Por Diógenes Brandão
A conta do governo do Pará no Twitter foi usada de forma criminosa para divulgar uma propaganda do candidato do MDB a prefeito de Belém, José Priante (MDB).
Internautas printaram a página e logo em seguida a postagem foi retirada e postada no perfil de Priante.
Diante do escândalo gerado nas redes sociais, o governo do Pará se manifestou dizendo que tudo não passou de um ataque hacker.
Como assim, Hacker?
Teria sido o mesmo hacker que clonou o celular de Helder Barbalho, quando este soube que a Polícia Federal estava prestes a chegar em Belém para cumprir mandado de busca e apreensão em sua casa e de seus secretários, onde em um cooler foram encontrados mais de 750 mil reais?
Ou teria sido o mesmo Hacker que invadiu o frágil e desprotegido sistema de informações do governo do Pará, conforme a PRODEPA teve a ousadia de dizer?
Nos dois primeiros casos, onde hackers são acusados de invasão a equipamentos do governador e de seu governo, a Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos até hoje não explicou o que aconteceu e quem são os tais hackers que invadem computadores e clonam celulares da "vítima" Helder Barbalho.
Será que vai resolver agora, antes das eleições de domingo (15), ou vamos precisar de outros órgãos, isentos e sem o controle do governador e de seus indicados?
Cabe lembrar que a tal clonagem do celular de Helder e dos computadores do governo foram informados logo após a Polícia Federal ter aprendido os aparelhos eletrônicos e prendido o empresário que negociou, via celular, com o próprio governador do Pará, a compra de respiradores chineneses, pagos antecipadamente e com valores superfaturadores, que acabaram não sendo usados e resultaram na morte de milhares de pacientes com a COVID-19.
Seria uma nova desculpa esfarrapada de invasão e mais uma tentativa do governo de Helder Barbalho para tentar se livrar de uma punição de um crime à luz da lei, já que o uso da estrutura e funcionários do governo do Pará para tentar eleger o candidato e primo de Helder Barbalho é um atentado à legislação eleitoral e uma improbidade administrativa?
Ou Helder é realmente vítima de vilões cibernéticos que a Polícia Civil do Pará nunca diz quem são e como agem?
Para piorar, ao dizer que o caso será apurado por um órgão policial controlado pelo governador, o que podemos concluir é que o caso reforça o quanto as coisas do Estado estão submisas aos interesses pessoais e partidários, de um grupo político e de uma das famílias mais ricas e poderosas do Norte do país: A família Barbalho.
Cadê os órgãos e operadores da justiça estadual, do Ministério Público Estadual e até do governo federal, assim como da imprensa para atuar com firmeza nesse grave atentando às leis eleitorais e à própria democracia?
Considerar que esse caso foi um lapso de um estagiário e não a demonstração de que equipamentos eletrônicos do governo, bem como a estrutura física, energia elétrica e funcionários de órgãos públicos pagos com o erário estadual, são usados em campanha de candidato da família e do partido do governador, o que revela o conluio e má uso de recursos públicos é algo que não pode ser aneminazado e nem sequer naturalizado.
FORA TUCANALHA, OU MELHOR, CHORAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA........................
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