quinta-feira, dezembro 11, 2008

Armando, e Muito...

O atual prefeito de marituba antonio armando vai receber uma "grana preta" amnhã. os vereadores vão aprovar 3 leis.1 isentar os condomínios de luxo do pagamento de iptu por 10 anos. doar grandes áreas de terra para "emprwsários" amigos seus. 3. retirar 99% do orçamento do gabinete do próximo prefeito. seria bom averiguar antes da aprovação das leis.
de um comentarista anonimo de um dos blogs desta polis.

Maquiagem

O PTP e suas demandas assim como sua superintendente estiveram na ALEPA para "levar" o conjunto da obra sem muitas alterações, que houveram .
quem diga que a presença de conselheiros do método de participação popular que lotavam as galerias da Assembleia Legislativa era convocação da DS aos seus "membros" que operam o que se diz chamar de demandas populares.

Raposas do Arroz

Por 6x0 os ministros do STF derao um nao aos interesses dos produtores de arroz que ha anos impregnavam as terras indigenas da reserva Raposa do Sol.
Diversas manifestaçoes Brasil a fora garantiram a sensatez da mais alta instancia do poder judiciario do pais.
Entre as decisoes dos ministros a conclusao de que as terras indigenas pertecem a uniao, por isso ao povo brasileiro e assim os orgaos publicos tais como IBAMA, Policia Federal entre outros, sao responsaveis em garantir a soberania nacional, caso essa seja ameaçada com a intervençao de ONGs estrangeiras no assedio aos indios e provavel venda de recursos e terras, tal como alegavam os arrozeiros que ali grilavam.   

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Maquiagem Atrasada

O Fórum Social Mundial receberá R$ 338 milhões. O anúncio das obras foi feito pela governadora Ana Júlia Carepa na tarde desta segunda-feira (8), no Centro Integrado de Governo (CIG). A questão problemática que dividi opiniões, é se todo esse volume de recursos sanarão à tempo os problemas sociais que afligem a aréa denominada de Território do Fórum Social Mundial, que inclui os dois maiores bolsões de miséria da pólis: Terra-firme e Guamá. A contrapartida do Estado e os esforços do governo federal não conseguiram convencer o prefeito anfitrião, Duciomar Costa, que mesmo depois de reeleito, não deu sinal de amor à cidade, mesmo sabendo que esta receberá um dos eventos mais importantes do mundo, só realizado no Brasil no extremo sul, mais especificamente em Porto Alegre-RS de onde surgiu por iniciativa do avançado processo de politização daquele povo, que experimentou durante vários anos administrações petista.

Camelôs: vítimas ou vilões ?

Em Belém, trabalhadores informais são responsabilizados pelo caos urbano

Aquecimento da economia não consegue deter o crescimento da informalidade, apontada como consequência da degradação do mundo do trabalho

Ao realizar estudo sobre a realidade dos camelôs do centro de Belém, pelo enfoque da integração social, o sociólogo Válber de Almeida Pires constatou que a situação desses trabalhadores do setor informal é de grande desamparo. Paralelamente à falta de qualificação técnica para exercício de outras funções na economia, os camelôs são desprovidos de capital social, recaindo sobre eles visões negativas de cunho criminalizante, discriminante e segregacionista. Responsabilizados pelo caos urbano, pela violência, por roubos no centro comercial, os camelôs são tomados como “bode expiatório, até para legitimar a inoperância do Estado e da própria sociedade”, afirma o sociólogo.

Apresentado como dissertação no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA, o estudo teve como objetivo observar de que forma o crescimento do trabalho degradado impacta no interior da sociedade. O autor tomou por referencial teórico o sociólogo francês Robert Castel, que atualizou as contribuições de Émile Durkheim sobre a Teoria da Integração Social para o contexto da crise do trabalho, vivenciada na Europa, a partir da década de 1980. “Castel percebeu que aquela crise não estava localizada na classe trabalhadora, nem no mercado de trabalho, mas, englobando tudo, transformou-se numa questão social que contesta a própria sociedade e contribui para o seu desmantelamento”, afirma.

