quarta-feira, janeiro 06, 2021

Edmilson agora diz que Bora Belém é projeto combinado com Helder

 


Por Diógenes Brandão 

Em entrevista ao programa Barra Pesada, nesta terça-feira, 5, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) cometeu o que chamamos de ato falho, ao declarar que o programa "Bora Belém" é uma parceria entre a prefeitura e o governo do Estado e que terá  uma marca conjunta. 

Na entrevista, Edmilson declarou: "O Bora Belém é uma parceria. Vai ter uma marca conjunta, por que? Porque recursos do Estado, que bom! Que tem um governador do estado que dialoga com o prefeito", assumiu.

Líder de um partido de esquerda que jura que não faz alianças com partidos de direita e nem de centro, muito menos com dinastias, que representam a velha política brasileira, ao visitar a sede do império de comunicação de seus aliados, o "comandante cabano" acabou traindo seu próprio discurso e história, ao bajular a família Barbalho com demonstração de submissão política.

O lapso ocorre depois que o projeto "Bora Belém" foi apresentado na Câmara Municipal para apreciação e aprovação em caráter de urgência pelos vereadores. Tal decisão precisa da colaboração do presidente da Câmara, o vereador Zeca Pirão (MDB), o qual também não move um dedo sem a autorização e mando da família Barbalho.

A confissão contradiz e revela o que Edmilson e a cúpula do PSOL negam até sob tortura: A aliança e o acordo político-eleitoral com a família barbalho vem de longas datas e juntos criam estratégias de marketing e manipulação para ludibriar os eleitores e a militância do seu partido e dos demais aliados.

Com a declaração, fica claro o interesse de Helder Barbalho em apoiar Edmilson e alocar recursos para que a prefeitura consiga cumprir minimamente a proposta que ajudou a eleger o candidato do PSOL: Os novos mandatários da prefeitura de Belém serão aliados na reeleição de Helder Barbalho em 2022 e continuarão calados e pacatos, diante de toda e qualquer improbidade administrativa e desvios éticos por parte da administração estadual.

O silêncio do SINTEPP e demais sindicatos ligados ao PSOL, PT e PCdoB já sinalizavam a relação tática que Edmilson agora deixou evidente.

Assista: 



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