Por Diógenes Brandão
A instalação de uma estrutura de ferro e vidro levantou o debate sobre a desconfiguração de obras tombadas como patrimônio cultural. Se melhorou ou não, o tempo nos dirá, mas o que precisa ser explicado agora é quem fez, quanto custou, quem são os beneficiados, pois a obra envolve o uso de espaço e recursos públicos para benefício de uma empresa que goza da exploração comercial do prédio da Casa das 11 Janelas.
Em meio a toda essa polêmica quanto ao “puxadinho” da Casa das Onze Janelas, me vem algumas dúvidas, ainda não reveladas por quem de direito.
Afinal, perguntar não ofende:
Quem é o responsável por essa Obra? A Secult/Governo do Estado? Ou a “Casa do Saulo”, restaurante que vai explorar comercialmente o espaço e, por isso mesmo, o mais beneficiado com a colocação de mesas e cadeiras no corredor e na parte dos fundos que dá pra Baía do Guajará, justamente os espaços que serão cobertos pela estrutura que está sendo montada?
Qual o valor dessa obra?
De quem é o projeto com essa estrutura pesada de ferro e vidro?
Qual foi a empresa contratada pra fazer essa obra no espaço público?
Por que não tem nenhuma placa com as informações de custo e prazo de conclusão, como é de praxe e obrigatório por lei em qualquer obra pública?
Afinal, essa é a primeira obra do governo Helder Barbalho, pra chamar de sua. E seria prudente que o respeitado público, que paga impostos, fosse informado pra onde está indo o seu suado dinheirinho.
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