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sábado, setembro 10, 2016

IBOPE: Edmilson mantém a liderança, Zenaldo sobe 11 pontos, mas continua com a maior rejeição


Por Diógenes Brandão, com informações do portal G1.

Encomendada pela TV Liberal (Globo), a segunda pesquisa Ibope revela um novo quadro quadro eleitoral em Belém. Edmilson Rodrigues se mantém na liderança, seguido por Eder Mauro que cai 4 pontos percentuais, em relação à pesquisa anterior. Zenaldo Coutinho disparou em sua escalada, alcançando 9 pontos a mais e firmando-se como o candidato que mais cresceu, em relação à ultima aferição, realizada em agosto, mas o tucano amarga uma avaliação negativa de seu governo, chegando a 81%, somando 41% (Regular) com 40% (Ruim/Péssima), restando a aprovação de apenas 17%, que dizem que sua gestão é ótima ou boa.

Professor Maneschy (PMDB) "roubou" a 4ª posição de Úrsula Vidal (Rede) e a petista Regina Barata perdeu 1%, caindo de 3% para 2%, igualando-se ao candidato comunista Lélio Costa, que continua estacionado, também com um 1%, acompanhado do Professor Ivanildo (PRTB) que manteve-se com o mesmo 1% da pesquisa anterior. Cleber Rabelo (PSOL) foi rebaixado de 1% para 0%, fazendo companhia para Luiz Menezes (PCB), que manteve-se sem pontuar.

Os eleitores que dizem que votam em Branco ou Nulo alcançavam 9 pontos percentuais em agosto e agora são apenas 5% e aqueles que não souberam ou não quiserem responder, continuaram com os mesmos 3% da pesquisa anterior. 

Perguntados sobre qual o principal problema de Belém, os pesquisados revelam as piores áreas que afligem a população:

Saúde: 43%
Segurança pública: 23%
Educação: 5%

Veja os números com mais detalhes:

PESQUISA ESTIMULADA (05 e 08 de setembro)

Edmilson (PSOL): 36%
Éder Mauro (PSD): 24%
Zenaldo Coutinho (PSDB): 20%
Professor Maneschy (PMDB): 6%
Úrsula Vidal (Rede): 2%
Regina Barata (PT): 2%
Lélio Costa (PCdoB): 1%
Professor Ivanildo (PRTB): 1%
Cléber Rabelo (PSTU): 0%
Luis Menezes (PCB): 0%
Branco / nulo: 5%
Não sabe/ não respondeu: 3%

PESQUISA ESTIMULADA (22 e 25 de agosto)

Edmilson (PSOL): 37%
Éder Mauro (PSD): 28%
Zenaldo Coutinho (PSDB): 11%
Úrsula Vidal (Rede): 4%
Regina Barata (PT): 3%
Professor Maneschy (PMDB): 2%
Cléber Rabelo (PSTU): 1%
Lélio Costa (PCdoB): 1%
Professor Ivanildo (PRTB): 1%
Luis Menezes (PCB): 0%
Branco / nulo: 9%
Não sabe/ não respondeu: 3%


PESQUISA ESPONTÂNEA (05 e 08 de setembro)

Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

Edmilson (PSOL): 31%
Éder Mauro (PSD): 19%
Zenaldo Coutinho (PSDB): 17%
Professor Maneschy (PMDB): 4%
Regina Barata (PT): 2%
Úrsula Vidal (Rede): 1%
Outros: 1%
Branco / nulo 12%
Não sabe/ não respondeu: 12%

REJEIÇÃO (05 e 08 de setembro)

Zenaldo Coutinho (PSDB): 36%
Edmilson (PSOL): 21%
Éder Mauro (PSD): 19%
Regina Barata (PT): 17%
Úrsula Vidal (Rede): 13%
Lélio Costa (PCdoB): 11%
Professor Maneschy (PMDB): 10%
Cleber Rabelo (PSTU): 9%
Luis Menezes (PCB): 9%
Professor Ivanildo (PRTB): 6%
Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%
Não sabe/ não respondeu: 9%

SEGUNDO TURNO

Pela primeira vez nesta eleição, o Ibope elaborou três situações de segundo turno. Os candidatos escolhidos para esse cenário foram aqueles com intenções de voto mais altas na pesquisa do instituto. 

