terça-feira, agosto 06, 2019

Indicação política promove críticas na UFPA

Regina Feio retirou seu perfil do Facebook, após ser indicada para assumir cargo federal.

Por Diógenes Brandão

Pegou muito mal na comunidade acadêmica da UFPA, o fato da Professora Regina Feio ter tirado do ar seu perfil pessoal no Facebook e, logo em seguida, ainda na manhã de ontem, saberem da nomeação dela como a nova diretora-superintendente do Hospital Universitário Barros Barreto.

Aposentada como professora titular, a petista histórica foi vice-reitora do ex-reitor Alex Fiúza. Em 2009, Regina Feio disputou a reitoria da UFPA e foi derrotada por Carlos Maneschy.

Já em 2016, apoiou a chapa petista que concorreu à sucessão de Maneschy, atacando a candidatura de Emmanuel Tourinho, como sendo do PMDB, e ontem, o mesmo a nomeou como a nova superintendente do complexo hospitalar da UFPA, responsável pela gestão do Barros Barreto, após a exoneração do Dr. Paulo Amorim, conforme noticiou o portal AmazonLive.

Leia Também: Apesar das denúncias, Hospital Barros Barreto tem servidores comprometidos

Até bem pouco tempo atrás, em seu perfil do Facebook, a nova superintendente do Barros Barreto fazia ataques reiterados ao candidato e agora presidente Jair Bolsonaro.

"Seguindo o padrão camaleônico de Fiúza, Regina retirou o seu perfil do ar. Agora, depois de declarar apoio ao Emmanuel Tourinho, vai jurar fidelidade a Bolsonaro?", indaga a fonte do blog que enviou as informações que alimentam esta matéria.

O complexo hospitalar da UFPA é administrado por uma empresa pública (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH) e vem enfrentando enorme crise nos últimos 36 meses,  devido aos custos de pessoal terceirizado (cerca de 500), que vinham sendo custeados com recursos dos serviços prestados ao SUS pelos hospitais.

Esta situação fazia com que os hospitais não tivessem recursos para investimentos, daí a enorme crise financeira e orçamentária que assola esses hospitais.

Foram técnicos de nível superior do próprio hospital que tiveram a difícil missão de administrar estes hospitais em situação pré-falimentar.

A situação, entretanto, acabou de mudar: a EBSERH Nacional fez concurso público e assumiu o pagamento de cerca de 500 funcionários dos hospitais, que antes eram pagos com as verbas do SUS, a partir do trabalho diuturno dos hospitais.

Então, os hospitais da UFPA terão alta liquidez para investimentos, uma vez que todo o recurso arrecadado do SUS será investido nos próprios hospitais. Só o HUJBB- terá uma liquidez de 60 milhões anuais, conforme também noticiado pelo portal AmazonLive.

É neste novo cenário orçamentário que se delineia nos hospitais universitários que o Reitor exonerou o chefe do complexo hospitalar, o Dr. Paulo Amorim e nomeou a professora e dentista aposentada, Regina Feio, como nova superintendente do complexo hospitalar da UFPA.

O que chama a atenção é que existem vários médicos, da ativa, nos hospitais universitários da UFPA,  mas foi uma dentista aposentada a escolhida.

Outra coisa que causa estranheza é o fato de que a professora Regina Feio, é petista de carteirinha, e  dizem, reflete as novas alianças do magnífico Reitor Emanuel Tourinho, com setores majoritários do PT, visando construir pontes para seu futuro político próximo.

A comunidade interna aos hospitais, especialmente no Barros Barreto promete reagir a esta indicação política, que pode ter passado despercebida pelo general Oswaldo Ferreira, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pelas gestões do Hospitais Universitários Barros Barreto e Bettina Ferro.

O blog considera normal as pessoas expressarem suas opiniões e terem a liberdade de expressão garantida, mas estranha que alguém que faça duras críticas a um governo, retire suas publicações de suas redes sociais e vá compor esse mesmo governo que tanto combateu.

Seguem alguns prints do Facebook de Regina Feio, antes dela retirá-lo do ar:











segunda-feira, agosto 05, 2019

Partidos satélites, especulações e o jornalismo no Pará



Por Diógenes Brandão

O PMDB, que mudou de nome - adotando a sigla MDB depois dos inúmeros escândalos de corrupção, em que seus dirigentes e parlamentares sempre estiveram envolvidos diretamente e em grande número - tem no Pará diversos partidos que lhe servem como satélites. 

É o caso do PHS, dirigido por cerca de 09 anos, pelo ex-vereador e hoje deputado estadual Igor Normando, primo de Helder Barbalho, que antes de ser eleito governador, sucedeu o pai, Jader Barbalho e assumiu a presidência estadual do partido. Antes de ser esvaziado, pois não atingiu a cláusula de barreira, o PHS foi bastante usado em várias estratégias eleitorais e como linha auxiliar dos interesses da família barbalho, que no comando do MDB, dirigia o partido no Pará.

