terça-feira, janeiro 14, 2020

Militante petista é agredida por Secretário da Comissão de Direitos Humanos da ALEPA

Militante petista foi agredida pelo secretário da Comissão de Direitos Humanos da ALEPA,  a qual é presidida pelo deputado Carlos Bordalo (PT). 

Por Diógenes Brandão

No momento em que os paraenses souberam da prisão de dois (2) maníacos acusados de  terem participação no estupro de cinco (5) jovens em Marituba, município da região metropolitana de Belém, sendo que uma foi morta e outra se encontra internada em estado grave no Hospital Metropolitano, mais um caso de violência contra a mulher é denunciado pelas redes sociais. 

Trata-se de uma violência que maltrata e fere a alma, a dignidade e é considerada crime, assim como as agressões físicas. A agressão verbal também é crime e pode acabar na prisão do agressor. 

Segundo o blog apurou, um membro do Partido dos Trabalhadores (PT) - que já foi secretário municipal do então prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, tentou ser vereador do município e hoje encontra-se lotado como secretário da Comissão de Direitos Humanos da ALEPA - foi o autor de mensagens que ofenderam a honra e a dignidade de uma companheira de partido, que critica a aliança do PT com o MDB e os acordos que a atual direção estadual petista vem fechando com partidos e candidatos da direita paraense, além de relações nada republicanas com setores do governo, acusados de participação em esquemas de desvio de verbas, como a que resultaram o indiciamento do vice-governador do estado, Lúcio Vale, acusado de liderar um esquema criminoso que roubou recursos da educação básica, sobretudo da merenda escolar, de escolas em 10 municípios paraenses.

As críticas da militante e de seu grupo interno, teriam levado o petista a usar um aplicativo de mensagem para agredir com acusações de baixo nível, uma companheira do partido, a socióloga Karol Cavalcante, que desde a adolescência cumpre papel de dirigente partidária e hoje, como membro do Diretório Nacional e tendo recentemente terminado o mestrado em Ciência Política pela UFPA, atua também como facilitadora da Fundação Perseu Abramo, que entre outras atividades é responsável por cursos de formação política e de pós-graduação para filiados e simpatizantes do PT.

No segundo semestre do Ano passado, Karol Cavalcante disputou as eleições para a presidência estadual do PT-PA, nas quais o deputado federal Beto Faro foi o vitorioso. O agressor de Karol é ligado ao grupo interno de Beto Faro e dos deputados estaduais Dilvanda Faro e Carlos Bordalo, que preside a Comissão de Direitos Humanos na ALEPA e que inclusive está sendo processado por uma ex-companheira, assunto que trataremos em outra publicação.

Veja o relato da jovem militante, que mesmo diante de uma grave agressão à sua honra, mantém o otimismo e a força para continuar lutando pelos seus ideais e contra o machismo, o sexismo e a misoginia presente na sociedade e nos partidos, inclusive naqueles que dizem ser contra os preconceitos, discriminações e a violência contra as mulheres.



"A violência verbal é um comportamento agressivo, caracterizado por palavras danosas, que têm a intenção de ridicularizar, humilhar, manipular e/ou ameaçar. Assim como acontece com a violência física, este tipo de agressão afeta significativamente a vítima, causando danos psicológicos brutais e irreparáveis. A violência verbal anda lado a lado com a violência psicológica, já que a segunda é uma consequência da primeira", revela a matéria do IBC - Instituto Brasileiro de Coaching. 

Leia mais.


Desaba o puxadinho milionário do Theatro da Paz

Obra iniciou em Abril de 2019, com dispensa de licitação no valor de 1 milhão de reais, com prazo de entrega para Julho de 2019, levou mais 300 mil e prazo estendido para o fim de janeiro de 2020. Com o forro vindo ao chão, não se sabe mais quando o Theatro da Paz será reaberto ao público e nem quanto sua reforma custará aos nossos cofres.


Por Diógenes Brandão

A GM Engenharia e Empreendimentos vem sendo a empresa que tem tido a sorte de ganhar obras de reformas que estranhamente tem recebido a dispensa de licitação por parte do governo do estado, sobretudo com a SECULT, pasta do governo Helder Barbalho, comandada por Ursula Vidal, pré-candidata a prefeita de Belém.

Uma das obras sem licitação causou muita polêmica no fim do ano passado, quando um puxadinho foi construído na "Casa das Onze Janelas".

A obra foi considerada negativa para a estética do patrimônio cultural da cidade, já que uma estrutura de ferro e vidro foi aclopada na área externa do prédio, que consumiu mais de 2 milhões de reais.

Agora vem o puxadinho do Theatro da Paz.

