Por Diógenes Brandão
Após completar 30 anos em 2018, o programa Sem Censura Pará não foi ar pela primeira vez nesta quarta-feira, 9. Não por motivos técnicos, mas por faltas técnicos, que foram exonerados pelo governador Helder Barbalho, nesta última terça-feira, 8.
O governador já havia usado suas redes sociais e os veículos de comunicação de sua família para justificar que precisava economizar 52 milhões de reais e por isso exonerou 2.500 DASs, entre eles, 90 DASs da FUNTELPA, que abriga juridicamente a rádio e a TV Cultura.
O governador já havia usado suas redes sociais e os veículos de comunicação de sua família para justificar que precisava economizar 52 milhões de reais e por isso exonerou 2.500 DASs, entre eles, 90 DASs da FUNTELPA, que abriga juridicamente a rádio e a TV Cultura.
Com a exoneração dos DASs nomeados pela ex-presidente Adelaide Oliveira, que assumiu a casa depois de Ney Messias, seu amigo pessoal e penúltimo presidente, além do programa Sem Censura Pará, o Jornal da Cultura também não teve nenhum técnico para colocá-lo no ar.
O problema de técnico, virou político e causou muitos constragimentos e discussões nos bastidores da FUNTELPA, empresa pública, mas de direito privado.
O problema de técnico, virou político e causou muitos constragimentos e discussões nos bastidores da FUNTELPA, empresa pública, mas de direito privado.
DASs NO LUGAR DE CONCURSADOS
No último concurso realizado pelo governo do Estado, em 2010, ainda na gestão da petista Regina Lima, foram ofertadas 83 vagas, sendo 21 para jornalista + cadastro reserva.
Desde que assumiu a presidência da FUNTELPA, a jornalista Adelaide Oliveira (gestão 2011-2018) nunca realizou um concurso público, mesmo tendo ficado 8 anos no comando da casa.
Adelaide assumiu a presidência e chamou uma pequena parcela dos concursados, deixando a maioria esperando até que a validade do concurso venceu e ela então passou a contratar DASs para cargos técnicos na FUNTELPA.
LAMBANÇA NAS EXONERAÇÕES
Após mandar exonerar 2.500 DASs, sem antes tomar pé da realidade da gestão de diversos órgãos públicos, o governador Helder Barbalho (MDB) foi obrigado a ordenar a publicação de um novo decreto, onde voltou atrás em sua decisão anterior e tornou sem efeito a exoneração de centenas de DASs.
A medida foi uma forma de corrigir a lambança do governador, que tentou a estratégia-político-midiática de "mostrar serviço".
Na FUNTELPA, sua amiga pessoal e assessora de comunicação, Vera Oliveira, teve que convencer os DASs da gestão tucana que foram exonerados, para que se mantivessem trabalhando.
Hoje, já com os DASs do governo anterior mantidos na TV Cultura, a Secretária de Cultura, Ursula Vidal foi escalada para falar dos novos ares em sua pasta, que abriga petistas, artistas e produtores culturais que antes criticavam a família Barbalho e hoje estão assessorando Helder Barbalho.
Hoje, já com os DASs do governo anterior mantidos na TV Cultura, a Secretária de Cultura, Ursula Vidal foi escalada para falar dos novos ares em sua pasta, que abriga petistas, artistas e produtores culturais que antes criticavam a família Barbalho e hoje estão assessorando Helder Barbalho.
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