Temos também o exemplo de Mário Couto, que passou muitos anos no PSDB e tinha esposa e o filho no comando do PRTB, mas preferiu aceitar o convite e ingressar no PP, onde segundo ele, foi apunhalado pelos irmãos Beto e João Salame, quem acusou de terem fraudado a ata de homologação da sua chapa partidária, nas vésperas das eleições de 2018. 

A medida inviabilizou a candidatura de Mário Couto ao senado, em plena campanha, beneficiando os candidatos Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC), que acabaram eleitos ao Senado. 

Detalhe: Mário Couto liderava as pesquisas, em empate técnico com Jader Barbalho. O processo em que pede a anulação dos votos recebidos pelos dois concorrentes, tramita na Justiça Eleitoral em Brasília e um laudo da Polícia Federal provou que Mário Couto foi prejudicado pela fraude comprovada do documento (ata) apresentada pelos dirigentes do PP. 

Outro que age de forma semelhante é o deputado federal Delegado Eder Mauro (PSD) que colocou o filho, Hugo Rogério para presidir o PSL no Pará e de um mero desconhecido, até o começo deste ano, tornou-se o Secretário de Direitos Humanos no governo de Helder Barbalho. Logo ele, que tem o pai como membro da bancada da bala no Congresso.  

Como se vê, o imbróglio decorrente de uma especulação considerada como Fake News, sobre a saída de Celso Sabino do PSDB para o Solidariedade, pelo fato de ter seu chefe de gabinete na presidência do partido, não pode servir para confirmar nada, a não ser que esse tipo de relação política é comum no meio partidário e não significa que alguém tenha que sair de um partido, para ter influência em outros.   


Como se viu nos exemplos citados, ninguém precisou sair do seu partido para interferir em outro.  

Por que Celso Sabino sairia, como especulou-se em blogs e sites de notícias locais,  sem se darem ao trabalho de consultar o citado sobre essa possibilidade, como manda as regras do jornalismo?  

E se todos estes que possuem um pé lá e outro cá, em partidos distintos, resolverem sair nas vésperas do prazo para mudança de partido, seis meses antes das eleições municipais de 2020 para disputarem prefeituras pelo Pará? 

Será alguma surpresa? 

Afinal a lei não garante essa possibilidade?

O que o jornalismo paraense não pode adotar é a doutrina da especulação e do exercício ilegal da futurologia, sem antes fazer a devida consulta aos prováveis candidatos e players, pois isso abre espaços para inúmeras inferências e mentiras, que hoje correm soltas nas redes sociais, blogs e portais de notícias, muitos destes levados por interesses inconfessáveis, ou por alinhamento político com esse ou aquele grupo partidário,  atuam com a finalidade de confundir, ao invés de informar a sociedade, os leitores e eleitores.

Helder e Zenaldo: Os dois maiores influenciadores na disputa pela prefeitura de Belém

Prefeito e governador apontarão seus candidatos a prefeitura de Belém.

Por Diógenes Brandão


Desde que Maquiavel escreveu "O Príncipe", a política partidária é cheia de nuances e estratégias, que a maioria das pessoas não entende, mas seus jogadores tem plena consciência. 

A máxima que tem mais de 500 anos, "os fins justificam os meios", tem feito com que muitos atores políticos sentem-se à mesa com seus rivais e tracem planos como se fossem velhos aliados. 

Da mesma forma, muitas atrocidades já foram cometidas em guerras, disputas por territórios, negócios e diversas outras áreas da política ou não, que sofrem a influência deste pensamento que inaugurou a Ciência Política e o pensamento estratégico sobre a busca e a manutenção do poder, no mundo moderno.

A menos de um ano para o início do processo eleitoral e da disputa pelas prefeituras municipais, as pedras e jogadas já correm soltas no meio do tabuleiro político paraense. 

A busca pela sucessão na prefeitura de Belém, embora sem nomes confirmados, já tem dois grandes eleitores, que podem influenciar e ter seus apoios como determinantes: O governador Helder Barbalho e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.

O primeiro com a chave do cofre estadual nas mãos, mas cercado de deputados, prefeitos e aliados na espera do apoio prometido para poderem dar conta das disputas nos municípios paraenses, haja visto que o resultado destas eleições de 2020, refletem diretamente nas eleições para  o governo do Estado, em 2022, onde Helder esperar ser reeleito. Nada pode dar errado, em seu plano de hegemonia política para manter-se no poder.  

O segundo, com a chave do cofre municipal, milhares de servidores temporários, obras para inaugurar e ações que podem ajudar seu candidato à sucessão com muito mais efetividade que o governador, já que este não dispõe de tantos recursos como o prefeito e estará dividido e cobrado por outras centenas de candidatos, em suas disputas municipais pelo interior do Estado.

