sábado, junho 27, 2020

PT decide apoiar Edmilson e indica vice na chapa de esquerda para prefeitura de Belém

Em sua quinta eleição pela prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues terá uma petista como vice.

Por Diógenes Brandão

Conforme adiantamos em primeira mão, o Diretório do PT Belém decidiu na noite deste sábado, 26, por 35 votos a 10 apoiar a pré-candidatura do ex-prefeito de Belém e hoje deputado federal, Edmilson Rodrigues (PSOL) à prefeitura de Belém.  

O presidente estadual do PT comemora a indicação e aprovação do nome da ex-vereadora de Belém, Ivanise Gasparim para ser a vice na chapa da coligação encabeçada pelo PSOL, nas eleições municipais previstas para esse ano. 

A ideia é reunir outros partidos de esquerda, como o PCdoB e PDT para somar no tempo da propaganda eleitoral no rádio e na tv. 

A outra opção petista era a secretária de cultura Ursula Vidal, que bem que se esforçou, mas não conseguiu convencer a maioria dos membros do diretório, de que seria o melhor nome para o partido apoiar, tal como defendia pequenos grupos internos.

Leia logo mais, quem é Ivanise Gasparim.

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Direito de Resposta: Iran Lima


Por Iran Lima

Por acreditar no compromisso com a verdade que a imprensa transmite, solicito a publicação de meu direito de resposta para esclarecer o que realmente aconteceu que é diferentemente do noticiado. Não fui condenado por “crime” de improbidade administrativa relacionada a qualquer ilegalidade referente ao Convênio firmado com Ministério Saúde em 2005, quando exerci o cargo de Prefeito de Moju.

É fato que, no ano de 2017, o Tribunal de Contas da União (TCU) julgou irregulares na prestação de minhas contas relacionadas ao convênio da compra de duas ambulâncias para Moju. Essa decisão deu fundamento para as impugnações apresentadas desfavoráveis a mim ao registrar minha candidatura nas eleições de 2018.

É importante ressaltar que, em outubro de 2019, consegui, por unanimidade, reverter o caso no TCU, cuja decisão julgou regular as minhas contas. 

Ocorre que o TSE não considerou estes fatos supervenientes que afastam, inclusive, a causa de inelegibilidade. Por isso, entrei com recurso extraordinário no STF que, em breve, deverá decidir. Estou confiante de que a decisão será reformada pelo TSE para deferimento do meu registro como fez TRE-PA, e restabelecer o meu mandato parlamentar, legitimamente conquistado junto à população paraense.

Já que não houve prática de ilícito eleitoral, não é correto confundir o indeferimento de registro de candidatura com cassação de mandato. 

A decisão do TSE não me torna inelegível e estou apto, sim, a disputar as próximas eleições assim como exercer qualquer função pública. 



sexta-feira, junho 26, 2020

Qual a origem do dinheiro encontrado com advogado ligado a Helder e a operação da PF?

Sócio do escritório jurídico que defende Helder Barbalho, Leonardo Maia Nascimento foi encontrado com R$ 60.000,00. Ele havia assumido, em abril, o cargo de secretário-adjunto da SESPA, no lugar de Peter Cassol, com quem a PF encontrou R$ 750.000,00 reais.

Por Diógenes Brandão

Na terça-feira, 23, a Polícia Federal cumpriu o terceiro mandado de busca e apreensão em casas de suspeitos de participarem do esquema criminoso que teria desviado dinheiro destinado a salvar vidas, no combate à COVID-19. 

Dessa vez, a operação policial focou locais e pessoas ligadas ao milionário Secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, na capital e em uma cidade litorânea do Rio Grande do Sul, além de um escritório de advocacia. Só em uma luxuosa mansão em área nobre de Porto Alegre foram encontradas mais de 300 obras de arte, a maioria com valores expressivos. A suspeita é de que as obras sejam parte de um esquema de lavagem de dinheiro. 

A mansão onde abrigava o acervo, digno de dar inveja a muitos museus, estava com sua venda sendo anunciada pelo valor de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais). Segundo uma avaliação preliminar, o custo total das obras pode passar dos R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões). 