O pesquisador buscou visualizar, por meio de análise estatística, se a crise do trabalho observada na Europa era também visível na América Latina, no Brasil e em Belém. Os dados revelaram que, embora a economia da América Latina tenha apresentado um crescimento pujante a partir de 2001, houve um aumento exponencial da degradação no mundo do trabalho, sobretudo por meio da informalidade. No Brasil, ocorreu a mesma coisa, mas com crescimento do trabalho protegido (carteira assinada e direitos garantidos) nos últimos dois anos. Na indústria, porém, houve um processo de precarização do trabalho, com redução do valor pago por hora trabalhada (U$ 6,5 para U$ 3,5), dado que contraria a recuperação do valor da força de trabalho nos últimos anos.

REALIDADE LOCAL – Em Belém, os dados do IBGE e do Anuário Estatístico do Município indicaram uma realidade mais crítica. Apesar do crescimento da economia acima de 10%, registrou-se um aumento do trabalho informal e a manutenção da taxa de desemprego em 12%, superior à média nacional (8,1%). O trabalho informal não pára de crescer nas ruas da cidade. Onde há fluxo, os camelôs vão se estabelecendo. “Ao mesmo tempo em que a economia cresce, o desemprego mantém-se elevado. Enquanto a informalidade vai às alturas, o valor da força de trabalho segue em baixa”, sintetiza Válber Pires. “Percebe-se, portanto, que os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres”. A análise do pesquisador se distancia da lógica estruturalista que tende a jogar a responsabilidade da crise às estruturas econômicas ou ao mercado. Segundo ele, não se trata de um problema estrutural, mas, de falta de políticas eficazes de promoção e distribuição da renda e de incentivo ao desenvolvimento social da cidade – criação de novos postos de emprego, qualificação da força de trabalho, entre outras medidas.

Um raio-X do trabalho informal

Sem qualificação, muitos herdam a profissão dos pais

O estudo do impacto do trabalho degradado sobre a sociedade de Belém baseou-se em dados estatísticos coletados junto aos camelôs do centro da cidade. Os dados revelaram que há camelôs com idade superior a 50 anos, mas a maioria ainda é formada por jovens até 30 anos. Em torno de 70% estão na informalidade há mais de cinco anos. Grande parte dos camelôs acentua a importância de trabalhar com carteira assinada, mas a maioria nunca teve uma. Mais de 90% dos camelôs não pagam previdência. Em geral, não sabem responder como pretendem se aposentar. Trabalhadores com idade superior a 50 anos demonstraram vontade de trocar a informalidade por um trabalho protegido, mas falta-lhes oportunidade.

Estudo realizado pela Prefeitura de Belém afirma que cerca de 30% dos trabalhadores do mercado informal herdaram a profissão dos pais, o que desmistificaria a idéia do crescimento da informalidade em função da incapacidade do mercado absorver essa força de trabalho. Para Válber Pires, porém, é preciso considerar a questão da fatalidade social: “em geral, esses trabalhadores ganham muito pouco e não possuem condições de educar seus filhos, o que acaba os empurrando para a informalidade, como estratégia de sobrevivência”.

ESCOLARIDADE – A baixa escolaridade é bastante elevada entre os camelôs. Mais de 70% não possuem ensino médio e muitos não concluíram o ensino fundamental. Para o pesquisador, isso dificulta a saída desses trabalhadores da situação de informalidade, “principalmente porque Belém está passando por uma reorganização na forma de operacionalizar a sua economia. As empresas estão se organizando, se informatizando e exigindo qualificação”.

Segundo Válber, a questão dos camelôs em Belém é agravada por tratar-se de uma espécie de ponte entre o mundo do trabalho e o mundo do capital, “ao longo do tempo, a burguesia de lojistas se tornou vulnerável à expansão dos camelôs, que atuam como seus concorrentes, sem pagar impostos e oferecendo preços mais acessíveis”. Os camelôs contribuem também para tornar vulnerável a situação dos trabalhadores das lojas, mais de 90% dos lojistas entrevistados disseram que estão fechando suas lojas, altamente endividados, ou rebaixando os salários dos trabalhadores. “É uma situação de grande vulnerabilidade econômica”, finaliza.

Fonte:Jornal BEIRA DO RIO – UFPA.

sábado, novembro 29, 2008

Encastelados

Com o cutucão do Ministério da Cultura, a SECULT dá o papo sobre o Plano Nacional de Cultura. A pergunta que não cala é: teremos ampla discussão com os atores do setor ou o castelo manterá suas portas fechadas?

Blogsfera em Alta!

A turma não dorme nem acorda sem lê os blogs.

1,99

Depois de quase um ano empoeirado, o PTP volta a reunir seus membros, os chamados conselheiros. Rau Meireles passou pelo local da reunião, deixou o recado do Dudu e rasgou. Qual o recado? Money pra obras, todas de 1,99 é claro!

