domingo, abril 05, 2020

Fortalecendo o MDB, família Faro racha o PT e militantes deixam o partido

Ao lado do casal Dilvanda e Beto Faro, Helder Barbalho vai cooptando bases e lideranças petistas.

Por Diógenes Brandão

Que o atual presidente estadual do PT fechou um acordo político e eleitoral que vem enfraquecendo o próprio partido em reforço à estratégia do MDB, partido do governador Helder Barbalho, os petistas mais esperançosos já sabem há tempos. O que talvez eles não imaginassem era que mesmo na condição de presidente do PT, Beto Faro iria deixar a estratégia eleitoral do partido em segundo plano, em nome de uma aliança fiel com a família Barbalho.

Nos últimos 15 dias, o PT perdeu vereadores e diversas lideranças municipais. 

O caso mais grave de esvaziamento do partido é em Cametá, município onde o PT já governou por duas vezes e onde pelo menos metade do partido, incluindo parte do grupo de Beto Faro, deixou o PT, em protesto e decepção com os rumos que foram levados pela força de cima pra baixo, de forma anti-democrática e unilateral do que a família Faro quis e implantou na marra.

O motivo da debandada geral, segundo fontes do blog, é a insistência de Beto Faro e sua esposa, a deputada estadual por ele eleita, Dilvanda Faro, em tentarem impor goela a baixo quem será o candidato da legenda no município. 

Não respeitando os chamados “ritos petistas", que incluem debates democráticos e prévias partidárias para escolha dos candidatos majoritários, o casal vem dizimando a estrutura do Partido dos Trabalhadores no Pará. Por isso, alguns dirigentes e lideranças começam a se manifestar. É o caso de Paulo Gaya, que disputou a presidência municipal do PT em Belém, nas últimas eleições internas do partido. 

Leia abaixo:



Um áudio que circula nos grupos de Whatssap é atribuído à liderança conhecida como Moreno, que foi candidato a presidente municipal do partido em Cametá e que também fazia parte da direção do PT estadual, indicado por Beto Faro.

Moreno se despede do partido e sem cerimônias expõe as vísceras autoritárias do grupo que hoje controla o PT.

Ouça o que o petista ligado ao grupo de Beto Faro, diz para a executiva estadual do partido:


Como se não bastasse perder o que tem, Beto Faro teria anunciado nos últimos dias, a entrada de diversas lideranças no PT, Wellinton Magalhães vereador de Belém e Jarbas Vasconcelos atual secretário do governo estadual, seriam algumas das novas aquisições do PT de Faro. 

Ao lado do deputado federal José Priante, presidente do MDB Belém e de Jader Barbalho Filho, presidente estadual do MDB, Jarbas Vasconcelos foi filiado ao partido, depois de muitas promessas de que seria filiado ao PT.

Vasconcelos chegou a ser anunciado em fóruns internos do partido como mais novo filiado. Mas na tarde de ontem, tanto Wellington, quanto Jarbas filiaram-se no MDB, com as bênçãos de Beto Faro, que também entregou o PT do Acará (cidade em que sua esposa, a deputada estadual Dilvanda Faro, foi candidata nas duas últimas eleições municipais e foi derrotada), para o MDB.


Para muitos petistas ouvidos pelo blog, causa decepção e surpresa o fato de que assim como Jarbas Vasconcelos, até às vésperas do prazo final para filiações partidárias de futuros candidatos, o tal do Pedrinho da Balsa, candidato de Beto Faro a prefeito do município do Acará, era anunciado como futuro candidato do PT e no fim foi filiado ao MDB.

Embora o esvaziamento do PT tenha um custo muito alto à organização partidária, há quem diga que Beto Faro negociou o partido em diversos municípios, com a promessa de que terá o apoio político, comunicacional e financeiro do MDB e de toda a estrutura do governo de Helder Barbalho e de suas empresas, para a disputa da única vaga ao senado, nas eleições de 2022, quando o senador Paulo Rocha deverá deixar o cargo e se aposentar da política, por motivos ainda não revelados.

Rocha há 6 anos é senador e nem a militância petista, muito menos a sociedade paraense, conseguem perceber algum resultado de seu mandato, o qual é considerado como um peso morto em Brasília e inútil para o país, embora caro e dispendioso.


Assista o vídeo de Beto Faro:

A polêmica filiação de Ursula Vidal no partido mais fiel a Bolsonaro



Por Diógenes Brandão

Tal como este blog anunciou em primeira mão, há quase seis (6) meses atrás, a Secretária Estadual de Cultura, Ursula Vidal anunciou nesta sexta-feira, 3, a sua filiação ao PODEMOS, seu quarto partido na carreira política. 

A jornalista que entrou pra política dizendo querer fazer diferente, ingressou no partido que Joaquim Campos deixou essa semana. Ontem, soube que além de colega de trabalho nas empresas de comunicação da família Barbalho - ele como apresentador de dois programas na TV RBA e ela como apresentadora de um programa na Rádio Clube - Ursula seria, como se confirmou ontem, sua correligionária e lá, candidata à prefeita de Belém.

