainda tem cerca de 90 processos para julgar até a data de diplomação, 10% dos 900 casos avaliados nesta eleição. Desse total há quatro pedidos de cassação, incluindo a do juiz Antonio Lohrmann Cruz contra Zenaldo. O prefeito reeleito responde ainda a uma ação do Ministério Público que pede a cassação por compra de votos e abuso do poder político (ver matéria ao lado). O caso tramita na 97ª Zona Eleitoral, a mesma de onde saiu a primeira setenção de cassação de Zenaldo. 

CURRAL

A ação foi assinada pela promotora eleitoral Rosana Cordovil e tem como objeto irregularidades que teriam sido cometidas pelo prefeito na Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Em agosto, já dentro do período vedado, o titular da Sesma demitiu 308 servidores e iniciou processo de recontratação de aliados. A ideia, segundo a investigação do Ministério Público Eleitoral, era criar na Sesma “um curral eleitoral”, ou seja, um grupo de servidores fiéis a Zenaldo que trocaria o emprego público por votos. Durante a coletiva após o resultado eleitoral, Zenaldo disse estar “absolutamente tranquilo” e classificou a denúncia de muito “frágil e vazia”.

CABOS ELEITORAIS CONTRATADOS FORA DO PRAZO

Na busca e apreensão feita na Sesma, no dia 9 de agosto, foi apreendida uma pasta roxa onde constava o mapeamento de todos os indicados nas unidades de saúde. O esquema era controlado pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, conhecido como Zeca do Barreiro. Segundo o Ministério Público, contudo, Zenaldo e o secretário de saúde Sérgio Figueiredo tinham total conhecimento das manobras. 

Ex-petista vai julgar o processo de cassação de Zenaldo Coutinho

Juiz eleitoral Alexandre Buchacra e Stefani Henrique, ambos do PT, atuaram juntos na prefeitura de Capanema-PA.
Por Diógenes Brandão

O blog recebeu a informação de que o pedido de cassação protocolado na justiça eleitoral pelos advogados da Frente "Juntos pela Mudança" (PSOL, PDT, PPL e PV), que pede a cassação do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) acaba de ser distribuído para o juiz titular Alexandre Buchacra Araújo, no TRE-PA.

O juiz reside em Capanema e foi nomeado pela então presidente Dilma Rousseff, no final do ano passado e tomou posse em janeiro deste ano, na vaga antes ocupada por José Rubens Barreiros de Leão. O mandato de Buchacra é de dois anos.

HISTÓRIA

Fontes do blog afirmam que o deputado federal Beto Faro (PT) e o senador Paulo Rocha (PT) foram os articuladores da indicação de Alexandre Buchacra em Brasília, mas o juiz precisou se desfiliar do PT para assumir o cargo no TRE-PA.

Buchacra foi vice-presidente do DEM no Pará, quando Vic Pires Franco era presidente. Elegeu-se prefeito de Capanema em 2004 e filiou-se ao PT, no fim de 2006, quando Ana Júlia foi eleita governadora do Pará.

Stefani Henrique, um dos petistas, que estavam até ontem, como um dos coordenadores da campanha de Edmilson Rodrigues (PSOL) e foi indicado para assumir a Secretaria Municipal de Comunicação de Capanema, quando Alexandre Buchacra fora prefeito daquele município.

Naquela época, Alexandre tinha uma boa aprovação em sua cidade, mas em 1 ano e meio de Stefani por lá, foi suficiente para ser levado à derrota nas urnas e perder a chance de reeleição, para Eslon Martins (PR), que fica prefeito até o dia 31 de dezembro deste ano.