Em sua defesa, Alberto Beltrame emitiu uma nota em que alegou que as obras "são fruto de 35 anos de trabalho" e que "foram adquiridas antes de minha gestão como Secretário de Saúde no Pará". Além disso, afirmou que algumas delas são cópias. "As que têm valor foram declaradas no meu imposto de renda. Foram pagas com transferências bancárias e tenho suas notas fiscais", diz o texto. 

O que o Secretário Estadual de Saúde não disse é que trouxe do Rio Grande do Sul ao Pará, um parceiro. Trata-se de Peter Cassol Silveira, que recentemente foi exonerado do cargo de Secretário-adjunto da SESPA, onde também chegou a acumular o cargo de diretor-financeiro. 

Em sua casa, a PF encontrou uma caixa térmica (cooler) com R$750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais). No dia 15 de abril deste ano, Peter foi afastado do cargo da SESPA e em seu lugar assumiu o advogado Leonardo Nascimento, com quem a Polícia Federal encontrou R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). 

Na última sexta-feira, 19, o governador e seu ex-chefe da Casa Civil, Parsifal Pontes assinaram a exoneração da secretária adjunta de Gestão de Políticas de Saúde, Ivete Gadelha Vaz, e mais outros 30 servidores da SESPA. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial do Estado e causou surpresa e indagações. Há suspeitas de que esses servidores foram afastados dos seus cargos para dificultar as investigações no órgão, que foi abalado pela operação Para Bellum, da Polícia Federal.



Diferente da SESPA, o gabinete do governador manteve no cargo o assessor jurídico lotado na Casa Civil, Leonardo Maia Nascimento, que além do cargo no governo é sócio do escritório de advocacia Centeno, Nascimento, Pinheiro, & Almeida Advogados, que é justamente o escritório que defende Helder Barbalho. 



Conforme noticiado pelo blog do portal Amazon Live, Leonardo é íntimo da família Barbalho, tendo atuação em processos judiciais contra adversários e na defesa dos seus interesses políticos e financeiros, inclusive frequenta a casa do governador, conforme pode ser comprovado em fotos publicadas em suas redes sociais.  



Leonardo é sócio do advogado Alex Centeno, que é filho de Camilo Centeno, sobrinho da deputada federal Elcione Barbalho (MDB), mãe do governador. Além de ser primo do governador, Camilo Centeno é diretor da RBA, empresa da família Barbalho. No governo, Leonardo está lotado no cargo de Assessor Especial III, o qual tem o salário de R$ 6.129,26 bruto e líquido de R$ 5.126,09.

O Ministério Público já deveria ter se manifestado sobre o que pretende fazer em relação a essa, no mínimo, estranha ligação deste advogado com os contratos da SESPA, com empresas suspeitas, e checar a origem do dinheiro que estava em sua residência e que ele ainda não explicou.

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Cassado por corrupção, Iran Lima assume Casa Civil no lugar de Parsifal Pontes


Por Diógenes Brandão

A operação da PF que revirou gabinetes do governo do Pará e diversas residências de assessores e até a própria casa do governador Helder Barbalho, tem trazido uma frenética dança das cadeiras, com exonerações e nomeações.


Uma delas, a mais recente e importante foi a que acabamos de encontrar no Diário Oficial do Estado (DOE), onde ficamos sabendo da portaria da exoneração de Parsifal Pontes e sua nomeação para o cargo de Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia. Em seu lugar foi nomeado como chefe da Casa Civil, o ex-deputado Iran Lima (MDB), que teve seu mandato cassado e foi afastado da ALEPA, nesta terça-feira, 23, onde presidia a importante Comissão de Constituição e Justiça.  

Em linhas gerais Parsifal assume a secretaria que já havia sido comandada por Iran Lima, quando saiu da ALEPA, por determinação da justiça e acabou voltando achando que poderia manter-se impune.


Iran Lima perdeu o mandato após uma longa e demorada briga na justiça eleitoral, que condenou o réu por improbidade administrativa. A condenação foi reiterada após 19 anos em que o deputado vinha recorrendo contra a condenação, fruto da investigação feita pela Polícia Federal na "Operação Sanguessuga". 

Com a nomeação de Iran Lima, Helder sinaliza que seus amigos e parceiros acusados de crimes contra os cofres públicos, ao invés de serem afastados, acabam sendo premiados e protegidos em cargos importantes, como é o da chefia da Casa Civil, a mais importante e poderosa no governo do Pará. 