Pacto

Depois de meter o cacetete da PM nos educadores do Estado e de manter a politíca de repressão aos movimentos socias, fundamentalmente do campo, o governo Ana Júlia, dá passos significativos para repactuação política com os movimentos sociais do Pará.
Reunindo desde junho com diversos representantes dos mais variados segmentos, o chefe da casa civil Cláudio Puty, prôpos um espaço de diálogo que venha convergir para o entendimento do executivo e a sociedade cilvil organizada.
A proposta acumulou bandeiras que estavam estagnadas na agenda do poder público, como a reformulação do Conselho Estadual de Saúde e o projeto de meia-passagem estadual.

terça-feira, novembro 18, 2008

O Águia e a Galinha

Em Marabá, futebol e política se misturam num jogo que saber quem perde ou ganha, tá muito longe da 3ª divisão. Leia aqui.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Controle Social na Sáude

Audiência Pública debate a reestruturação do Conselho de Saúde. Por Aline Brelaz. Durante a audiência pública para debater o projeto-de-lei de reestruturação do Conselho Estadual de Saúde (CES), os participantes foram unânimes em reconhecer a necessidade de modificação do CES, para garantir maior controle social sobre a política de saúde pública no Estado do Pará. A audiência foi requerida pelo líder da bancada do PT na Alepa, deputado Carlos Martins, relator do projeto-de-lei 169/08, de autoria do Executivo Estadual. O CES foi criado em 1993 pela Lei 5.751 e em 2001 sofreu alteração pela Lei 6.370, passando a ser composto por membros indicados pelo Executivo Estadual. A nova lei propõe que os membros seja eleitos para exercer a função. Além de vários parlamentares, participaram da reunião, a secretária Estadual de Saúde, Laura Rossetti, representantes das entidades dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Pará, Jader Gaderline, promotora Estadual de Saúde, Regina Célia Lima, membro do CES, Francisco Ribeiro, diretor do Sindicato dos Médicos do Pará, Luiz Sena, coordenador do Movimento Popular de Saúde (Mops), Gerson Domont, além de outros. Entre outras medidas, o projeto prevê que a composição do CES deverá ser alterada para dar prioridade à representação dos usuários, que passará a ser de 50%, sendo ainda 25% de entidades de trabalhadores da saúde e os outros 25% de representantes do Executivo Estadual, considerado membro nato do conselho, além de gestores do sistema (prestadores de serviços). No total, o CES passará a ser composto por 32 membros titulares e seus respectivos suplentes. Atualmente o conselho contém 20 membros. Histórico - De acordo com a secretária de Saúde, a maior expectativa do projeto é o princípio democrático por excelência, priorizando a representação dos usuários, uma forma de adequação à legislação do SUS. Laura Rossetti define como um momento histórico, a possibilidade dos usuários, gestores, parlamentares e a sociedade em geral ter seus representantes debatendo a democratização do CES. "Isso é um grande avanço, que deverá ser muito positivo para a saúde pública no Estado do Pará", explica a secretária. Controle - Na audiência, o relator do projeto, Carlos Martins, informou que estuda a possibilidade de supressão do artigo 18, que prevê a indicação dos membros do CES, após a aprovação da lei de reestruturação, até a eleição dos novos componentes, que deverá ser realizada 90 dias após a publicação da nova lei no Diário Oficial do Estado. Para Martins, trazer a sociedade para a Alepa para debater os projetos é extremamente importante para melhorar a qualidade das leis. O relator ressaltou que o CES é um instrumento de controle social, com a função de acompanhar e fiscalizar a política de saúde pública, por isso, precisa ser valorizado e aperfeiçoado. O deputado ressaltou, que todas as sugestões apresentadas durante a audiência serão analisadas. Tanto para o coordenador do Mops, Gerson Domont, quanto para o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, Jader Gaderline, a reestruturação do CES é fundamental para o controle da saúde pública no Pará, porque deverá atuar mais fortemente em todo o território paraense.

quarta-feira, novembro 12, 2008

Estatizar é Preciso !