POLÊMICA RECENTE

Além de radialista, Joaquim Campos é vereador de Belém e mês passado chamou a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de São Paulo, de 'vagabunda' em plenário da Câmara Municipal. A jornalista entrou na Justiça estadual de São Paulo contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

JORNALISTA PROCESSA BOLSONARO


A ação pede indenização por danos morais por ofensas de cunho sexual, após o presidente dizer: "Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo [risos dele e dos demais]", disse o presidente, em entrevista diante de um grupo de simpatizantes em frente ao Palácio da Alvorada. Após uma pausa durante os risos, Bolsonaro concluiu: "A qualquer preço contra mim".

SUSPENSÃO DE DUAS SEMANAS FOI VENDIDA COMO AFASTAMENTO

Já Joaquim Campos foi afastado das empresas da família Barbalho, logo após o governador Helder Barbalho se manifestar em suas redes sociais sobre o fato que rapidamente ganhou grande repercussão negativa na internet. 



OPERAÇÃO ABAFA O CASO


Seu primo, o presidente estadual do Podemos, deputado estadual Igor Normando também se posicionou sobre o caso e cantou a expulsão do vereador Joaquim Campos.


JOAQUIM AJUDOU IGOR NORMANDO, A PEDIDO DO MDB

Um mês e meio depois, ficamos sabendo hoje através do twitter do jornalista Gabriel Pinheiro, que Joaquim Campos teria sido expulso do partido, mas em ligação telefônica ao próprio vereador, ele disse ao blog que está surpreso e desconhece a informação, tendo ainda informado que essa semana enviou documento ao partido e ao TRE-PA, oficializando sua saída do PODEMOS e o retorno ao MDB, de onde saiu para, segundo ele, ajudar o vereador Igor Normando em sua campanha a deputado estadual, em 2018, quando ele, Joaquim Campos disputou uma vaga de deputado federal.


Ao blog, o vereador Joaquim Campos revelou que atendeu um pedido do MDB, para reunir seus candidatos a deputado estadual e juntos se filiarem ao PODEMOS para ajudar na eleição de Igor Normando. Segundo ele, seus candidatos somaram cerca de 27 mil votos para a chapa PHS-PP.

Ouça o áudio que Joaquim Campos gravou com exclusividade para o blog, na noite deste sábado, onde reafirmou que não sabia que estava filiado ao PODEMOS e só tomou conhecimento da fusão com o PHS, após a repercussão da polêmica sobre sua expulsão, que na verdade não aconteceu. 

Joaquim também disse que encaminhou o pedido de desfiliação e retornou ao MDB, partido onde foi eleito como o mais votado, mas que poderia ficar, pois como já disse, a propagada Comissão de Ética, que, em tese, avaliaria sua expulsão, nunca sequer o chamou para que ele apresentasse sua defesa e que se soubesse que Ursula Vidal iria se filiar no PODEMOS, ele sairia também, pois segundo suas próprias palavras "Não simpatizo com essa pessoa, não sei o que ela soma. Não sei nem o que ela é, nem pra onde vai e nem de onde ela veio. Política pra que? Eu não entendo, concluiu.

Ouça:



Os 41 deputados paraenses eleitos em 2018, receberam ao todo 4.017.948 votos, tanto nominais, quanto em legenda. O coeficiente eleitoral daquele ano, ficou em 97.998 votos. Ou seja, para eleger um deputado estadual, as coligações precisariam de pelo menos essa quantidade de votos. 

Igor Normando entrou na política em 2012, quando se candidatou a vereador de Belém, sendo eleito com 3.477 votos e 6.172 votos nas eleições de 2016, quando foi reeleito. Já em 2018, com a soma dos votos da coligação de seu partido com o PP, recebeu 25.443 votos e foi eleito deputado estadual. Pela sobra, com apenas 16.325 votos, o delegado Caveira também foi eleito deputado. 

Em uma rápida consulta no site do TRE-PA, apuramos que a coligação PP/PHS obteve 177.775 votos. Destes, o PHS teve 128.931 votos, com seus 38 candidatos. Já o PP recebeu 48.844 votos, com apenas 24 candidatos.


A FILIAÇÃO DE URSULA VIDAL

Em uma postagem nas suas redes sociais, Ursula Vidal confirmou o que esse blog havia previsto há 6 meses atrás. Leia:

"As decisões que venho tomando na caminhada política dizem muito sobre a maturidade necessária para construir projetos e soluções. E esta crença me leva a anunciar minha filiação ao PODEMOS. ⠀ ⠀ 

Recebi convites de vários partidos e tenho um sentimento imenso de gratidão por todos. Os convites me honram. Sinalizam que estamos trabalhando bem.⠀ ⠀ 

Considero importante manifestar à sociedade e aos que dão vida à política em Belém que a escolha de um partido não é o fim, mas o recomeço de uma jornada. E minha trajetória de vida tem sido marcada por recomeços que valorizam o diálogo, o respeito e a capacidade de construção entre os diferentes. ⠀ ⠀ 

Não abrirei mão de fazer a necessária composição política com todos os segmentos sociais, políticos, religiosos e ideológicos para derrotar o projeto vigente que governa nossa cidade. Sabemos que esta é uma das piores gestões que Belém já viu e que é preciso mudar. E para tirá-la do abandono em que está, é necessário construir um diálogo sólido e confiável. 