Edmilson (PSOL): 48%
Éder Mauro (PSD): 40%
Brancos/nulo: 8%
Não sabe: 4%
Edmilson (PSOL): 56%
Zenaldo Coutinho (PSDB): 29%
Brancos/nulo: 11%
Não sabe: 4%
Eder Mauro (PSD): 50%
Zenaldo Coutinho (PSDB): 31%
Brancos/ nulo: 14%
Não sabe: 5%

EXPECTATIVA DE VITÓRIAS

O Ibope perguntou, independente da intenção de voto, quem os eleitores acham que irá vencer a eleição:

Edmilson (PSOL): 41%
Éder Mauro (PSD): 23%
Zenaldo Coutinho (PSDB): 20%
Professor Maneschy (PMDB): 3%
Regina Barata (PT): 1%
Lélio Costa (PCdoB): 0%
Úrsula Vidal (Rede): 0%
Professor Ivanildo (PRTB): 0%
não sabe/ não respondeu: 11%

AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO ZENALDO COUTINHO

Na mesma pesquisa, os eleitores também responderam sobre a avaliação da administração do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB).

Ótima/Boa: 17%
Regular: 41%
Ruim/Péssima: 40%
Não sabem avaliar: 2%

Qual é a área em que, na sua opinião, a população de Belém está enfrentando os maiores problemas (considerando os três primeiros itens escolhidos pelo eleitor)?

- Saúde: 73%
- Segurança pública: 61%
- Educação: 45%
- Limpeza pública: 19%
- Geração de empregos: 18%
- Transporte coletivo: 12%
- Rede de esgoto: 12%
- Trânsito: 11%
- Abastecimento de água: 8%
- Corrupção: 6%
- Iluminação pública: 6%
- Impostos e taxas: 5%
- Calçamento de ruas e avenidas: 4%
- Assistência social: 4%
- Administração pública: 4%
- Meio ambiente: 3%
- Opções de lazer: 2%
- Habitação: 2%
- Atividades culturais: 1%
- Atividades esportivas: 1%
- Não sabe/não respondeu: 0%

Qual é a área em que, na sua opinião, a população de Belém está enfrentando os maiores problemas (considerando apenas o primeiro item escolhido pelo eleitor)?

Saúde: 43%
Segurança pública: 23%
Educação: 5%
Geração de empregos: 4%
Limpeza pública: 4%
Transporte coletivo: 3%
Trânsito: 3%
Abastecimento de água: 3%
Rede de esgoto: 3%
Iluminação pública: 2%
Assistência social: 1%
Calçamento de ruas e avenidas: 1%
Meio Ambiente: 1%
Impostos e taxas: 1%
Corrupção: 1%
Habitação: 0%
Atividades esportivas: 0%
Atividades culturais: 0%
Opções de lazer: 0%
Não sabe/não respondeu: 0%

terça-feira, junho 02, 2015

Para quase metade dos brasileiros, imprensa é pessimista

Florestan: Minha dúvida é saber quem vai acabar primeiro: a indústria da comunicação ou o partido que eles tanto odeiam.

Confira o artigo "Ibope confirma terrorismo da mídia" no blog do Altamiro Borges.

O Ibope Inteligência publicou na semana passada os resultados de uma pesquisa que comprovam o poder destrutivo da mídia nativa. O instituto sondou a percepção dos brasileiros sobre a realidade do país. Quase a metade dos entrevistados afirmou estar pessimista com o futuro. O interessante é que a maioria demonstrou profundo desconhecimento sobre a economia, o que levou o insuspeito Ibope a concluir: “Os veículos de comunicação podem ter culpa no sentimento de pessimismo dos brasileiros: 41% acham que a imprensa mostra uma situação econômica mais negativa do que o próprio entrevistado percebe no seu dia a dia, contra 28% que discordam dessa posição”.

Segundo matéria postada no site do instituto na sexta-feira (29), 48% dos sondados “dizem que estão pessimistas com o futuro do Brasil. Os otimistas somam 21%, enquanto 28% não estão nem otimistas nem pessimistas e 2% não sabem ou preferem não responder. Os entrevistados também foram questionados quanto às áreas nas quais o país tem os maiores problemas. A saúde aparece em primeiro lugar, quando somadas às três principais menções dos entrevistados, com 61% das citações. Na sequência estão segurança/violência (37%), drogas (35%), educação (34%) e combate à corrupção (27%)”. Até ai nada de anormal. Afinal, o Brasil não é mesmo um paraíso e padece de inúmeros e crônicos problemas.