Resta saber se Zenaldo apoiará o nome indicado pelo PSDB. Os últimos informes coletados por este ansioso blogueiro, revelam que não. O prefeito já tem três pré-candidatos à sua sucessão

Isso se o ex-governador Simão Jatene resolver continuar na mutuca, só observando o jogo ser jogado, sem dele participar, mas para um interlocutor em comum, que esteve em conversa com ele, no mês Julho, para quem foi o único político paraense a disputar e vencer três eleições para o governo do Estado, a disputa política é uma 'cachaça' e dificilmente alguém a abandona se provocado for, tal como fizeram com ele, em 2010, quando já havia deixado de disputar sua reeleição a pedido do também ex-governador Almir Gabriel, que governou o Pará por 08 anos, (1995/2002) e veio a ser derrotado por Ana Júlia (PT), que governou por um mandato (2007/2010). Jatene venceu aquela eleição e a reeleição em 2014, disputando com o atual governador Helder Barbalho, derrotando-o.

domingo, agosto 04, 2019

Celso Sabino e Nilson Pinto desmentem Fake News


Por Diógenes Brandão

Após a notícia ter sido publicada em uma pequena nota de um jornal local, informando que o chefe de gabinete do deputado federal Celso Sabino (PSDB), Filipe Meireles assumiu a presidência Estadual do partido Solidariedade no Pará, blogs e sites de notícias, usaram a informação para afirmar uma série de suposições que foram negadas pelos citados.

Ávidos em trazer 'furos' jornalísticos, profissionais experientes e blogueiros em início de carreira sentem a necessidade de disputar o ineditismo das informações e muitas vezes acabam cometendo erros e criando especulações frágeis, que poderiam ser evitadas com uma rápida e fácil checagem com os citados pelas fontes das notícias, antes delas serem divulgadas.

Neste caso, há quem já tenha decretado a saída do tucano Celso Sabino, do PSDB para o Solidariedade - partido do ex-deputado Wladimir Costa - para disputar a prefeitura de Belém, alegando conflitos no ninho tucano. 

Procurados para darem suas versões sobre os fatos, como reza a boa prática do jornalismo, o novo presidente do Solidariedade no Pará, afirmou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, de que tudo não passa de uma grande Fake News. 

Já o presidente do PSDB no Pará, o deputado federal Nilson Pinto resumiu sua resposta à consulta do blog de forma objetiva: "Fake".

Por último, o deputado federal Celso Sabino fez questão de enviar um áudio com exclusividade ao blog, para desmentir sua saída do PSDB e agradeceu por ter sido procurado para dar sua versão sobre a notícia propagada, o que não foi feito antes por nenhum outro veículo de comunicação, como ele mesmo fez questão de revelar.

Ouça o que ele diz:




Carta ao Governador



Por Eneida Guimarães*

Governador Helder Barbalho, como cidadã e militante do movimento social desde os idos de 1980 no Estado do Pará, atualmente conselheira titular do Conselho Nacional dos Direitos Humanos onde represento a União Brasileira de Mulher e membro do Forum Estadual dos Direitos Humanos, assisti estarrecida o vídeo do desfile em comemoração aos 13 anos do Batalhão de Política Tática, unidade de elite do Pará, cujo comando maior é o Governador.

A demonstração determinada ao forte barulho das botinas no chão ao rítmo da marcha do pelotão de homens uniformizados e em compasso aos gritos: "Arranca a cabeça e deixa pendurada/É a Rotam patrulhando a noite inteira/pena de morte à moda brasileira". 

A cena enaltece a liquidação de vidas de forma assassina decepando cabeças. Inaceitável numa ação profissional de combate ao crime. 

Fato ocorrido em sua presença na última quarta-feira, 31 passado. Ao que respeitosamente indago: 

Queriam lhe passar uma "boa impressão"? Conseguiram lhe impressionar?  A atitude silenciosa do Governador diante da gravidade do ato deplorável é bastante preocupante. Passa certa conivência, pois há um antigo ditado que: "quem cala consente". 

Isso se torna perigoso no contexto de uma onda obscurantista no país, onde o próprio chefe da Nação incita o ódio e incentiva a violência. Onde há governadores, que a bordo do helicóptero da Policia Militar do seu estado acompanha as rajadas disparadas do alto tendo como alvo áreas da periferia. Onde esse país vai parar se a violência é banalizada pelas próprias autoridades escolhidas pelo voto para manter a governabilidade, fazer uma gestão onde, no mínimo se valoriza a vida?  
Não se pode permitir que passe a versão de que a autoridade maior do Governo aceite ou reforce atos desumanos também aqui no Pará.

Estado que já se demonstra tão violento pelo próprio histórico de mortes nos campos e nas cidades em períodos seguidos, além do recente extermínio de jovens, negros, mulheres e trabalhadores pobres. 