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12) o texto base da Medida Provisória 443. Esta é a segunda medida provisória editada pelo governo para enfrentar a crise econômica mundial. A norma autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a adquirirem participações em bancos com dificuldades e em empresas do setor da construção civil. A oposição de direita (PSDB, DEM) foi derrotada na sua tentativa de barrar ou amenizar a MP. Relatada pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP), a medida havia sofrido mais de 100 emendas de congressistas com o propósito de alterar o texto editado pelo governo. O texto aprovado na Câmara, segue para exame pelo Senado.
Leias mais em O Vermelho.

Pedras Mexidas

Pelo menos dois secretários de Estado do governo Ana Júlia, estão sendo tidos como certos para a disputa em 2010.
Os dois ligados à DS de Ana Júlia são Edilson Moura (SECULT) e Suely Oliveira (SEDURB).
O anúncio seguido de pedido de apoio aos dois companheiros de chapa, foi feito pelo 2º suplente à vereador de Belém pelo PT, Jorge Cruz, mais conhecido como Jorginho que mesmo não tendo sido eleito fez uma festa de aniversário "do arromba" numa "casa de show" da Augusto Montenegro, na noite desta segunda-feira.
A previsão de uma intervenção da governadora nas pedras do tabuleiro da Câmara Municipal de Belém, elevaria dois candidatos eleitos para o governo, abrindo assim espaço para Milene Lauande e Jorge Cruz, o aniversariante do mês.
Que presentão hein!  
 
Na outra ponta, a possibilidade de negociar espaço no governo federal ao vereador mais votado e aliado do PT nas eleições municipais deste ano, Iran Moraes (PSB) e Alfredo Costa para a SEDUC, confirmaria o caso.
No mais, Otávio Pinheiro para a COSANPA seria a terceira via para a execução do plano para a casa de noca de Nova Déli.

Leon, Leon...

Um tipo de pensamento comum entre a esquerda até hoje, principalmente entre as juventudes socialistas, trabalhistas, comunistas. Quem lê, se preocupa com a teorização da ação, com a reflexão estratégica resbuscada e não puramente empirista/instintiva é logo o "ponto-com", o "revolucionário deinternet" ou o "mauricinho revoltado". Estes, além de serem chacoteados como imprestáveis para a ação prática, são vistos com bastante preconceito pelo que essa linha de raciocínio considera como bons militantes: os "rala-bostas", aqueles jovens que, por questões de ordem sócio-econômica, ainda não puderam "ler os clássicos" , terem uma formação política melhor, possuem deficiências na educação formal e terminam sendo utilitariamente usados para carregar faixas e bandeiras e animar carreatas. O mundo estaria dividido entre os "formuladores" e "carregadores de piano".

Essa visão é estimulada, sobretudo, por dirigentes (ouburrocratas) juvenis que, com escassa capacidade intelectual, estimulam o preconceito contra a leitura, a formação política, a sofisticação da formulação da ação, para se manterem onde estão e até fazer uso do militante visto como mera "mão-de-obra".

Trecho do Trotsky: espírito ofensivo da juventude de Leopoldo Vieira no Blog Juventude em Pauta.

Ponto G da Questão

A governadora Ana Júlia já deve ter sido notificada que a bancada do G10 tá fazendo corpo mole - ou seria duro? - para aprovar as matérias de interesse do executivo na ALEPA.
Ontem, deputados da oposição esvaziaram a seção logo que souberam da pauta que incluia entre outros projetos do governo a autorização de um pedido de empréstimo ao BIRD de US$ 26,4 milhões para o upgrade das ações e investimentos no turismo paraense.
Alguns falam de retaliação pela degola de mais de 40 DAS´s indicados pelo G10, já outras bocas falam de demostração de força para o verdadeiro embate que porá fim nas pazes entre base aliada e oposição: a eleição para a presidência e mesa diretora da Assembléia Legislativa do Estado.

segunda-feira, novembro 03, 2008

A Juventude da Base Aliada

Recebi de um leitor amigo a indicação para leitura de um perfil do Orkut, a foto acima pode ser vista, no album de fotos de um usuário que se identifica com PTB Jovem. Querendo ver, clique aqui.
O perfil tá aqui:
www.ptb.org.br, A Juventude Trabalhista de Belém (PTB JOVEM/Pa) — órgão de cooperação do PTB, criado em abril de 2004 — já está organizado na maior parte do território paraese e, dentro em breve, nossa representação se fará presente na totalidade dos Municípios Paraese.
Movimento da Juventude Trabalhista (MJT).
Comunidade destinada para aqueles que participam do movimento de juventude organizado ou filiados ao PTB.
Não precisa ter filiação partidária para participar dessa comunidade e sim um espirito jovem e ideais trabalhistas,ser atuante no cenário politico do Pará e do Brasil....dono da comunidade,Nossos telefones de contato em Belém: (91) 3225-1413 / 3225-2409 / 3225-2556 (www.ptb.org.br / e-mail: gilsonmessias14@hotmail.com

Uno?