A mesma empresa teve novamente a sorte de ganhar a dispensa de licitação para reforma do maior patrimônio cultural tombado no Pará, símbolo de um período áureo do ciclo da Belle Époque, quando a força do dinheiro da seringa, matéria-prima da borracha, que trouxe muito lucro ao Pará, enquanto éramos o único produtor da espécie nativa da Amazônia.

Notem que para o reparo de infiltração no telhado do Theatro da Paz, a obra da SECULT foi orçada em quase 1 milhão de reais, estranhamente com dispensa de licitação, tendo como empresa contratada a sortuda GM Engenharia e Empreendimentos LTDA, com sede em uma passagem no bairro do Umarizal, em Belém. O anúncio da dispensa de licitação se deu em Abril de 2019.


Um dia depois, obrigada pela lei da transparência, a SECULT publicou o contrato da empresa, alegando "consulta emergencial de preços, juntamente com outras duas empresas".

Ou seja, o contrato omite os nomes das empresas que disse que fariam parte integrante do contrato.

O início das obras estava previsto para 03/04/2019, com término em 31/07/2019. Ou seja, em menos de 3 meses, o telhado do Teatro da Paz estaria novinho em folha.

Mas não foi isso que aconteceu.



Cinco meses depois do início da obra que duraria menos de três meses para ficar pronta, a SECULT publicou um aditivo ao contrato, elevando para mais quatro meses, a execução da obra, totalizando nove meses para ser concluída. 



Não satisfeita, a SECULT publicou novo aditivo ao projeto orçamentário que custou quase um milhão, elevando para mais R$304.211,77 reais, o custo da obra, alegando a necessidade de pintura e outros ajustes que não foram identificados no primeiro projeto de execução da obra, o qual já estava concluído e pago.

A obra que seria entregue no fim de Julho de 2019, pelo valor de R$949.674,15 reais, pulou para R$1.253.885,92 reais, vindo a se estender até o fim de Janeiro de 2020.




Como se não bastasse toda esse puxa-estica com o dinheiro público, no domingo, 12, uma parte do forro do Theatro da Paz caiu, causando um enorme susto nos funcionários da empresa que ganhou a obra sem licitação.












sexta-feira, janeiro 10, 2020

Helder nega, mas é investigado por pedir e receber doações legais e ilegais em 2014

Helder Barbalho (MDB) e Paulo Rocha (PT), foram candidatos a governador e senador, respectivamente, nas eleições de 2014,  quando estiveram juntos com João Salame, ex-prefeito de Marabá e o ex-senador Luiz Otávio Campos (MDB), em SP, para pedir 30 milhões de reais, via doação ilegal, afirmaram os delatores da Odebrecht, no âmbito das investigações de uma das etapas da operação Lava Jato. 

Por Zé Carlos Lima

A noticia e as explicações do governador Helder Barbalho postada no Twitter ontem. 



Destaco duas frases centrais da nota do Governador: "afirmo que não sou alvo da ação" e "as doações oriundas da empresa Odebrecht foram integralmente declaradas ao TRE".

Realmente o Governador não foi alvo da ação, pois a Juíza não aceitou o pedido de busca e apreensão em sua residência, mas o Governador está no processo e é um dos investigados.

As doações, segundo o delator, foram feitas de duas formas, as legais, estas prestadas contas ao TRE e uma doação de R$ 1,5 milhão através de caixa dois, pois é justamente isso que o processo investiga.

Devemos aguardar o fim das investigações para ter um conclusão sobre o caso. 

Enquanto isso, o Pará sofrerá graves prejuízos, uma vez que as empresas sérias e com compliance evitarão, com certeza, negociar com o nosso Estado.

Veja a reportagem da Tv Liberal, com o vídeo em que executivos da Odebrecht confirmam as denúncias de recebimento de dinheiro via Caixa 2, o que confirma o crime eleitoral na campanha de 2014.





sexta-feira, janeiro 03, 2020

Helder mente ao dizer que foi escolhido por toda a população paraense



Por Diógenes Brandão

O blog reinicia suas atividades trazendo um vídeo para avaliação dos nossos leitores e demais internautas, que muitas vezes são levados ao erro ou à manipulação, sobretudo com números e talvez passem batidos em falsas informações divulgadas pela classe política.

O vídeo em questão é o mais recente publicado nas redes sociais do governador Helder Barbalho, nesta quinta-feira, 2, e mescla imagens de algumas regiões do Pará, com um trecho do discurso feito por ele, na manhã da última segunda-feira, 30, quando ele esteve na entrega da revitalização do Memorial da Cabanagem, em Belém, antes de viajar - já que está de licença por duas semanas, pois deixou o cargo na mão do vice para curtir as férias em algum país, onde poucos mortais tem o privilégio de pisar, diga-se de passagem. 

