A avaliação do Quinta, não deixa dúvidas quanto ao desastre ocorrido no Hangar, quando aqueles que achávamos que eram os boings, de fato agora se vê que não passam de curicas, com o rabo molhado, no leso e de qubra, com o peitoral mal feito.
O anúncio dizia que o castelo era o Hangar, a vencedora seria a rainha, e bobo quem não assistisse.
Muita gente leu, mas poucos acreditaram, a começar pela Rede Globo, que de boba não tem nada.
Pela primeira vez, a mais tradicional promoção das ORM - o concurso Rainha das Rainhas do Carnaval - não recebeu autorização da Rede para ser exibido em canal aberto. Sobrou a tv a cabo.
Os patrocinadores também fizeram forfait. Restaram apenas tres.O primeiro deles, uma agência de viagens, sugere uma permuta. O segundo, o centro de convenções Hangar, reitera o apoio de 2008, muito criticado pela secretaria de Comunicação do governo, e assim prosseguirá até quando a política permitir. O último, garantem os do ramo, adora aparecer, mas pelo visto não sabe. Apareceu mal e para poucos.
O prêmio da vencedora, um Pálio 1.0, fantasia o contraste com os áureos tempos de sedans, longas viagens pela Europa ou pelo Brasil com acompanhantes, entre outros prêmios. O evento agoniza.
Os poucos assinantes do canal, reunidos em alegres grupos, foram recompensados com os tradicionais desabamentos de candidatas - este ano despencou mais uma - e pelas folclóricas bobagens proferidas por apresentadores e comentaristas, temperos para quem se prestou a rir da desgraça alheia.
No outro lado da desgraça, por trás das câmeras que já não são capazes de ocultar a decadência do grupo de comunicação e outros negócios, uma agonia maior: um castelo que se recusa a ver sua própria ruína, embora exiba-a sem qualquer cerimônia desde que alguém pague por isso. Ou permute.
Levados por um comando trêfego, dividido, equivocado, e pior, recalcitrante em seus delírios, as ORM insistem em transmitir sua própria debacle.
Menos mal quando numa tv a cabo.
A corte que ri do bobo é muito menor.
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