Um comentário anônimo feito no Quinta.
Acabamos de passar pelo primeiro turno das eleições e o segundo já se aproxima. Foram 400 mil candidatos e se gastou mais de R$1 bilhão, tudo financiado pelas grandes empresas nacionais e multinacionais.
Durante a campanha, num debate televisivo na Band em Belo Horizonte, um jornalista fez uma pergunta a Vanessa Portugal, candidata da Frente de Esquerda Socialista, PSTU-PSOL, se era possível ganhar a eleição sem se vender ao esquema de financiamento empresarial.
O PSTU é o único partido que pode responder positivamente a essa pergunta, pois é o único partido no país inteiro que pode se orgulhar de não receber financiamento de empresários e que tem sua campanha financiada exclusivamente pelas doações de trabalhadores.
Na sociedade capitalista quem paga manda. O partido que é financiado pela burguesia perde a independência política, como aconteceu com o PT, com o PCdoB e infelizmente começa a acontecer com o PSOL de Porto Alegre, que aceitou R$100 mil da Gerdau para a campanha de Luciana Genro. Infelizmente, nenhuma ação concreta foi adotada pelas outras correntes desse partido para reverter essa decisão do PSOL gaúcho. Ocorre que o MES (corrente à qual pertence Luciana) tem um peso expressivo na direção nacional do PSOL.

Speak Slow

Bobinas voam de dentro para fora da IOE ou factóides circulam nas redações dos dois barraqueiros jornais da Pólis.
Estaríam os concorrentes apelando para a cota ser maior pra um do que pro outro?

sexta-feira, outubro 31, 2008

Novos Rumos

O Blog do Zé Carlos nos conta o que anda fazendo o ex-He-man do Castelo de Graiscow e ex-blogueiro*, o companheiro Charles Alcantara, também conhecido com Mr. Johnson.
*Charles Alcantara desativou seu blog depois que municiou muita gente contra o seu sucessor na chefia da casa civil, o Mr.Cláudio Puty.

Oxalá ou Quem Déra!

 
Aqueles que chamam pejorativamente de "assistencialismo" ou "esmola" quando o Estado investe em progamas sociais que beneficiam os pobres, mas acham corretíssimo pedir ajuda ao mesmo Estado quando estão à beira da falência por causa da irresponsabilidade em investir no cassino da bolsa de valores.
Aqueles que toda vida mantém suas riquesas baseada no sacrifíco sub-humano de milhares e que torcem para que o capitalismo se mantenha desumano e implacável, insensível e nefasto.
Aqueles que não conhecem a dura realidade.
Um recado, do presidente Lula.
Oxalá que estatize o Itau, Bradesco e tantos outros bancos em nosso país.
Oxalá que ele tivesse coragem para reestatizar, devolvendo assim para as mãos do Estado Brasileiro, a Vale, a Telefônia, as energéticas e tantas outras empresas que se foram para as mãos de gananciosos capitalistas deste e de outros países.
Quem déra!

Déjà vu

Déjà vu (Já Visto) é o nome da operação da PF que colocuou às mãos na quadrilha que voltou a saquear os Correios.
A Polícia Federal reconhece a ousadia do bando ligado ao PMDB em repetir o que a três anos atrás deflagou a avalanche chamada posteriormente de mensalão.

Ao vencedor, os pepinos!

Por FRANCISCO SIDOU - Jornalista. (Texto Publicado no Blog do Espaço Aberto)