Em 2019, Iran Lima já havia sido nomeado como Secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do governo do Estado. Conforme publicado no site do MPF e replicado pelo blog AS FALAS DA PÓLIS e o jornal A Província do Pará, antes das eleições de 2018, baseado na Lei da Ficha Limpa, o Ministério Público Federal pediu o indeferimento da candidatura de Iran Lima, Wladimir Costa, Chico da Pesca e mais outros 19 candidatos paraenses. 

No caso de Iran Lima, o deputado estadual teve suas contas reprovadas e foi acusado pelo crime de Improbidade Administrativa, em relação ao tempo em que foi prefeito de Moju e foi alvo de diversos pedidos de impugnação por conta de uma condenação do Tribunal de Contas da União. Iran conseguiu manter-se candidato e conquistou os votos necessários para ser reeleito, mas não conseguiu mais recursos junto à Justiça Federal e perdeu o mandato, estando também condenado a ficar inelegível por 8 anos. 

Atualização

Em nota enviada ao blog, o deputado estadual Iran Lima afirmou:

"A decisão do TSE não me torna inelegível e estou apto, sim, a disputar as próximas eleições assim como exercer qualquer função pública. Deste modo, esclareço o real motivo da minha saída da ALEPA, na certeza de que será feita justiça pelo STF e retornarei a representar o Povo do Pará na Assembleia Legislativa", disse o ex-deputado estadual e atual chefe da Casa Civil do governo do Pará.  Leia  em: Direito de Resposta: Iran Lima.


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TSE confirma a cassação de Iran Lima, secretário de Helder Barbalho

quarta-feira, junho 24, 2020

Equipamentos de jornalistas perseguidos por Helder Barbalho são devolvidos

O juiz Heyder Tavares autorizou desnecessariamente, uma operação policial para cumprir mandado de busca e apreensão na casa de jornalistas, a pedido de Helder Barbalho, por denúncias assinadas e comprovadas com informações públicas do Diário Oficial do Estado e do Portal da Transparência.

Por Diógenes Brandão 

57 dias após a operação da Polícia Civil do Pará, até que enfim, o juiz Heyder Tavares e o delegado designado para o caso, determinaram a entrega dos equipamentos levados de forma truculenta das residências de três pessoas, incluindo a mim, após uma fantasiosa armação para tentar intimidar e calar quem vem denunciando a roubalheira que todos agora assistem e comprovam existir no Pará.  

A devolução dos bens foi ordenada pela delegada Quésia Pereira Cabral Doréa, que preside o inquérito aberto desde 2019 e que agora entendeu não serem mais imprescindíveis à continuidade das investigações. A defesa comemora o resultado, mas busca a nulidade das investigações, pois considera que estas foram ilegais e desnecessárias, afinal não há Fake News e nem calúnia e difamação nas matérias que levantaram informações, através de um sério trabalho de jornalismo investigativo, hoje referendado pela justiça estadual, federal e que algumas inclusive nutriram a operação da Polícia Federal nos gabinetes do governo do Pará e na casa do governador Helder Barbalho, assim como seus secretários e assessores, onde foram encontrados alta quantia de dinheiro, ainda não justificados, como os R$750.000,00 reais dentro de uma térmica (cooler). 

Após protocolo de Reclamação junto ao STF, este pediu informações sobre os motivos dessa pirotecnia armada por advogados de Helder Barbalho, entre os quais, pelo menos um já sabemos que está sendo investigado por envolvimento no esquema que a justiça federal investiga por denúncias e evidências de que houve um milionário desvio de recursos públicos que deveriam ser usados para salvar vidas e acabaram no esgoto da corrupção, a qual muitos já a aceitam como natural na política. 


Na casa desse advogado, que é íntimo da família barbalho foi encontrada uma quantia de dinheiro ainda não explicada e apreendida pela Polícia Federal, na operação Para Bellum, que também encontrou aproximadamente R$ 750.000,00 na casa de outro membro do alto escalão do governo do Pará, no mesmo dia em que o gabinete do governador, bem com a casa de Helder Barbalho e de seus secretários também foi baculejada pela Polícia Federal.

Em breve contaremos detalhes de tudo e todos os envolvidos nessa trama Kafkiana, montada com a ajuda de atores do poder judiciário paraense com o intuito de suprimir a liberdade de expressão e calar a imprensa alternativa e a mídia independente no Pará.