A ocasião das chacinas ocorridas em Belém, solicitamos em nome da representação do Conselho Nacional dos Direitos Humanos uma agenda com V. Sa.juntamente com as entidades do Forum Estadual dos Direitos Humanos onde nos reunimos para refletirmos sobre a defesa e promoção dos direitos humano no Pará.  

Após um mês da citada solicitação recebemos resposta da sua assessoria informando sobre os avanços na investigação daqueles fatos e nos repassando para fazermos o contato com os secretários. A demora em responder foi tanta que não nos sentimos á vontade, embora ainda preocupados com a política pública de segurança com a valorização da vida, e nos colocamos  abertos ao diálogo com o próprio Governador. 

A continuar nessa linha de reforçar a desumanização torna-se preocupante a implantação do chamado Programa Territórios pela Paz. Arrancando cabeças, impondo pena de morte a brasileira - modelo que incentiva a violencia e aumenta a letalidade entre os/as filhos/as da pobreza, jamais se concretizará em Belém e outros municípios essa ideia de TerPaz no Pará. 

*Eneida Guimarães é conselheira titular do Conselho Nacional dos Direitos Humanos e mãe de Jorge Panzera, presidente da IOEPA - Imprensa Oficial do Estado do Pará e presidente estadual do PCdoB.

O que ele disse



sábado, agosto 03, 2019

Governo detona Palmeiras do canteiro da BR e quem antes gritava, se cala

A derrubada das Palmeiras na BR 316 é feita pelo governo do Estado, sem incomodar quem antes berrava pela derrubada das Acácias na Augusto Montenegro.

Por Diógenes Brandão


Em Julho de 2017, o jornal Diário do Pará e o DOL do qual o governador Helder Barbalho é sócio, alardeou a "detonação" das árvores que existiam na Augusto Montenegro, durante as obras do BRT Belém.


Leia abaixo um trecho da matéria, ou caso queira clique aqui e leia por completo:



Ao longo da avenida Augusto Montenegro, em Belém, os espaços que antes eram ocupados por canteiros arborizados hoje dão lugar ao concreto. Isso por causa da execução das obras do sistema BRT (Bus Rapid Transit).   

Gradativamente, as áreas que ainda abrigam os vegetais vão desaparecendo ao longo daquela avenida. Recentemente, o corte das árvores feito pela Prefeitura de Belém, iniciado a partir da entrada do conjunto Satélite, chamou atenção e revoltou a população.   

Quem mora ou precisa trafegar diariamente pela via tem de encarar o calor excessivo, já que o excesso de asfalto e áreas descampadas ocasionam a elevação da sensação térmica, principalmente para quem atravessa a via de ônibus. Com isso, a população questiona se de fato a sustentabilidade foi levada em consideração na elaboração do projeto. 

Assinada pela jornalista Pryscila Soares, funcionária do Diário do Pará, a matéria jornalística bem que poderia ser feita novamente, agora no canteiro da BR 316, onde o governo do Estado realiza as obras do BRT Metropolitana e por isso vem detonando as palmeiras que embelezavam o local.

Segundo moradores de Ananindeua, as belas palmeiras cortadas foram plantadas na primeira gestão do prefeito Manoel Pioneiro, portanto, há mais de 20 anos e nem nenhuma manifestação do Ministério Público e órgãos de fiscalização ambiental, pelo menos umas 20 árvores já estão no chão, no perímetro que fica em frente à Prefeitura de Ananindeua. 

Tudo isso ocorre sob o olhar silencioso da maioria dos jornalistas, blogueiros e demais veículos de imprensa no Pará. Postura bem diferente do que aconteceu quando a prefeitura de Belém cortou os pés de Acácia que ficavam no canteiro central da Augusto Montenegro, para a construção a pista do BRT.

Teve até deputado se manifestando e ingressando no MP para questionar a derrubadas das árvores. Hoje, o mesmo não falou absolutamente nada sobre as palmeiras. 

Será que só a derrubada da espécie Acácia incomoda os políticos aliados do atual governador?

Leia abaixo um trecho da matéria do fervoroso deputado da esquerda paraense, ou se preferir, clique aqui e leia na íntegra.



O deputado Federal Edmilson Rodrigues (Psol/PA) entrou com representação junto ao Ministério Público do Estado, na última quinta-feira, 19, para que seja verificado o extenso impacto ambiental que as obras do BRT causarão na rodovia Augusto Montenegro. A retirada de 800 árvores existentes no percurso do projeto vem sendo denunciada pelos movimentos sociais na internet e na imprensa, sem que a Prefeitura de Belém preste qualquer esclarecimento público sobre o assunto.

Veja outras fotos da derrubada das Palmeiras da BR 316, que hoje já não comove e nem mobiliza os que se aliaram aos opositores de outrora, hoje no governo, com seus cargos distribuídos até entre partidos de esquerda.





sexta-feira, agosto 02, 2019

Apologia à tortura e pena de morte por tropa da PM paraense é destaque na mídia nacional



Por Diógenes Brandão

No dia em que o país assistia o maior massacre já ocorrido neste século, no sistema prisional brasileiro, em um evento da Polícia Militar paraense Pl, os policiais da ROTAM fizeram apologia à tortura e à pena de morte, com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho.