Parodiando o inefável Quincas Borba, do velho Machado de Assis, diria que o vencedor das eleições para prefeito de Belém vai ter que cultivar muitos pepinos em sua "horta" municipal. Vitória "adubada" por forte esquema montado por profissionais do ramo.
A cidade amarelou literalmente. Novos tempos em que os antes aguerridos militantes vermelhos foram substituídos por pacatos e humildes amarelinhos porta-bandeiras. Nos bastidores, fala-se em 200 milhões de motivos para uma fértil colheita de votos. Mas, o certo é que o "homem" está eleito para governar a cidade por mais um mandato de quatro anos.
Muitas foram as promessas de campanha, algumas mirabolantes, outras até exeqüíveis. O cidadão-eleitor-contribuinte, depois de votar, fica impotente para cobrar a realização das promessas de campanha. Deveria ser criado um Conselho Municipal da Cidadania, com a participação de belenenses de diferentes camadas sociais e profissionais, que mediante remuneração simbólica teriam a missão de assessorar o prefeito, com base nas prioridades da população, identificadas através de pesquisas de opinião, em cada bairro.
Alguém vai logo contestar: e os vereadores, para que servem ? Ora, caríssimos, em sua esmagadora maioria, eles "se servem", ao invés de servir à comunidade que os elegeu.
As carências da cidade são tantas que não podem esperar mais quatro anos. O prefeito reeleito tem a responsabilidade de não decepcionar a população que o elegeu. Dentre os males da cidade que requerem soluções urgentes e inadiáveis estão, por exemplo, a ampliação das unidades de saúde, o trânsito caótico/neurótico, a poluição visual e sonora (Belém é hoje a capital do barulho), o saneamento básico das baixadas, as calçadas irregulares, a solução do problema do lixo (que está contaminando os mananciais que abastecem a cidade), além dos ratos (roedores) que proliferam e se multiplicam não só nos bairros, mas também nas avenidas chiques. Belém tem hoje uma proporção alarmante de cinco ratos por habitante, um caso quase de calamidade pública.
A questão ainda mal resolvida dos ambulantes é mais um problema sério para Duciomar resolver. O transporte alternativo é outra "pedreira". A construção desordenada de novos prédios e torres de cimento, concreto, vidro e aço, que estão "matando" as pontes da cidade com a natureza exuberante que a rodeia, está a exigir providências do agente do Poder Público, que parece inerte diante da deterioração da qualidade de vida da população de Belém.
Vamos aguardar que o prefeito consiga afinal concluir suas famosas "obras estruturantes" (sic) nos quatro anos de novo mandato e que não fique apenas nas "obras monumentais", como o Portal da Amazônia e o "Pórtico de Belém". Afinal, a cidade vai sediar, em janeiro de 2009, um mega-evento como o Fórum Mundial, com a previsão de cerca de 200 mil visitantes, e "sonha" com a possibilidade de ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.
Todos torcemos por isso. Mas não basta só torcer. É hora de esquecer as diferenças, pessoais ou partidárias, e começar a agir. A "neutralidade majestática" da governadora, no pleito, pode agora se transformar em parceria com o prefeito, pois sim? O importante, para o senhor Duciomar, é nunca esquecer que ele foi eleito pelo povo para administrar a cidade, não para ser "administrado" pelos interesses, por maiores que sejam, dos empreiteiros das torres ou dos donos de ônibus, pois não ?

quarta-feira, outubro 29, 2008

Diretos do Consumidor

Recebemos por email algumas mensagens das quais não damos a devida atenção, mas agora resolvi socializar algumas que julguo serem direitos que não usurfluimos por puríssima falta de informação.

Taí pessoal !

*Correios

Se você tem por hábito utilizar os Correios, para enviar correspondência, observe que se enviar algo de pessoa física para pessoa física, num envelope leve, ou seja, que contenha duas folhas mais ou menos, para qualquer lugar/Estado, e bem abaixo do local onde coloca o CEP  escrever a frase 'Carta Social', você pagará somente R$0,01 por ela. Isso está nas Normas afixadas nas agências dos correios, mas é claro que não está escrito em letras graúdas e nem facilmente visível. O preço que se paga pela mesma carta, caso não se escreva 'Carta Social', conforme  explicado acima custará em torno de R$0,27 (a grama). Agora imaginem no Brasil inteiro,quantas pessoas desconhecem este fato e pagam valores indevidos por uma carta pessoal diariamente?

 *Telefone Fixo para Celular

Se você ligar de um telefone fixo da sua casa para um telefone celular, será cobrada sempre uma taxa a mais do que uma ligação normal, ou seja, de celular para celular.Mas se acrescentar um número a mais, durante a discagem, lhe será cobrada apenas a tarifa local normal.

Resumindo: Ao ligar para um celular sempre repita o ultimo dígito do número.

Exemplos:

9XXX - 2522 + 2
9X7X - 1345 + 5

Atenção: o número a ser acrescido deverá ser sempre o último número do telefone celular chamado !