Ninguém faz nada sozinho".⠀

Abaixo, a trajetória partidária da atual secretária de cultura do estado do Pará, que tentou filiação no PT, PCdoB, PDT (onde gerou uma crise que abala o partido e será pauta de outra matéria) e o Solidariedade, mas acabou mesmo no PODEMOS, partido quem tem como liderança nacional o senador Álvaro Dias, o qual é considerado o mais fiel líder da direita brasileira em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. No Pará, o PODEMOS é considerado um partido apêndice e satélite do MDB.

Filiada no PPS, durante o período de 2013 a 2015, Ursula disputou em 2014, a uma vaga de deputada estadual, quando obteve 5.653 votos e por isso teve sua primeira derrota eleitoral. Deixou o PPS e ingressou na REDE, partido em que permaneceu entre os anos de 2015 e 2018. 

Em 2016, Ursula disputou a prefeitura de Belém, quando recebeu 79.968 votos, ficando na quarta posição do pleito, chegando à segunda derrota eleitoral. Mesmo com todo o esforço da militância da REDE, durante toda sua campanha, a candidata abandonou seus companheiros e de forma unilateral declarou apoio ao então candidato Edmilson Rodrigues (PSOL), que por sua vez também foi derrotado por Zenaldo Coutinho, em uma eleição apertada.

Em fevereiro de 2018, Ursula Vidal se filia ao PSOL, onde adotou o discurso e as bandeiras da esquerda, passando a intensificar sua preferência ideológica pelo socialismo. No partido disputou sua terceira eleição, agora para o senado federal. Recebeu 585.344 votos, ficando em 6ª lugar entre os concorrentes. 

3 meses depois das eleições e com apenas 10 meses no PSOL, pediu desfiliação após ser convidada para ser para assumir a Secretaria de Cultura do Pará, onde está até hoje. 

Leia também: 

Helder nomeia petistas para atuarem como cabos eleitorais de Ursula Vidal




sábado, abril 04, 2020

Esquerda paraense e ALEPA se calam para contrato polêmico do governo do Pará


Via Pará Web News

Em uma semana marcada pelo polêmico contrato de aproximadamente R$ 74 milhões entre o governo do Pará, por meio da Secretaria de Educação (SEDUC), e a microempresa Kaizen Comércio e Distribuição de Produtos Alimentícios, a pressão ficou nas redes sociais e em alguns portais independente.

Já a classe política paraense calada esteve e calada ficou mesmo com a repercussão do caso que levou o governo do estado a anular o contrato. 

Chama atenção os políticos da esquerda paraense que parecem esquecer o tal “espírito” aguerrido. Ou será por conveniência?

O PT, por exemplo, tem cargos no governo Helder Barbalho e o partido deixou claro que apoia o governo ao votar a favor da reforma da previdência estadual no final de 2019, ignorando solenemente os sindicatos, estruturas que dão sustentação histórica ao partido.

Já os principais nomes do PSOL, partido que diz ser oposição de todo mundo e com políticos radicais, se portaram da mesma forma que os políticos petistas. Edmilson Rodrigues não fez um questionamento sobre o assunto, assim como Fernando Carneiro e Marinor Brito.

Aliás, Marinor Brito, deputada estadual do PSOL, nos lembra que a ALEPA tem o dever de fiscalizar todas as ações do governador Helder Barbalho e exigir transparência nos atos governamentais, mesmo com a situação que vivemos.

A pandemia do coronavírus não é para derramar dinheiro público no lixo ou para outros “lugares”. 

Mas ninguém falou nada ou disse nada. Ninguém cobrou explicações do governador. Ninguém. Para quem acompanha a política paraense não espanta, pois Helder Barbalho tem apoio massivo dos deputados estaduais, do presidente da ALEPA, Dr. Daniel (MDB), passando por Carlos Bordado (PT) até deputados do PSDB.

O Pará está sob o domínio dos Barbalhos, dos dois principais portais, passando pela classe política independente do espectro político.

O que resta são blogs e portais independentes e a força das redes sociais para antagonizar com a força política do governador. No caso da Kaizen, a população mostrou que tem força. 

Continuemos assim.

sexta-feira, abril 03, 2020

Empresa escolhida pelo governo muda de dono e recebe quase 10 milhões

Desde que o contrato milionário celebrado entre o governo do estado e a micro-empresa veio à tona, os memes sobre o fato revelam a possível relação promíscua existente nesse processo, que além de ter sido feito sem dispensa de licitação, tá mal explicado e foi cancelado sem as devidas explicações aos contribuintes paraenses.

Por Franssinete Florenzano, em seu blog, sob o título "O novo dono da Kaisen".

Eis que, em um piscar de olhos, a Kaizen Comércio e Distribuição de Produtos Alimentícios - registrada como empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI), sediada em imóvel modesto em Ananindeua, que ganhou e diante da grita geral teve cancelado o milionário contrato com o governo do Pará no valor de R$73.928.946,00 -, deixou de pertencer ao empresário Edson Araújo Rodrigues e seu capital social saltou de R$79 mil para  R$9.800.000,00 (nove milhões e oitocentos mil reais), agora sob a titularidade de Henrique Lutz, que ninguém sabe quem é e nem de onde vem tanto dinheiro.

A Receita Federal, o Ministério Público Federal - MPF, a Polícia Federal - PF e o Ministério Público do Estado do Pará - MPPA deveriam apurar a origem de tanta liquidez individual tupiniquim em plena pandemia e crise econômica e social de âmbito planetário.