Replicada pelo portal AmazonLive, a notícia ganhou repercussão nacional através do site Antagonista, um dos mais acessados no país e depois pelo jornal Folha de São Paulo, o veículo de imprensa mais acessado.


Ao lançar o programa "Territórios pela Paz", há quase dois meses atrás, Helder Barbalho disse que o combate à violência devem reunir ações sociais, garantindo a proteção social, os Direitos Humanos e a ação policial.

Procurado por jornalistas da Folha, Helder Barbalho se negou a comentar ou prestar esclarecimentos sobre o comportamento da tropa da Polícia Militar, que hoje está sob seu comando e segundo estudos da FVG é uma das que mais mata e morre no Brasil.

quinta-feira, agosto 01, 2019

Massacre de Altamira: "Isso não poderia ter acontecido", diz Dom Erwin


“Nossa região é notícia negativa mais uma vez, essa carnificina não poderia ter acontecido, nós não poderíamos ter permitido que a violência, esse descontrole chegasse a esse ponto, eu estou arrasado, as famílias estão destruídas, nossa cidade, nossa região, isso não poderia ter acontecido, até quando?”.


Dom Erwin Krautler, bispo emérito do Xingu, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em frente ao prédio do IML, em Altamira, onde diversas famílias enlutadas sofriam pela situação dos corpos dos detentos mortos no presídio, após o massacre ocorrido na última segunda-feira, 29.

Um dos símbolos na defesa dos direitos humanos na região do Xingu, Dom Erwin confortou as famílias, e criticou a falta de segurança dentro e fora dos presídios em todo o estado. 

A critica do bispo, ecoa pelo mundo e mancha ainda mais o nome do Brasil e do Pará no exterior, onde somos vistos como um povo governado por políticos sem capacidade e interesse de resolver os graves problemas sociais e que tentam usar a força policial para conter o efeito de tantas mazelas.

PM usa até espada para agredir e torturar jovens

PM age com truculência, em revista a jovens em um bairro periférico. 


Por Diógenes Brandão

Que a polícia paraense é uma das mais violentas do Brasil, isso não é novidade. Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que o aumento da violência por parte da polícia, aumenta o número de assassinato de policiais no país. 

Segundo os números apontados pelo estudo divulgado no início deste ano, o Pará está em 4º lugar entre os Estados com mais civis mortos pela polícia e o 3º Estado com mais policiais mortos por criminosos.

Diante desta realidade, um vídeo divulgado pelo portal de notícias AmazonLive mostra a abordagem de policiais da cavalaria da PM torturando 10 jovens, com diversos tipos de agressões, inclusive com o uso de uma espada. 

A matéria ainda destaca: "As cenas foram gravadas do alto de uma residência e mostram policiais, provavelmente do Agrupamento de Cavalaria da Polícia Militar do Estado do Pará atuando de forma ilegal e arbitrária, com atos de tortura e agressão gratuita contra jovens em revista.  

Os policiais agem com brutalidade em um procedimento que deveria apenas servir para garantir a ordem e a verificação de quaisquer ilegalidade, mas dão tapas, socos, pontapés, empurrões e até viram um dos jovens de ponta-cabeça. Todos recebem golpes de cassetete, inclusive garotas".

Leia e assista o vídeo aqui.



quarta-feira, julho 31, 2019

Massacre em Altamira: Cabeça cortada na SUSIPE, após mais 4 mortes



Por Diógenes Brandão

A notícia de que mais 4 detentos foram assassinados dentro de um caminhão-cela em Marabá, quando estariam sendo transferidos para Belém, ganhou a imprensa nacional e acabou na exoneração do nº 2 da SUSIPE. Comandada pelo advogado e ex-presidente da OAB-Pa, Jarbas Vasconcelos não seria exonerado por Helder Barbalho do cargo de Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, afinal de contas o governador contou com ajuda, dizem que inclusive financeira, do milionário amigo e aliado político, que concorreu ao senado em 2018, com um gasto elevado em sua campanha eleitoral, patrocinada praticamente só por ele.

Embora a portaria de exoneração diga que foi a pedido do exonerado, fontes ligadas ao Sistema de Segurança do Estado disseram ao blog AS FALAS DA PÓLIS, que o Coronel Matos deixou o cargo por exigência do governador e foi comunicado dessa decisão por Jarbas Vasconcelos. Em seu lugar assume o coronel Arthur, marido da Capitã Vanessa, jornalista que hoje  que é filiada ao MDB e disputou o cargo de Deputada Estadual no Pará em 2018, quando obteve 2.751 votos.    