Sendo o governante de um estado que atualmente é o 5º com mais pobres no país, com quase 3 milhões e 800 mil paraenses vivendo abaixo da linha da pobreza, cuja renda por pessoa é inferior a 5,5 dólares, Helder Barbalho sabe que todo esse contingente de miseráveis corresponde a 44,3% da população paraense, mas quem disse que estaria sempre presente, resolveu tirar férias no exterior.

No discurso, sobre a cripta onde estavam os restos mortais de líderes da cabanagem, Helder teve a petulância de afirmar: "Nós fomos escolhidos para servir a esse estado. E seguramente ser escolhido por 8 milhões e meio de pessoas, que entregam a nós o futuro da coletividade dessa região e desse estado deve ser motivo de orgulho para todos nós.."

Assista:


Ao ouvir tal afirmação, conclui que ou a assessoria de Helder Barbalho tem falhado na tarefa de mantê-lo em sintonia com a realidade, ou ele anda enganando a si e a todos que tem acesso aos vídeos e demais conteúdos que são divulgados em suas redes sociais. 

Não posso concluir outra coisa que não seja isso, pois dizer que foi escolhido por 8 milhões e meio de paraenses beira a insanidade ou sofre da mitomania, que é a doença da mentira compulsiva, já que apenas 3.731.364 (três milhões, setecentos e trinta e um mil e trezentos e sessenta e quatro) eleitores tiveram seus votos válidos nas eleições de 2018, quando ele foi eleito e destes, exatos 2.068.319 (dois milhões e sessenta e oito mil e trezentos e dezenove) eleitores votaram nele. Os demais 1.663.045 (um milhão, seiscentos e sessenta e três mil e quarenta e cinco votos foram para o seu adversário, Márcio Miranda, sendo que 81.232 eleitores votaram em branco e 404.458 eleitores foram às urnas e anularam os seu votos.

A população do estado, segundo o IBGE, é de 8,5 milhões pessoas, mas apenas 5.497.589 (cinco milhões, quatrocentos e noventa e sete mil, quinhentos e oitenta e nove eleitores estavam aptos a votar. Destes, 1.280.584 (um milhão, duzentos e oitenta mil e quinhentos) paraenses se abstiveram do voto. Ou seja, nem que todos estes quase cinco milhões e meio de eleitores que foram às urnas votar, tivessem votado só em Helder Barbalho, ele não poderia se vangloriar de ter sido escolhido por 8,5 milhões de paraenses, como afirmou no vídeo. 

É como se todas as pessoas, sejam elas: crianças recém nascidas, idosos, pacientes em estado terminal, presos, os que votam em branco, os que anulam seu voto e toda a massa de pessoas que nem sequer saíram de casa para votar, fossem agora usadas pelo discurso falacioso de que escolheram Helder Barbalho como governador. 

Assim como fez ao dizer que havia pagado o Piso da Educação, dando um reajuste de apenas 2,17%, depois de retirar 3%, em forma de aumento da alíquota previdenciária, que descontará diretamente do salário dos servidores públicos do Pará, Helder tentou novamente vender mais um mentira para o povo paraense, dizendo que recebeu a confiança de toda a população, inclusive a imensa maioria que não votou nele. 

Mas como estamos aqui para revelar a verdade dos fatos e prová-la com números e informações oficiais, essa potoca não colou.

Fontes dos dados e informações utilizadas nesta matéria: 

AmazonLive - Governador do Pará é desmentido sobre Piso da Educação: https://www.amazonlive.com.br/governador-do-para-e-desmentido-sobre-piso-da-educacao/

Blog do Zé Dudu - Pará é 5º mais empobrecido do Brasil e amplia miséria: https://www.zedudu.com.br/para-e-5o-mais-empobrecido-do-brasil-e-amplia-miseria/

Fanpage de Helder Barbalho - https://www.facebook.com/HelderBarbalho/



segunda-feira, dezembro 30, 2019

Governo paga Diárias para inauguração que não ocorreu



Por Diógenes Brandão

O Diário Oficial do Estado informa que a secretaria adjunta de comunicação, Vera Lúcia Alves de Oliveira recebeu meia diária para acompanhar o governador Helder Barbalho, na inauguração da Ponte sobre o rio Moju, na Alça Viária. Acontece que a ponte - que foi derrubada em Abril e que já teve três prazos de entrega prometidos e adiados pelo governo - ainda não foi inaugurada.

Portaria publicada no Diário Oficial do Estado, nesta segunda-feira, 30 informa o pagamento de meia diária para secretária adjunta de Comunicação, para participar de um evento que não ocorreu.


Vera é amiga e considerada pessoa de confiança do governador e sua família. Apesar de exercer o cargo, não pôde ser nomeada Secretaria de Comunicação por não ter diploma de nível superior  e a pasta tem gestão assinada pelo Chefe da Casa Civil, Parsifal Ponte.