Causa espanto, também, que o governador Helder Barbalho tenha cancelado o ruidoso contrato, chamado o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará, conselheiro Odilon Teixeira, e o procurador-geral de Justiça, Gilberto Martins, e na divulgação oficial não exista uma só explicação, justificativa, exposição de motivos ou prestação de contas quanto ao montante que os cofres públicos desembolsaram nessa abortada operação da entrega de cestas básicas da Seduc.

Os recursos foram exclusivos do Tesouro Estadual. Ou seja, fruto dos impostos que nós, paraenses, pagamos e o distinto contribuinte merece saber como e por que foram gastos dessa forma. 

Por outro lado, o governador merece os elogios por ter cancelado imediatamente o contrato suspeito e adotado a sugestão acerca da regionalização e pulverização dos novos contratos para distribuir as cestas que substituem a merenda escolar, favorecendo as pequenas e médias empresas que atuam espalhadas pelo interior e que assim podem atender de perto os estudantes e manter seus empregados.

Consertar o erro é digno e correto. Mas tudo deve ser feito com transparência e zelo.

quinta-feira, abril 02, 2020

1ª morte por COVID-19 no Pará é questionada

Enterro da idosa que a SESPA diz ter morrido com a COVID-19 reuniu muitos populares.

Por Diógenes Brandão

A fotografia acima registra o enterro, em Alter do Chão, no oeste do Pará, da senhora de 87 anos que, teria sido a primeira vítima fatal da pandemia do novo coronavirus - Covid 19 - no Pará, segundo anunciaram ontem, primeiro de abril, o governador Helder Barbalho e o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, que são aliados. 

A forma que foi investigada e confirmada da causa da morte da idosa, ocorrida em 19 de março, provocou polêmica no Pará, pela sucessão de erros na divulgação. Ela era muito querida em Alter do Chão, uma praia de rio no Tapajós, conhecida como Caribe da Amazônia, pelos seus encantos naturais e, por isso, bastante procurada por turistas de todo o Brasil e do mundo. 

A idosa foi sepultada com grande acompanhamento, pois, àquela altura, as pessoas não tinham conhecimento de que ela já seria um caso suspeito de Covid-19. O óbito supostamente teria ocorrido por infecção pelo coronavírus, o que a família nega, com veemência.

Diante de documentos que circularam nas redes sociais e grupos de WhatsApp, expondo o nome da falecida pelo próprio governo do estado, surgem várias perguntas que não querem calar.

A primeira pergunta refere-se à uma alegada coleta de sangue da senhora - que os familiares também negam ter ocorrido - que teria sido feita por um médico particular. Se ele realmente o fez, deixou de cumprir seu dever e não comunicou a suspeita que ele próprio alegou, de ser um caso de coronavírus, nem à Secretaria de Estado de Saúde e nem à Secretaria de Saúde de Santarém, nem aos familiares, embora tenha usado formulário oficial - receituário do SUS - e um carimbo de uma unidade de saúde pública, sendo que ele, o médico, não é da rede pública de saúde, o que já configura crime de falsidade ideológica. Além disso, o médico negligenciou informações médicas e tem tudo para responder processo e até ser preso por agir totalmente contra o que pregam os protocolos para o procedimento médico em relação aos casos suspeitos de COVID-19.

Outra pergunta intrigante, ainda sem resposta: porque o médico teria encaminhado o sangue - supostamente coletado - para um laboratório em Belo Horizonte, Minas Gerais, e não para o gabaritado Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, ou para o LACEN - Laboratório Central do Governo do Pará, que são referências para realizar os testes para o COVID-19?

O que mais intriga a maioria das pessoas, profissionais da saúde e leigos, é: porquê, depois de tanto tempo, ainda não há familiares infectados com o coronavirus, que tem grande poder de propagação, ainda mais em ambientes pequenos e com tanta gente cuidando da anciã?

Outra: porquê a Sespa demorou quase uma semana para divulgar a primeira morte por coronavirus no Pará e o fez pelo Twitter, sem antes se comunicar com os familiares da vítima? Teria sido um gesto esperado tanto pelos protocolos de segurança sanitária, quanto principalmente um ato humanitário. 

São perguntas que exigem respostas, a bem da verdade e do esclarecimento completo de fatos que podem ter implicações previsíveis na saúde pública. Há um reboliço em Alter do Chão e a família exige ser poupada de mais problemas.

Por ora é isso. Logo mais traremos outras informações, sempre com o objetivo de esclarecer as dúvidas de nossos leitores e leitoras, e trazer à luz os motivos que levaram o governador e a SESPA a omitirem todos esses problemas e vícios no processo, que tem tudo para ser reformulado por quem o chancelou e deu fé.


O que vc acha disso tudo?

"Rachadinha" leva 50% dos contratos da SECOM, afirma jornalista

Vera Oliveira, assessora de comunicação do governador Helder Barbalho é acusada de pedir 50% dos contratos de Secretaria de Comunicação do Estado.


Por Diógenes Brandão

Uma publicação da jornalista Dedé Mesquita, em seu blog, causou um verdadeiro reboliço no meio da classe jornalística e por consequência, no tabuleiro político paraense, que já cheio de paixões e rancores inerentes à polarização entre tucanos e barbalhistas, reforça o estresse pelo confinamento e o isolamento social, assim como o clima de temor de todos, pelo contágio do Coronavírus.