Vanessa já foi vereadora de Belém e após o pífio resultado nas urnas em 2018, foi nomeada para comandar a TV Cultura. Vanessa foi denunciada na Câmara Municipal de Belém por utilizar uma empregada doméstica – sem o conhecimento da sua vítima - dona Maria do Carmo Oliveira Viégas, como laranja para embolsar dinheiro público.

"Maria do Carmo Oliveira Viegas apresentou reclamação trabalhista contra Vanessa Vasconcelos e seu marido Arthur Moraes, pleiteando indenização por danos morais, no valor de R$ 465.000,00 e danos materiais, referentes aos valores recebidos pelo empregador em nome da reclamante, acrescido do valor de um salário mínimo até a reclamante completar 65 anos de idade", informou o blog do Zahlouth 

"A empregada doméstica era lotada como secretária legislativa no gabinete da vereadora Vanessa Vasconcelos, que era então sua patroa. O último salário da doméstica como secretária legislativa foi R$ 4 mil, dinheiro do qual dona Maria do Carmo não via a cor, limitando-se a receber um salário mínimo, como empregada de Vanessa e do marido da vereadora, coronel da PM Arthur Rodrigues de Moraes, que hoje foi nomeado para ser o novo Diretor-Penitenciário do Pará", escreveu o jornalista Augusto Barata, em seu blog.

Houve prevaricação de Helder Barbalho e Jarbas Vasconcelos no Massacre de Altamira?

O governador Helder Barbalho e o  Jarbas Vasconcelos são aliados políticos e os principais responsáveis sobre o que acontece dentro das penitenciárias do Pará. Nesta segunda, 29, 58 custodiados foram mortos sob a tutela do Estado.

Por Diógenes Brandão

A informação de que um confronto entre facções que rivalizam pelo controle de áreas para o narcotráfico estava prestes a acontecer, deveria ter feito o governo do Estado reagir de forma preventiva e assim ter evitado o massacre de Altamira, que teve mais um corpo descoberto na noite desta terça-feira, 30, elevando para 58 o número de detentos mortos, alguns por asfixia, após um incêndio provocado dentro de uma cela e outros degolados, dentro do Centro de Recuperação Regional de Altamira, o qual deveria mudar de nome, pois recuperação é a única coisa que não acontece ali dentro.

Após o maior massacre já ocorrido na história do Pará e um dos maiores do Brasil, o governo decidiu tomar a atitude tardia de transferir 46 detentos de Altamira para outras outras prisões, sendo que 10 vão para penitenciárias federais em outros Estados e seis serão separados em unidades prisionais da Região Metropolitana, finalizando com a distribuição dos outros 30 presos para as demais penitenciarias no interior do Pará.


A medida revela a negligência do governador do Estado, diante do quadro que já vinha sendo alertado, inclusive por seus assessores, como já foi revelado pela matéria do jornal Folha de São Paulo, que entrevistou o Secretário Adjunto de Inteligência e Análise Criminal do Pará, delegado Carlos André Costa, que previu uma ação criminosa, mas Jarbas Vasconcelos, Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários o Pará disse que nenhum relatório de inteligência indicava que um ataque de grandes proporções estava próximo de acontecer em Altamira. 


Outra coisa que também percebe-se falhando é a escolha estratégica do governo na transferência de 30 líderes de facções criminosas do presídio de Americano para outras penitenciárias federais, em Junho. Ora, se fosse mais competente em sua função de governador, Helder Barbalho saberia que um conflito iminente estava prestes a acontecer em Altamira e nada foi feito para evitar. 

Esse ano já vimos que nas casas penais do Estado entra de tudo: De facas e demais objetos cortantes, a celulares, drogas e até armas de fogo. Ou seja, os milhões de reais gastos mensalmente com equipamentos, salários de policiais e agentes prisionais, com treinamento e monitoramento falham. 

Cabe ao Ministério Público investigar se houve prevaricação de agentes públicos, neste caso que ganhou notabilidade nacional e tem tudo para ganhar os noticiários internacionais nos próximos dias. Ou seja, alguém precisa responder por esse crime, além dos próprios encarcerados, ou no Pará não somos mais regidos por leis e deixamos de ter um Estado democrático de direito? 

Não é a toa que Conselho Penitenciário do Pará lamentou o ocorrido em Altamira e emitiu Nota de Repúdio pela falta de diálogo do governo Helder Barbalho. Leia aqui.


terça-feira, julho 30, 2019

Intervenção federal no Pará revela incapacidade de Helder Barbalho

Governador Helder Barbalho não dá conta de resolver os problemas da Segurança Pública do Pará e apela novamente por ajuda do governo federal.