O interessante é quando o Ibope pergunta sobre desemprego ou inflação. Demonstrando total desinformação, “boa parte dos brasileiros (43%) acha que a inflação atual é maior do que era no governo de Fernando Henrique Cardoso, contra apenas 22% que pensam o contrário. No fim de 2002, último ano de FHC na presidência, o IPCA foi de 12,5% [bem superior ao do governo Dilma]. A maioria dos brasileiros também desconhece a atual taxa de desemprego do país, que foi de 6,4% em abril”. No triste reinado dos tucanos, o desemprego bateu recordes, beirando os 20% da População Economicamente Ativa. Daí a conclusão do Ibope de que a mídia “pode ter culpa no sentimento de pessimismo dos brasileiros”. Pode?

No governo neoliberal de FHC, jornalões, revistonas e emissoras de rádio e tevê bajularam a política econômica rentista e justificaram os altos índices de desemprego, a regressão trabalhista e o congelamento dos salários. Já nos governos Lula e Dilma, as manchetes sempre são terroristas. Os urubólogos de plantão – alguns deles com notórias ligações com os abutres do capital financeiro – só realçam os aspectos negativos e escondem os avanços na geração de emprego e renda e nas políticas sociais nos últimos 12 anos. Esta onda terrorista amplia o pessimismo na sociedade e afeta o próprio crescimento da economia. Ela atinge inclusive as empresas de comunicação, que perdem anunciantes e demitem jornalistas.

A opção pelo terrorismo econômico é política – em detrimento dos próprios negócios empresariais. Como observou o jornalista Florestan Fernandes Júnior, em postagem em sua página no Facebook nesta segunda-feira (1), esta linha editorial chega a ser suicida. Vale conferir seu texto:

*****

Segundo o Ibope: 41% dos brasileiros acham que imprensa mostra uma situação econômica mais negativa do que a realidade. Pra não entrar na TPN (tensão pré-noticia) agora sou seletivo no que vejo, leio e escuto. Revistas e jornais, dou uma folhada rápida, rádios só de música, telejornais o Repórter Brasil, o do Heródoto Barbeiro na Record News e às vezes o Jornal da Record. Passeio o dia inteiro pelos portais rindo das manipulações grotescas de alguns deles. 

Nossa imprensa faz tempo abriu mão do bom jornalismo, de maneira geral virou panfletária e presta um desserviço para a Nação. A boa informação é um direito do cidadão em qualquer país civilizado do planeta, menos aqui. Os senhores da comunicação estão atirando no próprio pé, o pessimismo alardeado por eles levou a um corte nas campanhas publicitarias. Resultado: demissões em massa nas redações, empresas de comunicação fechando ou sendo vendida para igrejas evangélicas. Minha dúvida é saber quem vai acabar primeiro: a indústria da comunicação ou o partido que eles tanto odeiam.

*****

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Brasileiros gastam mais tempo na internet para se informar

IBOPE realiza a mais nova Pesquisa Brasileira de Mídia.

Segundo o IBOPE, o brasileiro gasta mais tempo na internet do que na TV para se informar, embora a telinha continue como a principal fonte de informação da maioria e seu horário nobre tenha passado a ser de 22 às 23h da noite. A Rede Social Facebook é acessada por 83% dos brasileiros, seguido do Whatsapp com 58% da preferência dos que usam as mídias digitais. Os jornais só possuem 7% de leitores diariamente, mas ainda são os meios de informação com maior credibilidade para 21% dos entrevistados.

 As informações estão na matéria do Valor Econômico, mas você pode ler abaixo:



A Pesquisa Brasileira de Mídia edição 2015 mostra que a televisão continua sendo a principal fonte de informação dos brasileiros, mas cresceu o acesso à internet. O levantamento divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, encomendado ao Ibope, mostra que os jornais impressos ainda são a fonte mais confiável de informação, embora o índice de leitura diária seja pequeno.

Um dos objetivos da pesquisa é orientar a aplicação das verbas de publicidade do governo federal, que em 2013, investiu R$ 2,3 bilhões na veiculação de propaganda oficial. "A função principal dessa pesquisa é ajudar na nossa de cisão de publicidade, temos obrigação legal e formal de usar os recursos da forma mais eficiente, é fundamental para a nossa estratégia de comunicação", disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Thomas Traumann.

O ministro destacou o aumento do acesso à internet como fonte de informação. “A diferença (em relação ao rádio) ainda é pequena, mas mostra uma tendência importante e que deve ser analisada”, afirmou Traumann. “O tempo dá um parâmetro de como o brasileiro está migrando de forma consolidada para os meios de comunicação digitais”, completou.