A insinuação trazida à baila é grave e atinge em cheio uma das principais assessoras do governador Helder Barbalho, a qual o acompanha na área da comunicação, desde quando este foi prefeito de Ananindeua e de lá pra cá o serve em auxílio, como uma espécie de tipóia em seu braço direito.

Dito isso, cabe ao blog AS FALAS DA PÓLIS garantir o amplo direito de defesa e de resposta à citada, o que já garanto logo no início desta postagem, mesmo que não tenha recebido da autora, mas sim por amigos da mesma, que me relatam a retidão de sua postura profissional.

A mim não cabe o julgamento de quem acusa ou de quem se defende de fatos aqui noticiados. Cabe sim, o posicionamento das partes para garantir o direito à informação da sociedade e, sobretudo, em respeito à busca por notícias do metiê político, por quem acompanha este blog, em mais de 13 anos em atividade. 

Segue abaixo a Nota de Esclarecimento atribuída à Vera Oliveira, jornalista sem diploma e Assessora de Comunicação do Governo do Estado:



Fique agora com a postagem de Dedé Mesquita, jornalista diplomada e pós-graduada.


A tradicional live do governador Helder Barbalho, no final da tarde, em todos esses dias de quarentena do coronavírus, subitamente, foi interrompida, na tarde desta quarta-feira, 1º. Foi porque o servidor caiu? Não! Foi porque a internet travou? Muito menos isso.

A live do governador, vejam bem, do governador, foi interrompida por ordem da “secretária” de Comunicação do Estado do Pará, Vera Oliveira. Ordem dada, ordem cumprida.

Mas o print não morre, queridos!



Denúncia - O que foi dito na live de Heldissss foi um recado direto para Vera Oliveira: “Vera Oliveira, da Comunicação, tá pedindo 50% dos contratos da Secom!!!!!”. Quem mandou o comentário assina como @nota.derepudio, um perfil criado, unicamente, para esse fim, provavelmente.

O que este site tem a dizer é que esses boatos de “rachadinha” dentro da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) já estão pipocando em Belém há bastante tempo, praticamente, desde que começou o governo Helder Barbalho, no ano passado. Os mais chegados sabem o que acontece nos bastidores. É dinheiro. E não é pouco. 

Mas, tirar um pronunciamento do governador do Estado, do ar, em um momento em que a primeira morte por coronavírus no Pará acabara de ser anunciada, na tentativa de livrar a própria cara, é um pouco demais, não concordam? 

Mesmo em se tratando de Vera Oliveira.

Leia mais sobre Vera Oliveira em:





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quarta-feira, abril 01, 2020

Edmilson Rodrigues cobra Bolsonaro, mas isenta Barbalho

Edmilson Rodrigues tenta pela quinta vez se eleger prefeito de Belém, o que conseguiu por duas vezes.

Por Diógenes Brandão


O deputado federal Edmilson Rodrigues PSOL) é um dos mais ativos, entre os 17 parlamentares da bancada paraense na Câmara Federal, sobretudo em discursos no plenário e nas comissões que participa.

Grande orador, professor da rede estadual, tornou-se sindicalista, chegando a ser preso em passeatas realizadas pelas ruas de Belém, onde se destacava pelo discurso inflamado e a verve que sempre impôs em suas retóricas.

Em um protesto em frente ao Palácio do Governo, quando Hélio Gueiros era o hóspede de plantão, Edmilson Rodrigues, já considerado persona non grata pelo governador, também conhecido como Papudinho, foi retirado à força do lugar, e em um ato de fúria mordeu a mão do coronel Arruda, que comandava a tropa da PM.

 Acabou eleito deputado estadual e prefeito de Belém por duas vezes e derrotado por mais duas.

Agora Ed50, nome adotado pelo marketing eleitoral tenta convencer seu partido a impor uma unidade em torno do seu nome, mesmo sabendo que existem outros que querem a oportunidade democrática de também serem testados nas urnas. Em paralelo, Edmilson busca partidos como o PT, PCdoB, PCB, PSTU, PDT e outros no campo da esquerda paraense para o apoiarem pela quinta vez na disputa pela prefeitura de Belém.

Para tanto, Edmilson mantém o discurso afiado contra o governo Bolsonaro e agora cobra o amento do auxílio emergencial de R$ 600 reais aprovado pelo senado e que deve ser pago pelo governo federal, o mais rápido possível, ao milhões de trabalhadores informais do país.

Edmilson também não poupa o atual prefeito de Belém e para quem perdeu as duas últimas eleições. São críticas frequentes e contundentes.

Até aí tudo bem. Nada estranho.

No entanto, o pagamento do Piso Nacional da Educação, as eleições para direção das escolas da rede pública estadual e todas as bandeiras históricas dos que, além dos professores, lutam e que confiaram nas promessas e no comprimento da "Carta Compromisso", que o SINTEPP fez aos dois candidatos que concorreram o segundo turno das últimas eleições, Marico Miranda (DEM) e Helder Barbalho (MDB), que por sua vez foi eleito e segue empurrando tudo com a barriga ao longos destes 15 meses.

