quarta-feira, março 25, 2020

Com ou sem vírus e Bolsonaro: O que o futuro nos reserva?

As incertezas na Política, Economia e no destino que está sendo preparado para a vida no Brasil, pós-COVID-19 e outras ameaças.

Por Diógenes Brandão

Bolsonaro pode ser acusado de tudo, menos de burro e louco.

Com ou sem um plano, submete os três poderes constituídos no país e nos faz perguntar pra que servem as Forças Armadas, que através de instituições de excelência, como a Escola Superior de Guerra, formou e forma estrategistas de peso.

Mais do que parceiros e cúmplices, os chefes do poder legislativo, tanto da Câmara, quanto do Senado Federal, unem-se ao poder judiciário, representado pelos Ministros do STF, os famosos procuradores  do MPF, além de magistrados que decidem sobre a vida de milhões de brasileiros, sem nunca terem dado nenhuma declaração diante das câmeras e microfones interligados em uma transmissão em cadeia nacional.

A antes atuante Polícia Federal, dando legitimidade a tudo que o presidente e seus filhos falam e fazem nestes últimos 15 meses e meio em que chegaram ao poder, revela que todo aquele poder que Sérgio Moro teria, na verdade está limitado, sujeito e subalterno aos desejos do chefe do executivo, um homem repleto de milicianos e esquemas irregulares em mais de três décadas na política, mas que foi eleito como se fosse um outsider.

Culpar a família pelo establishment não me parece muito inteligente por parte de tanta gente que estudou mais do que o capitão e seus filhos, todos com notável dificuldade de comprovar leituras mais profundas em qualquer área do conhecimento, mas que submetem toda uma nação às suas estratégias e falas.

E antes que me perguntem: E o Lula, não era um Analfabeto?

Sim, um semi-analfabeto que também foi considerado um mito, populista, amado e odiado por muitos, só que nunca teve tanta proteção dos militares e do chamado Mercado para implantar mexidas tão radicais neste país, hoje à beira de uma recessão ou de um progresso econômico, que eu sinceramente não pretendo dizer qual nos surpreenderá, mas que pode nos educará, ou não, sobre qual o melhor caminho a seguir nas eleições gerais de 2022.

Qual o seu palpite?

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