sexta-feira, abril 18, 2014

A cruzada dos Coxinhas e seu papel nas eleições

Manifestante exibe sua camisa norte-americana e a bandeira do Brasil pixada, nos protestos de Junho de 2013.

Com o início do enfrentamento político-partidário visando as eleições de Outubro, as redes sociais estão cada dia mais repletas de coxinhas que tentam de tudo pra chamar a atenção e difundirem o ódio e a satanização seletiva contra certas pessoas, governos e partidos.

É comum vermos pessoas com esse comportamento compartilhando memes* reacionários, produzidos sem a assinatura de quem os idealizou. Além disso, é prática deste tipo de internauta distribuir artigos e vídeos de jornalistas egocêntricos e sensacionalistas. Usam o falso moralismo para vender a imagem de bons moços e passam a iludir as pessoas ao demostrarem que estão preocupados, revoltados e indignados com alguma coisa que acontece na sociedade. 

Tanto os empregados dos barões da mídia brasileira, quanto seus papagaios voluntários, parecem lutar por um país melhor, mas na verdade são pessoas que nunca se envolveram em causas sociais e que buscam agora opinar sobre política, como se estivessem em uma partida de futebol. Não fazem nada além de cuidar do seu próprio bem estar e assim alçarem algum tipo de notoriedade, mesmo que seja apenas com os menos esclarecidos.

Por não terem o que falar na internet, acabam por se tornarem os inocentes úteis, os preferidos dos partidos conservadores em sua estratégia de massificação das campanhas difamatórias que criam contra aqueles que fazem oposição.

Temas polêmicos e difundidos pela mídia são lembrados e esquecidos na mesma velocidade que os noticiários sensacionalistas os promovem. Desde lixamentos públicos até a ameça de morte a quem lhes confrontar. 

Comunistas, feministas, defensores dos direitos humanos, gays, ambientalistas, militantes partidários, enfim, ninguém presta: Só eles e quem eles se omitem de criticar. 

Ano passado, um artigo publicado na página do Observatório da Imprensa, já nos alertava para esse tipo de personagem alimentados pelo jornalixo brasileiro que nunca foi, não é, e dificilmente, será apartidário.

Memes*. 

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