Além de receber para um evento que não ocorreu, Vera acompanha o governador em diversas viagens, inclusive ao exterior. Em uma dessss viagens  foi ao Rio de Janeiro, onde dizem ter aproveitado para ir ao Rock in Rio, acompanhada de outro jovem DAS do Estado.

Fogos da Torre da RBA são criticados pelo mal que causam aos animais


Diógenes Brandão


O ego explosivo dos empresários da comunicação política não considera o sofrimento de milhares de animais, que agonizam durante a queima dos fogos, que infernizam tantas espécies do Bosque Rodrigues Alves.

O governador Helder Barbalho, um dos sócios das empresas da família que construiu e mantém a torre da RBA, esteve no início deste mês em Madri, na Espanha, onde discursou na Conferência do Clima (COP 25) da Organização das Nações Unidas. Mesmo assim, Helder e sua família ignoram os apelos de ambientalistas e defensores dos animais, que vêem no evento, um verdadeiro atentado ambiental contra os animais que ficam expostos à tanto barulho.

O advogado e ambientalista Zé Carlos Lima postou o seguinte texto abaixo:

Os tradicionais fogos da RBA estão sendo questionados por ambientalistas defensores da causa animal.   O prédio do complexo de comunicação dos Barbalhos, onde soltam os rojões, fica na zona de influência do Bosque Rodrigues Alves, uma unidade de conservação de proteção integral que abriga muitas espécies de animais sensíveis aos estampidos ensurdecedores dos fogos de geração antiquada.

Hoje, modernamente, se fabrica fogos de efeitos visuais, sem o barulho ensurdecedor que mata pássaros e altera a saúde dos animais.   Se os barbalhos quiserem podem pedir os mais modernos morteiros, solicitar a licença ambiental, cumprir a legislação e os macaquinhos, tartarugas,muçuãs, pacas, araras, peixes, do Parque Zoobotânico Rodrigues Alves e os pets da redondeza, agradecerão imensamente.

O portal Pará Web News também publicou matéria que abordou o fato, na matéria Fogos na Torre da RBA podem matar animais do Bosque Rodrigues Alves, a qual pode ser lida abaixa:
Os tradicionais fogos da RBA estão sendo questionados por ambientalistas defensores da causa animal.  

O prédio do complexo de comunicação dos Barbalhos, onde soltam os rojões, fica na zona de influência do Bosque Rodrigues Alves, uma unidade de conservação de proteção integral que abriga muitas espécies de animais sensíveis aos estampidos ensurdecedores dos fogos de geração antiquada.   Hoje, modernamente, se fabrica fogos de efeitos visuais, sem o barulho ensurdecedor que mata pássaros e altera a saúde dos animais. 

Se os barbalhos quiserem podem pedir os mais modernos morteiros, solicitar a licença ambiental, cumprir a legislação e os macaquinhos, tartarugas,muçuãs, pacas, araras, peixes, do Parque Zoobotânico Rodrigues Alves e os pets da redondeza, agradecerão imensamente.

Aves, macacos e pacas tendem a sofrer mais com os fogos. Apesar de ser momentâneo, dura em média 15 minutos, o estresse pode durar dias e levar até a morte.  “Os animais ouvem o barulho dos rojões, com intensidade até 500 vezes maior que os humanos, e sem estrutura lógica para entender essas explosões, elas produzem um medo inimaginável que pode matá-los”, diz Fernando Moreno, presidente do Grupo Caridad.




A questão também causou enorme polêmica entre os fogos soltados ao redor da Basílica de Nazaré, no Centro Acadêmico de Nazaré (CAN), tradicional comemoração da despedida do Círio de Nazaré. Os periquitos que habitavam a samaumeira do CAN sofriam estresses e muitos morriam.


Nos últimos anos, os periquitos acabaram por migrar para as árvores da praça do operário, no bairro de São Brás, cessando as discussões.



quarta-feira, dezembro 25, 2019

A volta de João Salame - Parte II

João e Beto Salame, na campanha eleitoral de 2018, ao lado de Helder Barbalho, candidato ao governo, eleito.


Por Diógenes Brandão

O ex-deputado e ex-prefeito de Marabá, João Salame Neto enviou ao blog uma nota respondendo e divergindo de algumas informações publicadas na matéria: A volta de João Salame, publicada nesta quarta-feira, 25.

Respeitando e garantindo o direito de resposta e de sua versão, sobre os fatos relatados por uma fonte, o blog reitera o compromisso com a busca pela verdade e o amplo espaço ao contraditório.

Embora João Salame diga que não foi cassado, o blog AS FALAS DA PÓLIS informa que se apoiou em diversas matérias de outros veículos de imprensa, entre os quais os portais G1 Pará (leia aqui) e o Roma News (leia aqui), o blog do Zé Dudu (leia aqui)  que abordaram sua prisão em 2018. 

