Um grupo reunido em Salinas, no primeiro final de semana das férias de julho, comentava as alterações que a governadora Ana Júlia já vem conduzindo na estrutura do Poder Executivo. Na conversa, tucanos – aparentemente ainda sem ninho – avaliavam que as modificações não trarão benefícios porque são mexidas de somenos importância no organograma. Lamentavam o esvaziamento da Secretaria de Planejamento em favor do fortalecimento da SEFA e julgavam retrógrada essa decisão governamental. Por outro lado, simpatizantes da governadora elogiavam a extinção das secretarias especiais que, segundo eles, tinham a cara e o jeito do Almir e do Jatene. Destacavam também suas opiniões quanto à relevância da criação de uma Secretaria de Pesca e da separação, em órgãos distintos, das áreas de Ciência & Tecnologia e Meio Ambiente.No frigir dos ovos, ao calor do sol e da discussão, alguém – que até então se mantinha calado – dedicou loas e mais loas à decisão de recriar o IDESP, agora homenageando Roberto Santos em sua denominação.A propósito, aproveito para informar que, como governador do Estado, dei todas as condições para a competente atuação do IDESP no desenvolvimento de estudos e pesquisas nas áreas sócio-econômica e ambiental. Na minha gestão, o Instituto foi muito bem dirigido por Violeta Refkalefsky Loureiro e integrava o Sistema Estadual de Planejamento, coordenado pelo secretário Amílcar Tupiassú. O IDESP era responsável por diversas estatísticas que apresentava em anuários, efetuava levantamentos e cálculos mensais do custo de vida, apurava informações de emprego e desemprego, editava publicações, participava de trabalhos em parceria com o IBGE, calculava mensalmente os índices da construção civil, entre muitas outras realizações que subsidiavam programas para desenvolver o Pará.
salve-se, quem puder!
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