Os seus colegas trabalhadores da educação querem saber, deputado: Assim como você cobra do Bolsonaro, aquilo que é de direito, quando é que vais romper esse pacto de submissão e passar a cobrar do governador Helder Barbalho, as iniciativas e tomadas de decisão politica que dele dependem para que os servidores publicos do Pará também sejam representados pela tua voz?

terça-feira, março 31, 2020

Helder Barbalho errou feio e pelo jeito vai errar de novo, prevê blogueira

Helder em mais uma live, informa o cancelamento de um contrato, sem explicar como e quem serão os novos contratados para o repasse de 74 milhões. Não pensa nos pequenos e médios empresários do Pará.

Por Franssinete Florenzano, em seu blog, sob o título O dono da Kaizen e as cestas da merenda

O governador Helder Barbalho tem conseguido a simpatia popular por conta de sua onipresença durante a situação de crise. Neste momento particularmente difícil para o Pará, o Brasil e todo o planeta, poderia ter dado uma tacada de mestre ajudando os fornecedores que atuam há no mínimo uma década em todas as regiões do Estado, investindo, acreditando no potencial e empregando a gente parauara. Errou feio na escolha de um único beneficiário. 

Pelo teor da nota oficial, vai errar de novo contemplando grandes redes atacadistas. Por que não divide esse dinheiro de que tanto necessitam os empresários médios e até pequenos, que estão perto dos locais de entrega e podem dar conta da missão, ao invés do que fatalmente irão quebrar nestes meses de pandemia? Por que optar por enriquecer quem já é rico e forte ao invés de garantir emprego e comida na mesa dos paraenses que mais precisam? Fica o apelo à reflexão.

Continue lendo a matéria da jornalista, advogada e autora do blog Uruatepara


Helder Barbalho: Burro ou ingênuo?


Por Diógenes Brandão


Não considero que o governador Helder Barbalho seja um cara burro. Pelo contrário!

Ele é muito inteligente e sagaz, mas talvez isso faça com que ele considere-se acima da razão e do raciocínio alheio. Se não, por que ele chama o deputado federal Eduardo Bolsonaro de doido, após suas declarações sobre a China e propõe a interdição do filho do presidente e aqui no Pará permite que suas emissoras tenham em seu quadro de empregados, profissionais que replicam e reforçam os mesmos preconceitos e desinformação à sociedade?

Bom, pelo menos é isso que vem sendo repetido nas matérias do apresentador e vereador de Belém pelo MDB, Joaquim Campos, demitido no dia 21 deste mês por ofender jornalista atacada por Bolsonaro, após anos de trabalho na RBA, emissora de TV na qual o governador Helder Barbalho é sócio e alguns dias depois já retornou ao trabalho, concluindo assim que sua demissão foi ludibriar a sociedade paraense e que tudo não passou de mais uma grande potoca, como dizia o nosso ex-governador Hélio da Mota Gueiros, o famoso "papudinho".

No entanto, se não é burro e nem doido, o que teria movido o governador a não cumprir promessas de reajustes salariais feitas à centenas de milhares de servidores públicos paraenses e a vir cometendo uma série de atrocidades nos contratos de diversas obras, compras e serviços para o governo?

Um dia depois da SEDUC ter dispensado a licitação de quase 74 milhões de reais, para uma empresa que deveria ter sede em um terreno, que se encontra sem nenhuma construção, estaria o governador do Pará sendo enganado ou ciente do que estava sendo de feito, mas desafiou a inteligência alheia?

Como disse a página Sensacionalista Pará

Ele poderia ter aberto licitação para escolher o valor mais barato, mas não. Precisa ser rápido e para tal, alega emergência na contratação. Pois bem. Que escolhesse então, 40 ou 50 empresas para manter o emprego de milhares de trabalhadores paraenses. Mas não. Escolheu apenas uma micro-empresa (sabe-se lá com que critérios), com baixo capital declarado e nas mãos dela repassou R$ 73.928.946,00.

Após denúncia nas redes sociais, "contrato laranja" é cancelado por Helder Barbalho


Por Diógenes Brandão


O primeiro ano do governo de Helder Barbalho estava terminando, quando a Polícia Federal prendeu o operador financeiro da família barbalho: o ex-senador Luiz Otávio Campos, mais conhecido como "Pepeca". Dias depois, as viaturas da PF visitaram a casa do vice-govermador Lúcio Vale, que naquele dia estava como governador em exercício, já que o titular estava viajando para o exterior.

Além da casa do vice de Helder, os polícias deram uma batida no gabinete do governador.

Nunca algo parecido havia acontecido na história do Pará.

E a imprensa tradicional se calou ou deu a informação de forma distorcida ou muito reduzida. 

Poucos foram os jornalistas e demais profissionais da comunicação paraense que noticiaram o fato, por isso talvez muita gente desconfie da veracidade desta informação, mas ela é verdadeira e por isso está sendo assinada, afinal, quem tem compromisso com a verdade não tem medo, porque o temor é uma mentira que a fraqueza humana cria. 

Um ano antes, o irmão do vice-govermador, o deputado federal Cristiano Vale havia sido preso, diante da mesma operação da Polícia Federal: A investigação de uma organização crimimosa acusada de desviar mais de 30 milhões de reais, entre outras coisas, da alimentação escolar de crianças e adolescentes pobres, alunos de escolas de 10 municípios paraenses, por um período de 10 anos. 10 anos tirando de quem não tem quase nada. 