Aviso: Não passarão!

PF apreende 300 obras de arte em apartamento de secretário de saúde do Pará em Porto Alegre

A avaliação de apenas uma parte delas foi de R$ 20 milhões, segundo um especialista acionado pela corporação

Via Gauchazh


Mais de 300 obras de arte foram apreendidas pela Polícia Federal (PF) durante operação em um apartamento triplex no centro de Porto Alegre que pertence ao secretário estadual da Saúde do Pará, o gaúcho Alberto Beltrame. A avaliação de apenas uma parte delas, feita por um especialista acionado pela PF, foi de R$ 20 milhões.  

A Operação Matinta Perera é a segunda fase da Operação Bellum, deflagrada no Pará em 10 de junho para investigar possível fraude na compra de respiradores por R$ 50 milhões. Entre os investigados no Pará está o governador Helder Barbalho (MDB). O Superior Tribunal de Justiça (STJ) emitiu mandados de busca para sete endereços, entre eles dois apartamentos no Centro, um escritório de advocacia e uma casa em condomínio em Xangri-lá.






O triplex de Beltrame destoa da simplicidade do prédio antigo, situado na Avenida Duque de Caxias. O imóvel foi todo reformado, tem elevador e terraço com ofurô. Há obras de arte espalhadas por todos os cômodos, até em banheiros. Devido a quantidade, o material foi apreendido, mas mantido no local. Um advogado que foi enviado ao triplex para acompanhar as buscas foi nomeado pela PF como fiel depositário das obras apreendidas. Elas têm que ser conservadas até a conclusão da investigação e não podem ser negociadas.  

No mesmo prédio houve buscas em outro apartamento, em que mora uma pessoa ligada a Beltrame. Na casa em Xangri-lá, no condomínio Enseada, os federais apreenderam R$ 70 mil em notas de reais, euro e dólar. O escritório de advocacia que também foi alvo de buscas é de um advogado ligado a Beltrame.  

O secretário emitiu nota sobre a operação da Polícia Federal:  

"Esclareço que as obras de arte que estão no meu apartamento em Porto Alegre são fruto de 35 anos de trabalho. Todas elas foram adquiridas antes de minha gestão como Secretário de Saúde no Pará. Algumas obras são cópias, e as que têm valor foram declaradas no meu imposto de renda. Foram pagas com transferências bancárias e tenho suas notas fiscais. Todo o meu patrimônio é absolutamente compatível com a renda que auferi com meu trabalho ao longo deste tempo. Por fim, informo que os valores pagos pelos respiradores no Estado do Pará foram integralmente devolvidos aos cofres do Estado", afirmou Beltrame.  

A Polícia Federal também enviou nota, falando que, na fase preliminar, "ainda não se pode atestar a autenticidade das obras".  

"Com relação à apreensão de obras de arte ocorrida no dia de hoje nas buscas realizadas durante a Operação Matinta Perera, numa análise prévia, trata-se de conjunto significativo que ilustra as artes plásticas do Século XX no Brasil.  

Entre o número de peças que compõem a apreensão, verifica-se inicialmente a existência de quadros de Vicente do Rego Monteiro, Iberê Camargo, Burle Marx, Di Cavalcanti, Djanira, Siron Franco, dentre outros, além de pinturas e esculturas de arte sacra e decorativa.  

Nesta fase preliminar, ainda não se pode atestar a autenticidade das obras. Contudo está sendo feito contato com instituições de arte (museus) que possam custodiar e avaliar tal acervo, bem como fazer a manutenção e conservação das peças artísticas."  

O nome da operação 

Matinta Perera é uma personagem do folclore brasileiro, mais precisamente na Região Norte do país. Trata-se de uma bruxa velha que à noite se transforma em um pássaro agourento que pousa sobre os muros e telhados das casas e se põe a assobiar, e só para quando o morador, já muito enfurecido pelo estridente assobio, promete a ela algo para que pare (geralmente tabaco, mas também pode ser café, cachaça ou peixe). Assim, a matinta para e voa, e no dia seguinte vai até a casa do morador perturbado para cobrar o combinado. Caso o prometido seja negado, uma desgraça acontece na casa do que fez a promessa não cumprida.