 *Serviço 102

Quando você precisar do serviço 102, que custa R$ 2,05, lembre-se que agora existe o concorrente que cobra apenas R$ 0,29 por informação. O número do dito cujo é: 0300-789-5900.

*Lista Telefônica Informações

Para informações da lista telefônica, use o nº 102030 que é gratuito, enquanto que o 102 e 144 são pagos e caros.

Oito razões para a derrota de José Priante

Postado no Blog Espaço Aberto no dia 28/10/2008 às 09:03 AM.
O poster pediu a um leitor aqui do blog para que apontasse a razão, pelo menos uma – uma boa – para a derrota do candidato do PMDB à Prefeitura de Belém, José Priante. A resposta foi tão direta quanto o pedido: - A falta de votos. O Priante perdeu porque teve menos votos que o Duciomar, ora essa. É claro, quem pergunta o que quer expõe-se ao risco de ouvir o que não; mas não é raro que ouça o que quer. A resposta é inquestionável, clara, evidente e inapelável. É tão evidente e real quanto o fato de Duciomar Costa ser o prefeito reeleito de Belém desde o início da noite de domingo último. Mas a resposta não esgota, em si mesma e por si mesma, as razões que podem explicar a vitória do candidato petebista. Há razões outras. Há pelo menos oito razões que explicam isso. A elas, pois. 1. A vinculação com o nome de Jader Priante perdeu porque foi inevitável, forte, intensa e decisiva a associação que se fez entre ele o deputado Jader Barbalho, presidente regional do PMDB. Associação? Mas que associação? A associação óbvia: a de que Priante seria um mero preposto dos interesses políticos da liderança maior de seu partido. Durante a campanha, em várias ocasiões, em conversas informais com pessoas simples, que não têm a menor pretensão a analista político, o poster sempre ouvia algo assim – senão com estas palavras, mas com este sentido -, quando mencionava o nome de Priante: - Priante? Priante, não. O Jader. O candidato mesmo é o Jader... 2. Luz própria de Priante foi apagada A inevitável vinculação entre o candidato do PMDB e Jader, em desfavor das pretensões eleitorais do primeiro, conduziu a outro efeito que se disseminou com erva daninha e minou, em boa parte, a candidatura de Priante: a minimização do fato de que ele tem seu espaço político próprio. Porque não se pode desconhecer que Priante tem trajetória política própria, tem eleitorado definido. Não começou na política este ano. Já foi vereador, deputado estadual e deputado federal em várias legislaturas. Ocupou funções de destaque numa das principais comissões da Câmara dos Deputados, a do orçamento. Seu eleitorado não se circunscreve a Belém. Estende-se a outras regiões do Estado, como por exemplo, na região do Baixo Amazonas, oeste do Pará. Mesmo assim, diante de todas essas evidências, o eleitor deu pouca importância à experiência política para vincular-se mais ao fato das ligações partidárias entre Priante e Jader e, além disso, das ligações familiares entre ambos, que são primos. 3. O eleitor descredencia os acordos de cúpula Priante perdeu porque está provado, comprovado e reafirmado que não apenas os caciques –maiores e menores - não transferem votos e, além disso, acordos de cúpula têm pouca influência na definição das preferências do eleitor. Priante teve um apoio considerável, maciço, expressivo. Aderiram à sua candidatura, no segundo turno, nada menos de dez partidos. Além do PMDB, legenda com maior cacife eleitoral do Estado, apoiaram o candidato o PT de Mário Cardoso (terceiro colocado no primeiro turno) e o PPS de Arnaldo Jordy (o quinto colocado na primeira rodada eleitoral). Qual era o raciocínio, feito inclusive pelo próprio candidato do PMDB logo depois no primeiro turno? Que todos aqueles que não votaram em Duciomar no primeiro turno o rejeitaram; e se o rejeitaram, votariam em Priante no segundo turno. Essa era a lógica. Mas a lógica, para o eleitor que é dono de sua vontade, nem sempre prevalece. Desta vez, por exemplo, não prevaleceu. Os acordos e as alianças de cúpula foram desautorizados ou descredenciados pelo eleitor. 