Belém na visão de Lúcio Flávio Pinto: O varejo de sempre

O prefeito reeleito Zenaldo Coutinho disse que vai continuar as obras iniciadas durante o seu primeiro mandato. Seu principal aliado, o governador Simão Jatene, também do PSDB, atribuiu a vitória de Zenaldo à execução de obras “estruturantes” (ah, o léxico!).
Do cruzamento das duas declarações resultam duas perguntas. A primeira: quais foram as obras novas que o prefeito tucano realizou nestes últimos quatro anos, a completar no fim do ano? A segunda: quais são as tais obras estruturantes?
A principal delas, porque a mais citada na campanha eleitoral, seria o BRT, obra de pé quebrado que Duciomar Costa iniciou na metade dos seus oito anos. A meta anunciada por Zenaldo para continuar o que já fez é construir 55 quilômetros de pista para o ônibus rápido passar. Sua produção até agora não foi além de quatro quilômetros. Ou seja: nos próximos quatro anos ele precisará construir 12 vezes mais.
A outra obra estruturante é a continuação da macrodrenagem das baixadas, que Jader Barbalho deu partida no seu segundo mandato e Almir Gabriel concretizou na maior das bacias de Belém, a do Una, sem arrematar o serviço. Duciomar e Zenaldo arranham a Estrada Nova.
O novo/velho prefeito promete ir também ao Tucunduba, igualmente arranhado por Edmilson Rodrigues, que ciscou em alguns bairros e obras, como na Vila da Barca, deixando coisas inconclusas, outras mal acabadas e várias inviáveis.
O mais é um ou outro serviço de assistência, uma ou outra obra acessória, e, no apanhado geral, nada que reestruture a economia de uma cidade de desemprego, subemprego e informalidade, violenta, mal servida e cada vez mais distante do interior do Estado que devia comandar. Na conta de chegada, muita retórica e pouca iniciativa “estruturante”.
Sem abrir frentes mais fecundas de atividade produtiva e sem encontrar uma nova vocação para a cidade, a prefeitura é tão carente que mal consegue investir, dando-se por satisfeita de manter a folha de pessoal em dia. O clientelismo de sempre, a falta de perspectiva que não muda. O futuro aguarda com más notícias a Santa Maria de Belém do Grão-Pará de 400 anos.

domingo, outubro 30, 2016

Eleições Belém: DOXA é reeleita como a melhor pesquisa do Brasil


Por Diógenes Brandão

As eleições municipais para a prefeitura de Belém chegam ao fim e entre os institutos de pesquisa que realizaram checagens neste processo eleitoral, a DOXA foi a que mais se aproximou do resultado das urnas, tanto no primeiro, quanto no segundo turno.

Dentro da margem de erro, pesquisa DOXA lacra mais um resultado eleitoral.
A DOXA acertou com o prognóstico de que mostrava que Zenaldo vinha crescendo nas pesquisas e seria reeleito. Já nesta última semana, vieram acompanhando esta tendência, o IBOPE e Veritate, que também apontaram para a derrota de Edmilson, mas com números diferentes. 

O instituto ACERTAR não divulgou pesquisas no primeiro turno, e foi o único que neste segundo turno publicou duas pesquisas, onde apontavam que Edmilson Rodrigues venceria as eleições e por isso teve duas capas dominicais do jornal Diário do Pará, da família Barbalho, que apoiou de forma velada a candidatura do PSOL em Belém.
Muito fora da margem de erro, pesquisa do ACERTAR dava vitória de Edmilson, candidato derrotado por Zenaldo.
Após assistir duas entrevistas no programa MAIS, apresentado pelo jornalista Guilherme Augusto, o estatístico responsável pelas pesquisa da DOXA e também cientista politico, Luiz Feitosa, perguntei o motivo destes impressionantes números de acertos dos prognósticos das pesquisas realizadas pelo Instituto DOXA e ele me falou que desde quando assumiu essa tarefa, fez uma revisão do plano amostral, evidenciando que precisava de ajustes devido a expansão populacional e as mudanças nas faixas etárias e econômicas. 

Depois disso, um eficiente treinamento dos pesquisadores, para que pudessem extrair o máximo de informações junto aos eleitores. Ainda segundo Feitosa, hoje a DOXA possui o melhor método de amostragem, dentre os demais institutos de pesquisas do país, fato considerado como diferencial no mercado. Para as eleições de 2018 haverá uma reestruturação que deixará a DOXA preparada desde já, para garantir manter qualidade dos seus serviços.

Para Dornélio Silva, proprietário e cientista político da DOXA, o resultado certeiro de suas pesquisas é fruto de um trabalho sério e responsável, de uma equipe experiente e que não teme ser criticada, quando seus números apontam para um retrato da realidade e por isso sempre sofre uma forte pressão por parte de militantes de partidos contrariados pela opinião pública e publicada.

sábado, outubro 29, 2016

DOXA aponta vitória de Zenaldo contra Edmilson. Diferença é 8,4%

Por Diógenes Brandão, com informações exclusivas da DOXA Pesquisas
A última pesquisa do instituto DOXA, realizada entre os dias 26 a 28/10/2016, entrevistou 1.110 eleitores de Belém e apurou que se as eleições fossem hoje, o atual prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), seria reeleito com uma vantagem de 8,4%, sobre Edmilson Rodrigues (PSOL).
Na pesquisa estimulada, Extraídos os votos brancos, nulos e indecisos, Zenaldo (PSDB) aparece com 54,2% e Edmilson (PSOL) com 45,8% dos votos válidos.
Já na pesquisa estimulada, quando o eleitor é perguntado como vai votar, Edmilson fica com 39,6% e Zenaldo vem com 46,8%.
Quanto à Rejeição, Edmilson é o mais rejeitado, aparecendo com 40,9%; e Zenaldo com 33,6%. Outros 18,3% não rejeitam nenhum e 7,2% não opinaram.
Na expectativa de vitória, quando o entrevistado diz quem acha que vai vencer as eleições, independente de quem ele vai votar, Edmilson vem com 33,7%, enquanto Zenaldo vai pra 55,8%.
A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo Nº PA-03386/2016 e realizada com 1.110 eleitores entrevistados. O intervalo de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