Operação abafa: Demissões tentam dificultar investigações na SESPA, diz jornalista




Por Ronaldo Brasiliense, no Portal da Amazônia sob o título Supressão de provas pode gerar prisões no Pará

Já é do conhecimento da Polícia Federal a “operação” deslanchada na semana passada pelo governo Helder Barbalho, exonerando mais de trinta servidores da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), com o aval do secretário Alberto Beltrame – no que pode ter sido uma ação para suprimir provas no curso do inquérito que investiga superfaturamento, corrupção ativa e passiva e outros crimes na compra de 400 respiradores mecânicos pela empresa SKN, por R$ 50,4 milhões.  

Algumas das pessoas exoneradas atuavam justamente nos setores da Sespa responsáveis pelas compras durante a pandemia Covid 19 e pelos contratos com dispensa de licitação com organizações sociais contratadas a peso de ouro para atuar na gestão de hospitais de campanha que o governador Helder Barbalho implantou em Belém, Santarém, Marabá e Breves, a maioria sem ter sequer dez por cento de leitos de UTI, com respiradores mecânicos.  

A Polícia Federal já sabe que uma das servidoras da Sespa, ligada ao secretário Alberto Beltrame, foi exonerada de uma diretoria ligada a compras da Sespa, mas foi imediatamente nomeada para cargo de direção em hospital de Belém, tudo registrado no Diário Oficial do Estado.  

A PF investiga a destinação de R$ 326 milhões repassados ao Governo do Pará pelo Ministério da Saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2.020, sendo R$ 105,6 milhões somente para ações de combate ao novo coronavírus.  

Em Brasília, o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tem recebido informações diárias de que autoridades do Pará estão pressionando testemunhas e agindo para suprimir provas no curso do inquérito que investiga a suposta roubalheira na compra de 400 respiradores mecânicos pelo governo do Pará, por R$ 50,4 milhões, através de uma empresa, a SKN, de um amigo do governador Helder Barbalho (MDB), que não estava habilitada pela Anvisa para realizar o negócio com a China e entregou ao governo do Pará respiradores imprestáveis. 

A exoneração de mais de 30 servidores da Secretaria de Estado de Saúde na semana passada teria sido motivada justamente pela necessidade dessas autoridades de dificultar os trabalhos da Polícia Federal na coleta de provas da negociata.  

O tiro das autoridades estaduais envolvidas na demissão dos servidores pode ter saído pela culatra e ter consequências drásticas.  

Resta esperar pelo que vai decidir o ministro Francisco Falcão, que preside o inquérito.

terça-feira, junho 23, 2020

Helder Barbalho exonera Sávio Barbosa, o blogueiro das Fakes News

Sávio Barbosa foi até ontem, 22, assessor especial da governadoria do Estado e mantém um blog patrocinado pela Secretaria de Comunicação do governo de Helder Barbalho, o qual defende com unhas e dentes, além de atacar seus adversários, críticos e denunciantes, entre eles, jornalistas e blogueiros sérios.


Por Diógenes Brandão
Nomeado em Março de 2019 como assessor na ouvidoria da Casa Civil da governadoria do Estado, o blogueiro Sávio Barbosa foi exonerado nesta segunda-feira, 22 de Junho de 2020. A portaria foi publicada na edição de hoje, do Diário Oficial do Estado. 


Ouvidas pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, algumas de suas vítimas de calúnia, injúria e difamação dizem que desde a campanha eleitoral de 2018, o nacional vem protagonizando uma série de polêmicas negativas, em relação ao "trabalho" desenvolvido por ele, sobretudo na distribuição de Fake News em seu blog, redes sociais e principalmente no Whatsapp, onde muitos imaginam ser terra sem lei.

O motivo da exoneração do aliado da família barbalho não foi explicado, mas conforme noticiamos na última sexta-feira, 19, no início deste mês, Sávio Barbosa foi intimado por um oficial de justiça para ser ouvido em audiência na 9ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital, no processo nº 0809277-15.2020.814.0301. 

No mesmo dia em que seria ouvido como réu neste processo movido por Izabela Jatene, este blog foi informado que a audiência tinha sido transferida para agosto, mesmo mês onde outra audiência judicial já havia acabado de ser agenda contra Sávio Barbosa, também na justiça estadual, onde pede-se indenização por danos morais. essa vez o processo é movido pelo vereador de Belém e presidente da Câmara Municipal de Belém, Mauro Freitas.