Primando pela clareza e veracidade das informações aqui publicadas, o blog AS FALAS DA PÓLIS registra que João Salame foi afastado, mas não teve o mandato cassado em definitivo, tal como ele explicou.

João Salame informou ainda que ajuda o irmão, Beto Salame, a tocar o PP, já que ele não conseguiu se reeleger como deputado federal. O PP foi o partido em que o ex-senador Mário Couto disputou as eleições de 2018, mas teve o registro de sua candidatura anulado.

Tanto o vice de Mário Couto, quanto ele próprio, acusaram Beto e João Salame de falsificarem assinaturas de dirigentes partidários, para prejudicar sua candidatura ao senado,  em benefício às candidaturas de Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC), compondo a chapa que deu a vitória do então candidato Helder Barbalho, ao governo do Pará, como você pode conferir na matéria Golpe, fraudes e falsificações transformam as eleições no Pará em caso de polícia

Leia abaixo, a nota de João Salame:

Em primeiro lugar te agradecer por abrir espaço para falar de minha nova função. E fazer alguns reparos. 

Eu não tive nenhum mandato cassado.

Como deputado não fui sequer afastado do cargo. Ao contrário, liderei um bloco de 8 deputados na Alepa, fui vice-presidente da Casa e presidente da Comissão de Meio Ambiente com apenas 6 anos de mandato.

Já como prefeito respondi a uma ação da época que fui deputado e que gerou meu afastamento pelo TRE, que durou apenas 12 horas.

O TSE me devolveu ao mandato qualificando a decisão  da maioria do TRE à época de "teratológica". Fui vitorioso nessa ação, que já foi arquivada.

Como prefeito também não fui cassado. Tive um afastamento de 94 dias em função de dívidas do município com a previdência.  Fui o único prefeito do País afastado por esse motivo. E fui reconduzido ao cargo por decisão do presidente do STF.

Antes de ser afastado a folha da prefeitura estava em dia, a cidade limpa e centenas  de obras sendo executadas.

Retornei ao cargo com 2 meses de salários em atraso, a cidade suja e obras paralisadas.

Mesmo assim 16 partidos queriam apoiar minha reeleição. Nesse período tive uma paralisia facial e princípio de depressão. E nas condições que recebi a prefeitura de volta entendi que não deveria me recandidatar.

Com todos os erros que cometi e não foram poucos, me orgulho de ter sido o prefeito que mais unidades educacionais inaugurou (30 ao todo), todas climatizadas. Que mais asfalto fez (182 km ao todo, com drenagem),  mais construiu e reformou unidades de saúde  (14 ao todo), além de priorizar esses investimentos na periferia.
Fui vítima dos meus  erros e dos ataques desleais de meus adversários, que aproveitaram minhas dificuldades para me desgastar. 

Hoje tento reerguer minha vida prestando consultoria na área pública. Valendo-me de meus erros, no sentido de orientar para que não sejam cometidos pelos meus parceiros, e dos inúmeros acertos que também conquistei.

Não presto serviços apenas na área eleitoral. Meu escritório, sediado em Brasília,  trabalha com recuperação de créditos,  cartão benefícios,  elaboração de projetos,  captação de recursos e várias outras linhas de atuação.

Não tenho entre meus clientes nenhum deputado estadual. São 3 deputados federais e dezenas de prefeitos, inclusive de outros Estados.

Registro também que não fui membro de 8 partidos. Estive no PDT, depois PPS, Pros e MDB, por pouquíssimo tempo. Atualmente ajudo meu irmão,  que comanda o PP no Estado.

Continuo atento à política do Pará,  pois esse é o caminho pra tornar nossa sociedade melhor.

Estou à sua disposição pra conversarmos e debatermos sobre os rumos do nosso Estado.

Aproveito para parabenizar o belo trabalho de comunicação que vem realizando.
À  sua disposição. 

João Salame.

A volta de João Salame



Por Diógenes Brandão

O mercado da Consultoria Política ganha mais um concorrente. Trata-se de João Salame Neto, ex-prefeito de Marabá e uma das principais lideranças da campanha do SIM, no plebiscito da divisão do Pará, agora orienta deputados e prefeitos que concorrem a sucessão, nas eleições municipais de 2020. 

Ao passar por 8 partidos, João Salame já teve mandatos cassados, tanto como deputado estadual, quanto prefeito de Marabá, concluindo o mandato em 2016 pelo MDB, mas sem chances de concorrer à reeleição.

Em 2017 foi nomeado pelo presidente Michel Temer como diretor do Departamento Nacional de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde em Brasília, indicado pela família Barbalho.