Alguém poderia aceitar que se tire comida da boca de crianças pobres, interferindo inclusive na sua saúde e em sua educação, para enriquecer?

Pois bem, Helder Barbalho chegou de uma conveniente viagem nesse período e, num evento no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, disse para uma platéia de pessoas que estavam recebendo o Cheque-Moradia, que o réu do processo federal Lúcio Vale, seu vice, tinha sua confiança e solidariedade. Ahn?? Como assim?

O processo segue a morosidade da justiça brasileira, que protege e engaveta a maioria dos casos judiciais que envolvem ricos e poderosos, integrantes de quadrilhas de colarinho branco no país.

Agora, graças à lei que obriga os governantes publicarem os atos de aquisições de bens e contratação de obras e serviços, ficamos sabendo da dispensa de licitação que o governador Helder Barbalho ordenou, para a compra de alimentos que serão distribuídos no lugar da merenda escolar, no valor de R$ 73.928.946,00.

É isso mesmo: Quase 74 milhões de reais para uma única empresa, de capital social declarado no valor de tão somente 79 mil reais.

As suspeitas não incomodaram a maior parte dos veículos de imprensa, muito menos os petistas, comunistas e demais partidários que fazem parte da base aliada do governo do governador Helder Barbalho, mas incomodam todo e qualquer cidadão que preze pela moralidade pública com os recursos provenientes dos impostos que os contribuintes paraenses pagam, em suados descontos ao governo, a maioria embutidos em tudo o que se paga e compra.

Há alguns instantes antes do fechamento deste artigo, através do Twitter da SEDUC, que tem pouco mais de 7 mil seguidores, o governo de Helder Barbalho anunciou sua derrota para as críticas e denúncias feitas por blogs e ativistas digitais: Cancelou o contrato milionário que havia firmado com uma empresa de fachada, do tipo laranja, a qual tem como sócio um filho de um empresário dono de um shopping, supermercados, farmácias e magazines por todo o Pará. 

sexta-feira, março 27, 2020

Pagamento da dívida das empresas dos Barbalho ajudaria muito

Cercado do pai e da mãe, ambos acionistas de empresas que acumulam dívidas milionárias junto aos cofres públicos da União, o governador do Pará ri, por talvez saber, que mesmo diante uma Pandemia, que ele diz buscar recursos para poder enfrentá-la, cobra do governo federal, um dinheiro que poderia ter nos cofres públicos, caso pagassem seus impostos.

Por Diógenes Brandão

Tanto este blog, quanto o portal Amazon Live vêm publicando matérias sobre a queda de braço que está sendo travada entre o governador Helder Barbalho e o presidente Jair Bolsonaro, na polêmica questão sobre as medidas antagônicas adotadas por seus governos.

O clima já vinha esquentando desde quando Jair Bolsonaro criticou a decisão dos governadores, em adotarem medidas drásticas, como a publicação de decretos governamentais ordenando o fechamento de aeroportos, fronteiras entre os estados, assim como a suspensão do funcionamento de escolas, shoppings, bares, restaurantes, entre outros estabelecimentos comerciais, para evitar aglomerações que facilitam o contágio do Coronavírus. 

Na terça-feira, 24, a fanpage deste blog publicou o vídeo com o depoimento do presidente Jair Bolsonaro, exibido em cadeia nacional e o portal Amazon Live divulgou a nota do governador Helder Barbalho sobre o vídeo. 

Hoje, o portal retoma o assunto por causa do novo vídeo que Helder Barbalho gravou, direcionando propostas ao presidente, com cobranças para que ele utilize 180 bilhões de reais das reservas federais do tesouro nacional, para ajudar na renda dos mais pobres.

Bolsonaro não respondeu até agora, pois prioriza o embate com outro governador mais forte e de destaque nacional, João Dória, de São Paulo. Sobre ele, comentarei em outra postagem, pois nessa tenho outra consideração a fazer.

Que tal os chefes da família Barbalho, o pai e a mãe do governador Helder, pagarem o que devem ao INSS, num total de 253,2 milhões de Reais?



Leia aqui

Para quem não lembra, a imprensa nacional divulgou o valor que políticos como Jader e Elcione devem através da sonegação de impostos, uma fortuna milionária.

Leia também: Temer perdoa dívida de Jader e Elcione Barbalho: R$ 64,4 milhões em impostos

Com essa polpuda grana já daria pra pagar pelo menos 83 mil trabalhadores, que estão sem renda no momento, num valor de 1 mil reais por mês, durante três meses, conforme  proposta do governador Helder Barbalho ao presidente Bolsonaro.  

Será que o senador Jader Barbalho e a deputada Elcione Barbalho topam pagar o que devem? 

Com certeza seria uma boa ajuda, né?

Quem sabe o governador não leva essa proposta pra dentro de casa?!

Helder e o Irmão, Jader Barbalho Filho, atual presidente do MDB paraense, são sócios minoritários das empresas e a dívida em nome dos pais, Jader e Elcione Barbalho, corresponde a tudo que o grupo familiar deve, incluindo aí o jornal Diário do Pará e as emissoras de rádio e TV, da RBA.