4. A “neutralidade” do governo Ana Júlia O governo Ana Júlia Carepa - ou, se quiserem, aqueles que se filiam à Democracia Socialista (DS), que detém o comando dos postos-chave do poder no Estado – apoiou o adversário de Priante, o prefeito Duciomar Costa. Como aqui já se disse, essa conversa de “neutralidade”, como anunciado pela própria governadora logo depois do primeiro turno, é a coisa mais ridiculamente implausível que já se pôde ouvir nos últimos tempos na política paraense. Ninguém com um mínimo de inteligência poderia acreditar que a governadora se manteve “neutra” no segundo turno, sob a alegação de que não poderia indispor-se politicamente com nenhum dos dois candidatos, porque ambos pertencem a legendas que compõem a base aliada. Conversa fiada. Ana Júlia e seu pessoal da DS queriam a vitória de Duciomar para não turbinar o poder de Jader Barbalho. Mas, apenas por hipótese, ainda que ela tenha se mantido neutra, ainda que Ana Júlia viajasse para o outro lado do mundo e ficasse lá, juntamente com todos os seus companheiros da DS, entocada num igloo durante todo o segundo turro, ainda assim a neutralidade favoreceria Duciomar, que ficou por aqui, ativíssimo, em campanha eleitoral e usando habilmente a máquina municipal para se reeleger. 5. O encolhimento da militância do PT O ato público que selou o apoio do PT à candidatura de Priante, logo depois do primeiro turno, foi marcado por uma declaração do ex-candidato a prefeito do partido, Mário Cardoso: “Nós não vamos só apoiar [a candidatura do PMDB], nós vamos pra rua com toda a nossa militância”. Mas não foi o que aconteceu, não. A militância até que foi às ruas, mas não com o empenho esperado e no volume pretendido por uma candidatura que precisava lutar, justamente, contra a força da máquina do outro lado. 6. Priante perdeu porque exasperou-se nos debates. O próprio candidato do PMDB, na entrevista que concedeu ao reconhecer a vitória de Duciomar, reconheceu isso claramente: “'Quando estou indignado, estou indignado”, disse Priante, segundo matéria publicada em O LIBERAL. Priante, numa avaliação pessoal, pode até considerar que a exasperação, a indignação claramente expressa podem configurar demonstrações de autenticidade, de transparência, de limpidez de sentimentos. Na maioria das vezes, é mesmo. Mas isso se dá muito mais nas relações pessoais. Mas, para o eleitor, um político exasperado - sobretudo aquele que aspira a um cargo público majoritário, como o de prefeito de uma cidade como Belém – nem sempre é um político transparente. Ao contrário, pode parecer muitas vezes um político desequilibrado, desnorteado, descontrolado, sem condições de sustentar suas propostas diante do adversário. Foi essa imagem de Priante que ficou para muitos. 7. O apoio da máquina municipal Priante perdeu porque, é evidente, o prefeito Duciomar Costa soube manejar a seu favor o privilégio de ter a chave do cofre e de conservar a autoridade. Duciomar não será o primeiro e nem será o último a fazer isso. Belém virou um canteiro de obras a céu aberto. Era asfalto em tudo quanto é lugar. O asfalto não presta? Não importa. O que importa é que o cidadão morador de uma rua esburacada fica feliz da vida quando a vê asfaltada, mesmo que na primeira chuvarada tudo vá para o esgoto – se tiver esgoto, é claro. Duciomar manejou na medida os cordéis do poder detinha como candidato à reeleição e conseguiu, de toda forma, transmitir a impressão de que dava seguimento às suas tais obras estruturantes. Muita gente acreditou que são mesmo estruturantes. E votou nele, em vez de votar em Priante. 8. O confronto em frente ao PSM Priante, sem dúvida, fez uma jogada de mestre ao desafiar Duciomar, no debate da Record, a irem juntos até o Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março, no Umarizal, para que ambos tirassem uma teima: se as obras de ampliação previam a instalação de 30 leitos, como sustentava o peemedebista, ou 150, como afirmava Duciomar. O problema aí foram dois: o momento do fato e sua conseqüente exploração no programa do PMDB. Priante fez o desafio já no finalzinho da campanha, sem condições, portanto, de auferir os efeitos de uma repercussão positiva a seu favor. E o próprio confronto que travou com o adversário, em frente ao Pronto-Socorro, foi explorado no Horário Eleitoral Gratuito de forma que ficou a dever às pretensões de Priante: mostrar que Duciomar pretendeu esconder o jogo, ou dizer uma mentira, ou escamotear evidências em relação ao assunto que se discutia. E para muitos eleitores de Duciomar, aquilo tudo ficou parecendo uma armação do candidato peemedebista, muito embora o próprio prefeito, publicamente, tenha aceitado espontaneamente o desafio que lhe fora proposto.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...