Por Diógenes Brandão

Eleito governador com apenas 39 anos e o suporte de uma megaestrutura financeira, partidária e comunicacional, em 06 meses Helder Barbalho bem que tenta provar o contrário, mas os fatos revelam que ele não possui competência, maturidade e a experiência necessárias para enfrentar a realidade de um Estado complexo e cheio de problemas sociais históricos, como a violência, que ele vive dizendo estar reduzindo, mas o que vemos é uma série de eventos inéditos, que surpreendem pela falta de preparo do governo em evitar que eles aconteçam, como a chacina do Guamá e agora o massacre de Altamira, os maiores casos com assassinatos em massa, em todo o país este ano.

Leia também: Contradições no governo revelam omissão para evitar a maior chacina do Pará

Mal a Força Nacional de Segurança deixou o Pará, após ser solicitada e ter passado dois meses ajudando no policiamento da região metropolitana e mais um novo pedido de ajuda foi feito ao Ministro da Segurança através de ofício, onde Helder Barbalho solicitou o imediato envio de uma tropa de Força-tarefa de Intervenção Penitenciária com, no mínimo, 40 homens. Sérgio Moro atendeu a demanda e disse que vai ajudar, enviando a tropa por 30 dias.

Anteontem, 57 detentos foram executados no presídio de Altamira, sendo que 16 foram decapitados. 

"Trata-se do maior massacre numa penitenciária desde 1992, quando 111 pessoas morreram no Carandiru", noticiou O Globo.

Contradições no governo revelam omissão para evitar a maior chacina do Pará

Foto divulgada pelo jornal Folha de São Paulo mostra as cabeças de presidiários decapitados na chacina de Altamira.

Por Diógenes Brandão

O alto comando da segurança pública do Pará está batendo cabeça. 

Afinal, com quem está a verdade?   

Depois do Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos, afirmar que nenhum Relatório de Inteligência indicava que um ataque de grandes proporções estava próximo de Altamira, a Folha de São Paulo divulgou que, segundo o Secretário Adjunto de Inteligência e Análise Criminal do Pará, delegado Carlos André Costa, a alta cúpula da segurança paraense ja monitorava as ações do Comando Vermelho (CV) e sabia que o grupo estava disposto a investir sobre as ações do PCC.  

Ou seja, o Secretário Adjunto de Inteligência do Pará desmentiu o Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários e, pior, expôs a negligência do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, em adotar as providências necessárias para que a matança não ocorresse. 


segunda-feira, julho 29, 2019

A maior chacina do Pará, a falha e a farra do governador Helder Barbalho



Por Diógenes Brandão

Enquanto no presídio de Altamira ocorria uma chacina que resultou em 57 mortos, com atos de selvageria, sendo que 16 tiveram  suas cabeças cortadas, o governador Helder Barbalho curtia o final de semana, participando de festas luxuosas em Salinas. 

A chacina foi ordenada pelo Comando Classe A (CCA), contra supostos membros do Comando Vermelho (CV), mas como alguém pode afirmar, com certeza, que só membros desta organização criminosa foram assassinados no presídio de Altamira? 

Hoje, o governo do Estado pediu e o governo federal, através do ministro Sérgio Moro, autorizou a transferência de 10 líderes de facções criminosas, sendo que em Junho já haviam sido transferidos 30 deste tipo de presos da penitenciária de Americano para presídios federais.

O planejamento e monitoramento do governo falhou?

Superlotado e sem as mínimas condições de recuperação ou reintegração social dos seus detentos, sendo que apenas 33 agentes prisionais são responsáveis por 343 presos, o Centro de Recuperação de Altamira é uma das estruturas falidas do Estado do Pará. 

Segundo informações do CNJ, falta quase tudo no presídio de Almira: De enfermarias a bloqueadores de celular.

Se fosse antes de assumir o poder, Helder e sua família ligada à política,  estariam com seu jornal, rádios e tv exigindo uma intervenção federal no Pará, mas agora dá um jeitinho de evitar que a população veja o governo como responsável pela falta de planejamento e prevenção da violência, que mata e assusta a população.

sexta-feira, julho 26, 2019

Exclusiva: Coronel Neil não deixará o INCRA



Por Diógenes Brandão

Causou furor nas redes sociais, a portaria que tornou sem efeito a portaria de nomeação do ex-deputado estadual Coronel Neil (PSD) como Superintendente Regional do INCRA no Pará.


No entanto, a medida burocrática só antecipou a portaria com a nova nomeação de Neil com data retroativa, que sairá na próxima segunda-feira.

Logo, Neil continua como Superintendente Regional do Incra no Pará.

quinta-feira, julho 25, 2019

A ira de Bolsonaro contra Miriam Leitão e a joboia que a Globo criou




Por Leandro Fortes*, sob o título Jiboias e outros monstros

Uma das coisas mais deprimentes que eu já vi Jair Bolsonaro fazer – e, olha, não é fácil fazer essa seleção – foi uma humilhação cruel e covarde contra o jornalista Matheus Leitão. Em um vídeo que circula, até hoje, pelo YouTube, Bolsonaro se regozija de ter usado uma entrevista solicitada por Matheus, filho da jornalista Miriam Leitão, para montar uma arapuca típica de milicianos.

