O Mauricinho endinheirado da Venezuela a esquerda brasileira
Jimmy, Diógenes Brandão,
o post (Dilemas da Esquerda no Brasil) alerta para um problema sério de erosão das esquerdas no Brasil.
Fenômeno crônico do esquerdismo, próximo do messianismo; a direita sabe
como tirar proveito e vimos como no Chille do ferrabraz Pinochet tão
logo o PS assumiu o poder caiu do cavalo e os conservadores retomaram as
redeas pelas urnas... O México está experimentando o Collor deles e o
golpismo fez sucesso em Hunduras e Paraguai. Na Venezuela, há poucos
dias depois de enterrarem o corpo de Chaves; o mauricinho endinheirado
Caprilles deu uma encostada no herdeiro do chavismo e promete não dar
sossego no exercício do mandato...
No Brasil não é diferente, e
mais: o Brasil é o "pernil" da América do Sul com "mui amigos" de todos
quadrantes a botar olho gordo. Então, a desconstrução do PT adquire um
objetivo emblemático para todos exploradores dos trabalhadores dentro e
fora do país... Infelizmente, são poucos que percebem isto com
realidade, inclusive dentro do PT (com
seus infiltrados aproveitadores do bônus em ser governo,, mas correndo
do ûnus que nem diabo foge da Cruz). Chamamos de esquerna a um conjunto
diverso e disparatado, que só por falta de precisão se poderia admitir. O
PSB por exemplo segue o destino do PTB, que nasceu do trabalhismo na I
Internacional e acabou na vala-comum neoliberal...
Preocupante.
Mas, também desafiadora questão para alerta e REFUNDAÇÃO do PT... O
processo é dinâmico e nunca se mergulha duas vezes no mesmo rio... O
Lula de hoje não é o mesmo de ontem, Dilma nunca foi nem será Lula em
nenhum tempo. A reeleição de FHC custou-lhe a alma e a de Lula o abraço
com a social-democracia enrustida, cada vez mais desbotada para eleger a
sucessora que vai ter que conceder mais e mais à direita para continuar
no cargo. Os petistas da primeira hora e seus verdadeiros aliados de
esquerda estão sendo cobrados para o sacrifício, enquanto as benesses
correm para oportunistas de todos matizes.
Apontar é fácil.
Difícil é corrigir e prevenir a erosão... Mas está claro que a revolução
está mais com os movimentos sociais (dialeticamente falando). A REFORMA
POLÍTICA será feita por uma poderosa iniciativa popular ou, deixada
exclusivamente à alçada do Congresso, será o parto da montanha. E sem
reformas prevalece a farsa da história.
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