Hoje, o jornalista de 57 anos, que seguiu a carreira política orienta 2 deputados federais, 1 estadual e mais 03 prefeitos paraenses.

domingo, dezembro 22, 2019

Charles Alcântara: Levamos porrada, inalamos gás de pimenta, nos colocamos na linha de tiro



Por Diógenes Brandão

O ex-petista, que foi o todo poderoso coordenador da campanha de Ana Júlia, na campanha eleitoral de 2006, e, logo depois Chefe da Casa Civil do governo do Pará, deposto por Cláudio Puty, que junto com outros petistas o acusavam de ser "muito barbalhista" Charles Alcântara foi presidente do SINDFISCO e agora é o atual presidente da FENAFISCO, entidade que crítica arduamente o governo de Jair Bolsonaro, publicou uma nota em suas redes sociais, desabafando contra o que ficou conhecido como "Pacote de Maldades" de Helder Barbalho.

O blog avalia o texto sensato, coerente com a história de lutas dos partidos de esquerda, movimentos sociais e sindicalistas dirigentes dos servidores públicos, mas estranha o fato de Charles  Alcântara - carinhosamente apelidado como Mr. Robson, pelo saudoso Juvêncio Arruda, do blog Quinta Emenda - por ele não citar em nenhuma parte do texto, o nome do governador Helder Barbalho.

Confira abaixo o artigo de Charles Alcântara, ou Mr. Robson:

Sobre a reforma da previdência Estadual

Prezados colegas do Fisco Estadual do Pará, Ontem e hoje, vivemos uma página muito infeliz da nossa história que ainda não teve tempo de se tornar uma passagem desbotada na memória de quem passou esses dois dias inteiros em frente à Alepa, lutando não apenas por si próprios, mas por uma multidão que parece anestesiada, talvez alheia ao que se passa no presente ou, quem sabe, desdenhosa do futuro.

Levamos porrada, inalamos gás de pimenta, nos colocamos na linha de tiro do aparato repressivo do governo.

Eu e todos os colegas que estavam ali, sob a orientação e comando do nosso sindicato, não somos melhores nem piores que nenhum de vocês, mas também não somos os únicos responsáveis pela defesa dos direitos de uma coletividade muito maior, da qual cada um de vocês faz parte. Cerca de 40 colegas do Fisco do Pará se dispuseram a participar da luta em frente à Alepa nesses dois dias.

Mas quantos somos, afinal? Não me refiro, é claro, aos colegas que não trabalham ou não residem em Belém. A reforma da Previdência proposta pelo governo estadual é:

I) Mais mais gravosa que a do governo federal, porque sequer o Pará está no rol dos estados em crise financeira;

II) perversa, porque vai fabricar mais pobreza, retirando direitos de gente que já vive com parcos recursos;

III) autoritária, porque imposta sem qualquer espaço para debate e negociação com os servidores;

IV) obscura, porque baseada em estudos de duvidosa consistência e confiabilidade e sem transparência.

A perversidade do governo está próxima de se consumar muito em razão da falta de atitude e da sobra de alienação da grande maioria dos servidores públicos.

Colegas, façam as contas. Vejam quanto foi o seu desconto da previdência em dezembro de 2019 e apliquem sobre esse valor o percentual de 27% (esse é o percentual de aumento na sua contribuição, resultante do aumento da alíquota de 11% para 14%).

No meu caso, a minha contribuição será aumentada em R$ 1.003,86. Esse é o valor da minha redução salarial a partir de 2020. Se eu, que recebo um bom salário, vou sentir o impacto dessa redução, imaginem um servidor que recebe 2, 3, 4 salários mínimos, que também terá a sua contribuição previdenciária agravada em 27%?

Mas isso não é o pior.

A Alepa deve dar uma carta branca ao Executivo para, em caso de déficit atuarial, cobrar contribuição extraordinária dos servidores em percentual indefinido previamente.

Digamos que o governo decida instituir uma contribuição extra de 3%. Isso significa mais 27% de aumento do valor atual de contribuição.

No meu caso, menos R$ 1.003,86 de salário, um rombo no meu orçamento doméstico.

No caso dos servidores públicos de menor patamar salarial, uma tragédia. E nem vou falar das novas regras de pensão por morte, parâmetros de cálculo do benefício de aposentadoria, etc...

A reforma da Previdência do Pará é um duro golpe contra os servidores e o serviço público paraenses, uma perversidade inominável.

Enquanto isso, o mesmo Executivo que chicoteia o lombo dos servidores públicos, apresenta ao Legislativo uma Proposta de Lei Orçamentária 2020, com uma fabulosa renúncia tributária na ordem de R$ 1,8 bilhão para o triênio 2020/2021/2022.

Colegas, acho que muitos de nós estão em dívida consigo mesmos e com a sua coletividade.

Acho que todos nós podemos e devemos fazer um pouco mais por um Fisco melhor, por um Pará e um Brasil mais justos.

