segunda-feira, dezembro 30, 2019

Fogos da Torre da RBA são criticados pelo mal que causam aos animais


Diógenes Brandão


O ego explosivo dos empresários da comunicação política não considera o sofrimento de milhares de animais, que agonizam durante a queima dos fogos, que infernizam tantas espécies do Bosque Rodrigues Alves.

O governador Helder Barbalho, um dos sócios das empresas da família que construiu e mantém a torre da RBA, esteve no início deste mês em Madri, na Espanha, onde discursou na Conferência do Clima (COP 25) da Organização das Nações Unidas. Mesmo assim, Helder e sua família ignoram os apelos de ambientalistas e defensores dos animais, que vêem no evento, um verdadeiro atentado ambiental contra os animais que ficam expostos à tanto barulho.

O advogado e ambientalista Zé Carlos Lima postou o seguinte texto abaixo:

Os tradicionais fogos da RBA estão sendo questionados por ambientalistas defensores da causa animal.   O prédio do complexo de comunicação dos Barbalhos, onde soltam os rojões, fica na zona de influência do Bosque Rodrigues Alves, uma unidade de conservação de proteção integral que abriga muitas espécies de animais sensíveis aos estampidos ensurdecedores dos fogos de geração antiquada.

Hoje, modernamente, se fabrica fogos de efeitos visuais, sem o barulho ensurdecedor que mata pássaros e altera a saúde dos animais.   Se os barbalhos quiserem podem pedir os mais modernos morteiros, solicitar a licença ambiental, cumprir a legislação e os macaquinhos, tartarugas,muçuãs, pacas, araras, peixes, do Parque Zoobotânico Rodrigues Alves e os pets da redondeza, agradecerão imensamente.

O portal Pará Web News também publicou matéria que abordou o fato, na matéria Fogos na Torre da RBA podem matar animais do Bosque Rodrigues Alves, a qual pode ser lida abaixa:
Os tradicionais fogos da RBA estão sendo questionados por ambientalistas defensores da causa animal.  

O prédio do complexo de comunicação dos Barbalhos, onde soltam os rojões, fica na zona de influência do Bosque Rodrigues Alves, uma unidade de conservação de proteção integral que abriga muitas espécies de animais sensíveis aos estampidos ensurdecedores dos fogos de geração antiquada.   Hoje, modernamente, se fabrica fogos de efeitos visuais, sem o barulho ensurdecedor que mata pássaros e altera a saúde dos animais. 

Se os barbalhos quiserem podem pedir os mais modernos morteiros, solicitar a licença ambiental, cumprir a legislação e os macaquinhos, tartarugas,muçuãs, pacas, araras, peixes, do Parque Zoobotânico Rodrigues Alves e os pets da redondeza, agradecerão imensamente.

Aves, macacos e pacas tendem a sofrer mais com os fogos. Apesar de ser momentâneo, dura em média 15 minutos, o estresse pode durar dias e levar até a morte.  “Os animais ouvem o barulho dos rojões, com intensidade até 500 vezes maior que os humanos, e sem estrutura lógica para entender essas explosões, elas produzem um medo inimaginável que pode matá-los”, diz Fernando Moreno, presidente do Grupo Caridad.




A questão também causou enorme polêmica entre os fogos soltados ao redor da Basílica de Nazaré, no Centro Acadêmico de Nazaré (CAN), tradicional comemoração da despedida do Círio de Nazaré. Os periquitos que habitavam a samaumeira do CAN sofriam estresses e muitos morriam.


Nos últimos anos, os periquitos acabaram por migrar para as árvores da praça do operário, no bairro de São Brás, cessando as discussões.



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