Mais um processo, entre outros que Sávio já responde e responde por suas atividades na internet. 


Blog do portal Amazon Live já tinha puxado a ficha do acusado

"Com a fama negativa por copiar textos de terceiros, sem citar as fontes, além de espalhar nas redes sociais e no Whatsapp, textos, vídeos e memes apócrifos, com ofensas a determinadas figuras públicas e réu em processo de injúria, calúnia e difamação, o nacional possui um blog patrocinado pelo governo do Pará e pelo Banpará*.

Para um jornalista ouvido pelo blog, Sávio busca notoriedade e apoio político como bajulador de políticos, sendo que já fez o mesmo com Simão JateneZenaldo Coutinho e agora é com Helder Barbalho, mas já tá ficando famoso como "puxa-saco" e "figurinha carimbada", na justiça", informa a matéria Blogueiro do governo é novamente intimado pela justiça por espalhar Fake News.

*O blog AS FALAS DA PÓLIS não encontrou mais o banner do BANPARÁ,    que até outro dia estava ao lado do banner do governo do Estado, no blog de Sávio Barbosa.

Ataques a adversários políticos da família barbalho, como contra o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho são frequentes no blog de Sávio Barbosa.

Anúncio do governo do Estado do Pará revela que além do salário e das vantagens e regalias como assessor especial da governadoria do Estado, o blogueiro também recebe parte da verba publicitária que o governo do Pará utiliza para ter mídia nos veículos de comunicação do Pará, verba essa da qual são excluídos muitos que possuem audiência e qualidade superiores.

A resposta ao blogueiro de Helder Barbalho



Por Diógenes Brandão

O PodCastOnAir desta terça-feira, 23 de Junho de 2020 traz uma resposta do comunicador Tony Rodrigues, que questionou o blogueiro que ficou famoso por produzir Fake News contra adversários e críticos do governador Helder Barbalho.  

Sávio Barbosa é o assessor da Casa Civil da Governadoria, onde recentemente foi procurado para ser intimado a depor na justiça em mais um processo de  calúnia e difamação, mas não se encontrava em seu local de trabalho, de onde recebe um salário mensal, além de outros benefícios. O oficial de justiça insistiu e Sávio foi notificado por mais uma Fake News.   

Na noite desta segunda-feira, 22, Tony Rodrigues questionou mais um ataque do blogueiro, que também recebe verba pública estadual de dois contratos que ganhou por seu "trabalho" à família barbalho: Um contrato da Secretária de Comunicação do Estado e outro do Banpará, para ter um banner de cada órgão em seu blog, que mesmo com baixíssima audiência é pago com o dinheiro dos nossos impostos para atacar adversários do governador e defendê-lo a todo o custo.

Ouça o PostCastOnAir, o jeito mais fácil e rápido de obter a informação. Esteja sempre em dia com as notícias do Diógenes Brandão.



segunda-feira, junho 22, 2020

Eder Mauro defende o filho e diz que Helder Barbalho tem histórico de corrupção familiar



Por Diógenes Brandão

Foi só desembarcar do governo de Helder Barbalho e reforçar as críticas e denúncias sobre os possíveis desvios e irregularidades existentes nos órgãos do governo do Estado, como na SESPA, SEDUC, Polícia Civil, entre outros, que o deputado federal Delegado Éder Mauro passou a ser retaliado pelo aparato estatal, hoje nas mãos da família Barbalho.

Leia a nota de Eder Mauro sobre a operação comandada pela AGE:

O desespero por trás da operação na Sejudh...  

Em mais uma tentativa de atacar e calar os opositores, o governador do Estado, Helder Barbalho mandou deflagrar uma operação na Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), nesta segunda-feira (22), onde o meu filho, Rogério Barra, foi secretário no período de janeiro de 2019 a maio de 2020.  

Diferente do governador Helder Barbalho que tem um histórico de corrupção entranhado no seio familiar, esclareço que a gestão de Rogério Barra foi pautada pela transparência.  

A primeira ação de Rogério enquanto secretário foi protocolar o pedido à Auditoria Geral do Estado (AGE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Ministério Público Federal (MPF), para fazer auditoria sobre contratos, processos e licitações realizados pela Sejudh nos anos de 2015 a 2018 (https://agenciapara.com.br/noticia/5404/).  