Acho, por fim, que não é correto e muito menos ético limitar-se a cobrar, a criticar e a terceirizar ou delegar para o sindicato ou para um grupo de colegas as responsabilidades pela defesa do interesse coletivo.

Sinto-me do direito de lhes cobrar atitude, coragem e dignidade. Grato aos/às que chegaram até o fim desta mensagem/desabafo!

Belém, 18 de dezembro de 2019.

Charles Alcantara

quinta-feira, dezembro 12, 2019

O dia que a PF deu uma batida na sede do governo do Pará



 Por Diógenes Brandão

O blog AS FALAS DA PÓLIS aguardou para obter uma posição do governador em exercício, mas até o fechamento deste artigo, ele evitou comentar o caso. Nas redes sociais e whatsapp, o escândalo viralizou e tornou-se o assunto do dia nas mídias sociais, onde se pôde ver muita mais gente indignada, do que defendendo o governador Helder Barbalho (MDB) e seu vice, Lúcio Vale (PR).

Depois de envergonhar os paraenses em diversos veículos da imprensa nacional, como os telejornais da rede Globo, Bandeirantes, Record, Cultura, Gazeta, entre outros e pressionados pelas críticas e a força de blogs, sites e páginas independentes, os proprietários da RBA TV se viram obrigados a pincelar sobre a operação da polícia federal, que realizou diversas prisões e mandados de busca e apreensão, na manhã desta quinta-feira, 12.

No entanto, a matéria do telejornal Brasil Urgente Pará, que foi ao ar às 16h, só destinou pouco mais de um minuto e escondeu as informações sobre a batida que os agentes federais deram na sede do governo do estado e na casa do vice-governador, Lúcio Vale (PR), que ainda hoje está como governador em exercício, já que o governador Helder Barbalho se licenciou para realizar uma viagem à Europa e ainda não está no Pará.

O blog tentou contato com o suspeito, mas  não obteve êxito, assim como nenhum outro veículo de comunicação conseguiu uma posição do vice-governador, que se recusou a comentar sobre as grave acusações que lhe foram imputadas.

A MANIPULAÇÃO PARA ESCONDER A VERDADE




Empregados do governador do Pará, Helder Barbalho, o apresentador Ronaldo Porto e o repórter Marcos Aleixa limitaram-se a ler uma curta  nota oficial do Governo do Estado, a qual também não disse muita coisa, mostrando o perigo da alienação e da manipulação política de governantes, que são donos de grandes veículos de comunicação.

Nenhum outro telejornal do grupo de empresas de comunicação da família Barbalho tocou no assunto e muito menos tiveram a postura profissional de entrevistar os acusados, entre eles, o vice-governador, que até agora não explicou seu envolvimento no esquema de desvio de R$39 milhões de reais, surrupiados covardemente de 10 pobres prefeituras paraenses, pra piorar, da merenda e do material escolar de milhares de crianças, sem falar dos professores, que trabalham sem reajustes salarias e locais de trabalho dignos.

quarta-feira, dezembro 11, 2019

Funcionalismo irá paralisar nesta quinta (12) contra a reforma da Previdência de Helder Barbalho


Por Midi Flores, via Esquerda Online

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), tenta aprovar no apagar das luzes do ano de 2019, uma proposta de emenda à constituição do Estado, que irá alterar o regime previdenciário dos (as) servidores (as) públicos estaduais, aumentando de 11% para 14%, o desconto em folha da alíquota previdenciária. 

Além dessa inescrupulosa PEC, Helder também encaminhou outros 4 Projetos de Lei para a Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) que retiram direitos, como a redução para 50% da remuneração para pensão por morte, criação de regime de previdência complementar, aumento da idade para aposentadoria compulsória para 75 anos, limitação licença para mandato classista a somente 1 servidor (a) por entidade e fixação do fator 105, que é a soma entre idade e tempo de contribuição para garantir a aposentadoria. 

Helder Barbalho vem demonstrando ser um braço do governo federal tanto nas aplicações de graves violações de direitos humanos, com a intervenção nos presídios do estado, como na aplicação de retirada de direitos de servidores.

Com esse pacotaço de maldade contra o serviço público, antecipa o que propõe a PEC paralela que Bolsonaro e sua equipe econômica quer impor, mas que ainda não foi apreciada no Congresso Nacional. 

Por isso, convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público estadual, a resistir aos ataques e garantir que dia 12/12, às 9h, em frente à ALEPA seja uma grande manifestação, capaz de construir um movimento forte para barrar as medidas que representam, na prática, redução salarial de muitas mães e pais de família, que há anos vêm sofrido com a desvalorização e desrespeito dos últimos governos.

Precisamos de muita união e luta dos (as) trabalhadores (as) paraenses pra evitar a aprovação desse ataque.