Atualmente, cerca de 15% da verba oficial de publicidade destina-se à internet, e esse índice pode chegar a 18%, a partir dessa pesquisa, avalia o ministro. A pesquisa mostra que a televisão é a principal fonte de informação para 95% dos brasileiros, seguida do rádio, preferido por 55%, e da internet, com 48% da preferência nacional. O jornal impresso é a fonte mais confiável de informação para 21% dos entrevistados, porém apenas 7% leem jornais diariamente.

O percentual de pessoas que se informam pela internet todos os dias cresceu de 26%, na edição de 2014 da pesquisa, para 37% no atual levantamento. Os horários de pico de navegação são das 10 horas às 11 horas, e das 20 horas às 22 horas. Uma diferença é que, ao navegar na internet, os leitores dão atenção exclusiva ao que fazem, enquanto quem assiste televisão ou ouve rádio faz outras atividades ao mesmo tempo. 

A pesquisa também aferiu que o uso de plataformas digitais de leitura de jornais ainda é baixo. Dos 79% de leitores diários de jornais, apenas 10% acessam as versões digitais. Esse acesso é maior no Ceará, Piauí e Paraná.

O levantamento revela que a rede social mais usada no Brasil é o Facebook, acessado por 83% dos brasileiros. Em segundo lugar, vem o aplicativo WhatsApp, utilizado por 58% dos brasileiros. O Twitter é a rede preferida por apenas 5%. O WhatsApp foi amplamente utilizado na campanha para divulgação de propaganda eleitoral.

O Ibope saiu a campo entre os dias 5 e 22 de novembro e ouviu 18.132 pessoas, maiores de 16 anos, por meio de entrevistas domiciliares em 848 municípios.

terça-feira, março 25, 2014

Pesquisa Ibope: Dilma continua a grande favorita

Tanto com Eduardo Campos como com Marina Silva, Dilma é a preferida novamente.

Por Dornélio Silva e Luiz Feitosa.

Se a eleição para presidente da República fosse hoje, a Presidente Dilma Rousseff venceria com bastante folga as eleições. É o que mostra a última pesquisa do IBOPE realizada no período de 13 a 17 de março que entrevistou 2002 pessoas em 140 municípios brasileiros, abrangendo todas as regiões. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Na hipótese da disputa acontecer com oito candidatos (Dilma, Aécio, Eduardo Campos, Eymael, Levy Fidélix, Mauro Iasi, Pastor Everaldo e Randolfe Rodrigues), a presidente obteria 40% das intenções de voto, Aécio Neves 13%, Eduardo Campos 6%. Os demais teriam intenções de voto insignificantes. Chama a atenção o número de pessoas que votariam branco ou nulo, 24% e os que não souberam indicar algum candidato, 12%. Esses votos flutuantes (na Estimulada onde são apresentados os nomes aos entrevistados) somam 36%, índice bastante significativo no tabuleiro de conquistas de votos. Lembramos que na Espontânea essa flutuação chega a 55%.

O IBOPE fez simulação com apenas Aécio Neves, Dilma, Eduardo Campos. A presidente teria 43% das intenções de voto, Aécio 15% e Eduardo Campos 7%. Os votos flutuantes somariam 36%. No que se refere ao gênero e faixa de idade, Dilma tem uniformidade nas intenções de voto. No nível de escolaridade, nos mais baixos Dilma tem índices de intenção de voto maiores, chegando a obter até a 4ª série do fundamental 48%. Quem tem nível superior, a votação da presidente cai para 29%. Em se tratando de regiões, a Região Nordeste é a que mais soma votos para a presidente, chegando ao índice
de 55%. 

Os menores índices da presidente estão nas regiões sul e sudeste. O IBOPE fez uma classificação do município entre capital, periferia e interior. Nessa classificação, Dilma se posiciona melhor na periferia e interior. Quanto ao porte dos municípios, Dilma se apresenta com melhor performance em municípios até 20 mil hab e mais de 20 a 100 mil. Quer dizer, são nos municípios pequenos e de maior dependência econômica que Dilma se sai bem melhor. Quanto a cor, Dilma é mais votada entre os pretos/pardos, chegando a obter 48% das intenções de voto. 

Entre os brancos ela obtém 35%. Aécio Neves é melhor posicionado entre os brancos, 20%; entre os pretos/pardos ele obtém apenas 10%.A pesquisa fez uma simulação com o nome de Marina Silva, substituindo Eduardo Campos. Marina tira uns pontinhos de Dilma que cai para 41% e dos brancos/nulos e indecisos que se reduzem para 32%. Ela fica com 12%, o dobro de Eduardo Campos. Vale lembrar que Marina, em pesquisas anteriores, já alcançou patamares de 22%. O seu capital político esvai-se ao longo de sua decisão em apoiar Eduardo Campos, filiando-se ao PSB.