Na ocasião, o auditor geral do Estado, Giussepp Mendes acatou o pedido e o publicou em uma redes social, mostrando preocupação com as demandas apresentadas, o próprio auditor classificou como “demandas preocupantes deixadas pela gestão anterior, que ferem o princípio da Moralidade, Legalidade e Eficiência ao qual está vinculado a gestão pública”  (https://www.instagram.com/p/BsbQJjKB_7g/?igshid=1olny093snnns).  

O pedido não foi executado pela AGE naquele ano e, agora, é utilizado como justificativa para realização da operação de hoje no órgão que, desde o dia 15 de junho, é chefiado pelo titular da Casa Civil, Parsifal Pontes

Também foi omitida a informação de que foi Rogério Barra quem cobrou transparência na prestação de contas dos convênios de proteção, que antes sequer existia https://agenciapara.com.br/noticia/11507/

A pirotecnia do governador nada mais é que o desespero de quem tenta ofuscar a verdadeira operação já realizada no estado do Pará, quando a Polícia Federal acabou com a farra dos respiradores de brinquedo e encontrou R$ 750 mil no cooler do secretário adjunto de Saúde em plena pandemia.  

O que está por trás da operação é uma perseguição política de Barbalho, que utiliza o meu filho para perseguir o único político no Pará com coragem para desafiar e denunciar os desmandos do governador. 

Aqui não!

Mesmo com 4 pedidos, impeachment de Helder Barbalho pode estar longe de se tornar realidade




A Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) já reúne quatro pedidos de impeachment contra o governador Helder Barbalho.  

No último dia 15 de junho, o deputado federal Éder Mauro (PSD) também entrou com pedido de afastamento de Barbalho.  

De acordo com Renata Karla do Endireita Pará, a situação é gravíssima e o governador não tem mais para onde correr. No entanto, pode haver dificuldades na abertura de um processo de impeachment contra o governador devido à bancada de parlamentares.  

“Não existe uma bancada que vá aceitar estes pedidos de impeachment. É necessário que tenha 14 deputados que pressionem o presidente da Assembleia para que apoie estes pedidos. Só que obviamente, estes deputados são completamente aliados à base do governador, portanto não temos esperança de que os pedidos sejam aceitos”, alertou.  

Ainda de acordo com Renata, a maior preocupação é o aparelhamento do sistema, como por exemplo do Ministério Público.  

“A população paraense se sente amarrada. O pouco que tentamos fazer pelas redes sociais acaba, inclusive, ocorrendo assassinato de reputação. Quem tenta pensar diferente acaba sendo silenciado”.  

O Terça Livre noticiou recentemente que o governador do Pará foi alvo da Polícia Federal em operação sobre compra de respiradores.

Live de hoje: Fake News e a defesa da liberdade de expressão no Pará



Por Diógenes Brandão


Três jornalistas paraenses debatem as Fake News, a liberdade de expressão e as tentativas de censura na política paraense.

O debate será transmitido em uma Live na página do Zé Carlos do PV, a partir das 20 desta segunda-feira, 22.

Em sua chamada, Zé Carlos diz: "Convidei as jornalistas e professoras Rita Soares e Ana Prado para falarmos sobre liberdade de expressão e as fake news. Vamos melhorar o Brasil protegendo os avanços democráticos? Espero teu comentário". 

Para assistir a conversa - que será aberta para participação dos internautas - pra lá de importante, os links são do Facebook: 

https://www.facebook.com/AsFalasdaPolis/

https://www.facebook.com/politicapara/



Não perca!

Quem faz Fake News no Pará?

Sávio Barbosa, assessor de Helder Barbalho é réu em diversos processos no Tribunal de Justiça do Pará por disseminar Fake News, como calúnia, injúria e difamação contra críticos e adversários do governador.

Por Diógenes Brandão

Até hoje, ninguém, absolutamente ninguém apontou quais seriam as Fake News que o governador Helder Barbalho diz ser vítima. Nem a Polícia Civil, nem o juiz Heyder Tavares, que foi quem autorizou a polícia civil realizar busca e apreensão na casa de jornalistas que denunciam fraudes e irregularidades em contratos do governo do Pará.   

Todas as publicações apontadas pelos advogados do governador Helder Barbalho como Fake News estão assinadas pelos jornalistas e têm como fontes, o Diário Oficial do Estado e o Portal da Transparência do Pará.  

