quinta-feira, outubro 12, 2017

As famílias de bem na propaganda nazifascista



Por Rômulo Martins

Há uma cena emblemática, no filme Billy Jack, que eu gosto muito. Embora seja um filme de 1971, ele diz muito da intolerância, dos preconceitos e discurso de ódio, reproduzidos pelas massas mal informadas. A cena se passa num tribunal, onde, chamada para depor, uma criança profere um discurso contra o comunismo, o marxismo, o anarquismo, as práticas subversivas; exalta deus, a família, a ordem, a moral e os bons costumes; passando a ser aplaudida e ovacionada; o próprio juiz que preside o tribunal a aplaude. Ela então os interrompe, e questiona_ "...vocês sabem quem proferiu essas "belas' palavras". Diga-nos adorável criança_ exclamou a plateia. Ela respondeu _ Adolf Hitler! Passando então a ser hostilizada pela maioria presente.  

A propaganda é a alma do nazifascismo, o seu sucesso dependente de uma massa amorfa, vazia, que absorve acriticamente tudo que lhe é repetido. Quando posto reflexões, análises, críticas, sugestões e alternativas utópicas ao descaminhos que se apresentam à civilização ocidental; não o faço pensando que vamos mudar o mundo a partir de publicações, compartilhamentos e comentários na rede mundial de computadores; mas como uma pequena colaboração à contra propaganda.

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