Mais uma vez, dirigentes do PT são o alvo preferencial da mídia, ao noticiar denúncias de esquemas ilícitos. |
Mesmo com nomes do PSDB, PMDB, PSB e outros partidos envolvidos no escândalo da Petrobras, assistimos novamente os dirigentes do PT como alvo preferencial da mídia brasileira.
Os criminosos que foram presos, denunciam os demais acusados de participar dos esquemas que envolvem cartel e desvios de recursos em obras da petroleira brasileira, mas a imprensa dá destaque o que estiver envolvendo nomes do PT, numa clara demostração de parcialidade.
Até agora não há qualquer sinal de que os atuais dirigentes do PSDB serão investigados, e deveriam, haja vista que segundo o principal delator do esquema, o ex-presidente tucano recebeu recursos oriundos da máfia da Petrobras e ainda revelou que ela iniciou no governo FHC.
Rui Falcão, presidente nacional do PT já declarou que todos os envolvidos em qualquer ato ilícito, será expulso do partido, tal como já aconteceu com Delúbio Soares, envolvido com o "Mensalão" e o então vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas, envolvido com o doleiro Youssef.
CPI quebra sigilos bancário e telefônicos de tesoureiro do PT
A CPI mista da Petrobras aprovou nesta terça-feira a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Na mesma reunião, o colegiado decidiu convocar o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, preso pela Polícia Federal na sexta-feira (14), suspeito de receber propina de empresários.
Também terão de comparecer ao colegiado o presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado; e dois ex-diretores da Petrobras: Ildo Sauer (Gás e Energia) e Nestor Cerveró (Internacional), que já esteve na comissão.
Cerveró, acusado pelo ex-diretor de Abastecimento da companhia Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Yousseff de participar do esquema de corrupção na estatal, terá dois compromissos com a CPI.
Além de um novo depoimento, ele precisará participar de uma acareação com Paulo Roberto Costa, como determina outro requerimento aprovado pelos parlamentares.
O senador Wellington Dias (PT-PI) trabalhou para tentar convencer os colegas a não expor as informações referentes a Vaccari, argumentando que o tesoureiro do seu partido não havia sido preso nem indiciado. Sem sucesso.
Parte da base aliada presente à reunião, como o deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA) e Enio Bacci (PDT-RS), votou pela quebra dos sigilos do dirigente petista.
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