POTENCIAL DE VOTO E REJEIÇÃO

A pesquisa mediu o potencial de votos de todos os candidatos. Destacamos aqui os quatro principais nomes, Dilma, Aécio, Eduardo e Marina. O potencial é medido pelas seguintes variáveis: 1) Com certeza votaria; 2) Poderia votar; 3) Não votaria de jeito nenhum; 4) Não o conhece o suficiente para opinar. O potencial de voto é a somatória da variável Com Certeza e Poderia Votar, significando o potencial de elasticidade de crescimento de cada candidato. A rejeição é o fator fundamental ao confrontar-se com o potencial de voto. O senador Aécio Neves tem um potencial de 33% contra uma rejeição de 41%, além de 19% que não o conhece o suficiente para votar. A presidente Dilma tem um potencial de 55% contra uma rejeição de 38%, apenas 1% não a conhece o suficiente. 

Já Eduardo Campos tem um potencial de 26% e uma rejeição de 39%, além de 29% que não o conhece suficiente para votar. Marina Silva tem um potencial de 37% contra uma rejeição de 39% e 16% não a conhece o suficiente. Na tabela abaixo podemos identificar, comparativamente, as variáveis potencial e rejeição, observando que a diferença dos índices de rejeição dos candidatos são pequenos. Podemos observar, também, os melhores saldos eleitorais.

POTENCIAL E REJEIÇÃO DE VOTOS DE CANDIDATOS


  Potencial Rejeição/Não conhece NS/SR SALDO (+ ou -)

AÉCIO 33% 41% 19% 8% -8%

DILMA 55% 38% 1% 5% 17%

EDUARDO 26% 39% 29% 7% -13%

MARINA 37% 39% 16% 8% -2%

SENTIMENTO DE MUDANÇA

O IBOPE mensurou o sentimento de mudança dos eleitores brasileiros, inferindo aos entrevistados as seguintes variáveis: 1) Mudasse totalmente o governo do país: 2) Mantivesse só alguns programas, mas mudasse muita coisa; 3) Fizesse poucas mudanças e desse continuidade para muita coisa; 4)Desse total continuidade ao governo atual. As primeiras duas variáveis caracterizam o sentimento de mudança; as duas outras não caracterizam mudança. 27% apontaram para que mudasse totalmente o governo do país; 37% que mantivesse só alguns programas, mas mudasse muita coisa. O sentimento de mudança, portanto é de 64%. Quanto a caracterização de continuidade, 19% disseram que se fizesse poucas mudanças e desse continuidade para muita coisa; 13% desse total continuidade ao governo atual; e 3% não soube responder. A percepção da continuidade é de 32%.

A pesquisa foi mais além, quis saber qual o candidato que tem mais condições de implementar as mudanças que o país ainda necessita. Dilma Rousseff se destaca com 41%, Aécio com 14%, Eduardo com 6% e Marina com 10%. Perceba que aqui aflora a intenção do voto do eleitor, dado nas primeiras perguntas, significando que o eleitor quer que seu candidato implemente essas mudanças, independente se está ou não no comando do governo.

A seis meses das eleições, Dilma continua a grande favorita. No entanto, chama a atenção alguns pontos detectados na pesquisa: os mais de 36% de votos flutuantes (Estimulada) e 55% na Espontânea. É um índice bastante significativo a ser conquistado pelos candidatos. A presidente Dilma tem uma consolidação de seus votos em regiões mais empobrecidas do país, Norte e Nordeste; bem como em cidades com até 20 mil/hab e de 20 mil/hab a 100 mil/hab e nas periferias das cidades e no interior. São eleitores com menos escolarização e com a menor faixa de renda que estão votando em Dilma.

O potencial de voto e rejeição é uma das principais questões apresentadas na pesquisa. Aqui se mede o potencial de crescimento de cada candidato, confrontando-se com sua rejeição. Dilma é que tem o maior potencial, no entanto, a pesquisa mostra que os índices de rejeição de todos os principais candidatos estão próximos, com diferenças mínimas de um para outro, mas o que consolida, neste momento, a candidata Dilma que é a única que obtém saldo positivo: potencial de voto menos rejeição. Os demais têm saldos negativos, isto é, rejeição maior que potencial de voto.

*Dornélio Silva e Luiz Feitosa são Mestres em Ciência Política/UFPA e colaboradores do blog quando o assunto é análise de pesquisas.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...