No Estado campeão de trabalho escravo, a prática é antiga, porém ainda comum, mas praticada de forma velada em diversos lares paraenses, mas hoje ao ser novamente anunciada em um jornal de grande circulação e vendagem, causou furor nas redes sociais: O uso de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e econômica, recrutadas de famílias pobres bolsões de miséria, nos municípios do interior do Estado do Pará, para serem usados em trabalho análogo ao de escravo.
Segundo informações que circulam nas redes sociais, uma juíza paraense entrou em contato com a família e constatou a veracidade das informações do anúncio e indagou se a "adoção" poderia ser de uma pessoa com mais de 18 anos e foi informada que não.
Diante do caso, vários advogados e membros do Ministério Público, além de duas magistradas que coordenam a campanha estadual de erradicação do trabalho infantil do TRT8 e TST, já se prontificaram em cobrar explicações da direção do jornal e prometem a partir de amanhã instalar uma investigação sobre o caso e processar a família que anunciou a adoção ilegal.
O blog lembra como eram os anúncios do tempo em que a escravidão era uma das principais atividades econômicas deste país e que se mantém sob a disfarces de "adoção" e trabalho no campo e pergunta: Você não conhece ninguém que tenha uma "menina do interior" trabalhando como doméstica em alguma casa ou apartamento em Belém do Pará?
Parabéns pelo texto mano! Muito rico!
ResponderExcluirTambém achei muito ilustrativo do que se vê "a olho nu" andando por estas paragens!
ExcluirGostaria de citar o conteúdo em um trabalho acadêmico que estou fazendo.
Se possível, gostaria de conversar com o autor do Blog através do Facebook: Jô Portilho