terça-feira, março 17, 2020

A suspensão das aulas em Belém e no Pará



Por Diógenes Brandão


Zenaldo Coutiho anunciou agora a pouco a suspensão das aulas na rede pública municipal de ensino em Belém. A medida faz parte de um conjunto de iniciativas para prevenir a contaminação do COVID-19 e tem duração de 15 dias. 

Eventos que tenham a participação de pessoas de outros estados, tais como: jornadas, seminários, congressos, por exemplo, estão suspensos. Outra medida adotada pela prefeitura de Belém foi a de proibir  que navios que fazem cruzeiros atraquem na cidade.

Os ônibus vão passar por higienização ao final de cada viagem.  

Essas e outras medidas foram anunciadas por um decreto de emergência na política de prevenção do coronavírus que a prefeitura de Belém deu início.

Diante do esforço da gestão municipal, uma Fake News foi criada e jogada nas mídias sociais anunciando o fechamento de bares e estabelecimentos em praias e balneários de Belém, mas a informação enganosa já foi desmentida pela prefeitura.  

Pegando carona na iniciativa do prefeito da capital e de tantos outros gestores Brasil à fora, o governador Helder Barbalho também acabou de anunciar  a suspensão das aulas na rede pública estadual de ensino. Ontem, depois de ser cobrado pelas redes sociais, resolveu publicar um decreto suspendendo a realização de eventos com mais de 500 participantes, mas não havia suspendido as aulas. Como recebeu muitas críticas, recuou e o fez agora.

Tanto o prefeito, quanto o governador começaram a adotar medidas preventivas, diante da grave ameaça da chegada da pandemia mundial ao estado, sobretudo na capital. 

A união de esforços nesse momento é crucial e exige maturidade política para que os gestores públicos garantam leitos, ações integradas, como a realização de campanhas preventivas e de conscientização, entre outras práticas que garantam a segurança epidemiológica da população. 

Sem isso, o risco que a birra política fique acima dos interesses da sociedade é grande e desnecessário, além de irresponsável.

Zenaldo vem sinalizando que precisa e aceita a necessária ajuda do governo do estado, que pode sua vez precisa e quer a ajuda do governo federal. 

Que tal todos deixarem as diferenças políticas e partidárias e formarem uma força tarefa contra o inimigo comum, que nesse momento é o novo Coronavírus?

É isso que os cidadãos esperam e o que deve ser feito por quem se elegeu jurando trabalhar pelo seu povo.  

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