As especulações sobre o possível interventor na reitoria da UEPA já começam a deflagrar uma série de especulações, como não poderia deixar de acontecer.
Uma delas é que a atual diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, a infectologista Cléa Bechara, apoiadora da candidatura da Chapa 04 (Bira/Jofre) estaria sendo pensada por alguns partidários da governadora como a possível biônica.
Numa outra perspectiva, Mário Cardoso vendo ameaçada sua candidatura pela inclinação do staff petista nacional em ver o PT local em aliança com PTB e/ou PMDB e assim compor chapa, lançaria o ex-secretário adjunto da SEDUC a uma nova tentativa de ser reitor na UEPA, onde disputou e ganhou as eleições de 1996, tendo Silvio Gusmão como seu vice. Ambos, mesmo vencedores, amargaram a nomeação da terceira colocada na nefasta lista tríplice, a professora Izabel Amazonas.
Ironia do destino, Silvio Gusmão eleito na década de 80 na UFPA em chapa encabeçada por Nazareno Noronha e na década de 90 com Mário Cardoso e vencedor das eleições do final do ano passado, se vê em situação inusitada, mesmo contando com apoio de importantes setores do PT e da comunidade acadêmica, além de receber diversas manifestações de que a governadora Ana Júlia o prefere por competência e direito - já que foi o mais votado e o partido dos trabalhadores sempre defenderam o princípio democrático e o processo eleitoral justo - este, não se contempla até agora com a nomeação.
A decisão judicial não chega e estudantes, servidores e toda a sociedade esperam o desfecho para que aquela instituição de ensino superior possa novamente ter um gestor apto a levá-la à condição de indutora do desenvolvimento do Estado como pretende o governo Ana Júlia e todos que tem responsabilidade como estes compromissos.
O TIBETE É AQUI
ResponderExcluirO dia 27 de março mal acabara de se espreguiçar e a sensação de que o TIBETE não é só um espaço geográfico e sim uma situação, se concretizava. A UEPA recebe a noticia de que, mesmo sem o Dalai Lama, está sob intervenção. Como acreditar em pessoas que protestam contra as políticas intervencionistas de Bush, do PC Chinês, etc e não conseguem respeitar a opinião oriunda de um processo eleitoral em uma instituição de ensino Superior?
Educar como ato emancipativo parece coisa do passado. Ana Julia acredita que somos bobos e coniventes com seus discursos democracistas (fascista em pele de democrata).
As reações irão acontecer e não terão o caráter revanchista, apenas emancipatório. Ainda há tempo para que ela (governadora) demonstre ser de fato democrata.
Ainda que a revolta esteja instalada, não vem com surpresas, pois esta senhora já demonstrou não ter nenhum respeito pela universidade e muito menos pelos que a fazem.
A revolta não é contra os nomeados interventores e sim contra o ato de desrespeito ás pessoas que aqui militam pela educação.
ANTONIO PARAENSE
Prof da UEPA