segunda-feira, dezembro 12, 2016

Temerosos



Por Diógenes Brandão

A petição online criada por militantes do PT para reunir assinaturas e assim pressionar a saída de petistas que permanecem no governo Temer, tem trazido algumas queixas de quem se vê atingido pela campanha, que visa dar fim à contradição daqueles que chamam o presidente de golpista e pedem sua saída, mas nada falam dos amigos que ainda ocupam cargos de confiança no governo federal.

Dentre os insatisfeitos, o assessor do deputado federal Zé Geraldo, Durval Souza, marido de Regina Lima, que permanece na ouvidoria do Ministério da Cultura, em resposta ao post "Com Temer: Petistas são mantidos no ministério da Cultura" entrou em contato com este blog para justificar que o salário da esposa, divulgado pelo Portal da Transparência, no montante de mais de 20 mil reais é a soma do salário de servidora da UFPA e mais o vencimento como assessoria superior (DAS) da União e que mesmo lecionando na instituição federal de ensino superior, faz isso sem rendimentos, já que ocupa função de dedicação exclusiva. O blog confessa que não compreendeu muito bem a explicação, mas buscará se informar melhor sobre o caso.

Durval também alega que sua esposa não foi indicada pelo deputado federal Zé Geraldo ou pelo o senador Paulo Rocha e que todos os cargos federais em que atuou nos governos de Lula e Dilma, foram através de convites dos seus respectivos superiores, ou seja, ministros e chefias imediatas e que só permanece no MINC por ainda não ter sido devolvida pelo ministério da cultura à UFPA. 

A pergunta que ficou no ar depois da conversa é se Temer já pagou o 13º salário dos seus DASs e se algum deles vai recusar permanecer nos seus cargos no amanhecer de 2017.

O PÃO NOSSO DE CADA DIA

Enquanto uns defendem e justificam a permanência de seus familiares e amigos mais próximos, no governo de Michel Temer, há aqueles que defendem que os petistas que continuam no governo federal, precisam do cargo para poderem pagar suas contas. O petismo governista encontra eco nas mais esdrúxulas e irracionais justificativas.

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