terça-feira, fevereiro 04, 2020

O JOGO SUJO DAS FAKE NEWS E AS MILÍCIAS DIGITAIS


Por Diógenes Brandão

Imagens como essa acima estão sendo distribuídas em grupos do Whatsapp. A ação tem características de serem produzidas por milícias digitais, que agem com assassinato de reputações. 

A legislação brasileira é clara em relação à criação e compartilhamento deste tipo de conteúdo que fere a honra dos cidadãos e gera danos à imagem e reputação das vítimas. 

Eduardo Cunha, citado como sendo procurado pela polícia por estupro de vulnerável, na verdade não tem ficha policial e nunca foi acusado de cometer nenhum crime. Além de advogado, edita o site Pará Web News, onde noticia assuntos sobre a política local e nacional, com fortes críticas ao governo e aliados de Helder Barbalho (MDB) e a parlamentares de esquerda, sobretudo contra o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL).

Nada, absolutamente nada justifica esse jogo sujo que todo ano eleitoral surge com o financiamento de marginais que agem no mundo das mídias digitais, achando que podem se esconder nas sombras do anonimato virtual, mas estão enganados e podem acabar na prisão ou indenizando suas vítimas.

O Marco Civil da Internet, uma das leis brasileiras mais modernas do mundo, não deixa dúvidas sobre a punição dos responsáveis por esse crime. 

O blog AS FALAS DA PÓLIS se solidariza com o advogado, músico e ativista digital Eduardo Cunha e repudia a ação criminosa de quem o acusou levianamente de ser um estuprador.

Um comentário:

  1. Eduardo Cunha, assim como aconteceu com a jornalista Franssinete Florezano, é mais uma vítima da sordidez dos que só tem coragem de "denunciar" por meio de fakes. No caso da Franssinete, foi muito bem elaborado o texto. No caso do Eduardo é mais fácil identificar o autor pelos erros crassos da língua pátria.
    Minha solidadriedade ao Eduardo e a todos os que são vítimas da covardia dos que se escondem sem argumentação para enfrentar quem se opõe ou pensa diferente!
    Como falei anteriormente, hoje foi mais um. Amanhã serão três - pode ser qualquer um de nós e é preciso dar um BASTA a isso! Apesar das divergências políticas que tenho com o Eduardo, tenho o maior respeito por ele, como ser humano.
    Nailson Guimarães

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