sexta-feira, outubro 28, 2016

Pesquisa Veritate Belém: Zenaldo 54% e Edmilson 46%


Por Diógenes Brandão, com informações do Veritate

Pesquisa realizada pelo Insituto Veritate, durante os dias 26 e 27 de outubro, demostra se a eleição para a prefeitura de Belém fosse nesses dias, Zenaldo Coutinho seria eleito com uma diferença de 8 pontos de vantagem, neste segundo turno em Belém do Pará.

Realizada por conta própria, a pesquisa revela que Zenaldo Coutinho (PSDB) tem 54% dos votos válidos, enquanto Edmilson Rodrigues (PSOL) vem como 46% da preferencia do eleitorado.

A pesquisa Veritate entrevistou 600 eleitores, foi feita por conta própria e registrada no TSE sob o nº PA-03437/2016. A margem de erro é de 4% para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.


Quando se estimula, isto é, são apresentados aos entrevistados os nomes dos candidatos, Zenaldo Coutinho permanece em primeiro lugar com 47% e Edmilson Rodrigues continua em segundo lugar com 41% Os votos flutuantes (branco, nulo e indecisos) somam 12%.


Perguntados sobre quem os entrevistados acham que vai vencer as eleições, independente de quem eles disseram que votariam, Zenaldo Coutinho pula para 56% e Edmilson cai para 30%. Os que não responderam totalizam 14%.

A posse de Obama e a mídia colonizada

A imprensa nativa parece uma sucursal rastaquera da mídia estadunidense. Ontem, as emissoras “privadas” de televisão deram um show na transmissão da posse de Barack Obama. Comentaristas embasbacados gastaram horas para endeusar a “democracia nos EUA”. Hoje, os principais jornalões deram total destaque para o ritual. O Globo utilizou quase toda a sua capa. “Obama prega igualdade para gays e imigrantes”, foi a sua manchete. Folha e Estadão repetiram a bajulação, num típico pensamento único imperial.
Bem diferente é a cobertura da mídia das posses dos presidentes latino-americanos, principalmente quando eles se opõem à política imperialista dos EUA na região e pregam a integração soberana do continente. No caso de Hugo Chávez, da Venezuela, ela nem sequer escondeu a torcida macabra pela sua morte. As posses de Cristina Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador), entre outros, também mereceram coberturas “jornalísticas” negativas, depreciativas e até preconceituosas.
O comportamento servil da mídia nativa lembra uma frase de Chico Buarque, em outubro de 2010, durante o encontro de intelectuais e artistas em apoio a então candidata Dilma Rousseff. Na ocasião, ele ironizou os que “falam fino com Washington e falam grosso com a Bolívia e o Paraguai”. A imprensa brasileira segue exatamente este padrão de subserviência. E olha que os EUA nem estão com esta bola toda na atualidade. O império decadente afunda na crise econômica e se atola nas guerras em várias partes do mundo.
A regressão social nos EUA é algo impressionante – mas os “calunistas” preferem bajular a posse de Barack Obama. O país é hoje um dos mais desiguais e injustos do planeta. Um em cada sete estadunidenses depende de assistência do governo federal para comer. São cerca de 46,5 milhões de pessoas incluídas no programa “Food Stamps” (cupons de comida). Outros milhões não contam com qualquer tipo de assistência pública à saúde; outros foram despejados de suas casas e hoje residem em trailers.
Na bajulada “democracia ianque”, enquanto milhões vegetam na miséria e não acreditam mais na balela da “terra das oportunidades”, uma minoria residual – o 1% criticado pelo movimento Ocupe Wall Street – continua esbanjando fortunas. Em 2010, apesar da brutal crise que vitimou o país, estes ricaços voltaram a acumular riquezas. A participação na renda dos 1,6 milhão do topo da pirâmide subiu de 18% para 19,8%. Mesmo assim, a mídia colonizada faz festa para a posse de Barack Obama.
Haja servilismo!

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...