Matheus, repórter de qualidade reconhecida e com passagem por diversos veículos de comunicação do País, estava em plena apuração do livro “Em nome dos pais”, onde conta a trajetória de Miriam e do pai, o também jornalista Marcelo Netto, quando ambos eram militantes do PCdoB, durante a ditadura militar. O casal foi preso e torturado, em 1972, no Espírito Santo. À época, Míriam estava grávida de Vladimir, o primeiro filho do casal.

Não li o livro, mas quem leu me deu referências de uma obra sensível, bem apurada e bem escrita.

Matheus foi ao gabinete do então deputado Jair Bolsonaro para ouvir, de viva voz, uma declaração anterior do empedernido nazista da Barra da Tijuca sobre a terrível tortura sofrida por Míriam Leitão. Grávida, foi colocada em uma cela junto a uma jiboia, cobra que mata suas presas por estrangulamento. Bozo, defensor da tortura e de torturadores, costumava – e ainda costuma – dizer que, no caso, teve pena da cobra.


Em um ato de coragem, Matheus foi à alcova de Bolsonaro ouvir, de viva voz, essa aberração. O então deputado aproveitou-se da ocasião não apenas reiterar sua opinião de psicopata, mas também para gravar Matheus e humilhá-lo nas redes. Um horror, enfim.

Assista o vídeo:


Vem o golpe de 2016. Míriam Leitão, depois de uma década agourando os governos do PT, não disfarça sua satisfação com o impeachment de Dilma e a traição de Michel Temer. Retoma, com mais vigor, o ativismo liberal em busca do sonho perdido de eleger, novamente, um tucano para a Presidência da República.

Sérgio Moro, juiz da Lava Jato, vira um herói do Grupo Globo. Homenageado com o prêmio “Faz a diferença”, passou a ser a alegria diária de Míriam e dos sedosos jornalistas da Globo News, do Jornal Nacional, da CBN e de O Globo.

Para completar, Vladimir Netto, o primogênito de Míriam, repórter da Globo, escreve um livro sobre a Lava Jato, na verdade, o evangelho segundo Moro, elevado, então, a herói, guru e tutor moral particular da família Leitão. Nada poderia dar errado.

Mas o antipetismo de Míriam e companhia não trouxe os tucanos de volta. Pelo contrário, tirou o monstro adorador de jiboias do pântano e o colocou no Palácio do Planalto. E Sergio Moro, o adorável biografado da família, virou ministro da Justiça da mesma besta fera que humilhou, covardemente, Matheus Leitão.

Ou seja, foi servir ao boçal que teve pena da cobra que poderia ter matado seu biógrafo, estrangulado, ainda na barriga da mãe.

Alguém viu a família Leitão bater em Moro por causa disso? Não, pelo contrário: até semana passada, a esposa do primogênito era assessora de imprensa do ex-juiz. Trabalhava para o governo do amigo da cobra que poderia ter matado seu futuro marido, antes de ele nascer.

Então, não me venham pedir solidariedade a Míriam Leitão por ela ter sido proibida de participar de um evento literário a pedido dos fascistas que elegeram Bolsonaro e adoram Moro como a um deus pagão.

Ela não é vítima, mas parte desse processo.

*Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor brasileiro. Formado pela Universidade Federal da Bahia, foi repórter, em Salvador, da Tribuna da Bahia, Jornal da Bahia e TV Itapoan. Em Brasília, atuou no Correio Braziliense e nas sucursais de O Estado de S.Paulo, Zero Hora, Jornal do Brasil, O Globo, revista Época, TV Globo e CartaCapital.

terça-feira, julho 23, 2019

Ministro da educação é vaiado em Alter do Chão-PA


Abraham Weintraub, Ministro da educação, estava com a família em um restaurante em Alter do chão, PA, quando um grupo de jovens ativistas do Engajamundo entregou a ele um prato de Kafta, satirizando a gafe do ministro ao confundir o alimento árabe com Franz Kafka, escritor alemão.

O ministro contestou a manifestação lúdica, pegou o microfone dos músicos da rua e começou a incitar a discussão e falar mal do esquerdismo, sem ser interrogado sobre o assunto, mesmo após os jovens ativistas deixarem o local.



Durante a fala de Weintraub relacionando com assuntos desconexos contra uma esquerda fantasmagórica, uma bacharel em direito e um acadêmico indígena tentaram debater assuntos sobre o governo e os cortes dos 30% da educação pública.  

Ao final, as pessoas vaiaram o vexame que o político causou, subindo em uma cadeira de plástico e usando a própria filha para se vitimar e se esconder, Weintraub foi embora ao som dos gritos e vaias de turistas presentes e da população local que estava na praça. 

Texto: Israel Campos 
Foto: Raquel Rose
Imagens: Daniel Gutierrez


Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...