Diferente disso, vídeos apócrifos e "matérias" que atacam os jornalistas são publicadas em blogs sem assinatura e outras assinadas por blogueiros que são assessores do governador e patrocinados pela SECOM e Banpará. Essas "matérias" da turma do governador baseiam-se em mentiras e ilações.

domingo, junho 21, 2020

Minha solidariedade a Orly Bezerra!



Por João Salame


Pensei muito se escreveria essa nota de solidariedade.  


Muitos podem imaginar que não a escrevi antes porque apoiei Helder Barbalho para governador e, como a ação contra Orly e outros jornalistas era de interesse do governo, seria o motivo para não ter me manifestado. 


Não! 


O motivo da demora é mais mesquinho, confesso! 


Mantive com Orly o que considero uma boa amizade. Ele me ajudou muito e tenho certeza que o ajudei também. Devo a ele meus primeiros passos como empresário de comunicação no Pará. Sou grato a ajuda que me deu no início de minha caminhada política como deputado, inclusive sendo meu eleitor, como me assegurava. 


Fui um diligente amigo no apoio ao seu trabalho. Mais ainda quando Ana Júlia Carepa ganhou o governo e Orly se tornou um deserdado do poder. Ajudei-o como pude. Eleito deputado, no momento que ele era mais hostilizado, fazia questão de sair com ele pelas ruas de Belém para demonstrar meu carinho e amizade. 


Ao me afastar do governo Jatene (que ajudei a eleger), na esteira da polêmica sobre a divisão do Estado e depois na disputa pela prefeitura de Marabá, onde ficamos em polos opostos, acabamos por nos distanciar. Mas o respeito e o carinho se manteve guardado. 


Quando passei pelo momento mais difícil da minha vida, também com a polícia batendo à minha porta e, mais grave, me retirando do seio da minha família para cumprir um mandado a partir de acusação que considero absurda, a suposta amizade foi colocada à prova da pior maneira. 


Um silêncio sepulcral foi emitido de quem esperava alguma manifestação de solidariedade, ainda que privada. Pior: o lastimável episódio virou peça de propaganda na campanha de Márcio Miranda (outra decepção por também considerá-lo amigo) para tentar a vitória sobre Helder Barbalho. 


Márcio e Orly me conhecem. Sabem do meu caráter e minha decência. Mas isso não importava. O que importava era ganhar a eleição. Às favas os escrúpulos, como diria Jarbas Passarinho no seu pior momento. Não sei se Orly participou da confecção dessa peça de propaganda, apesar de saber que numa campanha eleitoral que ele comanda tudo passa por ele. Concedo o benefício da dúvida.  


Quando aconteceu esse episódio com o Orly tudo isso me veio à mente. 


Pensei com meus botões: "agora ele sabe o que eu senti".  


Com o passar dos dias fui me envergonhando. 


Não sou assim. 


Nunca o rancor foi o motor da minha relação com as pessoas. Sempre preferi valorizar nelas o que tem de bom e nunca o que depõe contra sua personalidade. Travo o bom combate, de forma dura quando necessário, mas reconheço valor nos meus adversários. E os respeito. Mais que isso: não consigo comemorar a desgraça de ninguém, sobretudo quando o motivo de sua tragédia for injusto. Com base nessas duas premissas manifesto minha solidariedade.  


O Orly é uma pessoa generosa. Apaixonado pelo que faz. Correto na relação com as pessoas com quem convive. Respeitado por quem trabalha com ele. Honesto nas relações econômicas que estabelece. Sou testemunha de tudo isso. 


Sobre o episódio considero um exagero. 


Sou radicalmente contra as chamadas fake news. 


Considero um atentado contra a democracia e devem ser duramente combatidas. 


Até onde conheci o Orly não consigo vê-lo na condição de comandante de operações fakes. 


Espero estar certo.  


Chego ao final dessa manifestação de solidariedade me sentindo mais leve. Me encontrando com minha alma. Me libertando de um sentimento menor. Ao mesmo tempo deixando claro que nenhum interesse político vai condicionar o que sinto pelas pessoas e meu compromisso com o que é justo. 


A vida é curta. 


A covardia de sentimentos é algo muito grande e vil para tão pouco tempo que a gente passa por esse mundo.

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