Ou seja, o governador do Pará é sócio das empresas que devem uma fortuna para a União, e agora vem cobrar que o presidente use as reservas do tesouro nacional, ao invés de pagar o que deve e pedir que esse dinheiro seja devolvido ao povo paraense.

Seria uma boa, não acham?



Maria do Carmo (PT) volta à cena e pode concorrer com Helder Barbalho em 2022

Maria do Carmo será a principal candidata do PT nas eleições municipais do Pará. Amiga de Lula, a ex-deputada e ex-prefeita pode se tornar a principal adversária de Helder Barbalho, nas eleições de 2022.


Por Diógenes Brandão

O procurador-geral de Justiça do Pará, Gilberto Martins, publicou no DOE (Diário Oficial do Estado), a aposentadoria voluntária de Maria do Carmo, promotora de Justiça, ex-deputada estadual e ex-prefeita de Santarém por dois mandatos. 

Maria atualmente lídera todas as últimas pesquisas realizadas no seu  município e deve se refiliar ao PT e neste partido disputar a prefeitura de Santarém pela quinta vez. 



Maria do Carmo é muito amiga do ex-presidente Lula, tendo iniciado sua carreira política disputando a prefeitura de Santarém em 1996, mas não foi eleita. Em 1998 conseguiu ser eleita deputada estadual. Em 2000 disputou pela segunda vez a prefeitura de Santarém, mas não se elegeu.

Em 2002 concorreu ao governo do Pará com os candidatos: Ademir Andrade (PSB), Rubens Brito (PMDB), Hildegardo Nunes (PTB), Cleiton Coffy (PSTU) e Simão Jatene (PSDB).

No primeiro turno começou a disputa atrás dos principais adversários, mas cresceu de forma surpreendente e chegou ao segundo turno com 863.780 votos (34,49%) contra Simão Jatene (PSDB) que obteve 725.473 votos (28,97%).

No segundo turno, o tucano Simão Jatene acabou eleito com 51,72% dos votos válidos, contra 48,28% de Maria, que chegou a liderar todas as pesquisas de intenção de voto, mas a máquina do Estado conseguiu levar Simão Jatene à vitória, com grande ajuda do então Governador Almir Gabriel (PSDB).

Já em 2004 foi eleita prefeita de Santarém com 45,16% dos votos sobre os candidatos Alexandre Von (PL) que ficou com 37,15% dos votos e Antônio Rocha (PMDB) com 17,68%, tornando-se a primeira mulher a governar a cidade. Foi reeleita em 2008 com 52,81% dos votos válidos, derrotando o ex-prefeito e então Deputado Federal Lira Maia. 

O segundo mandato foi questionado pelo candidato derrotado, que alegou Maria do Carmo, por ser promotora pública, estava impedida pela Emenda Constitucional 45/2004 de disputar cargos eletivos. O caso foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal, que, por maioria de votos (6 a 4), decidiu que a promotora de justiça licenciada poderia exercer o cargo de prefeita de Santarém, mesmo diante de determinação constitucional que veda o exercício de atividade político-partidária por integrante do Ministério Público.

Votaram assim os ministros Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Maria é formada em direito pela UFPA e foi eleita deputada estadual em 1998 e em 2004 foi eleita prefeita de Santarém, quando obteve 45,16% dos votos sobre os candidatos Alexandre Von (PL) que ficou com 37,15% dos votos e Antônio Rocha (PMDB) com 17,68%, tornando-se a primeira mulher a governar a cidade. Foi reeleita em 2008 com 52,81% dos votos válidos, derrotando o ex-prefeito e então Deputado Federal Lira Maia.

Maria deve reunir o PT e aliados e tornar-se a principal candidata do partido nas eleições no estado do Pará, não importando os planos de Helder Barbalho em Santarém, um dos principais municípios em que o governador e seu partido querem eleger os seus prefeitos para ampliar a hegemonia política da família que já governa o Estado e tem o MDB como o maior e mais poderoso partido.

Eleita prefeita nas próximas eleições, Maria do Carmo torna-se uma forte candidata à sucessão de Helder em 2022 e isso deve incomodar bastante as articulações da aliança entre o PT e o MDB no Pará.

"Ela entrou no MPPA (Ministério Público do Pará) em agosto de 1990. Atuou nesses 30 anos de serviço nas comarcas de Oriximiná, Faro, Terra Santa, Santarém e, por último, em Belém, onde reside atualmente", informou em primeira mão, o blog do Jeso.

quinta-feira, março 26, 2020

Trocas no comando do exército são normais, diz jornalista


Por Hiroshi Bogéa

No início desta tarde, amigo repassou pelo zap  cópia do Diário Oficial da União sobre uma série de transferências e nomeações de generais, publicadas hoje no DOU. E fez indagação se as medidas não faziam parte de manobra de Bolsonaro visando dar um golpe de Estado, dizendo  encarar como “estranha” a série de exonerações  e nomeações.

O tranquilizei.

Mês de março,  já é tradição, é tempo de mudanças nos quartéis, mês escolhido historicamente para as alterações de cargos. Já é rotineiro, quando generais do Alto Comando atingem seu tempo no posto e precisam ser exonerados, indo para a reserva.

Nessa época, todos os postos mudam na caserna - inclusive as trocas de comando, como pode ser verificado nas decisões da Presidência da República publicadas no DOU e do ministro da Defesa.




Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...