Fazemos também um chamado à militância do PT e PCdoB para que exijam dos dirigentes desses partidos que compõem o governo mdbista, para que fiquem do lado dos servidores públicos em luta e não do lado do governo Barbalho. 

Todos (as) à ALEPA! Nenhum direito a menos.

terça-feira, dezembro 10, 2019

Helder demite para contratar apadrinhados



Por Diógenes Brandão

A matéria DEMISSÃO EM MASSA, publicada pela Roma News, revelou um provável esquema de contratação de funcionários apontados por apadrinhados políticos do governador Helder Barbalho.

Segundo denúncia que chegou ao blog nesta tarde de terça-feira, 10, centenas de servidores temporários, que acreditaram, se inscreveram e participaram do processo seletivo iniciado em Agosto, para preencherem as vagas ofertadas pelo hospital Abelardo Santos, foram admitidos  em Setembro e agora estão sendo demitidos em massa, sem nenhuma explicação cabível.

O motivo, segundo a fonte, um médico concursado do estado - que por motivos óbvios pediu para não ser identificado - é a troca destes servidores selecionados via Processo Seletivo Simplificado -  o que por sí só, já é uma aberração, pois descarta o concurso público e precariza a contratação - por indicações políticas de deputados e até figurões do judiciário paraense.

Se confirmada a veracidade do caso, a gravidade deste tipo de contrato deve ser investigada e punida pelos órgãos competentes, como o Ministério Público.

O blog está em campo apurando a denúncia e investigando as novas contratações que substituem os funcionários que já estavam se adaptando ao trabalho no hospital Abelardo Santos, inaugurado duas vezes em menos de um ano e que até hoje possui dois andares desativados e sem uso.

Leia a matéria Demissão em Massa, do portal Roma News:

Uma funcionária do Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, afirmou que 270 servidores foram demitidos da unidade de saúde na última semana. A técnica em enfermagem não quis se idenficar e disse que diariamente 20 ou 30 pessoas eram demitidas. 

Em entrevista ao portal Roma News, a funcionária afirmou que não houve sequer aviso prévio. "Fui demitida no final da tarde desta segunda-feira, 9. Eles não avisaram nada.

Eu e um enfermeiros fomos ao departamento de Recursos Humanos (RH) para assinar o contracheque e fomos informados que o nosso período de experiência de três meses havia terminado e que estávamos demitidos", desabafou a servidora que exerce a profissão há mais de 30 anos.

Todos os funcionários desligados trabalhavam no hospital desde a inauguração, no dia 19 de setembro, e estavam no período de experiência, que dura três meses.

"Ninguém deu satisfação pra gente. Todos nós estávamos com a Carteira de Trabalho assinada. Desde a semana passada cerca de 20 pessoas eram demitidas todos os dias. E hoje chegou a minha vez", disse. 

Os servidores demitidos foram contratados em um Processo Seletivo Simplificado, organizado pela Associação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, uma Organização de Serviço em Saúde (OSS). "Fizemos todo o processo pela Santa Casa de Pacaembu. Desde a entrega dos documentos e currículos até a prova psicotécnica", disse Francilda Silva, 40, outra funcionária que também foi demitida do Abelardo Santos.

Recém-formada em enfermagem, Francilda foi desligada na última sexta-feira, 6, no início do expediente e ainda foi obrigada a trabalhar o plantão inteiro.

"Fui demitida na sexta-feira de noite. Me chamaram no RH para ser demitida e ainda fizeram a gente cumprir todo o nosso plantão de 12 horas. Nós trabalhamos para não desfalcar a população que precisa do hospital, mas todo mundo estava muito abalado. Minha pressão subiu e tive que ser encaminhada para a urgência. Meu psicológico está abalado, não consigo sair de casa. Larguei um outro emprego no interior para assumir esse", lamentou. 

Com a demissão em massa, alguns funcionários tiveram que ser remanejados para o hospital continuar funcionando normalmente. "O único enfermeiro da clínica cirúrgica foi demitido e outros foram trocados de setor pra garantir o funcionamento", afirmou Francilda. 

"Me sinto discriminada. Ninguém foi avisado de nada. Foi uma falta de respeito não só comigo, mas com vários outros profissionais. Muita gente boa foi demitida", disse a técnica em enfermagem que não quis se identificar.

"Estamos tentando falar com o sindicato dos enfermeiros para tentar refazer essa decisão e conseguir o emprego de volta. Muita gente só tinha esse emprego e todos nós estamos sem saber o que fazer", confessou Francilda.

A reportagem do portal Roma News entrou em contato com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) pedindo um posicionamento sobre o caso. Até a publicação desta matéria, a nossa solicitação não foi respondida. Portanto, este texto está sujeito a alterações.

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