Vocês não acham estranho o fato de que passados alguns dias do desmentido do governador Helder Barbalho, sobre a notícia publicada pelo jornal Estadão e replicada pelo jornal Oliberal, de que ele havia oferecido ajuda ao governador do Amazonas, para receber os pacientes com a COVID-19 no hospital de campanha montado no Hangar, a fim de desafogar os hospitais do estado vizinho, não ter sido solicitado até agora o direito de resposta dele, nos mesmos jornais que publicaram o que ele negou, horas depois da notícia ter sido bastante criticada nas redes sociais?
Ora, o fato de ele negar que tenha oferecido ajuda ao colega governador Amazonense, não quer dizer que realmente não tenha oferecido isso.
Aliás, este blog provou que ele estava disposto a isso, pois há um print onde ele, o governador Helder Barbalho admite essa hipótese para uma seguidora, no Instagram, conforme qualquer pessoa pode confirmar na matéria publicada aqui.
Não obstante, na minha opinião, o que aconteceu foi o seguinte: Helder tem assessores de comunicação que enviam notas para a imprensa, tanto local, quanto nacional.
Ao enviar uma nota sobre uma suposta Fake News, de que ele havia sido vítima, para um coluna do jornal paulista Estadão, que é replicada pelo jornal paraense OLiberal trazida à internet por este e outros blogs, a assessoria enviou outra nota, no caso, aquela em que ele nega ter dito que ajudaria o governador do estado do Amazonas, por causa do colapso que ocorre na saúde pública daquele estado.
Defensores da tese de que Helder Barbalho nunca fez a oferta por essa ajuda, cobraram vídeos ou documentos dele fazendo tal afirmação.
De fato, não existe nenhum documento ou vídeo que comprove que ele ofereceu os leitos hospitalares paraenses, para o tratamento dos pacientes amazonenses. No entanto, quem atua na áreas da comunicação social, seja no jornalismo, na assessoria de imprensa ou até mesmo nas relações públicas, sabe muito bem como funciona essa questão das notas publicadas nos jornais.
Portanto, se o governador quisesse realmente colocar esse fato a limpo, ele já deveria ter pedido um direito de resposta aos jornais que publicaram a notícia, que ele, Helder Barbalho nega e seus assessores de comunicação passaram a chamar de Fake News.
Este imbróglio me faz lembrar uma frase de Delfim Neto: “o desmentido é a correção monetária de um boato”. O problema é que o boato era um fato. Fica mais feio - e caro - ainda.
Precisa rever isso amigo !
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